Por Márcio Henrique • segunda-feira, 31 de agosto de 2009
A véspera de sua estréia na Série B maranhense me preocupa o fato do Moto não ter elenco para disputar a competição, pois se não conseguiu ganhar do “time de vereador” (IAPE) certamente não vencerá das equipes de prefeito: Chapadinha, Santa Quitéria e Viana, que estão investindo forte para a disputa. O próprio técnico do Papão, Arlindo Azevedo, já deixou claro que o grupo necessita de reforços de qualidade com urgência, mas a diretoria faz ouvido de mercador e empurra a situação com a barriga.
Não precisa ser vidente para saber que se o Moto não se reforçar vai fracassar na Segundona. O que seria um desastre para o Papão, pois passaria o ano de 2010 praticamente parado, pois só disputaria a Série B novamente no final do ano. Acho que por mais esculhambada que seja, duvido muito que a FMF coloque o rubro-negro em qualquer competição oficial da primeira divisão no próximo ano sem que ele tenha conseguido o acesso.
A FMF já deu até uma grande “ajuda” ao Moto em deixá-lo participar da Taça Cidade de 2009 e de forma ilegal da Segunda Divisão, pois só poderia jogá-la em 2010 pelo Estatuto do Torcedor. Acho até que o Papão deveria jogar apenas a Segundona, que entrou pela janela, pois não tem time para as disputas duas competições ao mesmo tempo e vai acabar se atrapalhando em ambas.
Acho que está passando da hora dos dirigentes do Moto cair na real e investir no elenco, pois o time já amargou vexames demais nessa temporada e permanecer na Segundona será o fim.
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Por Márcio Henrique • sexta-feira, 21 de agosto de 2009
O maranhense gosta de futebol, mas de qualidade. Isso se explica na quantidade de bares temáticos que proliferam no estado enquanto que os estádios estão jogados as moscas. Cada vez mais o torcedor prefere a TV que as arquibancadas, pois não encontra nos times e competições locais atrativos para sair de casa.
Em São Luís tem bar para todo time de fora: Vasco (Parque Shalom), Flamengo (Bequimão), Corinthians e São Paulo (Turu) e até um do Fluminense, que não sei onde fica, mas não conheço nenhum do Sampaio, Moto e Maranhão. Embora admita que sou vascaíno e que gosto de assistir aos jogos do time da cruz de malta, fico preocupado, pois os torcedores mais jovens se identificam cada vez mais com os clubes de outros estados.
Existe muito garoto que veste a camisa do Flamengo e Corinthians que nunca sequer pisou em um estádio daqui e toda cultura de futebol que tem é através da TV. A única maneira de modificar esse quadro é uma revolução radical no esporte, que passa por uma mudança no comando da Federação Maranhense de Futebol (FMF) e dos clubes.
O torcedor se recusa a ir a campo para ver espetáculos deprimentes por times pifeis e competições com tabelas e regulamentos sem pé e nem cabeça. Ou se faz alguma coisa para mudar ou o futebol maranhense acabará em breve.
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Por Márcio Henrique • sexta-feira, 21 de agosto de 2009
A Segunda Divisão maranhense ainda nem começou, mas está repleta de irregularidades. Para começar Moto e Itinga, que foram rebaixados este ano, pelo Estatuto do Torcedor só poderiam disputar a Série B em 2010, mas por força de uma manobra política que contou com o apoio da Federação Maranhense de Futebol (FMF) os dois entraram na disputa. Agora, a Onça revelou que emprestou seu nome para a equipe de Colinas disputar a competição.
Com a manobra, o Colinas economizou os R$ 30 mil que FMF estava cobrando para a inscrição novos times na Série B, pois pagou apenas R$ 15 mil (metade do valor da taxa)ao Itinga. Sem o apoio da prefeitura local a Onça não teria condições de disputar a Segundona e vender a vaga foi um excelente negócio, pois além de tentar uma vaga na Série A sem gastar nada ainda sairá da disputa com dinheiro no bolso.
Quem não deve ter gostado nada da “laranjada” aprontada pelo Itinga foram os outros quatro times que disputaram a Série B: Moto, Viana, Chapadinha e Santa Quitéria, pois terão que enfrentar uma equipe mais forte que a da Onça, falida, montaria. O pior é que as equipes não podem fazer nada, pois não existem instrumentos legais que impeça o “aluguel das camisas”.
Agora sabemos o significado da cor laranja no uniforme do Itinga.
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Por Márcio Henrique • terça-feira, 18 de agosto de 2009
Apesar da vitória sobre o JV Lideral por 3 x 2, a primeira desde maio, o técnico do Maranhão, Hiltinho Soares, continua ameaçado de perder o cargo. Os dirigentes do MAC alegam que uma briga entre o treinador e o preparador físico está prejudicando a equipe profissional e os dois devem voltar para as categorias de base do clube. A nova comissão técnica deverá vir do Rio Grande do Sul.
A nova comissão técnica do Maranhão só não foi anunciada, porque os dirigentes estão tentando angariar fundos entre eles (vaquinha) para pagar a gauchada. Não me causará espanto se o novo treinador não for um nome conhecido dos maranhenses e que tenha dirigido algum time local.
Antes de procurar uma comissão técnica do Rio Grande do Sul, os dirigentes do Maranhão teriam sondado o técnico do Moto, Arlindo Azevedo, mas o mesmo pediu acima das possibilidades da diretoria do MAC e foi descartado. O assédio a Arlindo Azevedo só confirma que a direção do time não está satisfeita com o trabalho de Hiltinho Soares, que ainda é visto por muitos dentro do clube como um treinador pouco experiente.
Acho que trazer um técnico de fora não resolverá o problema do Maranhão, pois o Hiltinho é menor dos culpados pelo fracasso da equipe na Taça Cidade, pois não foi dado a ele material humano de qualidade para trabalhar. O que os dirigentes fizeram foi empurrar para o atual treinador uma garotada muito verde e sem jogadores com mais cancha que pudesse orientar a garotada em campo.
Acredito que se os dirigentes não meterem a mão bolso para contratar atleta profissional para misturar com os meninos do parque, eles podem trazer até o melhor técnico do mundo que não vai adiantar de nada, pois não dá para montar um time competitivo só com garoto.
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Por Márcio Henrique • terça-feira, 18 de agosto de 2009
O maior vexame do Moto na temporada ainda está para acontecer. Da forma como o time vem sendo “administrado” pelo presidente Cleber Verde, certamente não conseguirá voltar este ano para a Primeira Divisão. O responsável pela queda do Papão foram os problemas extracampo e eles persistem no clube de forma crônica.
A greve dos jogadores por mais de dois meses de salários atrasados é só a ponta do iceberg, pois o que está submerso é algo muito maior: um clube sem presidente, acéfalo. Isso se confirma com as criticas de abandono da equipe do técnico do Moto, Arlindo Azevedo, após a última partida. No ano passado, o treinador tirou dinheiro do próprio bolso para comprar bolas para o time treinar e parece que situação não mudou muito. Se duvidar a situação está até pior.
A coisa no Moto anda tão “sem pé nem cabeça” que pela terceira vez na temporada eles trouxeram um jogador sem condições de jogar, o atacante Paulinho. O pior é que Arlindo Azevedo, após analisar o grupo, sentiu a necessidade de contratar quatro reforços, mas a prioridade no clube no momento é colocar os salários dos atletas em dia.
Por causa das dificuldades, Arlindo Azevedo já está preocupado com a disputa da Segunda Divisão Maranhense, que o Moto fará de forma ilegal, pois de acordo com o Estatuto do Torcedor, tanto o Papão quanto o Itinga só poderiam jogá-la em 2010. O caso está sendo averiguado pelo Ministério Público do Maranhão e ambos podem até ser excluído da Segundona.
Devido o “rosário” de problemas temo que o final de ano do Moto seja ainda mais drástico: com o time permanecendo na Segunda Divisão.
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Por Márcio Henrique • terça-feira, 18 de agosto de 2009
Sei que tem muito maranhense comemorando a eliminação do Paysandu (PA) do Campeonato Brasileiro da Série C, mas embora tenha nascido no Maranhão gostaria que a equipe paraense tivesse subido para a Segunda Divisão, pois me identifico muito mais com eles que os cearenses do Icasa (CE). Acho que já está passando da hora de parar de implicarmos com os nossos vizinhos, pois eles não têm culpa do nosso futebol ser medíocre.
Na minha opinião, o Pará é como se fosse a Argentina, pois tem aquele sentimento patriótico que os maranhenses e os demais brasileiros não tem. O paraense gosta das coisas da sua terra ao contrário das pessoas daqui que adoram o que é de fora em especial do Sudeste e Sul do país.
Como já disse antes, tenho inveja do futebol paraense, pois eles tem dois times na Série C, enchem estádios, sabem torcer e tem dirigentes que brigam pelos seus clubes. Um bom exemplo aconteceu na partida Sampaio x Paysandu na qual o presidente da Federação Paraense de Futebol (FPF), cel Nunes, deu total apoio ao time do seu estado enquanto que o presidente da Federação Maranhense de Futebol (FMF), Alberto Ferreira, não pisa em um estádio há mais de dois meses.
Gostaria muito que tivéssemos o amor que os paraenses têm a sua terra e ao seu futebol, pois desta forma não estaríamos torcendo por times do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul como se ainda fossemos uma colônia.
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Por Márcio Henrique • segunda-feira, 17 de agosto de 2009
O cantor norte-americano conhecido como o “rei do pop” morreu no dia 25 de julho, mas ainda não tem previsão para o seu sepultamento. Já o futebol local, faleceu desde a queda do Sampaio para a Série D do Brasileiro e a eliminação do Moto da Quarta Divisão, mas seus dirigentes não o querem enterrar.
A família de Michael Jackson briga para escolher um local e uma data para enterrar o falecido. Enquanto que os dirigentes do futebol maranhense não aceitam a morte de nosso futebol, que passou a ficar vagando por ai como se fosse um “zumbi”. A morte do cantou ainda não foi totalmente esclarecida, mas a do nosso futebol já foi confirmada na autópsia: negligência administrativa.
Ambos ainda não foram enterrados, porque pessoas tentam faturar sobre o cadáver dos dois. No caso de Michael Jackson, a família com a venda de direitos autorais e de imagem do astro. Já no futebol maranhense, quem tenta ganhar dinheiro são os dirigentes com competições que não valem nada como a Taça Cidade de São Luís.
Diante deste quadro, aquele adágio popular: “descanse em paz”, não está sendo respeitado. Bons tempos eram aqueles em que os mortos podiam partir para a eternidade com sossego.
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Por Márcio Henrique • quinta-feira, 13 de agosto de 2009
A vitória sofrida sobre o fraco Bacabal por 3 x 2 no apagar das luzes e a derrota para o Iape de virada por 2 x 1 só prova, que o Sampaio não teve competência e nem elenco para seguir no Campeonato Brasileiro da Série C e que o rebaixamento para a Série D foi mais que justo. Com a equipe completa, a Bolívia Querida não conseguiu vencer um time de bairro repleto de ex-jogadores em atividade e um ganhou apertado de um dos piores times da competição.
Ao montar o time para a temporada, a diretoria do Sampaio preferiu quantidade e não qualidade. Foram trazidos vários jogadores, mas na reta final que realmente jogou foi à prata da casa, como por exemplo, o meia Kléo, que estava abandonado no São José de Ribamar, e o atacante Célio Codó, que mesmo reserva é o artilheiro da equipe na atual temporada. Os “cavalos cansados”, os pernas-de-pau e os ex-jogadores em atividades contratados pelos dirigentes só fizeram onerar a folha de pagamento do clube que chegou a cerca de R$ 150 mil por mês.
Acho que o primeiro passo para o projeto de retorno a Série C do Sampaio é ter mais critério quanto à contratação de jogadores, pois trazer atleta do Sul do país para jogar aqui está comprovado que não dá certo. O jogador sulista tem característica de futebol força, enquanto que aqui no Norte o que predomina é correria. Além do mais eles levam meses para se adaptarem ao nosso clima.
Outro erro que o Sampaio cometeu nas contratações foi trazer jogador pelo currículo. Atleta que passou pelo Flamengo, Vasco, Grêmio, Internacional, São Paulo Palmeiras e não se firmou, algum problema tem, pois quando é craque deixa o time onde surgiu não volta mais.
Espero que o presidente do Sampaio, Sérgio Frota, consiga reformular a equipe para a próxima temporada, pois em dois anos ainda não ganhou nenhum título e caiu da Terceira para a Quarta Divisão. Acho até pelo esforço dele já está na hora de levantar um troféu.
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Por Márcio Henrique • terça-feira, 11 de agosto de 2009
O Maranhão não ganha uma partida há 10 jogos, é o lanterna isolado da Taça Cidade de São Luís e seu dirigentes dizem que o time está passando por um momento de renovação. Então pode parar tudo e começar de novo, pois quando essa turma começar a ganhar o MAC já estará eliminado de todos às competições que disputar.
Acho importante esse trabalho de renovação de elenco, mas ele não é feito desta maneira: colocando um bando de garotos para jogar de qualquer jeito. Acho que o resultado está sendo negativo, pois está é “queimando” essa safra de garotos. Não adianta encher um time com atletas Sub 18 se não tiver no mínimo três peças com mais experiência. É preciso colocar gente mais experiente até para orientar a meninada em campo.
A derrota para o São José de Ribamar por 2 x 1 só serve para confirmar que o time do Maranhão necessita urgente de jogadores mais experientes ou vai continuar patinando na Taça Cidade. O próximo jogo será o clássico com o Moto, que é outro que vem caindo pelas tabelas, mas se não vencer o descrédito com o grupo vai aumentar ainda mais.
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Por Márcio Henrique • terça-feira, 11 de agosto de 2009
O que o coronel Flávio provou com documentos é que todos suspeitavam, a Federação Maranhense de Futebol (FMF) enviou ao Comando da Polícia Militar um ofício com o horário errado da partida Moto x São Raimundo (PA). Por causa dessa lambança da FMF a partida começou com atraso, que deve ser revertido em multa para o pobre do Papão.
A negligência com o policiamento se repetiu com as ambulâncias, que também chegaram atrasadas ao estádio, porque o oficio que foi enviado para seus responsáveis deveria estar com o horário das 17h quando deveria ser 16h. É a mais pura prova de negligência, pois o que estava em risco eram vidas humanas, pois nenhum espetáculo desta natureza pode iniciar sem as mínimas garantias de segurança.
O que se pode esperar de uma Federação que é dirigida pelo sr. Alberto Ferreira há cerca de 20 anos? Que não pisa em um campo de futebol há mais de um mês por medo do torcedor? Em sua administração predomina a sua vontade e seus desmandos e há casos claros de nepotismo, clientelismo e entre outros.
Se não bastasse termos que conviver com a omissão da FMF que não faz absolutamente nada a favor de seus afiliados, agora, temos que engolir a sua negligência. O futebol maranhense só vai sair do fundo do poço quando houver uma total faxina nessa entidade.
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