A culpa não é minha!

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O governador Flávio Dino (PCdoB) deu início a uma campanha que visa nitidamente culpar adversários pelos erros de sua gestão, que no próximo dia 10 completará os primeiros 100 dias, sem nenhum feito ou mesmo ideia significativos a apresentar. Recorrendo aos seus mais graduados porta-vozes na imprensa, na blogosfera e nas redes sociais, o comunista, com o sempre providencial suporte do seu fiel escudeiro, Márcio Jerry, propaga à opinião pública a versão de que o resgate espetacular de quatro presos do Centro de Detenção Provisória de Pedrinhas, no último domingo, foi orquestrado por opositores com o único objetivo de desestabilizar seu governo.

A estratégia, aliás, a artimanha de Flávio Dino, é um golpe rasteiro na inteligência dos maranhenses. Ainda mais quando se sabe que o sistema de segurança pública vinha monitorando o plano de fuga. Portanto, a culpa deve recair sobre a cúpula da polícia, pois esta obteve a informação com antecedência, mas não foi capaz de evitar a ação criminosa, executada por bandidos fortemente armados, que fuzilaram o presídio e não fosse a bravura com que foram confrontados teriam ceifado a vida dos policiais de plantão.

Com sua retórica demagógica, Dino dirige-se prioritariamente aos mais pobres em momentos de crise, sabedor que é de que estes compõem justamente a parcela mais desinformada da população, muito mais fácil de ser convencida e manipulada. Na mente do comunista, basta arrebatar os menos afortunados para garantir o apoio popular que precisa.

Acontece que até mesmo os desvalidos, como ele se refere à massa em seus discursos inflamados e vazios de sentido prático, já não se mostram tão convictos em relação à capacidade e a boa intenção do comunista. Com ações muito mais simbólicas, motivadas, via de regra, por rancor e vingança, ele não exibe a consistência de um líder realmente capaz de conduzir o Maranhão ao melhor caminho.

Em recente cerimônia na Assembleia Legislativa, em comemoração aos 93 anos do PCdoB, Flávio Dino vociferou que a mudança inaugurada por sua vitória nas urnas é definitiva e irreversível. Pelo que demostrou até agora o novo governador, tal afirmativa soa como grave sentença ao Maranhão.

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