Abandonado há mais de quatro anos teto do Ginásio Castelinho caiu na tarde de hoje

O teto do Ginásio Castelinho caiu no início da tarde por falta de manutenção – Foto: De Jesus

O desabamento do teto do Ginásio Castelinho é a mais perfeita tradução do abandono do esporte pelo governo do Estado. O teto do Georgiana Pflueger, o bairro Outeiro da Cruz em São Luís, que faz parte do Complexo Esportivo Canhoteiro, desabou no início da tarde desta quarta-feira (6) em São Luís. Dois funcionários estavam no local no momento do acidente, mas ninguém saiu ferido.

No momento do desabamento, chovia bastante na região. Os dois funcionários que trabalhavam noi local ao perceberem que a estrutura estava desabando e saíram do local.

De acordo, Floriano Matos, que administra o ginásio, o volume de água e a ventania contribuíram para o desabamento da estrutura. “O desabamento aconteceu na parte metálica, que compõe a estrutura. A parte de concreto armado, não se verificou nenhum dano aparente. Depois a perícia e vai indicar até que ponto foi danificado a estrutura”, disse. O Corpo de Bombeiros isolou toda a área e não há risco de novos desabamentos.

Por pouco não aconteceu uma tragédia, porque o Castelinho foi usado para treinamento do Sampaio Basquete na terça-feira (5) e hoje a equipe estava de folga. Com a queda do teto do estádio, o time deve mudar seus treinamentos para o ginásio Costa Rodrigues.

Foto mostra além do desabamento do teto ginásio, o abandono do complexo com a piscina cercada pelo mato – Foto De Jesus

Grande parte do desabamento e do abandono do Complexo Esportivo Canhoteiro é que com exceção da Confederação Brasileira de Futebol, que cobra de suas afiliadas laudos técnicos para realização de jogos, nenhuma outra entidade esportiva cobra laudos e que põe em perigo atletas e torcedores.

O Castelinho não recebe apenas competições, mas recebe eventos artísticos e religiosos. No sábado, a Campanha da Fraternidade da Igreja Católica seria lançado no local.

Uma outra questão a ser lembrada é que se o Castelinho, que recebe competição nacional a Liga de Basquete Feminino (LBF), imagina a situação dos outros ginásios e praças esportivas “administradas” pelo governo Estado? Isso talvez explica, porque o Maranhão não tem recebido competições de nacionais de Vôlei, Handebol entre outros

O Ginásio Georgiana Pflueger, mais conhecido como Ginásio Castelinho, foi construído na década de 80 na e é um ginásio poliesportivo com capacidade para 6.500 pessoas. É equipado com vestiário, banheiros, academia, alojamento, sala vip, área de administração, lanchonete, sala e vestiários para arbitragem.Endereço: Travessa Guaxenduba, nº 100, Outeiro da Cruz – Complexo Esportivo Canhoteiro (São Luís/MA).

O Complexo Esportivo Outeiro da Cruz – mais conhecido como Complexo Esportivo Canhoteiro – foi inaugurado em 1982 e abriga o estádio de futebol Castelão, o ginásio de esportes Georgiana Pflueger (Castelinho), pista de atletismo, parque aquático, ginásio de artes marciais, pista de skate e pista de kart,com área total de 420.000 metros quadrados.

Veja o vídeo gravado por um morador vizinho ao ginásio:

A Favela do Samba é a grande campeã do Carnaval 2019 de São Luís

O Mestre Sala e a Porta Bandeira deram show na Passarela do Samba Chico Coimbra – Foto De Jesus

Na apuração realizada na tarde de hoje no Teatro Alcione Nazaré, no Centro de Criatividade Odylo Costa Filho, a Favela do Samba foi eleita pelos jurados a grande campeão do Carnaval 2019 de São Luís. Flor do Samba, Mangueira, Marambaia e Turma do Quintos, ficaram respectivamente em segundo, terceiro, quarto e quinto lugares.

A Favela do Samba foi a quarta escola a desfilar na segunda-feira. Com o enrendo: “Sob o brilho de um cometa chamado Jesiel”, a escola homenageou o design gráfico que faleceu no mês de março de 2018. Durante o desfile a escola o mostrou a história e trajetória do design gráfico Jesiel Salles Pontes. Vale ressaltar que o homenageado teve passagem e carimbou seu talento artístico nos desfiles da escola, nos anos de 2017 e 2018, com ótimas criações. Um dos carros alegóricos destacou além da foto de Jesiel trabalhos dele como capas de CD’s e livros. Uma outa alegoria trouxe o candelabro crido por ele foi destaque na conquista do título de 2017. A escola levou para a passarela 1.500 integrantes, 17 alas e quatro carros alegóricos.

Marambaia, campeã em 2018, foi punida com a perda de cinco décimos por invasão de estranhos em seu desfile.

A Favela do Samba venceu por diferença de 0.3 pontos em relação a segunda colocada, a Flor do Samba.

Veja a pontuação das escolas:

Favela do Samba – 269 pontos
Flor do Samba – 268.6 pontos
Turma da Mangueira – 268 pontos
Marambaia – 266.9 pontos
Turma do Quinto – 266.8 pontos
Império Serrano – 265 pontos
Mocidade Independente da Ilha – 260.6 pontos
Túnel do Sacavém 260.2 pontos
Unidos de Fátima – 258.5 pontos
Terrestre do Samba – 256.1 pontos

Veja o desfile:

Consciência

Dr. Ciro Rodolfo

Água de Cheiro

Vertigo

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Perfil

Jornalista, formado em 2001, na Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Fui repórter da TV Difusora, Canal 20 e desde 2001 integro a equipe esportiva do jornal O Estado do Maranhão. Tenho pelo esporte, em especial o futebol, uma paixão. Este blog abordará não apenas a maior paixão nacional, mas também temas ligados a cidade, política, polícia, cultura entre outros…

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