As musas do vôlei estão chegando

Aargentina Yael Castiglione é uma dasmusasdo Maranhão Vôlei
Aargentina Yael Castiglione é uma dasmusasdo Maranhão Vôlei
A recém-criada equipe do Maranhão Vôlei se apresenta na tarde de quinta-feira, dando início à série de treinos e jogos preparatórios para a Superliga Nacional, que deverá começar em setembro. O elenco irá se apresentar ao treinador Chicão no ginásio do Castelinho. Mas nada de treinamentos pesados na primeira semana. O técnico afirma que os primeiros sete dias serão apenas para que o grupo se conheça e passe por avaliações físicas.
Um dos motivos para o treinador não ter pressa é ainda não ter um planejamento de jogos para a temporada. “Estamos em uma época em que até o planejamento está sendo elaborado. Estamos aguardando a definição de calendário e, após isso, vamos finalizar a programação de treinos. Vamos passar os dois primeiros dias fazendo um levantamento da atual situação física das jogadoras para elaborar uma ficha. Vou conversar com atleta por atleta para saber como eles reagem em momentos de pressão. Meu trabalho será de bate-papo”, afirma.
As jogadoras do Maranhão Vôlei serão avaliadas pelo preparador físico Fabiano Furtado e o fisioterapeuta Murilo Dias no laboratório de fisiologia da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), por ser considerado um dos melhores do norte e nordeste e possuir os mais modernos equipamentos de avaliação corporal e funcional. As avaliações acontecerão na sexta-feira (dois períodos) e no sábado (pela manhã). O laboratório foi utilizado duas vezes pelas atletas do Maranhão Basquete como preparação para a Liga de Basquete Feminino (LBF).
Diferente do Maranhão Basquete, as atletas do Maranhão Vôlei terão que está em forma. No contrato assinado com a equipe maranhense, há uma clausula que afirma que os jogadores não podem estar acima do peso. “O nosso projeto vai utilizar a mesma estrutura física e técnica do Maranhão Basquete, entretanto, é um projeto mais logo, de nove meses”, explicou o presidente do Maranhão Vôlei, Antonino Araújo.
A equipe do Maranhão Vôlei começa a treinar para a disputa da Superliga 2013/2014 na segunda-feira em dois locais: Academia Estação Saúde e ginásio Castelinho.
Em julho o time disputará um torneio regional em agosto para buscar vaga em um seletivo nacional em julho para poder se classificar para a Superliga Nacional, considerada a maior competição do gênero na América do Sul, que tem início previsto para o começo de setembro. “Com certeza será a Superliga de maior nível técnico dos últimos 10 anos, porque há seis times muito bons e a nossa intenção, neste primeiro ano, é ficar no mínimo entre as oito melhores”, avaliou o treinador Chicão.
Apesar de ser uma equipe nova, a estrutura do time maranhense é digna de causar inveja a alguns times. Chicão fez questão de analisar um por um dos benefícios que as jogadoras terão. “Vistoriei toda a estrutura, o hotel que as atletas vão ficar é excelente. Já estamos com a van para os treinos. A academia e a fisioterapia também já aprovei e são modernos, muito bons. Plano de saúde e demais assistências já estão certos”, completou.
O elenco Maranhão Vôlei já está definido e conta com nomes de destaque da última Superliga, como as levantadoras: Yael Castiglione (argentina) e Isabella Afonso, as pontas Niki Dell Rio, Adriani, Jéssica e Franciele, as opostos Liz e Amanda Martins, as centrais Ednéia, Dani Suco e Anny e a líbero Alice Dias.

Vandalismo custa caro!

009Durante manifestação na área Itaqui-Bacanga Oito pessoas foram presas ontem por ferir gravemente um policial civil e depredar uma viatura. Para deixar a cadeia, os autores terão de pagar fiança de cinco salários mínimos, correspondente a R$ 3.390,00, arbitrada pelo delegado Amarildo Passos, que chefiava ontem o Plantão Central da Beira-mar quando foram registradas as ocorrências. Apenas três conseguiram pagar o valor até o início desta manhã. Caso não consigam quitar a quantia, os demais serão encaminhados ao Centro de Triagem de Pedrinhas.
A maioria dos acusados mora em bairros como Vila Embratel e Vila Isabel. Todos foram identificados e presos pelo Batalhão de Choque da Polícia Militar após atirar pedras em policiais e viaturas. Uma delas decepou um dedo de um policial. Outra quebrou o para-brisa lateral de uma viatura do Grupo Tático Aéreo (GTA).
A polícia tem agido de forma enérgica para rechaçar a ação de maus elementos infiltrados nas manifestações. Em um primeiro momento, o Batalhão de Choque os combatia com o uso de cassetetes, balas de borracha e bombas de efeito moral.
Agora, a Polícia Civil põe em prática outra estratégia, que atinge diretamente o bolso dos que partem para a baderna em meio ao exercício da democracia.

É possível protestar com humor

8698_672090096151542_1697358606_nTestemunhei vários momentos políticos que marcaram a história do Brasil nos últimos 30 anos e estou emocionado com os protestos no país em que o povo passou a “cobrar” do Governo problemas como “corrupção e omissão”.
Sinceramente não esperava que algo com tamanha proporção ocorreria no Brasil após a queda do então presidente Fernando Collor, que renunciou depois que milhares de pessoas saíram às ruas para pressioná-lo por conta de um escândalo de corrupção. Participei de eventos com estudantes e professores universitários. Fui um “cara pintada” com muito orgulho. Achei que depois da renúncia do Collor isso não voltaria a ocorrer no país.
As pessoas que estão nas ruas sabem muito bem o que necessitamos. Na verdade, sabemos há séculos. A exploração, a corrupção e a omissão… tudo segue igual desde que estas terras foram ocupadas pelos portugueses. Não é novidade para ninguém. Só que agora ocorreu o que os políticos não esperavam: o povo está passando da conta e, mais importante, vai cobrar caro por isso.
As manifestações contra os aumentos das tarifas no transporte público em todo o país ganharam novas reivindicações, como melhorias na saúde e na educação, e críticas à corrupção e aos altos custos para realizar a Copa do Mundo de 2014.
Agora, o que está passando da conta é estes atos de vandalismo. Na minha época não existia. Até porque só participava do evento pessoas com visão critica e política, coisa que não ocorre nestes protestos. E máximo de irreverência eram as “caras pintadas” e as roupas de preto contrariando o pedido do então presidente Collor para vestirmos “verde e amarelo”.
Fico decepcionado ao ver jovens participando desse movimento com cartazes irônicos do tipo: “não gosto de bala de borracha, prefiro dementa” ou “spray de pimenta é tempo para baiano”, que demonstra que para eles aqui tudo não passa de brincadeira, enquanto,que na verdade é algo muito importante para o Brasil.
É claro que não vou ser hipócrita em condenar essa forma diferente de protestar, pois o brasileiro é o único povo do mundo que consegue fazer piada com as suas próprias mazelas, mostrando que apesar da corrupção e serviços público de péssima qualidade, ainda consegue sorrir.
O que não aprovo é essa onda de vandalismo e não adianta me dizer que quem promove os quebra-quebras são marginais de carteirinha. Aqueles com várias passagens na polícia por crimes graves, porque estes não têm “consciência social”.
Comparo estas pessoas que estão promovendo estes atos vandalismo aos torcedores sem educação que frenquentam estádios de futebol, pois numa fração de segundo um estudante, um médico, um advogado entre outros pode se tornar um vândalo.
É só elmbrar o caso do torcedor é Kevin Beltrán Espada, de apenas 14 anos, natural da cidade boliviana de Cochabamba. Pelo menos dez torcedores do Corinthians (havia mais de 500 no estádio) foram detidos por causa do incidente.

Há quem considere que quem solta um rojão no estádio não quer matar ninguém, só quer fazer barulho. Entretanto da mesma forma que uma pessoa que ingere bebida alcoólica e sai dirigindo não pretende matar ninguém, quem leva morteiro, sinalizador, ou qualquer artefato com poder letal a um estádio, a princípio também não quer matar ninguém.
Acredito que o imbecil que disparou o sinalizador não tinha a intenção de cometer a tragédia, mas isso não diminui sua culpa. Ele tinha perfeita consciência que fogos de artifício são artigos proibidos. Não é admissível classificar o que aconteceu como fatalidade ou acidente. O que ocorreu Estádio Jesús Bermúdez é semelhante ao caso da Boite Kiss, em Caxias do Sul, quando mais de 300 pessoas morreram por irresponsabilidade de um músico.
Desta forma é muito difícil definir quem é baderneiro ou não, pois uma linha tênue separa um cidadão de bem de um vândalo. O mais correto é levar paz para as ruas e humor como muitos tem feito…

Consciência

Dr. Ciro Rodolfo

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Jornalista, formado em 2001, na Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Fui repórter da TV Difusora, Canal 20 e desde 2001 integro a equipe esportiva do jornal O Estado do Maranhão. Tenho pelo esporte, em especial o futebol, uma paixão. Este blog abordará não apenas a maior paixão nacional, mas também temas ligados a cidade, política, polícia, cultura entre outros…

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