O presidente da junta governativa do Moto, Arimatéia Viegas, em um ato de puro autoritarismo e por ciúmes exonerou o diretor financeiro Rocha Neto. A exoneração não agradou aos jogadores e nem ao restante da diretoria e torcedores do clube, pois apesar de dirigir o financeiro era Rocha Neto quem vinha resolvendo os problemas no Papão.
O ex-diretor Rocha Neto era quem vinha comprando alimentação do próprio bolso para os atletas e resolvendo outros problemas pequenos como compra de remédios e material de limpeza para a sede. É claro que a notícia da desoneração dele deixou os jogadores e funcionários do clube, que não recebem salários há mais de dois meses, indignados, pois perderam a pessoa com quem podiam contar nos momentos difíceis.
Apesar de não revelar o motivo da exoneração, Arimatéia Viegas deixou claro que o motivo foi ciúmes, pois Rocha Neto participou de uma reunião para tratar de patrocínio juntamente com o presidente do Conselho Deliberativo, Cursino Raposo, da qual não foi convidado. A maioria dos membros do Deliberativo é contra o atual presidente da junta e há muito tentam intervir na administração do clube.
Por ciúmes ou medo de perder o poder, Arimatéia Viegas também de forma arbitraria exonerou o ex-diretor de futebol Biné Borges, que hoje está no Iape. Ele também tentou afastar o advogado e diretor jurídico Willans Dourado, mas recuou e depois pediu para que o mesmo voltasse.
O fato é que a ditadura que Arimateia Viegas está tentando implantar no Moto não está agradando aos jogadores, funcionários, torcedores e conselheiros do clube. O time fez uma campanha pífia no primeiro turno da Copa União e até o memento não inspira organização fora de campo que possa levar a uma reabilitação no returno, pois sequer técnico contratado tem após saída de Beato Lopes.