Ficou patente a diferença entre o futebol do Sampaio Corrêa e Boa Esporte neste final de Série B. O Tricolor mostrou-se bem superior ao adversário, na noite de sábado, no Castelão. O resultado final foi de 3 x 0 para o Sampaio, mas poderia ter sido mais. O Boa Esporte, embora esteja brigando diretamente pelo acesso, jogou um futebol sem técnica, de muitos erros e pouca agressividade.
Eloir, que parece ter reencontrado sua motivação e seu melhor estágio técnico, desequilibrou. Tanto que o primeiro gol do jogo foi dele, num lance que só faltou ele driblar a trava. E nos outros dois gols ele teve participação direta: ele deixou Hiltinho na cara do gol no lance que sofreu o pênalti que cobrado com perfeição por Uillian Corrêa e na assistência que deu para Hiltinho fechar a goleada.
A defesa do Sampaio destruiu todas as jogadas do adversário e em seguida criou contra ataques muito rápidos que envolveram a defesa inimiga. O Marino pela primeira vez, jogando na sua real função, fez um grande jogo.
No ataque, a dupla formada por Válber e Siloé, deixou a defesa do Boa Esporte em pânico e com isso os homens de meio campo deitaram e rolaram sobre os mineiros. Por falar, em Siloé, o cara calou a minha boca. O cara jogou muito mais que os atacantes que já vestiram a camisa 9 do Tricolor este ano.
Com a vitória, o Tricolor, embora com chances muito remotas de acesso, continua na briga por uma vaga na Série. A diferença entre o Mais Querido e Ceará, quarto colocado, é de apenas quatro pontos, faltando três rodadas para o fim da Série B.
Agora fica na cabeça as indagações: se o Sampaio não tivesse empatado 14 vezes? Ou se não tivesse perdido para o Vila Nova por 4 x 2? Será que não estaríamos entre os quatro primeiros? Essa resposta só tempo dirá…