Feiras livres para mobilização comunitária

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Cáritas Brasileira vai revitalizar feiras livres e estimular participação social em 22 municípios na Bahia, Maranhão, Paraíba e Piauí

Nos municípios interioranos, as feiras livres são os principais pontos comerciais e locais por onde circula boa parte dos moradores. Para fortalecer as feiras livres como espaços socioculturais de convivência, a Cáritas Brasileira vai realizar o projeto “Reconstruindo os espaços populares de socialização nos municípios a partir da implantação de tecnologias sociais”.

A proposta é revitalizar os espaços das feiras com diagnóstico, mobilização social e educação financeira. As ações também preveem a revitalização da infraestrutura utilizada pelos feirantes e a gestão de resíduos sólidos, para reduzir a quantidade produzida e organizar de forma adequada o que for gerado. As capacitações em educação financeira envolverão, além dos feirantes, professores e alunos das escolas públicas locais.

Para incentivar o envolvimento dos participantes, será reaplicada a tecnologia social Jogo Oásis, que terá a finalidade de mobilizar 660 agricultores familiares, feirantes e catadores de materiais recicláveis. A iniciativa tem o apoio da Fundação Banco do Brasil, com investimento social de R$ 2,2 milhões, e será implantada em 22 municípios de quatro estados do Nordeste: Bahia, Maranhão, Paraíba e Piauí. O convênio entre a Cáritas Brasileira e a Fundação BB foi assinado na última sexta-feira, 18, em Brasília.

Jaime Conrado, assessor de projetos da Cáritas Brasileira, comentou sobre o Jogo Oásis, metodologia vencedora do Prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social em 2013, na categoria Gestores Públicos, e que estimula a criatividade na solução de problemas da comunidade, a cooperação e o empreendedorismo social. “Ela ajuda os grupos a se fortalecerem com a reivindicação de direitos e o acesso a políticas públicas para que eles possam exercer a cidadania e melhorar de vida.”

Conrado relatou que a mobilização envolve prefeitos, comerciantes locais, gestores das dependências bancárias, organizações de feirantes e catadores. “Nós vamos fazer um diagnósticos nos 22 municípios para a estruturação das feiras populares. Queremos saber o que é vendido, se os comerciantes utilizam tecnologia, por que eles a utilizam ou por que não a utilizam”, comentou.

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