Por Márcio Henrique • quarta-feira, 05 de setembro de 2012
Respeito demais o Maranhão como instituição. Além de ter uma estrutura fantástica, sempre foi famoso pela organização. Pois é, mas pelo visto isso é coisa do passado. Desde que o Antônio Macedo assumiu o cargo de presidente, as coisas literalmente degringolaram. A queda de rendimento da equipe do Maranhão tem impressionado. Há pouco mais de três meses estava disputando a final do Campeonato Maranhense com chances de título. Hoje é uma baba na Copa União. Em três jogos foram incríveis dois empates. Apenas uma vitória. Péssimo retrospecto que fez a torcida começar a pegar no pé do técnico André Baratz. Mas vale lembrar que ele é o menos culpado dessa situação toda. Afinal o cara perdeu praticamente um time inteiro em uma paulada só.
Obviamente que a culpa também não era só do André Baratz. A diretoria também tem uma participação grande nessa péssima fase maqueana. Até porque o Maranhão precisa de jogadores de alto nível. Reconhecidos. Não se faz omeletes sem ovos!Poxa vida! Até minha filha, que tem 4 anos, sabe que para um time de futebol ter sucesso você precisa unir a experiência de alguns atletas com a vitalidade de outros mais jovens. Mas vejam só, ultimamente só tenho visto garotos da base nas escalações.
Claro que tem volante Wellington, o lateral Raimundinho, o atacante Hilderlando e o zagueiro Jhonatan. Mas só eles não bastam em um elenco onde tem 30 ou 40 jogadores. Ainda mais em um time considerado grande como o MAC, onde os resultados tem que acontecer imediatamente. Não se faz omeletes sem ovos! É brincadeira? O que está acontecendo? Está na hora desses cartolas virem a público para dar explicações. Do jeito que está não dá!
Agora, a diretoria contratou o Meinha, que é um baita treinador, mas o cara não é milagreiro. É bom lembrar que o último estadual conquistado pelo MAC em 2007, ele era o treinador. Foi o Velho, como carinhosamente é chamado pelos amigos, que levou o Santa Quitéria a disputar uma inédita Copa do Brasil, este ano. Entre tanto feitas deste extraordinário treinador.
A verdade é que a torcida tem que pegar leve com o novo comandante, o Meinha. O cara não é Jesus Cristo para fazer milagres! Quem tem que se coçar é a diretoria, sobretudo o presidente Antônio Macedo. Eles têm que perceber as fragilidades do elenco e contratar gente de nível. Senão vai ficar difícil. Até porque se o Sampaio conseguir o acesso para a Série C, o MAC será o representante da Série D em 2013. Certo?
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Por Márcio Henrique • terça-feira, 04 de setembro de 2012
Rejeitado por boa parte da torcida, da diretoria, dos funcionários e até do elenco do Maranhão, o atacante Edgar não a menor condição treinar no Parque Valério Monteiro. Soube que a única pessoa que defende o jogador no clube o técnico Meinha. Ou seja, os dirigentes, sobretudo o ex-presidente João Vicente, que o considerava como um filho, teriam virado as costas e ignorado o atleta. O que abre ainda mais a discussão sobre uma provável e inevitável saída do clube.
Nesta terça-feira, soube que o Edgar não está nos planos do treinador Meinha para a Copa União e nem para o restante da temporada, porque parece que ele é a única pessoa no MAC que já percebeu que o atleta não vai jogar a força e sugeriu uma solução boa para ambas as partes.
O Sampaio ofereceu R$ 300 mil pelo jogar, pagos em seis vezes, mas depois parece que agora, não tem mais dinheiro e não teria como pagar o valor da pedida inicial do MAC e muito menos a multa da rescisão de contrato dele, que é de R$ 1 milhão.
O problema é que Edgar é um atleta com quase 27 anos e nenhum time no Brasil vai pagar os R$ 300 mil por um jogador com o histórico de indisciplina do atleta. Ele já rodou até fora do país e o único time no qual se sentiu em casa foi no Sampaio.
Soube que o Vila Nova (GO) e o Sport (PE) se interessaram pelo jogador, mas o querem por empréstimo. Para vai! Se for para emprestar o jogador é melhor deixá-lo no Sampaio, onde está jogando bem e tem condições de ser observado um clube de Série A, porque nestes outros ele será só mais um.
Em resumo, o presidente do Maranhão, Antônio Macedo, vai ser praticamente forçado a negociá-lo ou perderá muito dinheiro encostando e consequentemente desvalorizando seu atleta. Que sinuca de bico, hein?
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Por Márcio Henrique • segunda-feira, 03 de setembro de 2012
Já está ficando um assunto chato. Mas não é que sou obrigado a falar mais uma vez do jogo de reabertura do Castelão. Bastou o Governo de o Estado anunciar que queria trazer a partida Fluminense x Santos para um monte de gente metido a formador de opinião descer a lenha e pedir para reabrir o estádio com os times locais. O governo atendeu e sabe que aconteceu? A CBF não teve como trazer o Vilhena (RO) para São Luís no dia 8 de setembro, data da reinauguração, e o jogo de reabertura da praça esportiva acontecerão no dia 12 de setembro.
Com todo respeito ao Sampaio, que é o meu time do coração e não escondo de ninguém, reinaugurar o Castelão com o jogo da Bolívia contra o Vilhena é brincadeira, né? O Tricolor não conseguindo levar nem 10 mil torcedores para o estádio como é que ele vai levar 40 mil para um jogo contra um time sem expressão no futebol brasileiro? É como colocar um piloto de Kart dentro de uma Ferrari.
Teve uns donos de brincadeiras que tentaram fazer a mesma coisa com as atrações culturais da comemoração do governo do estado dos 400 anos de São Luís, querendo que tivesse apenas apresentações de artistas da terra, mas felizmente não tiveram êxito. E quem ganhou com isso foi o público, que já está assistindo de graça show dos principais artistas brasileiros, incluindo nesta lista o rei Roberto Carlos.
Infelizmente o público do futebol não teve a mesma sorte e perdeu a oportunidade de ver de perto e de graça grande estrelas do futebol brasileiro como Neymar e Deco ou até do futebol internacional como Seedorf ou Forlán. Agora, seremos obrigados a ver Edilsinho e Cabixi, por causa de uma minoria que acha valorizar o futebol da terra é colocar o futebol daqui acima do futebol brasileiro.
E não adianta vir com esse lenga-lenga que o governo do estado tem que dar dinheiro é para os times daqui e não para os de fora, porque com exceção do Sampaio nenhum clube daqui merece receber nenhum décimo do cachê que seria pago para um clube de fora. Acho que o governo deve ajudar apenas os times que fazem por onde como é o caso do Tricolor, que está disputando uma competição nacional com sérias chances de subir para uma divisão superior. E o dinheiro não deve ser dado por ser dado como se fosse esmola, mas como patrocínio estampado na camisa, pois a Bolívia já jogou em quatro capitais diferentes e de certa forma está divulgando o estado lá fora.
Porém, apesar de tudo acredito que o Castelão estará lotado na sua reabertura, porque o Governo do Estado comprou os ingressos e distribuirá de graça aos torcedores e como Sampaio é um dos times de maior torcida do estado e muita gente em São Luís, que ver como ficou o estádio depois da reforma, os 40 mil lugares devem ficar ocupados. Menos mal, para esse nosso melancólico futebol que acaba de ganhar um estádio moderno, seguro e confortável.
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