A vitória sofrida sobre o fraco Bacabal por 3 x 2 no apagar das luzes e a derrota para o Iape de virada por 2 x 1 só prova, que o Sampaio não teve competência e nem elenco para seguir no Campeonato Brasileiro da Série C e que o rebaixamento para a Série D foi mais que justo. Com a equipe completa, a Bolívia Querida não conseguiu vencer um time de bairro repleto de ex-jogadores em atividade e um ganhou apertado de um dos piores times da competição.
Ao montar o time para a temporada, a diretoria do Sampaio preferiu quantidade e não qualidade. Foram trazidos vários jogadores, mas na reta final que realmente jogou foi à prata da casa, como por exemplo, o meia Kléo, que estava abandonado no São José de Ribamar, e o atacante Célio Codó, que mesmo reserva é o artilheiro da equipe na atual temporada. Os “cavalos cansados”, os pernas-de-pau e os ex-jogadores em atividades contratados pelos dirigentes só fizeram onerar a folha de pagamento do clube que chegou a cerca de R$ 150 mil por mês.
Acho que o primeiro passo para o projeto de retorno a Série C do Sampaio é ter mais critério quanto à contratação de jogadores, pois trazer atleta do Sul do país para jogar aqui está comprovado que não dá certo. O jogador sulista tem característica de futebol força, enquanto que aqui no Norte o que predomina é correria. Além do mais eles levam meses para se adaptarem ao nosso clima.
Outro erro que o Sampaio cometeu nas contratações foi trazer jogador pelo currículo. Atleta que passou pelo Flamengo, Vasco, Grêmio, Internacional, São Paulo Palmeiras e não se firmou, algum problema tem, pois quando é craque deixa o time onde surgiu não volta mais.
Espero que o presidente do Sampaio, Sérgio Frota, consiga reformular a equipe para a próxima temporada, pois em dois anos ainda não ganhou nenhum título e caiu da Terceira para a Quarta Divisão. Acho até pelo esforço dele já está na hora de levantar um troféu.
Falando assim logo se vê que você é um grande conhecedor do tema da aclimatação dos esportitas às zonas. Vou considerar que seja também um grande conhecedor do mercado do futebol, e entenda tudo sobre porque jovens jogadores de talento vêm dos times gaúchos para o Maranhão, com claúsulas de recisão zero para propostas para o exerior, e apesar de jogarem mal, tranferem-se no meio do campeonato para um clube de fora. Srrei mais generoso, levando em conta seus post anteriores, cheguei a pensar que você já tivesse chegado a conclusão óbvia: o Maranhão é um cemitério de craques, ao invés do eleiro tão alardeado. Só quer vir para cá, aqueles que, ou não tem oportunidade, ou cujo tempo já passou. De fato, a solução mágica foi contar ocm aqueles que ainda podem sair, que são os jogadores maranhenses (os mais jovens). A imprenssa não quer ver um novo Marcelo Baron, ela que ver jean carlos ano que vem dinovo no Sampaio. Como em todos os anos. Porque assim fica fácil comentar, não é preciso pesar muito, é só abrir a boca e falar mal. Acho que os clubes deveriam importar jornalistas no sul, para ensinar os maranhenses a falar de futebol.
nem time nem presidente que preste esse povo que pega esses time de futebol
daqui do maranhão é só pra pega dinheiro ou enterece politico no caso do moto…
o forte abraço marcio henrique…!!!
Importar jornalistas do no sul para falar de futeol? Mas que futebol caro Brandão. O amador da Cidade Operária, ou o torneio de fim de semana da Vila Embratel? Não consegui entender.
SOBRE A INCLUSÃO DE MOTO E ITINGA NA SEGUNDONA DESTE ANO
Andei vasculhando portais e blogs que falam de futebol no MA e só consegui encontrar dois jornalistas falando contra a decisão da FMF de incluir o Moto e o Itinga na segundona deste ano. Na verdade, o Itinga só está nessa por que o Moto também está, senão, com certeza só iria disputar a segunda do ano que vem.
Quero dar os parabéns a vc e ao Biguá, que deixaram a emoção de lado e agem com a razão ao criticarem a FMF e seus integrantes.
Quando o Sandow Fecques disse em entrevista ao Zeca Soares (parabésn pela série de entrevistas) que até a imprensa tem culpa pela derrocada de nosso futebol, muita gente se ofendeu, dentre os quais, há muitos que nada ou quase nada fazem para ver nosso esporte num lugar de destaque no cenário brasileiro.