Foi protocolado na última sexta – feira (27.03) na Secretaria de Indústria, Comércio e Energia do Maranhão (SEIC-MA) um documento elaborado e assinado em conjunto pelos presidente de seis entidades empresariais: Antônio de Sousa Freitas (FECOMÉRCIO); Cristiano Barros Fernandes (ACM-MA); Maria do Socorro Teixeira Noronha (FCDL-MA); Fábio Henrique dos Reis Ribeiro (CDL São Luís); Fábio Henrique de Sousa (AJE-MA) e Felipe Mussalém (Vice – Pres. FAEM).
No documento, endereçado ao Governador Flávio Dino e ao Secretário Simplício Araújo (SEIC), os líderes empresariais apresentaram sugestões para a retomada gradativa e planejada da operação comercial das atividades econômicas na capital maranhense; à partir próximo dia cinco de abril, com base em um Plano de Ação que seja criado pelo Governo, caso haja a estabilização de casos de Covido-19 no Estado. Tal iniciativa se deu segundo os empresários, devido à urgência de equacionar impactos da crise econômica local, cujos efeitos já se fazem sentir.
Os empresários, preocupados com os impactos negativos dramáticos que a suspensão total do comércio venha acarretar na economia local, adiantam que são favoráveis contudo, à manutenção de rígidos protocolos de controle nas lojas, caso voltem a funcionar em horário reduzido a princípio; para garantir a necessária segurança sanitária.
O documento sugere que, inicialmente por 15 dias à partir de 05.04, as lojas de rua voltassem a abrir das 9H às 14H enquanto as lojas de shoppings centers e galerias comerciais funcionariam das 14H às 19H, e cumprindo regras coletivas de distanciamento social e higienização. Após esse período, e havendo a estabilização dos números da pandemia, mediante a avaliação do Governo do Estado em conjunto com as entidades empresariais, aconteceria a ampliação dos horários de funcionamento do comércio, até a normalização total das atividades.
O texto cobrou ainda, uma resposta formal do Governo do Estado em relação à correspondência que foi encaminhada e protocolada no último dia 24.03.20 pelas mesmas entidades, e que até o momento não teve resposta. Esse documento contém as nove propostas de apoio emergencial aos setores do comércio e serviços para o enfrentamento da crise, solicitadas formalmente pelas entidades empresariais ao Governo do Maranhão.
“É imprescindível que o Governo se posicione em relação às reivindicações da classe empresarial, no sentido de viabilizar medidas que tranquilizem e apoiem as micro e pequenas empresas”, finaliza a carta encaminhada na sexta – feira (27.03).