Em a alusão ao 18 de Maio Dia Nacional de Luta Antimanicomial o Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (CAPS AD) Estado fez uma grande ação voltada a saúde mental dos seus pacientes e familiares. A data é considerada um marco na história da Saúde Mental. Trata-se de movimento em defesa dos direitos dos pacientes para que tenham tratamento digno e em liberdade, com foco na reinserção.
“A Luta Antimanicomial estabelece como base o tratamento no modelo comunitário, com equipe multidisciplinar, e promove a reabilitação psicossocial”, explica o coordenador-geral do CAPS AD Estado, Marcelo Soares Costa. “A Luta Antimanicomial é para garantir a manutenção dos vínculos sociais e o acesso à educação, ao trabalho, à cultura”, detalha.
De acordo com a Dr. Marcelo Soares Costa, a Luta Antimanicomial vai além da mudança no modelo de tratamento asilar para comunitário. Isso porque, na avaliação dela, é uma forma de garantia de direitos.
O 18 de maio marca o dia da luta antimanicomial. A data rememora o Movimento da Reforma Psiquiátrica, que teve seu início na década de 70, durante o período de redemocratização. Há 34 anos acontecia a primeira Conferência Nacional de Saúde Mental no Brasil, resultado da mobilização do movimento.
As reformas ocorridas no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) conferiram novo sentido ao tratamento, deixando para trás um passado de violações de direitos humanos e abusos contra pacientes que ocorreram naqueles manicômios. Essas alterações geraram, por exemplo, uma rede de serviços com equipe multiprofissional. As maiores mudanças ocorrem após a Constituição de 1988 e o início dos anos 1990.
Por falar em saúde mental, o momento da pandemia também pede atenção especial aos cuidados que todos devemos ter em dias com menos interação social, as pressões e receios próprios desse período.
