Motoristas e cobradores confirmaram para a próxima quarta-feira o início de uma greve por tempo indeterminado para pressionar os empresários do transporte público a conceder reajuste salarial de 16%, aumento do valor do tíquete-alimentação, inclusão de mais um dependente no plano de saúde e jornada de trabalho diária de seis horas.
Dirigentes do Sindicato dos Rodoviários voltaram a se reunir na tarde de hoje com a diretoria do Sindicado das Empresas de Transporte de Passageiros (SET), representantes do Governo do Estado e da Prefeitura de São Luís, na sede da Procuradoria Regional do Trabalho, mas novamente não houve acordo.
A paralisação começará à zero hora. Somente 30% da frota de coletivos deverá ser colocada em circulação, conforme manda a legislação. Com o número de ônibus reduzido, os usuários, que em condições normais já enfrentam grave problema de locomoção, terão ainda mais dificuldade para chegar ao trabalho, à escola, à faculdade, entre outros destinos.