De férias em São Luís, o ex-goleiro Clemer foi informado que deixará a função de preparador de goleiros e poderá assumir as categorias de base do Internacional. Campeão pelo clube, agora funcionário do Inter, o ex-jogador foi comunicado pela diretoria do clube da sua saída da comissão técnica do time profissional e comunicado da nova função que deve exercer no time. Hoje, a diretoria do Colorado anunciou que ele não irá continuar como preparador de goleiros. Quem assumirá a função é Marquinhos, ex-goleiro do clube na década de 90, comandado pelo próprio Celso Roth.
Apesar de ficar sabendo, primeiramente, pela imprensa da sua saída da comissão técnica do time profissional, Clemer mostra que ainda tem muito prestigio junto a diretoria do Internacional, pois ao invés de ser mandado embora como acontece na maioria dos clubes brasileiros nesse tipo de situação, o jogador foi mantido no clube.
Clemer disse está tranqüilo com a mudança: “Isso é norma no futebol, pois todo treinador gosta de trabalhar com a sua equipe. É natural o Celso (Roth) querer trazer um profissional que trabalhou com ele para compor a sua comissão técnica e já estava preparado para isso”, explicou.
O próprio vice-presidente do Internacional, Roberto Siegmann, foi quem comunicou Clemer da mudança. “Ele me ligou e disse que tem um projeto para eu assumir as categorias de base do clube, mas só vou saber mais a fundo quando chegar em Porto Alegre (amanhã). Estou muito feliz lá e a minha intenção é continuar. Tenho uma relação muito boa com a diretoria e com time”, afirmou.
Porém, todo este prestígio não foi criado do nada, mas com muito trabalho, profissionalismo e talento. Poucos sabem, mas Clemer mora praticamente em frente ao Beira Rio e logo que acaba o jogo está em casa, ao contrário de muito jogar maranhense que costuma pega vôo para São Luís após uma partida só para ficar na balada.
Que Clemer sirva de exemplo para muito jogador maranhense que está começando, pois lá fora o preconceito com o nordestino é muito grande e falta de profissionalismo não é perdoada. Para um jogador daqui virar ídolo de uma torcida fora do estado é preciso ser muito mais que craque, mas um excelente profissional dentro e fora de campo.