Nem David e nem Wagner Love, o campeão do inacreditável no Campeonato Brasileiro é o Célio Codó do Sampaio Corrêa. O cara perde cada gol, que até a minha vovozinha fazia. O problema é que paciência tem limite e a do torcedor com ele acabou. E isso pode ser comprovado com o coro da torcida no jogo contra o Mixto (MT) no Castelão, quando quase 33 mil pessoas gritaram tira, tira, tira…

A escalação de Célio Codó no time titular do Sampaio é um desrespeito aos demais atacantes do elenco. O “Espigão” atualmente está numa má fase e até para preservar o cara o melhor é deixá-lo de fora. O Flávio Araújo mantém o atacante, optando por não tirá-lo do time. No entanto a teimosia do treinador não se dá por uma questão tática ou técnica, mas sim por uma relação afetiva e de respeito para com o jogador e sua história no clube. A escalação de Codó é um mal para o Tricolor. Os números e as atuações do artilheiro provam o que estou afirmando.

Só para se ter uma ideia, o último gol que ele marcou foi no dia 12 de agosto contra o Santos na vitória do Sampaio por 6×0. De lá para cá, ele já entrou em campo, mas de cinco vezes e passou em branco.

O elenco do Sampaio tem opções para o ataque. Além de Júnior Chicão,Ricardinho e Thiago Miracema, o clube tem Wescley, contratado para reforçar o time. Do contrário para que os outros foram contratados. Será que Célio Codó é filho do Sérgio Frota? E não pode ser substituído? O treinador pode e deve compor o ataque do time sem Célio Codó, mesmo que tenha de mudar a cara e a forma de jogar da equipe.

Wesclay entrou bem no jogo de domingo, apesar da não ter feito gols. Todos sabem que ele é um atacante de área, daqueles que jogam enfiados entre os zagueiros e costuma ser artilheiro por onde passa. Ter uma referência dentro da área é importante para qualquer equipe, sobretudo se o jogador estiver em boas condições para contribuir com o time. Codó joga atualmente pressionado. É triste ver o camisa 9 em campo tentando acertar e não conseguindo e ainda servindo de chacota para a torcida.

Flávio Araújo precisa esquecer o passado, pensar no presente e mirar o futuro. A gratidão é um sentimento nobre, mas no futebol nem sempre cabe. Abre o olho, Flávio!