Com o anuncio das contratações dos atacantes: Didi Cearense e Jack Jone, o Moto Clube quebrou recorde de contratação de atacantes que antes era do Sampaio Corrêa. O Papão já contratou 10 homens de frente contra sete do rival Tubarão. O curioso é que os dois times reclamam de falta de dinheiro.

Para a temporada que ainda está na metade, o Moto já contratou os atacante: Cassius, Diego Sousa, Fabio Ricardo, Fabio Veiga, Rubsen, Usuriaga, Alan Jones (sequer jogou), Rodrigão, Didi Cearense e Jack Jone. Por incrível que pareça o recorde era do Sampaio com os contratados: Célio Codó, Gabriel, Leo Guerra, Tico Mineiro, Thiago Miracema, Lindoval e Rafael Jacques.

O outro número que chama atenção é a quantidade goleiros contratados pelo Moto na atual temporada, cinco no total: Flaubert, Donizet, Gardela, Marabá e Fabiano. O pior é que o Papão fez sua estréia na Série D do Campeonato Brasileiro com apenas um goleiro inscrito na competição.

No quesito contratação de treinador Moto com: José Carlos Brasília, Cristiano Baggio e Abel ribeiro, e Sampaio com: Vinícius Saldanha, Arlindo Azevedo e Edson Porto, estão empatados. O que chama atenção ai é quantidade de técnico para um curto prazo de tempo e de disputa.

Embora os times reclamem da falta de patrocínio, pois ambos não poupam na hora de contratar e os gastos com jogadores vão além do pagamento de salários, pois tem ainda pagamento de deslocamento (geralmente de avião) de jogadores, inscrição na Federação Maranhense de Futebol (FMF) e mais hospedagem e alimentação para os de fora do estado.

Dentro de campo o investimento do Moto não tem correspondido, pois foi rebaixado da primeira para a segunda divisão maranhese e só disputará a Série B este ano porque entrou pela janela com o consentimento da Federação Maranhense de Futebol e Brasileiro da Série D perdeu na estréia por 2 x 0 para o inexpressivo São Raimundo (PA). O mesmo acontece com o Sampaio, que perdeu o Campeonato Estadual para o modesto JV Lideral e luta para não ser rebaixado para a Quarta Divisão brasileira.

Acho que no dia que nossos dirigentes pararem de investir em quantidade e sim em qualidade, talvez o nosso futebol comece a sair do fundo do poço. Pelo menos dinheiro é o que não falta para nossos clubes, pois os números de contratações demonstram que está faltando é gerência.