O Sistema de Saúde brasileiro sofre de super lotação, seja na rede pública quanto na rede hospitalar privada. Atualmente faltam leitos de UTI e de internação em todo o país.
E nesse cenário, vem crescendo e se consolidando no Brasil a utilização do serviço de home care ou assistência médica domiciliar, que entre outras vantagens, oferece maior eficácia no tratamento em casa de pacientes crônicos, idosos, em cuidados paliativos ou em estados de reabilitação; além de promover a deshospitalização desse tipo de paciente, liberando as vagas em hospitais para pacientes mais graves e ao mesmo tempo, oferecendo menor risco de incidência de infecção hospitalar a pacientes que podem ser tratados fora de hospitais, mas com a mesma segurança e múltipla assistência de médicos, enfermeiros e demais profissionais de saúde que formam o quadro multidisciplinar de um serviço como o Home Care, composto ainda por fisioterapeutas, nutricionistas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiologistas, psicólogos e técnicos de enfermagem.
Para o Dr. Carlos Gama, sócio do UDI Hospital o modelo de Home Care é algo imprescindível na medicina moderna:
“Sabemos que os riscos de infecção hospitalar são grandes e existem pacientes que podem ser tratados em casa com o apoio de uma empresa de home care; contando com a mesma estrutura e equipe que teria em um hospital, mas com maior conforto por estar em seu ambiente, junto a seus familiares e liberando o leito do hospital para casos mais graves”, avalia Gama.
O aposentado Aurélio Queiroz, atualmente com 87 anos se beneficia desse modelo de assistência e hoje leva uma vida saudável, após o susto de ter caído e fraturado o fêmur. Toda a recuperação dele, que costuma a ser demorada em casos ortopédicos foi feita em casa, com o suporte da Vidas Home Care e Resgate.
“Quando caí e fraturei o fêmur foi horrível, tive que ir para o hospital e fiquei sem andar um tempo. Mas voltei para a casa e com o suporte da empresa Vidas do Dr. Fabiano Ribeiro e sua equipe pude me recuperar. Fiz muita fisioterapia, trocaram meus remédios de pressão e hoje levo uma vida normal, já ando e ainda conto com uma visita mensal do Dr. Fabiano, hoje apenas para controlar se está tudo bem”, diz o aposentado que utilizou o serviço de home care pago pelo plano de saúde dele.
Com base em uma laudo médico, obtido normalmente quando o paciente está internado ou por solicitação médica, a pessoa pode acionar o plano de saúde para solicitar o serviço de home care, que pode ser feito em diversos níveis de complexidade: Consultas médicas e de enfermagem, terapias de reabilitação, curativos com sondas e ostomias, aplicação de medicamentos, cuidados paliativos a pacientes crônicos ou idosos, controle da dor, alimentação especial por sondas, oxigenoterapia e ventilação mecânica. Pessoas com dificuldade de deslocamento, tanto pela idade, quanto por limitações funcionais, podem se beneficiar do atendimento médico em casa.
No mercado prestando esse serviço há dez anos, o Dr. Fabiano Ribeiro da Vidas Home Care e Resgate aponta como grande diferencial da empresa os constantes investimentos em pessoal, equipamentos e até uma nova sede própria para oferecer segurança e qualidade na prestação dos serviços.
“Investimos muito e de forma contínua, tanto em experiência profissional de uma equipe de profissionais multidisciplinar na área de saúde, quanto em estrutura. Em nossa nova sede própria na Av. dos Holandeses, agora bem mais ampla, contamos com um plantão permanente de médicos e enfermeiros 24H; frota de ambulâncias com UTI 24H à disposição dos pacientes;Central de Atendimento 24H; Farmácia com farmacêutico exclusivo e amplo estoque de medicações, assim como almoxarifado climatizado. Nossa proposta é oferecer total segurança ao paciente e suas famílias, com a vantagem de um atendimento mais humanizado e customizado”, explica o diretor médico da Vidas Home Care e Resgate.
Ele alerta ainda, para o cuidado que as famílias devem ter na hora de contratar este serviço, pois se a empresa não possuir uma estrutura completa tanto de profissionais quanto de equipamentos de ponta, o serviço a ser oferecido não terá a mesma qualidade e segurança, podendo até comprometer a saúde do paciente.
A dona de casa Maria Carmen Vieira é cliente da Vidas há sete anos e nesse período, as demandas do esposo dela que é assistido pela empresa só aumentaram.
“Como ele é um paciente que sofreu um grave AVC a cada ano as necessidades dele vão aumentando. Há um ano ele precisou usar respirador após fazer uma traqueostomia e tudo mudou, Da enfermagem às visitas médicas tudo ficou mais intenso, e eu me sinto segura em saber que a Vidas consegue me atender a qualquer hora pois as intercorrências não têm hora nem dia para acontecer. O segredo de se conseguir manter em quadro estável um paciente tão complexo como meu marido é não perder tempo em qualquer novo sintoma ou mudança de quadro que ele apresente. O Dr. Fabiano e sua equipe tem nos dados esse suporte”, revela a usuária.
UM POUCO DE HISTÓRIA DO HOME CARE
O movimento de Home Care surgiu nos Estados Unidos em 1947 na era do pós-guerra. Foi quando várias enfermeiras se reuniram e passaram a atender e cuidar dos pacientes em casa. Somente na década de 1960 é que este movimento tomou mais vulto e a idéia da “deshospitalização precoce“; começou a ser levada a sério.
Os Hospitais viviam cheios, os leitos não eram suficientes, as filas para internação hospitalar começaram a surgir de todos os lados, a população aumentando cada vez, muitos doentes de guerras, os idosos estavam ficando mais longevos precisando cada vez mais de cuidados médicos e de enfermagem e novos Hospitais precisavam ser construídos. Nesta época surgiram as “Nursing Home”, que existem até hoje, onde o atendimento é realizado principalmente por enfermeiras e direcionado para o idoso crônico terminal. No entanto a demanda para atender outros tipos de pacientes, com diversas patologias era grande.
Cálculos feitos recentemente com planilhas de custos de companhias de seguros de saúde e planos de saúde revelaram números que, com o paciente em Internação Domiciliar a redução de custos em certas doenças atinge valores entre 20% e 60% comparativamente aos custos hospitalares da mesma enfermidade.