Durante a visita do vice-presidente da CBF, Marco Polo del Nero, sábado no Castelão, a convite do presidente da FMF, Antônio Américo, a pergunta sobre a possibilidade da realização de um jogo da Seleção Brasileira, em São Luís, antes da Copa do Mundo de 2014, foi feita pelo jornalista esportivo Edivan Fonseca e não pelo secretário Joaquim Haickel, como consta na nota distribuída para a imprensa pela Secom.
O secretário da Sedel apenas defendeu o povo do Maranhão, quando Del Nero, sem querer se comprometer, insinuou que a empresa inglesa que controla a programação de jogos do Brasil pelo mundo todo, prefere levar a seleção para jogar nos Estados Unidos, pois lá tem assegurada uma cota de seis milhões de dólares. Foi aí que Haickel interviu para afirmar que o povo do Maranhão tem condição, merece e lotaria o Castelão para ver a seleção jogar, seja qual for o preço que tenha de pagar.
“Acredito que o maranhense seria capaz de vender o almoço para comprar o ingresso para o Brasil”, disse o secretário. E concordo plenamente com o que ele disse, pois embora o Maranhão seja um estado pobre, temos a 8ª maior média de público do país.
Faço o esclarecimento porque acho injustas as críticas que o secretário vem recebendo. Embora, em minha opinião seria absolutamente natural que ele reivindicasse um jogo da Seleção para São Luís, cobrando um compromisso que a CBF assumiu oficialmente com a governadora Roseana Sarney e até hoje não cumpriu.
Eu estava lá e posso dizer que Joaquim Haickel pediu com veemência a Del Nero foi ajuda para o Sampaio, MAC, FMF e ao futebol do Maranhão. Ele insistiu na necessidade de a CBF ajudar e reconhecer o potencial do futebol maranhense, que vem dando uma demonstração de força com a bela campanha que o Sampaio vem fazendo no Campeonato Brasileiro desde o ano passado.