Exposição Santos Dumont em Paris à mostra na Casa França Maranhão

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Ao vislumbrar os céus parisienses no final do século XIX e início do XX, os habitantes da capital francesa já estavam acostumados com os vôos e apresentações de Alberto Santos Dumont. Além do conhecido episódio do 14-Bis, eles acompanharam as experiências do brasileiro a bordo dos seus balões. Para homenagear a inventividade e o espírito aventureiro do pai da aviação, a Aliança Francesa de São Luís promove a exposição “Santos Dumont em Paris”.
A mostra, que ocorre na Casa França Maranhão, na Rua do Giz, 139, ficará exposta até o dia 31 de maio de 2007.
Em cada painel da exposição o silêncio traduz a inteligência, a perspicácia, a inventividade e o espírito de vanguarda de um gênio brasileiro. Somadas, as imagens apresentam o olhar de um homem que marcou a História por se posicionar frente à ciência sem preconceitos, dogmas ou viseiras, mas com persistência e inquietude, sem a qual nenhuma genialidade seria substantiva.
O evento vai apresentar mais de 50 painéis com fotografias da época e informações sobre a biografia e os projetos de Santos Dumont. As imagens expostas fazem um recorte da vida do brasileiro na época da sua permanência em Paris, durante os anos de 1898 e 1909. Entre os muitos aspectos revelados na exposição está a relação do homenageado com a França.
Além da Aliança Francesa, a mostra conta com o apoio da Infraero, Consulado Geral da França, Variglog e Memorial do Rio Grande do Sul.
Recife foi a primeira cidade do Nordeste a receber a exposição que homenageia Santos Dumont, seguida de João Pessoa, Aracaju e logo depois de São Luís, seguirá para Belém do Pará.
A Aliança Francesa, através da Casa França Maranhão, instituição representante da cultura francesa na capital maranhense, não poderia deixar de celebrar o feito histórico do aviador brasileiro, que acolhido pela França, tornou-se um ícone da relação e do intercâmbio cultural entre os dois países.
No ano de 2006, diversos eventos no Brasil comemoraram o centenário do primeiro vôo do brasileiro a bordo do seu 14-Bis. A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, por exemplo, lançou o selo comemorativo em homenagem ao vôo do 14-bis, enquanto que a Casa da Moeda confeccionou uma moeda que faz referência à invenção de Santos Dumont. O aviador também foi tema de série televisiva e de um curta-metragem dirigido por André Ristum.

História

Descendente de franceses, Santos Dumont sempre teve uma ligação estreita com a França. Na infância, estudava com professoras particulares francesas contratadas por seu pai, vindas diretamente de Paris. Durante a adolescência as experiências com balões de ar quente feitas pelos irmãos Montgolfier em 1783 e a de Jean Pierre Blanchard e John Jeffries que realizaram a travessia do Canal da Mancha em balão, em 1785, fascinaram o mineiro nascido na então cidade de Palmira, hoje batizada com o homônimo do seu filho ilustre. Depois de emancipado, Alberto Santos Dumont foi estudar engenharia na França, país que realizava pesquisas e experimentos com dirigivéis aéreos.
Dentro dos vários episódios que marcaram a vida do brasileiro aviador, o vôo a bordo do 14-Bis foi um dos mais lembrados.
O 14-Bis foi um avião criado pelo brasileiro que decolava sem o auxílio de dispositivos de lançamento.
Em 12 de novembro de 1906 o mineiro Alberto Santos Dumont surpreendia a todos ao sobrevoar Paris a bordo do seu 14-Bis. No primeiro momento, ele percorreu uma distância 60m a uma altura de dois a três metros. A inquietude do seu espírito fez com que ele insistisse e, mais tarde, ainda em novembro de 1906 repetisse o feito, desta vez, percorrendo 220m a uma altura de seis metros.
Para o Aeroclube da França, este vôo foi o primeiro registrado.

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Navio Patrulha da Marinha francesa em São Luís.

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Um dos 10 navios patrulheiros da marinha francesa, o L´Audacieuse (P 682), lotado na Guiana francesa, chegará em São Luís dia 11 de maio para mais uma visita aos portos brasileiros.
Trata-se de um vaso de guerra com 55 metros de comprimento por 8 metros de largura, capaz de deslocar 450 toneladas a uma velocidade de 23 nós.
Sob o comando do Capitão-Tenente Alexandre Caron, o l´Audacieuse tem como missão a luta contra o tráfico, a preservação do meio ambiente, o serviço de policiamento de pesca e da navegação, entre outras atividades.
O navio ficará ancorado no porto do Itaqui até o dia 15, tempo necessário para a tripulação visitar e conhecer as belezas de nossa terra.
Está previsto o ancoramento às 09h00 quando na oportunidade será recebido pelo Cônsul honorário da França em São Luís, José Jorge Leite Soares e pelo Capitão dos Portos do Maranhão, Capitão de Mar e Guerra Ricardo Achilles de Faria Mello.
À noite o capitão de fragata Alexandre Caron oferecerá aos convidados um coquetel a bordo do navio.
Uma vasta programação está sendo elaborada para oferecer aos militares da marinha francesa um pouco da hospitalidade da gente maranhense.

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Motoristas preparem-se. Vem aí o rodízio de carros.

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Os constantes engarrafamentos nas principais avenidas da cidade começam a ser discutidos na imprensa local.
Dias atrás, o jornal O Estado do Maranhão trazia em manchete: “O aumento da frota já faz as autoridades municipais de trânsito pensarem na implantação do chamado sistema de rodízio na capital maranhense”.
O brasileiro tem se mostrado único na adoção de soluções míopes para encarar problemas mais complexos.
Quando a onda de violência aumenta, e, principalmente diante de episódios bárbaros registrados pela mídia, em que há a participação de adolescentes, a redução da idade penal passa a ser discutida com paixão. Muitas vezes põe-se a culpa no crescimento vegetativo da população, para encobrir o rombo do sistema previdenciário.
Quanto ao problema do trânsito, esperamos que seja abordado e solucionado de forma racional.
O congestionamento de veículos que a cada dia se faz notar em São Luís, mostra entre outras coisas, a falta de planejamento urbano. Se pararmos para pensar, a malha viária de São Luís não sofreu quase nenhuma ampliação desde a brilhante passagem de Haroldo Tavares pela prefeitura municipal. Naquela época, com uma rara visão de futuro, Dr. Haroldo abriu as grandes vias de escoamento e preparou a cidade para os dias de hoje.
O grande problema vivenciado no momento, reflete o deficiente sistema de transporte público urbano. Exemplos das grandes cidades, como Paris e Londres, onde o sistema de transporte público funciona a contento, metrôs e ônibus cortam as cidades oferecendo serviço com qualidade, bem que poderia inspirar os gestores públicos a encontrarem solução para o problema.
Em Curitiba, exemplo mais próximo, o transporte coletivo é referência para diversas cidades no mundo.
Mesmo com a implantação dos terminais de ônibus em locais estratégicos, o transporte público de São Luís melhorou, mas atende precariamente a população que não possui carros.
Em São Paulo, cidade mais rica do País, quando foi implantado o sistema de rodízio, verificou-se um aumento significativo na quantidade de carros matriculados. Quem tinha apenas um carro, passou a comprar outro e emplacá-lo com placa de final diferente para poder circular livremente pela capital e se livrar das multas.
Implantar um sistema desse aqui em São Luís, cujo poder aquisitivo da população é muito menor que a de São Paulo, sem antes buscar outras alternativas, não estaria mascarando um outro objetivo? É a indústria das que multas que começa a colocar suas garras de fora. Fique atento motorista!

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Para os amantes do Cinema Francês

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A Casa França Maranhão, recentemente inaugurada em São Luís do Maranhão, começa a se tornar um ponto de referência para os amantes da cultura.
Acaba de ser apresentada ao público de São Luís, em seus salões, a exposição de fotografias Olhar Viajante do Frédéric de la Mure, fotógrafo oficial do Ministério das Relações Exteriores do Governo Francês, que nos brindou com uma bela mostra de lugares exóticos do Mundo e de sua gente.
Sempre que podia, escapando da sua missão por alguns instantes, ele observava as pessoas, o ambiente e as cores locais. As fotografias em preto e branco, que compunham aquela bela exposição nos fizeram descobrir rostos, situações e a simplicidade do mundo.
Dentro de seus propósitos, e para aqueles que curtem o cinema francês, a Casa França Maranhão inicia no próximo dia 27 de abril uma mostra de filmes, que se tornará uma constante, todas as sextas feiras.
O Cine Clube da Casa França Maranhão apresentará filmes, sempre seguidos de debates e será voltado para alunos da Aliança francesa, professores, e aberto ao público interessado em assistir filmes alternativos não disponibilizados nos circuitos comerciais.
Para esta próxima sexta feira será mostrado, de Brigitte Rouan, “Travaux, on sait quand ça commence…” (Obras, a gente sabe quando começa…).


Esta breve sinopse pode ajudá-lo a se decidir:
Chantal é uma brilhante advogada, especializada em defender imigrantes. Imbatível e implacável no tribunal, na vida privada ela é condescendente com seus dois filhos adolescentes e com o ex-marido. Decidida a fazer uma reforma no seu próprio apartamento, ela contrata os serviços de um grupo de colombianos. A obra se transforma num pandemônio, e Chantal chega à beira de um ataque de nervos.
Na semana seguinte, será mostrado Les Mauvais Joueurs , de Frédéric Balekdjian (Os maus perdedores).
O filme se passa em Paris, no bairro do Sentier. O Natal se aproxima e a vida de Vahé Krikorian vai por água a baixo. A loja de seu pai, com quem ele trabalha, fechará em breve. Muitas dívidas e devedores. Lu Ann, a mulher que ele ama, deixa-o e ele sente que as trapaças do jogo da vermelhinha que ele pratica com Sahak e seu irmão Toros não vão levá-lo a lugar algum. Yuen, o irmão de Lu Ann, clandestinamente na França, recusa-se a trabalhar para a rede que fez a sua passagem, sem se dar conta do perigo que o espreita. Tomando-se de afeto por ele, Vahé decide ajudá-lo. Aos poucos, um laço de amizade se tece entre eles e coloca à prova, a lealdade de Vahé contra seus velhos amigos, levando-o a agir contra seu bando. Apesar de a vida parecer retomar seu curso, algo se rompeu em Vahé. Algo que ele não controla. Algo irreparável.
Ah! Ia me esquecendo. O endereço é Rua do Giz, 139 – Centro Histórico de São Luís, e o a exibição começa às 20 horas.
Um bom programa para as sextas feiras. Bon spetctacle.

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Esta Lei pegou!

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O estímulo às iniciativas culturais emanadas da própria sociedade é hoje realidade no Brasil. Criada pelo Presidente José Sarney, a Lei no. 7.505, de 02/07/86, que instituiu incentivos fiscais à aplicação de recursos financeiros nas diversas áreas da atividade cultural e artística, era dotada de uma característica extremamente inovadora.
Coerente com o regime democrático, em fase de consolidação no País, a Lei Sarney se caracterizava por profundas mudanças nas relações entre a sociedade e o Estado, permitindo o avanço do esforço coletivo complementar às ações do Estado em tomar a iniciativa da elaboração e da viabilização de projetos culturais, mobilizando recursos para a sua implementação.
No governo Collor, a Lei Sarney foi eliminada, surgindo, em 23 de dezembro de 1991, a lei 8.313 (Lei Rouanet), que permite que projetos aprovados pelo Ministério da Cultura possam receber patrocínios e doações de pessoas físicas e jurídicas, podendo ainda que parcialmente, receber os benefícios de isenção parcial do Imposto de Renda devido.
Em um País onde o que não falta são Leis – afinal temos cerca de 180 mil delas em vigor – a lei Rouanet é uma daquelas que se costuma dizer:
A bem da verdade, a utilização deste mecanismo tem propiciado a viabilização de inúmeros projetos, que vão desde a publicação de livros, passando pelo cinema, teatro, edição de CD´s e DVD´s, shows artísticos, entre outras manifestações culturais, e tem contribuído para o fortalecimento das atividades culturais em nosso País. Além disso, a Lei Rouanet permite a viabilização de projetos de recuperação patrimonial, o que tem contribuído para a manutenção do acervo arquitetônico nacional.
Somente no Maranhão, foram restaurados e construídos, graças a esta lei, o Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão, a Escola de Música do Estado do Maranhão a modernização do Centro de Criatividade Odylo Costa Filho, o Espaço cultural e a urbanização do entorno da Igreja de São José de Ribamar, o teatro Artur Azevedo, a Igreja da Sé, o Museu Histórico e Artístico do Maranhão e a modernização e dinamização da Biblioteca Pública Benedito Leite, dentre tantos outros importantes projetos.
É uma pena que o Poder Público, tanto municipal como estadual, se esquive de alocar recursos para a Cultura através de seu orçamento próprio, fazendo uso do mecanismo da Lei de incentivos, que deveria servir apenas como complemento da política cultural e, sempre que possível, como ferramenta de apoio à sociedade civil organizada.
Recentes estudos da Comissão de Educação e Cultura, órgão do Ministério da Cultura, revelam que, desde a criação da lei de incentivos fiscais, os Poderes Públicos vêem minguando suas dotações orçamentárias para a área da Cultura. O que é lamentável.
Recentemente, tivemos aprovado aqui no Maranhão, o projeto da Casa França Maranhão. Trata-se de um imóvel localizado na Rua do Giz, no. 139, em pleno Centro Histórico da cidade, que recebeu o patrocínio da Petrobrás, através do mecanismo da Lei Rouanet, e que se propõe a contribuir para a revitalização do Centro Histórico da cidade, além de servir como um ponto de referência para o intercâmbio entre as culturas brasileira e francesa.
Na cidade de São Luís, a forte presença das colônias portuguesas e libanesas, bem que poderia incentivar o aparecimento de Espaços Culturais próprios, onde se pudesse deixar registrado a influência de cada uma dessas culturas na formação de nossa gente.
E que tal se as empresas locais participassem desses projetos utilizando-se do mecanismo da Lei Rouanet?

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Peso e Virgindade

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Lembro que quando criança, meu avô Chico Leite costumava repetir, que duas coisas no mundo se perdia com prazer: .
Na atualidade, uma dessas duas coisas está em evidência: a perda de peso. As academias de ginástica estão repletas de gordos, velhos, beldades e atletas querendo perder peso, ganhar massa muscular (afinal, se ninguém quer perder nada, pelo menos vamos trocar por alguma coisa, não é mesmo?), e manter a forma. A outra perdeu o charme; está démodé. Com a derrubada do tabu da virgindade, já não se dá tanto valor assim!
Por coincidência, recebi de meu amigo Arthur Kaufman, psicanalista renomado e professor da USP, este texto que aborda exatamente o tema acima iniciado, e que julgo interessante compartilhar com os meus leitores: “A virgindade é ainda importante?
Se se fala tanto em “perder a virgindade”, isso não é um sinal de importância? Só existem duas coisas que teoricamente se perde sem reclamar: peso e virgindade.
Em relação ao peso, os profissionais da Neurolingüística nos alertam para que falemos em “diminuir o peso”, “emagrecer”, e outros termos, porque quando se fala em “perder”, mesmo que seja uma perda desejada, fomos acostumados, desde o primeiro dia de nossas vidas, a procurar recuperar aquilo que perdemos. E eles devem mesmo ter razão, porque quem emagrece e engorda de novo costuma dizer: “Perdi peso, mas já recuperei!”
Será que com a virgindade é diferente? Será que dá para “perder” a virgindade e não ficar lamentando? Aliás, já foi bem comum a cirurgia plástica de reconstrução do hímen, praticada por cirurgiões plásticos em ex-donzelas que necessitavam da integridade daquela membrana para realizar bons casamentos.
Aparentemente tudo isso mudou. Se no maravilhoso filme “Tess”, de Roman Polanski, a protagonista (desempenhada por Nastassja Kinski) tem sua vida arruinada por uma única relação sexual (onde “perdeu a honra” ao “perder a virgindade”), por outro lado já tive jovens clientes lamentando sua virgindade e sentindo vergonha “por ser a única da turma que ainda é virgem”. Mas a pergunta que me ocorre neste caso, é: “ela quer ter vida sexual ou apenas não quer se sentir ‘menos’ do que as outras?” Uma dessas clientes, apesar de minhas recomendações de “cautela” e “vai devagar!”, não conseguiu controlar – não o seu desejo, mas a sua pressa – e teve a tal primeira relação, onde “perdeu a virgindade” e pôde, portanto, tornar-se “igual às outras”. Só que infelizmente a tal transa foi um desastre para ela, que não só não amava o cara, como não tinha nem mesmo um “tesão especial” por ele. E não foi bem tratada. E acabou precisando de várias sessões de psicoterapia para preparar-se mais adequadamente a “fazer amor” pela primeira vez.
Bem, com isso estou dizendo que não se pode usar a virgindade (sobretudo a feminina) como um patrimônio, que se “mantém” ou se “perde”. Com a virgindade masculina a história é mais fácil: os meninos só deixam de ser virgens quando realmente querem, pois a sociedade lhes dá esse direito. Com as meninas não é bem assim: após séculos negando o prazer sexual à mulher solteira, hoje a “ordem” é gozar ao máximo, em todas as ocasiões possíveis. Alguma dúvida? Consulte as novelas globais, consulte o Big Brother, consulte os programas televisivos de orientação sexual, que dão orientação exclusivamente física: “Como fazer, como usar bem os genitais”.
A liberdade sexual para homens e mulheres foi um bem conseguido, após muitas gerações de pessoas sexualmente infelizes, com muita dificuldade. Esta liberdade precisa ser preservada, mas não é possível preservá-la por meio de fundamentalismo conservador nem revolucionário.
A pessoa pode (e não “deve”) abrir mão da virgindade no instante em que se sentir psicologicamente preparada para a experiência libidinosa e/ou amorosa, e não por “decurso de prazo”, só para não se sentir a última da fila”.

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Luz para Muitos

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No Sul e Sudeste do País são freqüentes as queixas contra a política social do governo Lula.
Alguns dizem que é meramente assistencialista e outros tantos argumentam que não existem programas estruturantes.
A bem da verdade, a dura realidade experimentada por grande parte dos excluídos, sobretudo aqueles analfabetos, mal capacitados para o mercado formal de trabalho, para os moradores dos mais longínquos rincões brasileiros, sobretudo do norte e nordeste do País, mostra que eles estariam completamente desamparados e, com certeza, buscando melhor sorte nas periferias das grandes cidades, não fossem esses programas do Governo Federal, liderados pelo Bolsa-Família.
Complementando essas ações sociais, o governo Lula está implementando o seu mais importante Programa de inclusão social: o Programa Luz para Todos. Nós, que estamos acostumados ao benefício da energia elétrica, não suportamos ficar minutos sequer “desligados”. No entanto, quem passou a vida inteira queimando as pestanas nas lamparinas a querosene, sem conhecer os benefícios que a “luz elétrica” proporciona, sabe, mais do que ninguém, reconhecer e valorizar esta importante ação do governo.
Recentes estudos dos órgãos de pesquisa do Governo Federal identificam o elevado grau de movimentação da economia que a associação desses dois Programas tem proporcionado nas comunidades beneficiadas. “Quando um governo promove uma melhoria no padrão de renda, mexe com a casa e a mesa das pessoas, ele acaba tendo um impacto muito forte na população” registra o cientista político e professor da FGV, Marco Antonio Teixeira.
No âmbito federal, compete ao Ministério das Minas e Energia, hoje comandado com brilhantismo pelo maranhense Silas Rondeau Cavalcante, a condução deste importante Programa, e, aqui no Maranhão, cabe à CEMAR a tarefa de executar o Programa Luz para Todos.
Desde o final de 2004 até os nossos dias, por conta deste Programa foram criados cerca de 2.700 empregos diretos no Maranhão, e mais de 105 mil casas na zona rural já receberam energia elétrica. Para se ter uma idéia, foram implantados cerca de 110 mil postes, o que corresponde à construção de aproximadamente 11 mil km de redes elétricas no interior do estado, equivalente à travessia do Atlântico de São Luís até Lisboa, ida e volta, por exemplo.
Segundo informações do MME, em todo o Brasil, apenas nos estados de Minas Gerais (163 mil) e Bahia, (137 mil) já foram executadas mais ligações que aqui no Maranhão (105 mil), sendo que em relação à meta estabelecida pelo Governo Federal, o desempenho da CEMAR é o melhor dentre todos.
Parabéns à CEMAR, ao Governo Federal e sobretudo ao povo da zona rural do Brasil.
Está se processando uma verdadeira revolução de costumes e transformação de hábitos nessas localidades. Com a chegada da energia, observa-se claramente uma melhoria significativa na qualidade de vida das pessoas: escolas passam a ter atividades noturnas; geladeiras, freezers, aparelhos de som e TV, antes só vistos nas cidades, passam a fazer parte do cotidiano desses lugarejos. Que o diga o Grupo Armazéns Paraíba! Atividades produtivas recebem o auxílio da força motor, a conservação dos alimentos agrega valor à atividade da pesca, e a informação chega mais rápido aos lugares mais isolados do País.
Enfim, um Programa com P maiúsculo.

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Luz para Muitos

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No Sul e Sudeste do País são freqüentes as queixas contra a política social do governo Lula.
Alguns dizem que é meramente assistencialista e outros tantos argumentam que não existem programas estruturantes.
A bem da verdade, a dura realidade experimentada por grande parte dos excluídos, sobretudo aqueles analfabetos, mal capacitados para o mercado formal de trabalho, para os moradores dos mais longínquos rincões brasileiros, sobretudo do norte e nordeste do País, mostra que eles estariam completamente desamparados e, com certeza, buscando melhor sorte nas periferias das grandes cidades, não fossem esses programas do Governo Federal, liderados pelo Bolsa-Família.
Complementando essas ações sociais, o governo Lula está implementando o seu mais importante Programa de inclusão social: o Programa Luz para Todos. Nós, que estamos acostumados ao benefício da energia elétrica, não suportamos ficar minutos sequer “desligados”. No entanto, quem passou a vida inteira queimando as pestanas nas lamparinas a querosene, sem conhecer os benefícios que a “luz elétrica” proporciona, sabe, mais do que ninguém, reconhecer e valorizar esta importante ação do governo.
Recentes estudos dos órgãos de pesquisa do Governo Federal identificam o elevado grau de movimentação da economia que a associação desses dois Programas tem proporcionado nas comunidades beneficiadas. “Quando um governo promove uma melhoria no padrão de renda, mexe com a casa e a mesa das pessoas, ele acaba tendo um impacto muito forte na população” registra o cientista político e professor da FGV, Marco Antonio Teixeira.
No âmbito federal, compete ao Ministério das Minas e Energia, hoje comandado com brilhantismo pelo maranhense Silas Rondeau Cavalcante, a condução deste importante Programa, e, aqui no Maranhão, cabe à CEMAR a tarefa de executar o Programa Luz para Todos.
Desde o final de 2004 até os nossos dias, por conta deste Programa foram criados cerca de 2.700 empregos diretos no Maranhão, e mais de 105 mil casas na zona rural já receberam energia elétrica. Para se ter uma idéia, foram implantados cerca de 110 mil postes, o que corresponde à construção de aproximadamente 11 mil km de redes elétricas no interior do estado, equivalente à travessia do Atlântico de São Luís até Lisboa, ida e volta, por exemplo.
Segundo informações do MME, em todo o Brasil, apenas nos estados de Minas Gerais (163 mil) e Bahia, (137 mil) já foram executadas mais ligações que aqui no Maranhão (105 mil), sendo que em relação à meta estabelecida pelo Governo Federal, o desempenho da CEMAR é o melhor dentre todos.
Parabéns à CEMAR, ao Governo Federal e sobretudo ao povo da zona rural do Brasil.
Está se processando uma verdadeira revolução de costumes e transformação de hábitos nessas localidades. Com a chegada da energia, observa-se claramente uma melhoria significativa na

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Tempos de Páscoa

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Dizem os estudiosos que a data da Páscoa foi fixada no primeiro Concílio Ecumênico de Nicéia, lá na região da Anatólia, na Turquia, no longínquo ano de 325 depois de Cristo.
Como o calendário judeu é baseado na Lua, a Páscoa passou a ser um feriado que não tem data fixa e que serve de referência para as outras comemorações religiosas. É calculado como sendo o primeiro domingo após a lua cheia, seguinte à entrada do equinócio de outono no hemisfério sul (entenderam?), e acontece sempre entre 22 de março e 25 de abril de todos os anos. Assim, as datas móveis que dependem da Páscoa são: Terça-feira de Carnaval (quarenta e sete dias antes da Páscoa), Quaresma (inicia na Quarta-feira de Cinzas e termina no Domingo de Ramos – uma semana antes da Páscoa), Sexta-feira Santa (a sexta-feira imediatamente anterior à Pascoa), Pentecostes (o oitavo domingo após a Páscoa ) e Corpus Christi (a quinta-feira imediatamente após o Pentecostes).
Nos dias de hoje, as crianças associam a Páscoa aos coelhinhos de chocolate. Na verdade, a figura do coelhinho está simbolicamente relacionada a essa data comemorativa pelo fato de esse animal representar a fertilidade. Entre os povos da antiguidade, a fertilidade era sinônimo de preservação da espécie e de melhores condições de vida, numa época em que o índice de mortalidade era muito elevado. No Egito antigo, por exemplo, o coelho representava o nascimento e a esperança de novas vidas. No mundo ocidental, a figura do coelho da Páscoa foi introduzida entre o final do século XVII e início do XVIII pelos imigrantes alemães.
Tanto no significado judeu quanto no cristão, a Páscoa relaciona-se com a esperança de uma vida nova. Também os ovos de Páscoa estão neste contexto da fertilidade e da vida.
Para nós, os coelhinhos da Páscoa são coisa recente. Tempos atrás, chocolate, só mesmo o velho sonho de valsa, que enfeitava as árvores de Natal por ocasião das festas de fim de ano.
Para vocês, leitores, Feliz Páscoa!

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Ensino público de boa qualidade: Quando?

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De tempos em tempos o assunto toma conta dos noticiários: a má qualidade do ensino público brasileiro.
Aqui para as nossas bandas, a praga da professora leiga, foi considerada a grande culpada pela lavoura do ensino. Reclamava-se das péssimas instalações físicas de nossas escolas, o que, de fato, era uma verdade, do ensino multi-seriado, onde apenas uma professora se encarregava do ensinamento de todos os alunos, nas diversas séries, e da má remuneração dos professores. Existiam casos, em alguns municípios maranhenses, em que professoras leigas recebiam, por uma jornada de 40 horas, menos que 20% do salário mínimo. Uma vergonha!
Em dezembro de 1996 foi regulamentada a Lei No. 9.424, que trata do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério, o FUNDEF. Acreditava-se que com a garantia dos recursos financeiros necessários para arcar com os investimentos e com o custeio da escola, o problema fosse resolvido. O que se viu foi uma verdadeira caça às matrículas escolares, pois cada “cabeça” (aluno matriculado) representava uma parcela a mais na receita do município. Os povoados limítrofes, e, consequentemente as crianças ali residentes, passaram a ser motivo de disputa entre muitos municípios.
Não há dúvida que a implantação do FUNDEF foi positiva, sobretudo no que diz respeito à quantidade de alunos em sala de aula. A inclusão escolar atingiu patamares antes nunca alcançados. No Maranhão de hoje a taxa de atendimento na faixa de 7 a 14 anos, já chega a 95%, melhorou-se um pouco a remuneração e a capacitação dos professores, surgiram os Procad´s e Proeb´s da vida, mas aprender que é bom, necas!
As avaliações estão sendo feitas sistematicamente e a comprovação de que existe um contingente enorme de alunos que não aprendeu sequer a escrever, outros que não se dão bem com a tarefa da leitura e outros tantos, e põe tantos nisso, que escrevem, lêem, mas são incapazes de interpretar o que lêem, é uma realidade. Triste, porém verdadeira.
Bons tempos aqueles em que estudávamos em escolas públicas e tínhamos orgulho disso. Nascido no interior, lá em Pinheiro, passei pelos bancos escolares de escolas públicas: Odorico Mendes e Colégio Pinheirense, onde estudávamos Latim e Francês, onde aprendíamos o bom Português (lembro com saudade das aulas da excelente professora Dona Cici) e Matemática (ministrado com maestria por Dona Neném) e que me concederam a base para continuar os estudos, novamente em escolas públicas, todas de boa qualidade, em Brasília: O Elefante Branco e a UNB.
Não sou saudosista, mas não dá para comparar a qualidade do ensino público daquela época à que se observa nestes novos tempos.
Nos dias atuais, novamente o assunto vem à tona.
As avaliações continuam mostrando que o ensino não vai bem. E se o ensino não vai bem, como vamos absorver no mercado de trabalho esse imenso contingente de jovens mal capacitados? Como transformar o trabalho mal remunerado em aumento do poder aquisitivo e, consequentemente, gerar a riqueza que o País precisa para crescer e se desenvolver?
De acordo com recente estudo do IPEA, de todos os alunos que entram na escola para cursarem o 1º. Grau menor, somente 84% concluem a 4ª série e 57% deles terminam o ensino fundamental. No nível médio, o índice de conclusão é de apenas 37%. Isto como média no Brasil. Aqui no Maranhão a situação é bem mais desalentadora: dos alunos que iniciam o 1º. Grau, menos de 20% deles conseguem concluir o ensino médio.
E não me venham dizer que o problema continua sendo a baixa remuneração do professor! O exemplo de São Paulo está aí para por abaixo esse simplório argumento. Melhores salários praticados no País e péssimo resultado da qualidade do ensino.
Também não lancem mão de soluções mágicas como aquela defendida por alguns segmentos, de que a solução é fazer eleição para escolha de diretores de escola. Direção de escola é cargo meritório. Sua escolha deve preencher requisitos técnicos e nunca, apenas devido à simpatia do colegiado.
Faço aqui o registro do importante passo dado nesse sentido, há mais de uma década, por um ex-secretário de Educação do Maranhão, Dep. Gastão Vieira, quando no governo da Roseana Sarney, aboliu a triste e retrógrada prática da indicação política de diretores de escola. Naquela época, como deputado, defendi suas idéias no Plenário da Assembléia, por acreditar na forma descentralizada e com certa autonomia de gestão, como modelo de sucesso para a condução dos destinos da escola.
É bem verdade que, tirando o desvio de recursos aplicados no Programa, que poderiam ser melhor utilizados com uma eficaz fiscalização e com o fim da impunidade dos “irresponsáveis” pelo mau uso do dinheiro público, o que falta é Gestão.
Trago como exemplo, um pequeno município de nosso estado, Alto Alegre do Pindaré, que vem se destacando dentre tantos, como referência em educação. O segredo? Acreditem! Ter à frente do programa de educação, profissional capacitado e, acima de tudo, comprometido com os resultados. O brilhante resultado obtido no município, retrata a atuação de um mestre em educação, ex-secretário de Estado, Dr. Altemar Lima, que vem colocando em prática projetos criativos, adequados à realidade local e com apoio dos prefeitos do município que priorizaram, de fato, a educação de suas crianças.
A comprovação está no resultado da Prova Brasil, exame do Instituto Nacional de Pesquisas Aplicadas Anísio Teixeira – INEP/MEC, aplicado no final de 2006 para medir o nível do conhecimento dos estudantes do ensino fundamental (5ª e 8ª séries), de escolas públicas, em português (foco na leitura) e matemática (habilidade com cálculos). Pasmem! Alto Alegre do Pindaré integra a lista dos cinqüenta municípios com as melhores notas na avaliação nacional.
O governo Lula acaba de lançar o Plano de Desenvolvimento da Educação – PDE. Pretende estabelecer piso salarial de R$ 800,00, chamar os prefeitos e propor um pacote de mudanças, avaliação sistemática de professores e alunos através da aplicação da “Provinha Brasil”, uma série de medidas que vão da pré-escola à Universidade. Enfim, resolve encarar o problema de frente esperando resultados a médio prazo. Se, com todo esse “empenho” não melhoramos a qualidade do ensino, como desenvolver o nosso País?
Palmatória neles!

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