O Projeto Engraxate, uma parceria do Grupo Mateus com o Centro de Recuperação Betel, começa a dar bons frutos. Um dos integrantes se prepara para assumir uma vaga na loja do Renascença, onde começou o projeto há 2 anos. Anderson Rocha de Sousa, de 34 anos, está há 9 meses no projeto que usa o trabalho de engraxate como forma de ressocialização de ex-dependentes químicos. “O projeto me ajudou a retomar o meu caminho e estou feliz”, comemorou o jovem de origem paraense.
Givanildo Vale, de 40 anos, também se desviou do caminho, mas há seis meses um amigo falou do centro de reabilitação e do projeto Engraxate e decidiu que era hora de fazer um novo começo em sua vida. “Por conta dos meus filhos decidi lutar. Estou há 3 meses no projeto e o seu Ilson Mateus é um homem de Deus, e diferente da maioria, ele deu essa oportunidade para a gente recomeçar”, pontuou o ex-pedreiro.
O Grupo Mateus fornece as cadeiras e o material para os engraxates. Com a renda, os integrantes ajudam com as despesas da casa, como comida e itens básicos de higiene pessoal, garantindo a manutenção do tratamento.
Além da loja do Hiper Renascença, o projeto também está implantado no Mix Curva do 90. Os participantes se revezam, periodicamente, para engraxar sapatos nas lojas, além de auxiliar os clientes na entrada do estabelecimento. “Resgatando esses jovens, estamos dando a eles uma nova oportunidade de seguirem no caminho do bem e da dignidade”, defendeu Ilson Mateus, presidente do grupo