O velho provérbio da sabedoria popular veio à memória com o pedido de renuncia do presidente do Moto Club, Gildo Moraes. O (pequeno) empresário alega que não tem condições financeiras para manter a equipe no Campeonato Maranhense 2011 e prometeu entregar a sua carta de renuncia ao presidente do conselho deliberativo amanhã (sábado). Não tenho nada contra o Gildo. Muito pelo contrário até que o admiro muito, pois foi ele um dos grandes responsáveis pelo retorno do Papão a Primeira Divisão, mas como ele mesmo diz sozinho não pode fazer nada.
Foi por este motivo que fui contra a eleição do Gildo Moraes, pois isso sempre aconteceu no futebol maranhense. Toda eleição é a mesma coisa, ninguém quer assumir a presidência de nenhum time, ai surge um corajoso e todos ao seu redor prometem apoio, mas passam-se algumas e semanas e os mesmos somem como por encanto.
O mesmo aconteceu com Eugênio Rodrigues, pois estava presente no dia da sua eleição. Impuseram o cargo para o coitado e na hora que o bicho pegou, ele ficou sozinho. Teve até que se desfazer de bens pessoas para honrar compromissos do Moto e atualmente ninguém o convida nem para aquelas “rifa” para arrecadar dinheiro para pagar jogador e funcionário de clube.
Nos outros clubes acontece a mesma coisa, pois a gente não só não vê o Sérgio Frota e o João Vicente reclamando porque são ricos, mas os dois quando assumiram as presidências do Sampaio e Maranhão respectivamente ouviram promessas de apoio que logo foram levadas pelo vento.
O que o Moto realmente precisa é de um presidente que tenha dinheiro para bancar o time no Campeonato Maranhense, enquanto não entra a grana do Viva Nota, pois quando ela entrar vai ter até briga por presidência de time aqui no Estado.
Caro Márcio Henrique,
Respeito tua opinião acerca de “perfil” de presidente que o Moto Club precisa: Com dinheiro e que banque o clube!
Mas eu não acho que essa seja a saída para o futebol local. Em um futebol profissional, o clube tem que arranjar meios de explorar sua marca e assim fazer dinheiro para sobreviver. Se formos depender de presidentes ricos a vida inteira, nunca sairemos do amadorismo e nunca conseguiremos competir, de igual para igual, nem mesmo com o futebol do Pará e do Ceará!
Temos que parar para arrumar a casa. Ver quais meios são os mais viáveis para atrair parceiros e investidores. Só assim para todos os clubes locais voltarem a crescer.