O coordenador geral Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (CAPS AD) Estado, Marcelo Soares Costa, que também é especialista em saúde mental, esteve com a equipe de psicologia do CAPS AD e profissionais da psicologia do Hospital Nina Rodrigues, participaram de uma roda de conversa com os profissionais de psicologia do HCM referente ao Setembro Amarelo.
Durante a atividade foi montada uma roda de conversa, onde o diretor Dr Marcelo Soares Costa falou sobre fatores que precipitam o suicídio, além de sinais de que uma pessoa possa estar passando por depressão. Ele findou falando sobre como as informações de casos de suicídio devem ser repassadas para que se possa evitar o efeito negativo, onde jamais se deve falar a forma como a pessoa se suicidou, assim como a valorização do sensacionalismo, devemos respeitar os familiares do suicida, assim como não jugar enquanto credo ou fraqueza.
“Nesta roda de conversa foi debatido assuntos como sinais e sintomas da depressão e do comportamento suicida, como evitar este ato e como transmitir a notícia de maneira q não influenciemos outros no chamado, efeito contágio”, disse o coordenador geral do CAPS AD, Marcelo Soares Costa.
“As equipes de saúde independente serem da saúde mental ou não, devem ser capacitadas a lidar nesta situação de tentativa de auto destruição ou no suicídio e é papel meu como especialista e gestor dar apport a psicólogos, médicos, fisioterapeutas e demais profissionais para lidar com estas situações na prática clínica diária”, finalizou Marcelo Soares Costa.
O Setembro Amarelo é uma campanha de conscientização sobre a prevenção do suicídio. É neste mês que ações em diferentes esferas sociais buscam promover a saúde mental e dar destaque a centros que oferecem ajuda a quem precisa.
O mês foi escolhido em razão do Dia Mundial da Prevenção do Suicídio, celebrado todo ano em 10 de setembro. A data é organizada pela Associação Internacional para a Prevenção do Suicídio e tem a Organização Mundial da Saúde (OMS) como co-patrocinadora. O objetivo do dia é conscientizar as pessoas ao redor do mundo que o suicídio pode ser evitado.
Em ação desde 2015, o Setembro Amarelo foi criado pelo Centro de Valorização da Vida (CVV), Conselho Federal de Medicina (CFM) e Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP). Durante o mês, monumentos em diferentes cidades também adotam a cor amarela em suas fachadas para dar visibilidade à causa. A cor amarela, segundo o site do CVV, representa a vida, a luz e o sol, simbolismo que reflete a proposta da campanha de preservar a vida.
Segundo a OMS, mais de 90% dos casos de suicídio estão associados a distúrbios mentais e, portanto, podem ser evitados se as causas forem tratadas corretamente. No Brasil, 32 brasileiros tiram a própria vida por dia, o equivalente a uma pessoa a cada 45 minutos. No mundo, ocorre um suicídio a cada 40 segundos. Por isso, ações preventivas são fundamentais para reverter essa situação.