A gestão de Flávio Dino mais uma vez passa vexame em rede nacional: Maranhão tem a menor renda domiciliar per capita do país, aponta IBGE
A gestão de Flávio Dino mais uma vez passa vexame em rede nacional. O IBGE divulgou, nesta sexta-feira (28), os valores dos rendimentos domiciliares per capita referentes a 2019, para o Brasil e unidades da federação, calculados com base nas informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) e enviados ao Tribunal de Contas da União (TCU). O Maranhão ocupa a vexatória última colocação, com renda familiar individual de apenas R$ 635,59, bem abaixo até do que o salário mínimo.
A divulgação atende à Lei Complementar 143/2013, que estabelece os novos critérios de rateio do Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal (FPE). O estado que mais se aproximou do Maranhão, mesmo assim, com uma diferença favorável de quase R$ 100,00, foi Alagoas, onde a renda média domiciliar por pessoa é de R$ 730,86.
A renda média mensal per capita é menor do que a metade da taxa nacional, de R$ 1.438,67, e menos do que um quarto da renda média mensal individual do Distrito Federal, unidade da federação que apresentou o melhor resultado, de acordo com a PNAD Contínua.
Cálculo
Os rendimentos domiciliares são obtidos pela soma dos rendimentos do trabalho e de outras fontes recebidos por cada morador no mês de referência da pesquisa. O rendimento domiciliar per capita é a divisão dos rendimentos domiciliares, em termos nominais, pelo total dos moradores. Esses rendimentos são calculados para cada unidade da Federação e para o Brasil, considerando sempre os valores expandidos pelo peso anual da pesquisa.
PNAD Contínua
A PNAD Contínua é uma pesquisa domiciliar trimestral que capta informações socioeconômicas e demográficas em cerca de 211.000 domicílios, em mais de 3.500 municípios do país.
A pesquisa abrange todo o país, exceto áreas especiais como aldeias indígenas, quartéis, bases militares, alojamentos, acampamentos, embarcações, barcos, navios, penitenciárias, colônias penais, presídios, cadeias, asilos, orfanatos, conventos, hospitais e agrovilas de projetos de assentamentos rurais ou setores censitários localizados em terras indígenas. As embaixadas, consulados e representações do Brasil no exterior também não são abrangidos pela pesquisa.
A PNAD Contínua tem como população-alvo os moradores em domicílios particulares permanentes. Não são investigados os moradores em domicílios particulares improvisados, isto é, aqueles que residem em edificações sem dependências destinadas exclusivamente à moradia ou em locais inadequados para uma habitação.
Confira a tabela: