O empresariado maranhense está animado com a perspectiva de um maior declínio da crise econômica a partir de agora, quando nos aproximamos de 2017. As últimas datas comemorativas foram um pouco melhores para o comércio, de uma maneira geral. Agora, com a iminência das festas de fim de ano, quando os brasileiros se voltam para as compras de Natal, além daqueles que têm empreendimentos no ramo logís, a expectativa é alta para quem atua no setor da beleza e moda.
Em São Luís, empreendedores dessa área enxergam com otimismo os próximos meses, como um prenúncio de uma reviravolta em 2017. “Para muitos setores, a crise vai se despedindo aos poucos. O certo é que o brasileiro não desiste fácil e usa e abusa de sua criatividade para romper as barreiras e atravessar a tempestade. Nós, por exemplo, criamos uma serie de promoções e novidades para atrair a clientela. E deu certo. O resultado é que estamos mantendo esse mesmo ritmo, porque é um processo em cadeia, e que só nos ajuda, pois que nos tornamos mais dinâmicos e criativos onde atuamos”, diz a empresária Jaqueline Mendes, à frente do Studium Jaqueline Mendes, salão de beleza que se destaca com unidades nos bairros Cohama e Calhau.
O mesmo se diz do setor de moda. Lojas de shoppings ou independentes, que trabalham com grifes, esperam uma curva ascendente nas vendas para este fim de ano. Segundo Andreia Ramada, empresária proprietária das lojas Thelure e Vila Ramada, instalada na Galeria Cristal da Avenida dos Holandeses, esse é um nicho que costuma se destacar entre os demais com as festas de fim de ano e tudo indica que será melhor do que o ano passado. Trabalhando com marcas conhecidas e de alta aceitação, os empreendimentos de Ramada costumam atrair bastante a clientela com ainda mais intensidade nos meses de novembro e dezembro.
“Acreditamos nessa alavancada nas vendas em todo o Brasil neste fim de ano. Para tal, renovamos o nosso estoque sem nenhum receio e inovamos ao trabalhar com peças para venda e outras para aluguel, afinal, damos uma segunda opção ao consumidor”, disse Andreia Ramada.
Para o consultor de negócios Ricardo Carreira, a crise ainda vai perdurar em 2017, embora dando brechas para que a economia respire um pouco mais. Não obstante, segundo ele, alguns setores se erguerão mais rapidamente que os outros, face à própria dinâmica da economia. “O fim de ano realmente traz uma alta expectativa no empresariado e isto é normal. Mesmo porque o brasileiro é otimista. mas é preciso ter o pé no chão e trabalhar com criatividade e inovação”, destacou Carreira.