A prática de exercícios é de suma importância em toda e qualquer idade, pois garante bem-estar, melhorando todos os índices do organismo. Isso não é diferente para quem está na terceira idade, especialmente porque “manter o corpo ativo ameniza os sintomas severos do envelhecimento”, atesta Graziela Medeiros, clínica geral do Hapvida Saúde.
A OMS – Organização Mundial de Saúde – considera pessoas idosas todas as que já passaram dos 60 anos de idade. No Brasil, a estimativa é de que, até 2025, os idosos representarão 12,2% da população brasileira. A OMS preconiza que o envelhecimento ativo, com prática de exercícios, é fundamental para a melhora da qualidade de vida desse público.
O problema é que outras estatísticas dão conta de que, apesar de ser crescente, essa população idosa não está tão bem de saúde quanto deveria. Estudo feito pelo Ministério da Saúde no ano de 2016 mostra um quadro preocupante: 63,5%, ou seja, mais da metade dos brasileiros que têm entre 60 e 69 anos estão acima do peso; 57% são hipertensos, doença que pode ser evitada com a prática regular de atividade física. “O corpo humano passa por mudanças irreversíveis em decorrência do avanço da idade. A atividade física ajuda a preservar a independência do idoso, melhora a postura, garante bem-estar e qualidade de vida”, afirma o professor de Educação Física da Faculdade Estácio São Luís, Rômulo Bruzaca.
A médica Graziela Medeiros explica que se faz necessário construir uma rotina de prática de atividade para o bom desenvolvimento e obtenção dos benefícios desejados. “Os principais benefícios são o controle da pressão arterial, a melhora da capacidade cardiovascular, respiratória, amplitude da mobilidade, menor risco de doenças, e a prevenção de alguns tipos de câncer”, garante a clínica. Diante de tantos benefícios, o profissional da Educação Física, Rômulo Bruzaca, sempre envolve os alunos do curso, na Faculdade, nas atividades sociais que preparam os estudantes para atuarem do modo mais humanizado possível no mercado de trabalho.
Nunca é demais enfatizar que, antes de se iniciar a quaisquer atividades físicas, é fundamental procurar auxílio médico e com especialistas da Educação Física. “Uma pessoa idosa precisa ter as suas peculiaridades respeitadas, tais como capacidade cardiopulmonar, força muscular e resistência óssea. Um exercício mal orientado pode levar a acidentes e a outros sérios problemas de saúde”, lembra o profissional.