O líder do PSD na Câmara de São Luís, Cézar Bombeiro, denuncia que os servidores públicos municipais estão entre as maiores vítimas dos créditos de vale transporte que são usurpados de maneira desonesta e compactuada pela Prefeitura de São Luís.
“Se o prefeito Edivaldo Holanda Júnior seguisse a prática que é feita pelo Governo do Estado, pagando o vale transporte em dinheiro, evitaria a vergonhosa distorção que retira valores dos servidores públicos municipais e graciosamente entrega aos empresários dos serviços de transporte coletivo. São milhões de reais e naturalmente devem ter outros elementos que se dão bem, afinal de contas é uma facilitação criminosa bem direcionamento que é feito”, declara.
Por sucessivas vezes o vereador Cézar Bombeiro solicitou ao prefeito, por meio de requerimentos no Legislativo municipal, que o vale transporte fosse pago em dinheiro, como faz o Governo do Estado.
“Há muita resistência, muito embora a lei faculte ao prefeito efetuar o pagamento em dinheiro. A apropriação dos créditos pelos empresários foi mais uma das inúmeras farsas criadas pela vergonhosa concorrência pública dos transportes coletivos, que favoreceu muita gente, e mais precisamente muitos interessados e totalmente prejudicial aos usuários”, afirma.
Projeto de lei
Tramita na Câmara Municipal, Projeto de Lei do vereador Cézar Bombeiro que dispõe sobre a revalidação ou restituição em dinheiro dos créditos eletrônicos remanescentes adquiridos pelos usuários do sistema de transporte coletivo de São Luís.
O parlamentar destaca que a prática de apropriação dos créditos pelos empresários é altamente desonesta e conta com o favorecimento da Prefeitura de São Luís. Ele relata que a maior indignação dos usuários é que o silêncio do prefeito Edivaldo é altamente comprometedor e dá entender que parece um jogo de cartas marcadas.
“O trabalhador da Prefeitura, além de ganhar um salário de miséria, ainda vê de maneira brusca e violenta, o poder público favorecer interesses de empresários em prejuízos de quem vive em dificuldades, revelação marcada por muita indignação de um grupo de prejudicados que esteve na Câmara Municipal conversando com nosso gabinete”, ressalta.