Os projetos que legalizam cassinos, bingos, caça-níqueis, jogo do bicho e outros jogos de azar deverão ser votados no Senado e na Câmara a partir de hoje sob fortes resistências do Ministério Público Federal, da bancada evangélica, da CNBB, entidade da cúpula da Igreja Católica e da Frente Parlamentar em Defesa da Família, presidida pelo combativo senador Magno Malta.
Senador Magno Malta (PR-ES), que já presidiu a CPI dos Bingos, gravou vídeos iniciando uma campanha contra a proposta do governo federal de legalizar no País os jogos de azar. “A jogatina é uma indústria de lavagem de dinheiro que gera crimes e sofrimento. Não permitirei calado este mal para nossa nação”, garantiu o parlamentar capixaba.
Afirmar que a legalização do jogo – cassinos – no Brasil é para favorecer a demanda de mercado de trabalho gerar emprego e desenvolvimento, com absoluta certeza, é um engodo. “Na verdade, o jogo é uma cilada que empobrece os incautos, enriquece os astutos e tem como objetivo maior lavar dinheiro de origem duvidosa, explicou Malta.
A expressão, para os efeitos penais, é definida como sendo o jogo em que o ganho e a perda dependem exclusivamente ou principalmente da sorte. É contravenção penal determinada pelo Decreto-lei 3.698/41, Lei das Contravenções Penais, no artigo 50, parágrafo 3º. Mas o debate está aberto em virtude da Comissão Especial de Desenvolvimento Nacional, que aprovou o projeto de lei que regulamenta a exploração de jogos de azar no Brasil. O texto estabelece o funcionamento de cassinos e bingos. Porém, terá que ser apreciado em plenário e se aprovado sancionado pelo Presidente da República.
“Lutei contra os bingos no Brasil no auge do crime organizado. Criei a CPI e sofremos muitas pressões. O fechamento dos bingos foi fruto de determinação dos setores alinhados com a ética, a moral e querendo o fim das quadrilhas que operavam a jogatina com objetivo de lavar dinheiro furto da corrupção e de diversos crimes. Este aspecto é muito forte na verdade escondida atrás das roletas. O governo não tem como controlar fortunas originadas e também esfaceladas pelo jogo”, lembrou Magno.
‘Tomei diversos testemunhos de aposentados, idosos e trabalhadores de todos os segmentos que foram lesados pelos bingos e perderam casas, carros e até mesmo a saúde. Maquinas e roletas viciadas, técnicas suspeitas e muitos artifícios que detonam qualquer jogador”.
“Turismo é constituído de belas praias, montanhas, florestas, natureza abundante do Brasil que gera profissionais de diversas formações acadêmicas. O jogo não está inserido na logística do turismo. O Brasil, melhor e mais saudável, não precisa de roletas e carteados. No Senado Federal, minha voz, alta e forte, será para combater a legalização dos jogos”, finalizou Magno.
Fonte: Assessoria de Comunicação