O técnico Dunga não consegue enxergar o talento de Neymar porque não está acostuma com a genialidade nos gramados. Na verdade, o treinador da Seleção Brasileira detesta quem joga bonito e prefere aquela coisa que se pratica na Alemanha e Inglaterra, que eles chamam de futebol.
O que esperar de um ex-jogador que foi símbolo do fracasso da Copa 1990, a chama geração Dunga. Uma equipe repleta de “cabeças de bagre”, que só sabiam dar pancadas nos adversários e não tinham nenhum talento para sair jogando com a bola. Aquela Seleção foi humilhada pela a Argentina dos craques Maradona e Caniggia nas oitavas-de-final.
O Neymar e seus companheiros devolveram a alegria ao futebol brasileiro, que anda meio chato com um bando de jogadores em final de carreira e atletas desprezados pelos clubes europeus. O garota da Vila representa a juventude, a renovação e a esperança do esporte, mas Dunga vê nele um atleta sem experiência.
Quem é Dunga para falar de experiência, pois nunca havia treinado nem time de botão antes de assumir a Seleção Brasileira? Esse projeto de treinador não passa de um arrogante e prepotente, querendo mostrar que sabe alguma coisa e esquece que futebol é momento, pois ninguém joga com o passado.
Ao deixar Neymar de fora da Copa da África, Dunga está virando as costas para uma geração talentosa que está surgindo e que deve substituir a sua geração de “cabeças de bagre”.