O deputado e líder do PDT na Câmara Federal, Weverton Rocha, autor da emenda que prevê punição a magistrados, promotores e procuradores por abuso de autoridade, sentiu na pele todo o ódio dos seus opositores. O parlamentar maranhense foi abordado por um ativista no saguão do Aeroporto de Brasília, que o questionou sobre a finalidade da sua proposição e espremeu um tomate em sua camisa, à altura do ombro.
Weverton Rocha foi interceptado pelo ativista, identificado como Ricardo Rocchi, quando dirigia-se para a área de embarque. O manifestante citou o anúncio feito por procuradores que atuam nas investigações da Operação Lava Jato de que abandonariam os trabalhos após aprovação da proposta, abandonariam os trabalhos.
Como forma de argumentação, o deputado mencionou a nota divulgada pela Associação Nacional de Policiais Federais, que informa que a instituição, “verdadeira responsável” pela condução dos inquéritos, daria continuidade às apurações. “Não pode uma carreira achar que vai parar todo o Brasil”, disse.
Ato contínuo, Weverton tentou desvencilhar-se do interlocutor, o que o segurou, amassou o tomate em sua roupa, para em seguida ser contido por um segurança do aeroporto. Indignado, o deputado chamou Ricardo Rocchi de “moleque” e disse que o certo seria entregá-lo à polícia, o que só não faria porque teria que embarcar naquele momento
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