Jogo em pesque-pague por pouco não termina em tragédia!
Até quando a Federação Maranhense de Futebol (FMF) marcará jogos em um pesque-pague? No jogo JV Lideral x Iape quase houve uma tragédia. O meia do Canarinho da Ilha, Paulo César, foi expulso de campo por fazer gestos obscenos para os torcedores do Trator, que ficaram revoltados com a atitude do atleta e tentaram agredi-lo. Com a confusão formada, o desfecho da história só não foi mais grave por causa do policiamento que agiu com competência no caso.
Não quero justificar a bobagem que Paulo César fez, pois o mesmo responderá a Justiça e a direção do seu clube. Acho até que ele merece ser punido, porque no meio da torcida havia crianças e mulheres. Além do mais ninguém pagou ingresso para olhar baixaria, pois já basta o futebol mediocre que os dois times apresentaram. O atleta alegou que foi xingado de forma racista, mas uma estupidez não justifica outra. O que estou criticando é realização de uma partida de futebol oficial em um pesque-pague, que só tem uma entrada e uma saída.
Localizado em um sítio, onde funciona pesque-pague, curral, galinheiro, bar, e restaurante, o Centro de Treinamento Walter Lira não oferece as mínimas condições de segurança para os jogadores e torcedores, mas a FMF já promoveu até a partida final do Campeonato Maranhense lá. O detalha é que o presidente da entidade, Alberto Ferreira, não compareceu para entregar o troféu de campeão ao vencedor e nunca foi assistir um jogo nesse CT.
A única solução para os clubes não jogarem mais no pesque-pague Walter Lira é abandonar essa competição, que vale nada mesmo, pois exigir que o senhor Alberto Ferreira cumpra o Estatuto do Torcedor é impossível.