A importância do voto ideológico

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Gostaria de inicialmente deixar claro que não simpatizo com a forma do candidato Jair Bolsonaro se expressar, nem com algumas de suas posições perante a vida e a sociedade. Ele é desprovido do verniz necessário para uma boa convivência, no entanto, vejo em alguns outros posicionamentos seus, lato sensu, coerência e objetividade. Jamais cogitaria votar nele se houvesse boas alternativas, que, garantidamente, impedissem a vitória de um candidato de esquerda à Presidência da República. Anteriormente, eu havia declarado que votaria no candidato que fosse o menos pior, uma vez que não via entre os postulantes quem se classificasse na categoria de bom. Na época, disse que o candidato de minha escolha seria o Geraldo Alckmin, que infelizmente não se viabilizou eleitoralmente.

O voto ideológico é aquele que o eleitor dá, baseado nas propostas defendidas pelo candidato que mais se identifica com o seu jeito de pensar. Há, no entanto, outro tipo de voto ideológico, um que se contrapõe diametralmente a este citado anteriormente. É aquele que eu chamo de voto anti-ideológico, praticado por um eleitor que deseja que não se eleja um candidato de uma determinada ideologia da qual ele discorda e não quer vê-la predominando na política de seu país, sendo aplicada pelo gestor de seu Estado, de forma que regule as relações da sociedade. É este o tipo de voto que eu exercerei e é ele que eu defendo para este momento em que o Brasil se encontra, tão fragilizado, há tanto tempo torto e capenga para o lado esquerdo.

Tenho recebido, através de conversas presenciais, ligações telefônicas, mensagens de WhatsApp, comentários nas diversas redes sociais, apelos e manifestações para que eu não vote em Bolsonaro. Pessoas amigas chegam a me dizer que alguém inteligente como eu, um homem de bem e do bem, não pode votar num sujeito como esse. Eu tenho dito a todas essas pessoas que eu não votarei nele! #EleNão! Votarei contra o candidato do partido que defende a ideologia que instalou em nosso país o aparelhamento do Estado, transformando-o em mera ferramenta partidária, patrocinadora de ações que até parecem ter um conteúdo saudável e justo, revestidas de uma capa de correção e honestidade, mas que no seu âmago é só desfaçatez, só desvio de conduta, mentira, corrupção, posicionamentos não republicanos e completamente antidemocráticos.

Recebi um vídeo que mostra uma moça tentando impedir a passagem de um rapaz em um corredor de uma universidade só porque ele vestia uma camisa que o identificava como eleitor do Bolsonaro. Aquela cena, para mim, exemplifica incontestavelmente o que está ocorrendo em nosso país, uso-a como exemplo para não usar aquela outra, da moça que teve seu carro destruído por ter nele uma propaganda do Bolsonaro.

Estamos vivendo tempos tenebrosos, onde a noção de direito de alguns extrapola a sua própria razão de ser, pois não respeita nem o direito de outros, nem obedece à regra básica que prevê que para ter direito, o indivíduo se obriga a se responsabilizar por ele e assumir as obrigações que lhe dão causa e garante a eficácia de seu efeito. Somos hoje uma sociedade cheia de direitos, mas sem a contrapartida referente aos deveres que deles proveem.

Não votarei em Bolsonaro! Votarei num candidato que tenha condição de impedir que a esquerda continue destruindo nosso país e suas instituições.

Façamos o seguinte!… Não votarei em Bolsonaro se conseguirem me provar que os governos do PT não perpetraram o Mensalão; não destruíram a Petrobras, com o Petrolão; não fizeram com que o BNDES, nosso banco de desenvolvimento, injetasse dinheiro que deveria financiar o progresso do Brasil, em alguns países só por causa da ideologia esquerdista vigente neles; que não aparelharam o Estado e disseminaram as ideias gramschistas, que preveem que para dominar a sociedade, é necessário que destruam suas mais importantes instituições, como a família, a igreja, a escola, a academia, desvirtuando-as…

Li um texto que diz como são incoerentes as pessoas que se indignam com as boçalidades que diz o Bolsonaro e não demonstram nenhuma indignação com as atrocidades, com os desvios, com o roubo e a corrupção, cometidos pelo PT e pela esquerda, durante os últimos 24 anos. Resumindo: É mais fácil combater e nos livrarmos de um presidente boçal, do que de um que tenha por trás de si uma gangue de corruptos e aparelhadores safados!

Em que pese o fato de tudo que temos vivido, por tudo aquilo pelo qual nosso país tem passado, tenho uma certeza: vivemos em uma sólida e verdadeira democracia, caso contrário o panorama já teria mudado. O mundo não vive os anos da Guerra Fria, não sofremos uma insuportável pressão geopolítica, somos senhores de nosso destino e no que diz respeito a mim, não quero um destino que passe pela esquerda, quero um destino liberal.

Como disse recentemente o ministro Barroso, quem ganhar essa eleição, vai levá-la; quem a levar, se obrigará a respeitar as regras e os direitos de todos, resguardados pela Constituição. Eu defendo total e ferrenhamente essa ideia e desde já me oponho a quem quer que pense ou aja em sentido contrário.

 

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Um dos absurdos e incoerências da legislação eleitoral brasileira!

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Passei por uma das maiores e mais congestionadas rotatórias da cidade e ela estava cheia de pessoas carregando e tremulando bandeiras de propaganda de um candidato. Curioso, eu pedi que meu motorista passasse novamente pela rotatória, para que eu pudesse conferir quantas pessoas estavam naquela função. Eram 96! Todos estavam trajando camisas da mesma cor. Nelas não havia nenhuma impressão ou marca, a não ser o boton do candidato que os remunerava.

Pedi que Marcelo passasse novamente pela rotatória, desta vez queria olhar para aquelas pessoas. Eram todos jovens, entre 15 e 25 anos, de diversos sexos, predominantemente pardos. Procurei olhar em seus semblantes o motivo deles estarem ali ao sol de meio dia, balançando aquelas bandeiras.

Havia alguns apascentadores daquelas ovelhas, pessoas que organizavam a turma, davam ritmo ao balançar dos cetins e distribuíam água… Eu tentava ver se aqueles jovens estavam ali por convicção política ou pelo pagamento da diária!… Difícil acreditar que havia ali amor ideológico, partidário ou mesmo pessoal pelo candidato. Aquelas pessoas estavam trabalhando.

Fiz um cálculo rápido! Uma diária de 50 reais que fosse, mais uma bandeira de 25 reais e uma camisa que custe outros 25 reais, somaria 100 reais por pessoa, resultando em 9 mil e 600 reais no primeiro dia, e em 4 mil e 800 reais nos dias subsequentes. Digamos que o candidato operacionalizasse apenas 10 dias desse tipo de propaganda e apenas nesta rotatória, ele teria que gastar para isso, 52 mil e 800 reais, sem contar com os eventuais gastos de alimentação. Mas imaginemos que ele usasse apenas metade de uma equipe dessas, durante a metade do tempo, em cada município do Maranhão, ainda assim ele teria que gastar 2 milhões 864 mil e 400 reais. Ao final ele teria mobilizado 10.416 pessoas, tendo pagado a cada uma, 250 reais por cinco dias de trabalho, o que somaria 2 milhões, 604.000 milhões reais.

Veja que eu sugeri que o candidato usasse apenas a metade das pessoas, durante a metade do tempo, agora imagine se ele usasse o dobro!?…

Você acha que a justiça eleitoral tem como controlar este tipo de ação!?…

Você acha que as prestações de contas dos candidatos espelham a realidade do que acontece em casos como este!?…

Você acha que este tipo de ação acaba se transformando em mera compra de votos, pois o contratado passa a receber dinheiro do candidato!?…

É importante que se diga que isso ocorre com todos os candidatos que usam essa forma de propaganda!

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Os presidenciáveis e os sabores

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O novo Brasil não deseja idolatrar Lamarca ou Marighella, mas também não quer exaltar Fleury ou Ustra! O novo Brasil deseja ordem e progresso, abomina a corrupção e não aceita mais a falta de saúde, educação e segurança para o povo, mas também não aceita a rispidez e a intolerância. O novo Brasil quer atitude, trabalho, ação…

Dizendo isso parece que vou votar em Amoêdo, mas não defendo o voto útil, em alguém que não tenha a menor condição de vencer a eleição. Defendo que votemos em um candidato de centro, que possa iniciar um grande acordo nacional capaz de realmente mudar a nossa triste realidade!…

Tudo indica que Bolsonaro estará no segundo turno, só espero que com ele vá um adversário que nos dê uma boa opção, porque ter que escolher entre ele e o Haddad ou a Marina ou mesmo o Ciro… Isso vai ser como pular da fervura para o fogo! Ficaremos entre um ruim e um pior.

Digo isso, sabendo que a opção restante é o Alckmin, sabendo que ele não é lá grande coisa, mas que na situação em que nos encontramos, parece ser realmente a nossa opção menos pior. Já que no 2* turno, todos vencerão de Bolsonaro, que seja pelo menos um moderado.

É incontestável que Ciro Gomes é preparado para exercer o cargo de presidente da República, mas se fosse por isso, pelo motivo inverso, Lula jamais deveria ter sido presidente, pois preparo para o cargo ele não tinha nenhum! Para ser presidente é preciso mais que preparo.

O mesmo ocorre em relação a Alckmin! Ele é preparado para o exercício do cargo, mas, faltam-lhe ingredientes indispensáveis para exercê-lo.

Já no caso de Bolsonaro, está claro que preparo é coisa que ele não possui, mas parece que ele tem um ingrediente que encontramos em Lula, sendo que esse ingrediente é diametralmente oposto politicamente falando, ao do ex-presidente, que hoje se encontra preso.

O caso da Marina, se assemelha mais ao de Bolsonaro no que diz respeito ao preparo que ambos não têm, mesmo que a ex-seringueira em nada se identifique com o capitão da reserva do Exército brasileiro.

Álvaro Dias é um bom político! Bom não!… Ele não é um mau político! Meirelles é um bom técnico, mas é só! O Boulos é inominável ideologicamente. Amoêdo é o candidato em quem todos gostariam de votar… Se ele tivesse a mínima chance de pelo menos ir para o 2* turno!…

Resumindo! Fazendo uma analogia em relação aos possíveis sabores que alguns candidatos possam ter: Alckmin é insosso; Marina é amarga; Ciro é azedo; Haddad é picante e Bolsonaro é ácido. Paladares para todos os gostos…

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O que Nagib Haickel faria nesta situação?

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Neste dia 7 de setembro de 2018, há exatos 25 anos, falecia o então presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, deputado Nagib Haickel, que entre outras coisas era meu pai.

Passado tanto tempo ocorre em relação a ele um fato curioso! As pessoas o conservam em suas lembranças e muitas comentam sobre algum fato ao qual ele irremediavelmente é ligado, como ter criado a “Meruoca”, uma loja que jamais fechava as portas, até porque não as tinha; O fato dele ter inventado a planilha Excel e não Bill Gates; como ser ex-presidente do Moto Clube; a respeito dos bombons que ele distribuía durante as campanhas políticas; sobre o fato dele narrar um trecho de uma partida de futebol nos comícios, muito antes do Tom Cavalcante fazer o mesmo; das milhares de nomeações que ele distribuiu entre 1968 e 1988; e de tantas outras coisas que o fizeram ser um personagem ímpar na vida empresarial, esportiva, social e política de nosso estado.

O fato de ser filho de Nagib Haickel não me faz automaticamente seu fã ou seu defensor incondicional. Tenho em relação a ele um posicionamento crítico que considero ser isento e honesto, e vou aqui expô-lo.

Acredito que as maiores qualidades de meu pai eram a autêntica generosidade, a sincera devoção à família e aos amigos, a grande inteligência e a aguda sagacidade para as oportunidades de negócios.

Meu pai não teve oportunidade de aprofundar seus estudos, cursou até o primeiro ano de contabilidade. Se tivesse se dedicado neste setor, se formado, teria ido, em certo sentido, muito mais longe, mas talvez não teria feito as coisas que queria fazer da forma que desejava. Não ser formalmente letrado não o tornava um homem desinformado, ele estava sempre em dia com as notícias e os acontecimentos locais, nacionais e internacionais.

Algumas pessoas o achavam rude, tosco ou mesmo boçal. Ele não era nenhuma dessas coisas, mesmo que tenha criado um personagem para si, do qual se utilizava no intuito de aproximar-se das pessoas comuns e distanciar-se das pessoas que considerava pedantes e chatas: “Nagib, o caboclo do Pindaré, acostumado a comer tapiaca e mandubé”.

Como empresário cultivou grandes amizades e o respeito de quase todos. Como político, vangloriava-se de não ter nenhum inimigo. Dizia ter apenas adversários com quem divergia pontualmente, mas com quem mantinha relações respeitosas e cordiais, mesmo que em duas ou três ocasiões tenha sido preciso a turma do deixa disso intervir. Em dois desses casos que eu presenciei, um com Luís Vila Nova e outro com Domingos Dutra, depois da refrega, ambos passaram a ser mais amigos dele que antes, tamanho era o respeito e a consideração que ele mantinha pelas pessoas, independentemente de suas posições sociais, políticas e ideológicas (no filme que fiz sobre meu pai, os depoimentos de Vila Nova e Dutra, são alguns dos mais vibrantes e emocionantes. Veja o link:https://www.youtube.com/watch?v=iZ1TXXdqw7U&list=PL1CRSF1DLcjwvUpyJAY3ASdVzCjgcex3I&index=9)

Meu pai não era nenhum santo, graças a Deus!… Ele não gostava muito de pagar impostos, pois achava que os cidadãos eram lesados pelos três níveis do estado, que não lhes davam a contrapartida que lhes era devida.

Algumas pessoas localizadas mais à esquerda do espectro político ideológico o consideravam clientelista e fisiológico, predicados e adjetivos que não o incomodavam de forma alguma, até porque ele, em seu modo jocoso, dizia não saber o que significavam essas expressões.

O seu fisiologismo era justificado pelo fato dele dizer abertamente que tinha sempre que estar atrelado ao poder dos governantes, pois apenas os governos poderiam possibilitar os benefícios de infraestrutura que os municípios e as pessoas que o apoiavam precisavam e mereciam. O mesmo dizia a respeito do clientelismo: Ao prestar relevantes serviços às populações e às pessoas, recebia em troca o apoio para se eleger.

Esses 25 anos sem ele me deram certeza de sua importância, não apenas nas vidas das pessoas de nossa família e do seu círculo de amigos, mas no panorama geral de nosso estado.

Ainda hoje me guio por um parâmetro que desenvolvi mesmo antes dele morrer. Sempre que tenho que tomar uma decisão complicada me faço uma pergunta: O que Nagib Haickel faria nesta situação!?…

 

 

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Um chefe contra um líder

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Algumas pessoas que eu respeito e considero vinham recorrentemente pedindo que eu parasse de fazer críticas ao governador Flávio Dino e a seu governo, e eu até estava disposto a atendê-las.

Minha mãe disse-me que nem todo mundo aceita a opinião de outras pessoas, ainda mais sendo opiniões tão negativas como as que eu expunha. Minha mulher, disse estar preocupada com alguma retaliação que o governador pudesse fazer contra mim. Minha filha disse preferir que eu me omitisse, pois segundo ela nada ganho dizendo o que penso. Meu irmão quer que fique completamente fora da política e não apenas fora das eleições. Por fim, meu bom amigo deputado Rogério Cafeteira diz que eu me excedo ao propagar minhas opiniões… Penso que eles podem até estar certos!…

Sabe, bem que eu até tentei, porém confesso ser um fraco no que diz respeito a controlar minha necessidade de dizer o que penso, ainda mais depois que eu vi os dois primeiros vídeos da propaganda política do governador! Em um deles usa a imagem do leão da Metro, um flagrante crime contra o direito autoral e no outro, ao invés de falar de suas propostas, ataca os adversários!…

Como já disse antes, nestes quase quatro anos, nunca disse que Flávio Dino ou seus secretários são corruptos, nunca os acusei de malversação, de prevaricação ou de peculato. Jamais disse que eles cometeram apropriações indébitas ou desviaram recursos públicos. O que sempre comentei foi sobre a falta de coerência do governador, sobre sua dificuldade em ter um raciocínio e um comportamento dignos de um estadista.  Sempre disse que ele e os seus auxiliares não conseguem até hoje se desvencilhar do palanque eleitoral nem da prática da política universitária. Sempre ressaltei sua hipocrisia, maniqueísmo, sectarismo, arrogância, prepotência e messianismo, defeitos capazes de aleijar qualquer pessoa, ainda mais um político.

Flávio Dino passou quatro anos perdendo um precioso tempo, tentando destruir seus adversários, quando deveria ter destinado tamanha energia e empenho dispendidos no afã de perseguir a quem se opõe a ele e a suas ideias, para trabalhar pelo Maranhão e por seu povo.

Obstinado em eliminar seus opositores, pensando que assim teria um reinado mais duradouro, mas sendo um mau aluno de história, não atentou para a lição que nos ensina que ações de extermínio político, mais que destruição moral através de discursos vazios, insultos ou até mesmo de alguns fatos, requer substituição do poder no mesmo nível do anterior, patamar que nem em dez mandatos ele conseguiria alcançar, pois o seu parâmetro de comparação é o de chefe e a pessoa a ser superada nem está no patamar de chefe, mas sim de líder, que seria, Zé Sarney! Essa inclusive é uma tarefa para a qual um mosquitinho qualquer não estaria preparado, a menos que fosse o Aedes Aegypti, vetor de quatro vírus de doenças graves, o da Febre Amarela, da Dengue, da Zika e da Chikungunya, que acometesse fatalmente um velhinho de oitenta e oito anos que ainda se movimenta no ringue político como um verdadeiro bailarino, mistura de Mohamed Ali, Joe Louis e o nosso Zulu.

Resumindo a ópera: Flávio Dino se constituiu no maior cabo eleitoral de Roseana Sarney, que havia decidido não mais se candidatar! Tanto ele fez que a trouxe de volta! E ela veio com força! Uma força que em sua maioria não é diretamente dela, mas sim de pessoas que abominam Flávio Dino! Abominam até menos ele, mas abominam muito seus indissociáveis predicados e adjetivos: Hipócrita, arrogante, prepotente, sectário, maniqueísta, messiânico, tirânico e perseguidor.

Alguém que seja assim, por mais que faça algumas escolas municipais, asfalte alguns quilômetros de ruas e estradas, e faça muita propaganda, não consegue se impor como um verdadeiro líder, quando muito será reconhecido apenas como chefe. E chefe de uma aldeia de índios em sua maioria, migrantes e sazonais, advindos de outras tribos, para onde tudo indica, terão que voltar!…

Mudando um pouco o rumo da prosa… Haverá segundo turno e assim sendo o governador vai ter que rebolar para vencer a eleição!…

 

PS: Na foto que ilustra essa matéria vemos claramente a expressão de admiração que o chefe tem pelo líder!…

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Sobre Jal, Elisa e Berenice

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Jal Guerreiro é uma querida amiga que conheci no circuito de festivais, no tempo do lançamento do meu filme “Pelo Ouvido”. De lá para cá ela tem me ajudado na difusão de meus filmes, como faz agora junto aos canais Box Brasil, do empresário gaúcho Cícero Aragon, a quem ela também me apresentou.

Na verdade, Jal tem sido para mim uma espécie de anjo da guarda. Ela me apresentou alguns dos bons amigos que fiz nesse mundo do cinema, como o roteirista Di Moretti, o ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, os presidentes da Ancine, Manoel Rangel e Christian de Castro, as produtoras Vania Catani e Mariza Leão, além de meio mundo de gente do cinema nacional.

A última apresentação feita por Jal foi ninguém menos que a pessoa que vai tornar realidade o antigo sonho de concretizar “Do outro lado da ponte”, meu primeiro longa-metragem de ficção! Trata-se de Elisa Tolomelli, produtora de filmes como Central do Brasil, Lavoura Arcaica e Cidade de Deus, pra citar apenas três e não me tornar arrogante e cabotino.

Jal, Elisa e eu fizemos um call pelo Skype esta semana e posso dizer a você que me lê agora, papo com gente boa e inteligente é uma coisa que me faz vibrar.

Depois das devidas apresentações, conversamos sobre o cardápio de projetos que a Guarnicê Produções tem sobre a mesa. Falei-lhe do Polo de Cinema do Maranhão, das empresas e dos cineastas envolvidos nele, falei de minha parceria com Di Moretti e com Neville D´Almeida, e falei especificamente de projetos como “Trópico”, filme que será estrelado por Willem Dafoe e grande elenco nacional e internacional, e produção de Natália Scarton, falei de “Do outro lado da ponte”, “Arcanos”, e de outros projetos.

Mas nessa nossa primeira conversa o mais importante foi nossa troca de cartões de visita! Ela mandou para mim um link com seu último filme, “Berenice Procura” e pediu que eu o assistisse e comentasse com ela, inclusive que eu dissesse quanto eu imaginava ter custado essa produção. Por meu lado passei a ela o link do “Pelo Ouvido”.

Logo que desligamos, chamei um colaborador que entende de “mágica” tecnológica para colocar o filme do Vimeo em minha tela do hometheater, para que pudesse assistir “Berenice” quase como no cinema. Foi feito.

Durante o tempo de uma partida de futebol, fiquei preso ao sofá assistindo, a uma obra cinematográfica que chega bem perto da perfeição. Com performances irretocáveis, tanto dos atores quanto dos diretores de cada uma das áreas envolvidas em sua realização.

O roteiro é um dos pontos altos. Baseado em livro homônimo de Luiz Alfredo Garcia-Roza, a adaptação para o cinema facilita muito a vida do diretor e dos atores, dando asas a uma montagem eletrizante que descortina a história à proporção que o tempo passa, mesmo que sejam usados artifícios temporais, mas deixando o desfecho sempre para o momento seguinte.

Depois de fazer o dever de casa, estava me preparando para ligar para Jal e Elisa quando tive a ideia de escrever esse texto, registrando tudo que transcorreu no que diz respeito à Elisa e à sua Berenice…

Espero que tenham gostado deste breve relato e que ele tenha servido de aperitivo fazendo com que corram ao cinema para assistirem a “Berenice Procura”.

 

PS 1: Espero que a minha mulher não desconfie que minha paixão recôndita por Cláudia Abreu sofreu uma recidiva.

 

PS 2: Depois de assistir ao filme com olhos de cineasta, acredito que qualquer que tenha sido o orçamento dele, imaginando que tenha sido muito alto, ainda assim seria pouco, pelo resultado obtido. Mas como Elisa pediu que eu sugerisse um número, vou chutar baixo, BO… R$ 3 milhões!…

 

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Turismo! Que turismo!?…

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Nestes quase quatro anos de governo, nunca disse que o governador Flávio Dino ou seus secretários são corruptos, nunca os acusei de malversação, de prevaricação ou de peculato. Jamais disse que eles cometeram apropriações indébitas ou desviaram recursos públicos. Não costumo acusar sem provas cabais que me respaldem e não tenho essas provas. O que sempre comentei foi sobre a falta de coerência do governador, sobre sua imensa dificuldade em ter um raciocínio e um comportamento dignos de um estadista. Sempre disse que ele e os seus auxiliares não conseguem até hoje se desvencilhar do palanque eleitoral nem da prática da política universitária. Sempre ressaltei sua hipocrisia, arrogância, prepotência, messianismo, seu caráter perseguidor, seu maniqueísmo e sectarismo, defeitos capazes de aleijar qualquer pessoa, ainda mais um político.

Hoje, no entanto, vou acusar Flávio Dino de uma coisa que nunca havia acusado antes. Acuso-o de incompetente. Faço isso respaldado na conversa que tive com um ex-secretário de Turismo de um estado do Nordeste, que estando recentemente em São Luís me perguntou se é verdade que neste governo não há uma secretaria dedicada exclusivamente ao fomento e ao desenvolvimento deste importante setor da economia moderna que é o turismo. Respondi que em nosso Estado não existe uma secretaria exclusivamente de turismo e meu interlocutor sorriu e disse: “Quanta incompetência”!

Na semana passada o governador publicou um artigo onde comenta o estrondoso sucesso do setor turístico de nosso estado. Tudo lorota, balela, falácias, sofismas…

Há muito tempo eu tinha vontade de abordar essa questão, mas confesso que pelo fato de manter uma relação de amizade e respeito tanto com Felipe Camarão quanto com Diego Galdino, os dois gestores da SECTUR, Secretaria de Cultura e Turismo do Maranhão, resolvi não fazê-lo, pois não me sentia confortável para isso.

Ocorre que nem Felipe, agora secretário de Educação, nem Diego, hoje comandante da SECTUR, nenhum dos dois tem culpa quanto ao direcionamento equivocado dos negócios do turismo em nosso estado. A culpa é única e exclusivamente do governador que estabeleceu essa simbiose e direcionou de forma totalmente esdrúxula o setor turístico do Maranhão!

Juntar a pasta da cultura com a do turismo é uma solução fácil, mas o fácil aqui é usado no sentido negativo da palavra, no sentido de tolo, de infantil, de frágil.

Como é que alguém que foi presidente da Embratur, empresa responsável por apoiar e incentivar o turismo no Brasil, não consegue entender que a cultura é apenas um dos vetores usados pela indústria do turismo em seu extenso cabedal de ações de atração!?

Será que ele não sabe que o turismo é um setor da economia que precisa mais da indústria hoteleira, de alimentação, de transporte, de infraestrutura, de capacitação de mão de obra, que das manifestações culturais de nosso povo!?

Pensar assim é pensar pequeno, é tentar resolver problemas complexos com soluções mirabolantes. Se isso resolvesse, o governo federal não teria um ministério para cada setor, um dedicado à cultura e outro ao turismo. Em quantos estados brasileiros, coisa semelhante acontece? O máximo que se poderia aceitar era juntar as atribuições do turismo com as da indústria e comércio, já que esses setores têm muito mais relações entre si.

O certo é que a SECTUR tem uma estrutura débil para desenvolver muitas atribuições! Atribuições com a cultura, que ela desenvolve modestamente, e atribuições com o turismo que ou ela não desenvolve ou se desenvolve, não surte efeito algum.

Os números deste setor expressam de forma insuficiente a sua realidade, ainda mais em um estado como o nosso. O turismo se localiza numa região turva da economia onde se confundem aspectos industriais, comerciais e de serviços, exigindo que essas engrenagens estejam perfeitamente alinhadas e ajustadas, como vemos em lugares que dominam esse setor como Espanha, Itália e França, por exemplo.

O potencial turístico do Maranhão é imenso e este setor tem que ser levado a sério e não ser tratado como vem sendo, como mero palco para demonstrações de nossas riquezas artísticas e culturais. Só um tolo incompetente não consegue entender isso!

 

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Sobre o 41º Guarnicê

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Deixei passar algum tempo e baixar a poeira para poder me manifestar sobre o Festival Guarnicê deste ano, o de número 41…

O Departamento de Assuntos Culturais da Universidade Federal do Maranhão promove, desde 1977, o terceiro mais antigo festival de cinema do Brasil, e no início fez isso graças ao trabalho de visionários como Mário Cella, que contava com a colaboração de dedicados jovens cineastas como Euclides Moreira e Murilo Santos, e agora conta com a total devoção de Fernanda Pinheiro e seus colegas do DAC.

O festival passou por altos e baixos, como passa todo evento promovido sem o devido aporte financeiro. É bem verdade que no começo era muito pior, pois não havia quase nenhum recurso para realiza-lo, mesmo que ele tivesse um cunho apenas local, mas o evento foi crescendo e chamando a atenção de todo Brasil.

O fato de o festival acontecer exatamente no sexto mês, época das festas juninas, atraiu para si o interesse de participantes de outros estados que aproveitavam a oportunidade para visitar nossa sempre hospitaleira São Luís.

O certo é que o tempo foi passando, o festival cresceu e de certa forma se “profissionalizou” no sentido de que ele é realizado com bastante “pontualidade”.

Participo do Guarnicê faz 34 anos, desde 1984, tempo em que ainda se chamava Jornada Maranhense de Cinema e Vídeo. O nome Guarnicê passou a ser utilizado, acredito que por ideia de Euclides Moreira Neto, apenas depois que a revista de mesmo nome, editada por mim, Celso Borges, Roberto Kenard, Paulinho Coelho e Érico Junqueira Ayres fechou as portas.

De lá para cá o festival só cresceu, mas devo reconhecer que o evento do ano passado, de comemoração dos 40 anos, foi muito melhor que o deste ano, até porque os apoios estruturais e financeiros do ano passado foram muito maiores. Em 2018 os recursos foram minguados e quase insignificantes, além de terem chegado na última hora.

As pessoas que realizam esse evento são funcionários da UFMA, que tem que cumprir normas da instituição. Este não é um festival promovido por um produtor de eventos independente, que tem a possibilidade de vender o festival como bem entender e não precisa cumprir normas específicas.

Ouvi várias críticas e reclamações sobre o festival e acredito que todas devem ser levadas em consideração, mesmo quando ela venha de um realizador que acredita que a sua obra merecia ter ganhado todos os prêmios colocados em disputa, mesmo quando a crítica tenha sido exposta de forma mal educada e espetaculosa, com a clara intenção mais de chocar, do que de analisar as deficiências do evento. Nestes dois casos me pareceu claramente que as pessoas estavam olhando unicamente para seus umbigos. Um que viu seu filme que nem deveria ter sido selecionado, ganhar um prêmio que ele mesmo considerou menor e eu achei de bom tamanho e o outro que participou pela décima vez do festival e só naquela edição ganhou um prêmio que também considerava menor. Ah! Comprem um bode!…

Ouvi outras críticas, algumas delas podem parecer resultado dealguma mágoa ou ressentimento com o festival e sua organização, mas que mesmo assim devem ser l evadas em consideração.

O certo é que o festival precisa afinar suas regras e parar demisturar gêneros e tipos de filmes. Curta é curta, longa é longa! Ficção e documentário são coisas diferentes! Os responsáveis pelos filmes são seus produtores! Só são seus diretores quando estes acumulam essas funções! As sessões de exibição devem ser impecáveis! Um filme não pode ter sua exibição prejudicada por problemas técnicos do festival! O cinema e os filmes podem ter os posicionamentos ideológicos e políticos que seus realizadores desejarem que tenham, mas o evento não pode! A formação de público deve ser meta prioritária do festival…

O certo é que há o que fazer para melhorar o festival, mas ele não é tão ruim quanto pintam alguns “insatisfeitos”.

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Kiu!… Ave Thaynara OG, os que vão sorrir te saúdam!…

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Este é um tipo de momento muito especial em minha vida, pois desenvolvi uma espécie de dispositivo de catarse ou de redenção para me livrar de alguns erros ou de alguma culpa, oriunda da minha intrínseca criação judaico-cristã, sem ter que passar por processos mais complicados de absorvimento e de absolvição. Consiste no simples reconhecimento pessoal e ou público de algum erro, equívoco ou coisa que o valha, desde que feito de forma verdadeira, espontânea e honesta. Penso que algumas pessoas poderiam muito bem tentar fazer isso, suas vidas poderiam ficar um pouco melhores.

Por favor, não pensem que eu vá aqui falar de política… Não! Vou comentar com vocês sobre uma coisa mais, digamos, pueril, algo mais fútil, mesmo que nada tenha de fútil, uma vez que residia exatamente em achar de meramente fútil uma coisa que pode ser e é muito importante nos dias de hoje, mesmo que tanto eu como ainda muitos iguais a mim não deem o devido valor e a merecida atenção.

Vamos logo ao assunto: em que pese conhecer Thaynara OG de muito tempo, afinal minha filha é amiga de sua irmã, a cintilante Lud Luz Própria, eu sempre fiquei de pé atrás com essa nova função de influenciador digital. Achava uma coisa incrível como as pessoas se deixavam influenciar por um gritinho e como isso se transformou em uma febre. Pior, uma febre acusa uma infecção, só que esse tipo específico de infecção se torna incontrolável e generalizada.

O fenômeno Thaynara OG só crescia e eu, em que pese conhecer seus pais, seus tios, saber de sua boa formação e admirar a moça, achava que ela poderia fazer com aquele poder que tinha, coisas muito maiores. Poderia se aprofundar, poderia se tornar realmente uma influenciadora de mudanças. Como fui tolo e arrogante. Como fui burro, coisa que abomino. Burrice é coisa da qual tenho grande alergia e confesso que também tenho meus graus de contaminação dessa peste humana.

Fui burro, isso pra dizer o mínimo, no que diz respeito à minha análise sobre Thaynara OG, e isso ficou latente em mim. De certa forma sentia um inconfessável orgulho de ver uma moça bonita e inteligente de minha terra, se sobressaindo no panorama midiático nacional e até internacional, mas não dava o braço a torcer.

Certo dia me peguei imaginando que esses influenciadores digitais, com os poderes que têm sobre as pessoas, se quisessem poderiam influir sobre elas a ponto de quem sabe substituírem ou controlarem o Poder Legislativo, por exemplo! Fiquei preocupadíssimo, mas logo me acalmei, pois eles querem algo muito maior e mais importante que mero poder político, coisa mais arcaica e sem graça.

Moral da história, o tempo passou e recentemente, o destino cruzou meu caminho com o de Thaynara OG de forma mais efetiva, digamos, mais profissional, em um evento que ela já realiza faz algum tempo e eu pude ver de perto, que como Caetano disse certa vez … “Ninguém é normal!…”.

Às vezes nós cobramos das pessoas, atitudes e ações que para elas têm conteúdo e forma diferente do que tem para nós e nem por isso estão erradas… Apenas a forma de fazerem é diferente…

Ainda acredito que o digital influencer pode ter uma visão, em alguns casos, mais focadas para algumas transformações importantes da sociedade e das pessoas, mas isso não significa que porque eu não consigo entender correta e abrangentemente, os caminhos dessas novas formas de relacionamento, elas não aconteçam e não causem essas transformações… Meu medo continua sendo causar transformações para o lado negativo também, o que tenho certeza, não é o caso de Thaynara OG.

Quero aqui dizer publicamente e reconhecer perante todos que essa jovem e bela mulher, que traz em si algumas das características mais arraigadas de nossa gente, como simplicidade e hospitalidade, pessoa de boa formação e do bem que faz um grande trabalho de difusão das coisas do Maranhão e de nossa cultura.

 

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Uns não querem e outros não sabem!…

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A recente crise interna do grupo Sarney no que diz respeito às candidaturas ao Senado, mais que expor os problemas internos deste lado da política maranhense, expõe profundamente a falta de capacidade e de visão política de Flávio Dino, já que não se pode falar em um grupo dele, uma vez que tal agremiação é uma mera junção de interesses em torno do poder que emana do Palácio dos Leões. Prova disso é a lista de seus apoiadores, quase todos oriundos de outros grupos e apenas momentaneamente alojados sob a bandeira comunista.

Pensando bem as fraturas expostas dos lados do conflito político maranhense precisam ser radiografadas! Vou tentar!

Do lado dinista fica clara a incapacidade de executar operações simples, como soma e multiplicação. Equações para eles são coisas impensáveis!

Se quisesse realmente destruir o grupo Sarney, neste momento, Flávio Dino precisaria apenas apoiar um dos dois candidatos a senador daquele grupo, mas ele não tem nem capacidade de ter esse raciocínio, nem grandeza estratégica para tanto, até porque sua arrogância e sua prepotência não permitem!

Se Dino declarasse apoio a Lobão, como sendo o segundo senador para o voto de seus correligionários, poderia soterrar a candidatura de Sarney Filho, última esperança de recuperação pessoal de poder do grupo Sarney! Por outro lado, se ele resolvesse que para quebrar o grupo adversário, deveria apoiar Sarney Filho como o segundo voto de seu time para o Senado, isto geraria um caos tão grande no grupo antagonista, que certamente culminaria com a decisão, logo no primeiro turno, da eleição do governo, a seu favor.

Digo isso sem nenhum medo de que ele possa vir a executar uma dessas estratégias, pois como já disse, ele apesar de tentar imitar Zé Sarney em quase tudo, não consegue se igualar nem ao dedo mindinho do pé do ex-presidente da República.

Veja! Essas possibilidades não foram inventadas por mim, elas existem livremente nos possíveis e até nos impossíveis cenários da nossa política.

Ter grandeza para pensar como agir na política é apenas uma etapa. Ter grandeza para executar esses pensamentos é outra.

Se de um lado, aqueles que se encontram com o poder da máquina estatal na mão, a incompetência é clara, do outro lado, onde se encontram aqueles que tiveram durante muito tempo o poder em suas mãos, fica patente que não sabem jogar sem ele.

A visível falta de comando e a inexistência de um diálogo franco, aberto e direto entre as quatro ou cinco forças de oposição do estado, demonstram que o seu jogo é quase de amador, mesmo os jogadores sendo profissionais tarimbados.

Fico de longe observando e vendo os erros se amontoarem de um lado e de outro, e acredito cá comigo, que o desempate desse jogo mal jogado e feio vai acabar sendo feito pela força bruta, onde o poder do estado, da mesma forma que em vezes anteriores, será decisivo no resultado.

Como a esperança é a última que morre, rezo para que dos males aconteça o menor, em beneficio de nosso Estado e de nossa gente, que não aguenta mais os hipócritas, arrogantes e prepotentes de um lado e os soberbos, autossuficientes e inapetentes do outro.

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