Quem é este verme?
Li o comentário do Antônio Carlos Oliveira no blog de meu amigo Jorge Aragão e irei comentá-lo aqui no meu.
Primeiramente, transcreverei abaixo o texto do A. C. O. extraído do Blog de J. A. para em seguida tecer meus comentários sobre o fato.
“Caro Jorge Aragão, permita-me usar seu Blog para mandar uma mensagem para meu querido amigo Joaquim Haickel. Queria dizer-lhe que diariamente ouço todas as rádios AM de São Luís e que leio jornais e blogs sem fazer distinção de quem sejam os jornalistas responsáveis ou suas tendências políticas.
Tenho lido sistematicamente em um determinado Blog, um que, diga-se de passagem, representa tudo que não presta em nossa terra, um que é feito por uma criatura que ninguém suporta, digo isso e não corro o risco de errar, pois ninguém que eu conheça gosta desse traste, desse ser abjeto, desprezível e asqueroso. Joaquim, esse monte de fezes em forma humana tenta insultá-lo, ofendê-lo, difamá-lo, caluniá-lo e a todos essas tentativas transparecem como desmedida inveja, descomunal recalque, e milhares de outros baixos sentimentos similares.
Fico preocupado por que você se mantem alheio às barbaridades que esse indivíduo diz a seu respeito. Você nunca revida, nunca demonstra discordar deste verme.
Portanto já que você não diz nada a respeito dele, eu que sou seu amigo resolvi dizer e mandei um comentário ao Blog dele em uma matéria onde ele tenta te atingir.
Imaginando que ele não irá aceitar o meu comentário é que estou postando aqui no Blog do Jorge meu desgravo a sua formidável pessoa.
Comentário feito no Blog de Cesar Bello e ainda não autorizado a publicação:
Para que tu alcances a altura do solado do sapato de Joaquim Haickel, a quem tu tentas atingir com insultos e ofensas, terias que nascer novamente, mas em uma boa família; ter uma infância feliz, cheia de carinho e aconchego; desfrutar de uma adolescência sadia, sem acesso a drogas ou a pederastia; terias que amadurecer sem que tivesses que se submeter à bajulação quase que sexual aos príncipes do poder; terias que ter tido mulheres que não te traíssem, coisa que em tua família é comum, mas quem sai aos seus não degenera.
Depois de te livrares de tudo de ruim que aconteceu em teu passado, em tua vida, nascendo novamente, ainda assim, tendo uma segunda chance, tu não conseguirias chegar ao nível do solado do sapato de Joaquim Haickel. Sabe por quê? Porque tu jamais terás o coração puro e a alma boa que ele tem. Jamais terá os amigos verdadeiros que ele tem. Olha em tua volta, vê quem está a tua volta!
As pessoas te desprezam enquanto presam Joaquim, as pessoas não te levam a sério enquanto a Joaquim elas dão ouvidos e crédito, as pessoas nem sabem que tu existem, mas Joaquim é conhecido e valorizado.
Vieste da latrina do mundo, volte para lá!”
Agora, depois de ter lido o texto acima, talvez você que, não deve saber quem seja o insignificante e desprezível blogueiro ao qual o A. C. O. refere-se vou contar-lhe de quem se trata.
Ele é conhecido pelo nome de Cesar Bello. Não sei se ele tem outros nomes, mesmo tendo passado parte de minha infância e adolescência convivendo com ele. Somos contemporâneos. Frequentávamos os mesmos lugares quando erámos crianças e adolescentes. Praticávamos esportes no Lítero e no Jaguarema. Para você que é mais jovem, Lítero e Jaguarema eram os dois principais clubes sociais de São Luís entre os anos 50 e 80.
Os filhos dos sócios destes clubes frequentavam as escolinhas de esportes existentes neles. Eu praticava basquete e junto comigo estavam Rachidinho, Gercinho, Charles, Tadeu, Ferreirinha, Eduardo Figueiredo, Eduardo Castelo Branco, Zé Galinha (falecido), Valmir, Edgard e os irmãos Newton e Cesar Bello.
Erámos alunos dos colégios Batista, Marista, Escola Técnica, Zoé Cerveira… A cidade de São Luís tinha apenas 350 mil habitantes em 1974.
Sempre gostei de esporte. Nele eu via, como ainda vejo o espelho da vida. A guerra pelo sucesso, a batalha da superação de si mesmo e do adversário também. Uma guerra sem sangue e sem morte. Essa pessoa da qual falamos via o esporte como uma mera possibilidade de extravasar seus recalques e suas angústias.
Ele sempre foi uma pessoa problemática, sempre foi o que as pessoas chamavam na época de “perdido”. Isso se pode constatar perguntando aos contemporâneos, aos professores como Gafanhoto, Paulão, Carlos, Sergio…
Está pessoa tem um defeito físico e todos o chamavam por um apelido alusório. Eu nunca fiz isso. Não que eu fosse melhor que meus colegas, mas porque era muito tímido e retraído.
Newton, o irmão dessa pessoa, sempre foi mais simpático e amável que ele. Elizabete, a irmã deles era uma das moças mais bonitas daquela época, mas os três foram criados de maneira diferente daquela com que eu e alguns outros amigos fomos criados. Eles tinham uma vida muito mais liberal e pouco controlada que nós.
O tempo se passou e as distâncias ocasionadas pelas formas educacionais e culturais foram ficando cada vez mais evidenciadas. O acesso ao álcool e às drogas transformaram alguns daqueles jovens em verdadeiros marginais. Alguns tiveram que ser internados em clínicas de tratamento de dependentes químicos, uma, duas, três e mais vezes.
Lembro que um grande amigo deste cidadão, alguém que ele hoje insulta e agride o levou pessoalmente para interná-lo em uma clínica em Goiânia. A paga que o cão danado dá a quem lhe cuida é a mordida raivosa.
Este sujeito, que já tinha o vírus da amargura, adquirido por via genética, desenvolveu o vírus do recalque por vias profissionais. Advogado teve sua inscrição na OAB cassada por transgressões ao código de ética da categoria. Desenvolveu o vírus da inveja por ver todas as pessoas com quem conviveu na infância e na adolescência vencerem na vida e ele ficar estagnado por não ser capaz de construir nada, porque tudo em que coloca a mão, estraga.
Ele deve olhar para mim e ver que ele poderia ser pelo menos um pouco parecido comigo. Ele deve ver que me formei em direito, que me elegi deputado aos 22 anos e que continuei fazendo o que desejava e que em tudo tive algum sucesso, e ele deve ter se perguntado: por que isso não acontece comigo? Ele deve me ver escrevendo meus livros, realizando meus filmes, entrando pra a AML e se perguntando, por que isso não acontece comigo, eu que cito tantos escritores e filósofos como se fosse um cuspidor de cultura superficial e rasteira. Ele deve me ver feliz com minha família, minha mulher e minhas filhas e se perguntar por que ele não pode ter aquilo, como eu tenho. A resposta é simples. Ele não plantou, logo não pode colher.
Então já que ele não pode ter tudo que eu tenho, que ele não pode ter nada parecido com o que eu tenho, então ele resolve tentar destruir o que eu sou, o que eu tenho, o que eu represento.
É por isso meu caro Antônio Carlos que até hoje nunca respondi nenhuma ofensa vinda desta pessoa, para quais meus únicos sentimentos são de desprezo e pena.
Uma vez já tive ódio dele. No dia em que em um de seus textos imbecis ele agrediu uma de minhas filhas. Cheguei a pensar em procurá-lo para dar-lhe uma surra como no tempo antigo, mas a sabedoria que acumulei nesses anos todos serviu para ver que encostar a mão numa criatura fétida só iria fazer com que eu me sujasse.
Há em seu texto amigo Antônio Carlos, um trecho que eu acho perfeito, é quando você comenta a forma antagônica com que a sociedade maranhense e as pessoas que a compõe veem a mim e a ele. Isso basta para lavar minha honra.
Não há nada que pague saber que todos sabem fazer a diferença entre Joaquim Haickel e Cesar Bello.