RIBAMAR FIQUENE – Moradores de Ribamar Fiquene voltam a reclamar que estão sofrendo com a falta de água em ruas e avenidas do centro da cidade e bairros da periferia. A Prefeitura reconhece os problemas, mas não trabalha para tentar resolver a situação.
As famílias que moram nas Ruas Paraná, Santa Rita, Tocantins, Raimunda Mota, Sarapião Costa, Belém, Brasil e Wanderly Ferraz, além da Vila Bolacha e Residencial Manoel Rocha afirmam que estão sem água há mais de duas semanas. Segundo elas, a situação é crítica e onde é possível aparar água todos levam baldes para guardar o que é possível para a realização das tarefas domésticas.
A população comenta que, a cada ano, a falta de água piora, sem que a Prefeitura realize um plano que venha minimizar o problema. A aposentada Marina Miranda, moradora na Rua Santa Rita, disse que a água não sai em nenhuma torneira de casa. “Ai não sai nada”, afirmou.
O problema da falta de água se agravou em Ribamar Fiquene. Os poços artesianos da Vila Mariana e da Av. Tocantins no Centro apresentaram defeitos nas bombas e não há informação sobre os reparos, para que possa ser restabelecido o abastecimento de água na zona central da cidade.
Segundo educadores de escolas municipais do ensino fundamental e da educação infantil do município, localizadas na Wanderly Ferraz e na Tocantins, a falta de água poderá causar mudanças no horário com as aulas sendo ministradas até a hora do recreio.
“Não tendo água para beber, tampouco como usar o banheiro, além de não ter como fazer o lanche das crianças e muito menos lavar as vasilhas. É preciso parar,”afirmou a funcionária de uma das escolas.
Diante da reclamação dos moradores a Prefeitura não emite qualquer nota esclarecendo sobre as medidas que estão ou serão tomadas para solucionar o problema da falta de água.
RIBAMAR FIQUENE – A população dos bairros Vila Mariana, Residencial Manoel Rocha e Vila Bolacha, além de moradores da Av. Wanderly Ferraz, Ruas Paraná, Sarapião Costa, Brasil, Santa Rita e Belém no centro da cidade de Ribamar Fiquene há mais de 30 dias sofrem com a falta de água. No início deste mês, a situação se agravou porque a pressão da água do poço artesiano da Vila Mariana não enche o reservatório que abastece o setor.
Moradores denunciam que a bomba que suga a água do poço artesiano da Vila Mariana, quebrou, e a Prefeitura de Ribamar Fiquene não toma as providências para consertar o equipamento. Prejudicados com a falta de água, muitos tem que carregar água em baldes e latas para a manutenção dos afazeres domésticos. Mesmo denunciando o descaso da Prefeitura a população não encontra respostas para a solução do problema que piora a cada dia.
“Aqui, o sistema é de ligações intermediárias: seis horas da manhã, meio dia e cinco e meia da tarde. Infelizmente há mais de 30 dias não chega água nas torneiras com regularidade. Pela manhã, chega um pouquinho de água da rua, mas ela não enche dois baldes de cinco litros, logo acaba”, declara indignada a moradora da Rua Santa Rita, Zilda Feitosa.
Para a dona de casa Antonia Pimentel a solução que ela e outros moradores encontraram foi levantar cedinho e pegar água em uma cisterna cedida por um visinho, para encher os tambores em casa. “Somos três adultos e temos duas crianças, imagina a situação em que estamos vivendo com a falta de água na torneira”, comentou.
Apesar da irregularidade no abastecimento de água, o prefeito Edilomar Miranda ou qualquer de seus assessores emitiram nota à população, informando sobre as providências que estão sendo tomadas para a normalização da água nas residências em três bairros e as principais ruas do centro da cidade.
MONTES ALTOS – O colapso no abastecimento de água no assentamento São José, zona rural de Montes Altos, tem causado diversos transtornos aos moradores que solicitaram nesta sexta-feira (20) apoio aos vereadores no sentido de intermediar a solução do problema.
O presidente da Associação de Moradores do São José, Edilson Gomes de Oliveira, relata que há mais de um mês a comunidade sofre com o desabastecimento de água, afetando inclusive, os alunos da escola municipal do assentamento. “Os alunos estão sem água na escola, o que tem provocado uma evasão na frequência a aulas”, disse o morador.
O líder comunitário, que participou da abertura dos trabalhos legislativos da Câmara de Montes Altos, solicitou ao vereador-presidente Aldefran Barbosa Azevedo (PPS) uma reunião com todos os vereadores para descrever os principais anseios dos moradores que solicitam melhorias também na área da infraestrutura.
O vereador-presidente Aldefran Barbosa garantiu durante encontro com os líderes comunitários que não medirá esforços para viabilizar junto ao prefeito Dr. Valdivino Rocha (PV) a recuperação da estrada vicinal de acesso ao assentamento São José. “Também vamos lutar para conseguir solucionar esse problema da crise de água, pois ninguém vive sem esse precioso líquido”, assinalou.
O prefeito Valdivino Rocha respondeu dizendo que desde o começo de sua gestão a Prefeitura de Montes Altos em parceria com o Governo do Maranhão conseguiu solucionar o histórico problema de abastecimento de água na Vila João Alberto, e ainda, ampliar o sistema de água levando para outros bairros e povoados.
Além disso, falou que pretende elaborar projetos e apresentá-lo ao governo estadual para viabilizar a solução da crise de água na zona rural de Montes Altos. Disse ainda, que logo após cessar o período chuvoso a prefeitura dará prosseguimento ao programa de recuperação de estradas vicinais.
RIBAMAR FIQUENE – A prefeitura de Ribamar Fiquene, não fez nenhum comunicado a população sobre o período em que faltou água nas torneiras. Agiu do mesmo modo, com relação ao restabelecimento gradativo do sistema de abastecimento de água na produção do poço artesiano do bairro Vila Lobão, na tarde de domingo (28).
Como foi amplamente noticiado a interrupção não programada do principal sistema de abastecimento de água nos bairros e centro de Ribamar Fiquene, começou na manhã de quinta-feira (18). Segundo informações de moradores foi por danos provocados na bomba e também caixa de tensão elétrica do poço artesiano localizado na Vila Lobão, que é interligado com a rede de distribuição do poço artesiano da Vila Mariana.
“É importante que os moradores que tiverem o abastecimento regularizado evitem desperdícios e faça o uso consciente da água, o que vai possibilitar o restabelecimento do abastecimento para os moradores das partes altas e distantes nos bairros Vila Lobão, Vila Mariana, Vila Bolacha, Residencial Manoel Rocha e em setores do Centro da cidade”, disse a moradora Carmelita Santos.
O sistema de distribuição voltou a funcionar na manhã desta segunda-feira (29) com uma diferença, muitos moradores ainda estão pegando água em baldes, porque à água não sobe para os reservatórios das residências. Há a necessidade de um maior tempo para o restabelecimento do serviço, uma vez que os reservatórios precisam ser reabastecidos.
“A água já chegou às torneiras em 80% das casas afetadas pela interrupção, mas espera-se que o serviço seja totalmente normalizado a partir da noite desta terça, 30 de dezembro”, lembrou um prestador do serviço municipal.
RIBAMAR FIQUENE – A população sofre com a falta d’água que atinge a cidade desde a última quinta-feira (18). Revoltados os moradores estão se deslocando a locais bem distantes de suas casas para pegar um pouco de água, usando para tanto, todo o tipo de utensílio possível.
O problema atinge principalmente os bairros Vila Lobão, Vila Mariana, Bolacha e as principais ruas do Centro da cidade de Ribamar Fiquene. Segundo relato de donas de casa, há seis dias a situação está crítica e as autoridades da prefeitura não se pronunciam sobre a falta de água e, que tipo de medida está sendo tomada para solucionar o abastecimento de água potável.
“Estamos com o problema, em plena festa de fim de ano. Fica complicado realizar a ceia de Natal e as demais atividades diárias. Algumas pessoas, quem pode, estão comprando água, e outras recorrem a poços comuns”, disse Luciene Galvão moradora da Vila Mariana.
A gerente de uma loja de Departamento na cidade declarou que reclamou sobre a falta de água, junto ao órgão municipal que a prefeitura não deu até o momento uma resposta do verdadeiro problema da escassez de água, e nem da previsão da regularização do serviço de abastecimento na cidade.