Como forma de conscientização e prevenção para combate ao câncer do colo de útero, durante a campanha Março Lilás, a docente da Universidade Ceuma e também presidente da Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Maranhão (SOGIMA), a profa. Ma. Erika krogh, destaca que os estados do Maranhão e Amazonas são os únicos do país que lideram mortes ocasionadas pelo câncer do colo de útero, apresentando uma realidade bem diferente do restante do país, que destaca o câncer de mama como o maior vilão de mortalidade feminina relacionadas ao câncer.
Prevenção
Para a docente, é necessário criar estratégias de conscientização e prevenção para que esse quadro seja revertido e diminua o número de mortes no estado em decorrência desse câncer, levando conhecimento da doença e conhecer as maneiras de buscar a prevenção através de exames ginecológicos e coleta do preventivo, com consultas anuais que conseguem detectar qualquer alteração do colo do útero antes de se tornar um câncer, como, por exemplo, o exame Papanicolau. Atualmente, o maior causador desse câncer, com 90% dos casos, é o vírus do HPV.
“O ideal é realizar os exames periodicamente e a nossa esperança são as vacinas contra o HPV, se conseguirmos debelar esse vírus, com certeza, conseguiremos diminuir e, quem sabe, daqui alguns anos mudar esse déficit em relação aos números de casos no Brasil”, disse Erika.
Tratamento
Segundo a presidente da SOGIMA, caso a paciente seja detectada com o câncer de colo de útero, ela deve ser encaminhada ao serviço oncológico, pois, dependendo do grau, terá o tratamento especifico para combater e dar início ao tratamento. “Quanto menos a mulher se previne, mais ela está sujeita a obter esse tipo de doença, e é por isso que muitas mulheres, com menos de 30 anos de idade, estão sendo as maiores vítimas”, destacou.
E buscando a qualificação de seus discentes, a Universidade Ceuma trabalha orientando seus alunos fazendo protocolos e bases científicas acompanhando as atualizações do Ministério da Saúde, fazendo com que o alunos se tornem propagadores dessas informações e incentivadores da vacinação. “Nossa estratégia na Universidade é levar o conhecimento aos nossos alunos para que essa conscientização inicie na pediatria até a ginecologia, que é o momento de preparação para realização dos exames específicos”, finalizou.
