É só acontecer uma partida com um público maior, que se observa longas filas nas catracas que dão acesso à parte interna do Castelão. O motivo: mais da metade dos torcedores deixam para entrar no estádio faltando menos de uma hora para a partida começar. A solução para acabar com as filas foi proposta pelo próprio gestores do Gingante do Outeiro da Cruz,com pedidos para que o público chegue mais cedo.
Porém, para os frequentadores do estádio, o problema está longe de ter um fim. O motivo? a falta de atrativos do estádio, o que “obriga” os torcedores a permanecerem do lado fora para se alimentarem e beberem, aí sim, seguirem para os portões do Castelão.
Os torcedores afirmaram que não existe nenhuma vantagem de entrar no estádio mais cedo pela falta de atrativos que o Gigante do Outeiro da Cruz oferece. “A marca da cerveja mudou, mas o preço aumentou. Acho um absurdo pagar R$ 7,00 em uma cerveja de qualidade inferior a que era vendida antes”, declarou o corretor de imóveis, Elton Paiva.
O corretor gostaria de não precisar procurar opções fora do estádio. “Acho que além de baixar o preço da cerveja, a administração do estádio deveria liberar para os bares venderem outras marcas, como era antes, porque essa cereja que me proíbo (em trocadilho com o nome da nova marca de cerveja que detém o monopólio no Castelão) falar o nome é horrível”, completou.
Mesmo sabendo das dificuldades que vai enfrentar para entrar no Castelão momentos antes da partida começar, o policial militar Henrique Araújo, afirmou que vale a pena esperar do lado de fora. “O principal motivo é o preço e qualidade da cerveja vendida nos bares do Castelão. Mesmo sabendo que dá tumulto, empurra-empurra deixando pra entrar em cima da hora, eu prefiro pagar o preço pra ter esse lazer aqui do lado de fora”, revelou.
Já u comerciante, que não quis revelar o nome, disse a marca da cerveja é exigência do Sampaio e o preço é do próprio fabricante. “Fomos proibidos de vender outras marcas como antes e o preço que o fabricante da nova marca de cerveja nos entrega é muito alto”, reclamou.