São Luís, Azulejos e Poesia.

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São muitos os que dizem que os maranhenses só aprendem a gostar de São Luís depois de adultos ou quando vão embora, e a saudade bate forte!
Os turistas e aqueles que aqui chegam pela primeira vez, ao contrário, se encantam de pronto pela magia da cidade. Os casarões antigos, os azulejos espalhados por todos os cantos, sua rica e diversificada manifestação cultural, a culinária ímpar, o bom humor e a hospitalidade de sua gente, criam um ambiente propício ao nascimento de uma sensação estranha e única, de paixão à primeira vista.
Desde o Brasil colônia que o Maranhão vem se destacando prodigioso em revelar talentos na literatura e no mundo das artes e que se deve, com certeza, a esse ambiente mágico da cidade formado pela miscigenação dos povos que por aqui passaram e que ajudaram a formar este caldeirão cultural tão rico e admirado por tantos quantos a conhecem.
Há quarenta anos, quando Josué Montelo escrevia os Tambores de São Luís, acredito que jamais imaginaria que seu livro viesse a se tornar item inseparável dos turistas que nos visitam. Sempre que vejo grupos e mais grupos de turistas passeando pelo Centro Histórico da cidade, recordo-me de minha amiga Artazu Maurin chegando de Paris a admirar os beirais dos telhados, as ruas longas e estreitas em busca dos casarões e dos becos descritos com maestria em Tambores de São Luís.
São Luís é sem dúvida alguma a cidade do encanto e da poesia.
Hoje, a cidade fervilha com a Feira do Livro de São Luís, iniciativa brilhante da Prefeitura Municipal. Livros e mais livros de autores maranhenses são lançados em primeira mão confundindo-se com obras dos principais escritores nacionais.
O livro São Luís Azulejos e Poesia que terá seu lançamento feito na Casa França Maranhão, no próximo dia 25 deste, vem preencher uma lacuna até então existente em nossa literatura. O autor Antonio Carlos Lima, jornalista de estilo requintado, nos brinda com esta peça literária que conta, de forma lúdica, a história de São Luís desde a sua fundação até os dias de hoje. Austregésilo de Ataíde, certa feita falando sobre a importância do regionalismo em alguns escritores brasileiros, destacava: “o essencial da obra de arte é a identificação do homem com o seu meio”. E Antonio Carlos Lima faz isso. Confere uma rica contribuição ao conhecimento e ao imaginário das crianças concorrendo para que o os laços de amor à cidade comecem a ser desenhados desde logo cedo.
Tenho certeza de que este livro fará parte não somente da bibliografia de todas as escolas do Maranhão, bem como se tornará o livro de cabeceira dos leitores do amanhã.
São Luís Azulejos e Poesia traz ilustrações de um grande mestre da arte contemporânea brasileira. Como observador aguçado da gente e das cenas do cotidiano de São Luís, dotado de um traço mágico, Jesus Santos, com suas gravuras cuidadosamente elaboradas, confere ao livro uma rara beleza plástica.

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Agora você pode rejuvenescer!

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Quem teve o privilégio de ir ao lançamento do livro Rejuvenescer – Agora Você Pode! ocorrido nesta terça feira no Museu Histórico do Maranhão, pode sorver um pouco da sabedoria de Jurandy Leite.
Debruçado em estudos ao longo de alguns anos, exaurindo autores e pesquisadores do tema, Jurandy nos presenteia com esta obra de relevante valor, proporcionando a todos nós conhecimentos que, se colocados em prática, contribuirão em muito para a melhoria da qualidade de nossas vidas.
Lembro-me, que tempos atrás, enquanto se debruçava nos estudos sobre o assunto, seu bisneto Alvinho, com apenas cinco anos de idade e que o trata por Didi (e não como bisavô que é), o interrompia a cada instante, convidando-o a brincar com ele.
Didi, então, pedia que Alvinho fosse fazer outra coisa, pois ele estava estudando.
Alvinho, sem entender direito o que Didi tanto estudava, o interrompia a cada instante, até que resolveu se interessar pelo assunto.
– Didi – perguntou Alvinho – o que tu tanto estuda?
Jurandy, então, resolveu dar uma pausa e conversar com Alvinho. Passou a explicar o que ele tanto pesquisava.
Alvinho, muito atento, ficou a escutar o seu bisavô a lhe explicar que se tratava de um livro que iria ensinar os jovens a nunca ficarem velhos e aos velhos a ficarem sempre jovens…
Alvinho, no alto da sabedoria de seus cinco anos de idade, cerrou as sobrancelhas e disse:
– Ah! Didi, isso não pode!
O certo é que o livro ficou pronto e está ao alcance de todos nós.
Longe de ser um livro de auto-ajuda, o que Jurandy nos mostra com sua obra literária, é que o tema que tem sido objeto de busca ao longo de toda a história da humanidade – a busca da juventude –pode até não ser eterna, mas pode muito bem ser prolongada, e isso depende de nós mesmos. Afinal de contas, melhor que viver muito é viver muito e com qualidade de vida. E ninguém melhor que ele para nos ensinar isso; viver com alegria, cercado de amigos e colocando em prática aquilo que hoje ele se propõe a compartilhar conosco.
Aos leitores que perderam a festa do lançamento do livro fica a chance de consumir agora um pouco de seu precioso tempo na leitura do livro, para, mais tarde melhor usufruir dele.
Recebi de um leitor assíduo do blog, este comentário que passo a compartilhar com vocês:
“No romance Cândido, de Voltaire, de 1770, destaca-se um personagem interessantíssimo, cuja característica era o seu elevado otimismo. O dr Pangloss – este era o seu nome – era otimista a tal ponto que “otimismo” ficou associado ao nome Pangloss. Otimista passou a ser panglossiano. A propósito, o pinheirense Jurandy Leite, um proverbial otimista, está lançando a bela obra “Rejuvenescer – Agora Você Pode”. Esse otimismo de Jurandy, o levou a acreditar nas suas idéias e no imensurável poder da mente. O processo de rejuvenescimento, idealizado pelo autor da obra, busca no poder da consciência os fenômenos entendidos no passado como “milagres”.
A Ciência evoluiu muito. Com o advento da eletrodinâmica quântica, ficaram confirmadas as idéias de Einstein a respeito de Energia e Matéria. A realidade fundamental sobre a qual repousa a totalidade dos fenômenos materiais, não é do tipo granular ou corpuscular, como se pensava. Mas, ao contrário, do tipo imaterial. Matéria, na realidade, é energia. Compõe-se de campos vibratórios que, na sua trama, assumem formas diferenciadas. A Energia está em todo o Universo. Por extensão, nossa mente é pura energia, e como tal, tem poderes incríveis. Quando Jesus disse que a fé remove montanhas, já antecipava aquilo que hoje entendemos como força da intenção, ou força da mente.
Jurandy, muito sabiamente, aliou Otimismo, Poder da Mente e Física Quântica numa feliz e poderosa trilogia capaz de operar transformações nunca pensadas antes.
Li a obra REJUVENESCER – AGORA VOCÊ PODE . Li e gostei. Quem é amante da
leitura e busca mudanças e progressos, também vai gostar”. (Erasmo de Castro Leite)

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Cervejeiros do Brasil, uní-vos!

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Li recentemente nos jornais que a AmBev está estudando a possibilidade de adotar a embalagem tipo PET na comercialização de cerveja para o mercado brasileiro.
Notícia pior não poderia ter!
Pesquisas arqueológicas sustentam que 2.000 anos antes de Cristo os sumérios já produziam os mais diferentes tipos de cerveja. Hieróglifos encontrados no Egito comprovam a doação de cerca de 500 mil ânforas (aproximadamente 1 milhão de litros) de cerveja feita pelo faraó Ramsés aos sacerdotes do Templo de Amón.
Aqui no Brasil, a bebida começou a ser comercializada no século dezenove e de lá para cá, caiu no gosto popular tornando-se a bebida de maior consumo no país, só perdendo mesmo para o café e para a água, naturalmente.
Segundo a Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), somente em propaganda, as quatro grandes cervejarias do país investiram cerca de R$ 500 milhões em 2006, dos quais 90% foram destinados à publicidade em TV, fazendo sempre associação à praias e mulheres bonitas e sensuais. Estimulam além da medida, e fazem aumentar, a cada dia, o consumo da loira. Afinal de contas, quem não é chegado a uma?
Em apenas um ano, de 2005 para 2006, a produção (e o consumo, é lógico) de cerveja no Brasil cresceu mais que durante toda a década entre 1995 e 2005. Hoje, somos o 5º. maior consumidor de cervejas do mundo, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, China, Rússia e Alemanha.
Com uma produção anual da ordem de 10 bilhões de litros de cerveja, imaginem o que ocorrerá caso os fabricantes decidam envasar a bebida nas garrafas de plástico tipo PET.
O PET, ou seja polietileno tereftalato, é um poliéster que possui características termoplásticas, grande resistência a impactos e que, devido a sua leveza, torna-se extremamente competitivo para embalagens e transporte de líquidos. Mas, por outro lado, o PET é de difícil degradação, chegando a levar mais de cem anos para desaparecer do meio ambiente.
No Brasil, sua utilização, embora de forma tímida, deu-se a partir da década de 70. Atualmente, algo em torno de 400 mil toneladas de PET são utilizadas para a fabricação de garrafas, destacando-se aquelas utilizadas nas embalagens de refrigerantes. Menos da metade delas consegue ser reaproveitada nas mais diferentes formas de reciclagem. O restante se acumula, a cada ano, indo parar nos aterros sanitários das periferias das cidades, entupindo os esgotos sanitários, poluindo nossos rios, nossas praias, e sendo responsáveis por um dos mais graves crimes ambientais.
Com a realidade em que vivemos, onde a coleta seletiva de lixo é “estudo de case”, esta idéia bisonha da AmBev, vai mesmo é contribuir ainda mais para o surgimento de grandes lixões em todas as cidades brasileiras.
Deputados do Brasil, uní-vos!
Afinal, basta uma lei proibindo tamanha irresponsabilidade.
Se formos fazer uma pequena conta, imaginando engarrafar a produção de cerveja nas embalagens tipo PET, teremos um adicional de cerca de 15 bilhões de garrafas PET lançadas anualmente no meio ambiente, o equivalente a um milhão de toneladas de plástico, ou seja duas vezes e meia maior que a atual produção brasileira de lixo plástico.
A nós, apreciadores da loira, só vai nos restar mudar nosso hábito de consumo.
Deixar de consumir a famosa loira, ou passar a tomar outro tipo de bebida! Afinal de contas, há algo mais sem gosto de que tomar cerveja em copo de plástico?

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