O governador Flávio Dino (PCdoB), por meio da Secretaria de Segurança Pública (SSP), adquiriu quatro novas viaturas para o Instituto Médico Legal (IML). Os veículos serão utilizados no transporte de vítimas de assassinatos, atropelamentos e outros tipos de mortes não naturais.

A renovação da frota de rabecões é uma das medidas implementadas pelo Palácio dos Leões para enfrentar a violência crescente em São Luís, capital que ocupa o topo do ranking nacional de homicídios por arma de fogo, segundo o Mapa da Violência 2016, divulgado recentemente, com ampla repercussão da mídia em todo o país.

A cidade vai dispor, agora, de uma estrutura maior para resgate de corpos de pessoas mortas de forma violenta. É algo chocante, mas perfeitamente adequado à atual realidade da capital maranhense, a cada dia mais habituada à carnificina.

O investimento chama atenção pela sua magnitude, mas também deixa clara uma inversão de prioridades. Em vez de atacar a causa, que é a violência acentuada, o governador comunista prefere se voltar à consequência, que são as mortes decorrentes do crime.

O reforço do policiamento, medida que poderia evitar o banho de sangue que se vê hoje em São Luís, foi relegado a um plano inferior.

Mais um feito do governo da mudança, que em sua sanha hegemônica, caminha a passos largos rumo ao fiasco.