Gleisi Hoffmann propôs Greve de Sexo no 8 de Março

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O Dia internacional da Mulher foi marcado por muitas manifestações em todo Mundo. No Brasil, “Nenhum Direito a Menos: Mulheres do Campo e da Cidade Contra a Reforma da Previdência” foi o tema da parada brasileira de mulheres deste ano. Os protestos foram organizados por entidades como a CUT, o MST e a Marcha de Mulheres. Porém, o discurso da senadora Gleisi Hoffmann (PT-RS) chamou a atenção da mídia, ao propor Greve de Sexo no dia 8 de março.

A líder do PT no Senado, Gleisi Hoffmann, convocou as senadoras e servidoras para se reunirem na frente do Congresso Nacional na próxima quarta-feira, 8 de março, Dia Internacional da Mulher, em uma manifestação contra os retrocessos nos direitos das mulheres. Ela informou que a data será marcada por greves, passeatas, mobilizações nas escolas, bloqueio de estradas e, inclusive, abstenção sexual.

“Vai ser um dia de greve em todos os lugares, de marcha, de bloqueio de estrada, de pontes, de praças, de abstenção do trabalho doméstico, de abstenção dos cuidados, de abstenção sexual, denúncia de políticos e empresas misóginas. E aqui, no Congresso, nós também vamos nos manifestar”, declarou a senadora.

A jurista Janaína Paschoal deu uma excelente resposta para o absurdo da Greve de Sexo. “Vejam essa história de greve de sexo. Isso significa concordar com a ideia de que a mulher é uma serviçal e o sexo é só para o homem! Ninguém (homem ou mulher) está obrigado a fazer sexo. Mas falar em greve é continuar a ver a mulher como objeto e não como sujeito! Se uma mulher está com um homem porque ela quer (e é assim que deve ser) não há sentido falar em greve de sexo. Por outro lado, se uma mulher precisa fazer greve de sexo para ser valorizada, está na hora de trocar de par! Em resumo: mulheres, vivam este dia (e a vida) intensamente, em todos os sentidos!”, disse tudo.

Veja o vídeo:

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