Estudo mostra que diminuir atividade física impacta no bem-estar de pacientes em tratamento do câncer de mama

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Mulheres relatam dificuldade de acesso à internet, falta de espaço adequado e desmotivação entre as causas do sedentarismo

Estudo realizado com mulheres em tratamento do câncer de mama revela que a redução das atividades físicas em função do isolamento social impactou no processo de recuperação da doença. Mais vulneráveis aos efeitos da Covid19 por causa da baixa imunidade provocada pelo tratamento oncológico, essas pacientes trocaram uma rotina de exercícios pelo sedentarismo. O resultado foi um aumento nos casos de dores e inchaços. 

Segundo a autora do estudo, a professora Dra Vanessa Lyra, coordenadora do Curso de Educação Física da Estácio, foram vários os motivos que fizeram as pacientes abandonarem a prática de atividade física. “Algumas alegaram dificuldade de acesso à internet ou falta de espaço adequado em casa para fazer exercícios de forma remota, mas a maioria realmente não se adaptou a este formato, sentiu falta de companhia para a prática de exercício. Faltou motivação”, disse a professora. A pesquisa que foi orientada pela professora Dra. Adriana Guimarães, docente da Universidade do Estado de Santa Catarina- UDESC, teve entrevistas com 32 e a avaliação de informações gerais sobre a saúde e o bem estar delas. 

Apesar disso, a professora destaca a importância de uma rotina de atividades físicas para todos, especialmente para quem se recupera de um tratamento oncológico. “Com cuidado, é possível reinserir os exercícios na rotina. Pode ser com acompanhamento pela internet ou mesmo exercícios feitos ao ar livre, respeitando os protocolos e procurando sair em horários com menos movimento. O importante é não ficar parado”.

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