Ainda tem gente que joga por amor a camisa…
Como jogador conquistou respeito e admiração de todos que trabalharam com ele. Nos falávamos direto por telefone quando ele estava no Atlético (PR) ou quando ele vinha de férias para São Luís. Papo de bola mesmo. Às vezes até conseguia tirar algumas informações exclusivas devido a nossa amizade.
Estou muito orgulhoso por ele ter voltado para o Moto, o time que o revelou e para mostrar um pouco do seu futebol para a geração de 2000 que só o viu jogar pela TV, já no Brasil pelo Santos, pois no México nem a família dele viu.
O que Kleber está fazendo pelo Moto e pelo futebol maranhense nos meus 10 anos de crônica esportiva nunca viu. O cara, que tem convite para jogar em time de Série A, aceitou jogar de graça no Papão só para tentar resgatar o clube, que estava numa draga sem fim, e futebol maranhenses que está para lá de desgastado.
O Wamberto, por exemplo. Não fez pelo Sampaio. Sou testemunha que o Sérgio Frota tentou contratar o ex-ídolo do Ajax, mas ele disse que preferia se despedir do futebol pelo Botafogo. Pára vai. O cara é maranhense da Alemanha, nunca jogou no Rio de Janeiro, e prefere se despedir num time de longe. Como oferecido não tem valor, o Alvinegro nunca aceitou a sua oferta.
Voltando a falar de gente que tem gratidão, o Kléber é um exemplo para muitos destes jogadores que hoje estão começando como o caso do Edgar, que descoberto pela Maranhão, virou ídolo do Sampaio. O garoto deve se espelhar no Sarará, pois com a bola que está jogando com certeza ira para um time grande. Porém, só espero que ele se lembre do Tricolor ou do MAC quando algum dia voltar.