Com certeza a bola cheia do clássico Sampaio 2 x 2 Moto, de ontem, à tarde no Castelão, foi a postura do Papão, que voltou a se comportar como um time grande. Embora o time rubro-negro não tenha conquistado o titulo do primeiro turno, o comportamento dos jogadores e da torcida foi de clube de Série A. O retorno do Moto como uma equipe competitiva é bom para os seus torcedores e para o futebol maranhense, que tem de volta uma equipe de massa.
Como eu sempre digo: “o Moto não tem que ser um time querido, mas sim temido”. Os bolivianos não podem desejar encontrar o Papão na final só porque é um time de grande tradição e que leva muitos torcedores ao estádio. Eles têm é que temer encontrar a equipe rubro-negra pela frente. E muito do que foi visto ontem em campo tem o dedo do treinador Edson Porto, um cavalheiro na essência da palavra, que após levar dois gols, colocou dois meninos Ítalo e Vitor para incendiar a partida. Em um passado recente, o que vimos foi um técnico mandar jogador se jogar no chão para não perde de muito.
É claro que não poderia deixar exaltar o papel da torcida motense, que assim como o Edson Porto e os jogadores acreditaram no título até o último segundo, torcendo de forma ordeira como se fosse torcida de clube da Europa. Alias, alguém sentiu falta das organizadas? Acho que não. Voltando ao assunto, a massa motense está de parabéns e isso ajuda muito o time no returno do estadual que começa amanhã.