Natal

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Meus caros amigos,

Eu estava pensando o que fazer para me comunicar com vocês nestas festas de final de ano.

O natal e o ano novo são sinônimos de confraternização e de esperança. Nessa época tendemos a sempre dizer as mesmas coisas, a desejar sempre boas realizações às pessoas que amamos e com as quais convivemos.

Nesta festa de natal e neste clima de proximidade de um novo ano, gostaria de pedir um presente pra vocês. Gostaria que todos nós dedicássemos um instante de nosso tempo para pensarmos nas pessoas que não tem a sorte de ter uma vida como a nossa…

Fazermos apenas e tão somente isso não vai resolver o problema dessas pessoas, não vai solucionar os dramas pelos quais elas passam, mas certamente vai fazer muito bem para nós, teremos consciência do quanto somos afortunados, do quanto somos felizes, do quanto nossa vida é boa…

Não vou desejar-lhes um feliz natal e um 2017 repleto de sucesso e realizações. Vou desejar-lhes somente paz, shalom, salam!…

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João Castelo

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Meu pai costumava dizer que João Castelo queimou a largada na corrida política de sua vida, pois se elegeu de cara deputado federal, logo no primeiro mandato que disputou em 1971. Daí para governador, em 1980, depois de apenas dois mandatos como deputado federal, foi um pulo!

Sua transferência do governo do Maranhão para o Senado Federal foi natural, mas não foi tranquila como deveria ter sido. Penso que a sucessão de Castelo no governo do Maranhão e sua consequente eleição para o Senado da Republica, marca o início, mesmo que embrionário, das dificuldades políticas, de causa familiar, que sofrerá o grupo liderado por Zé Sarney nos anos que virão.

Depois de tempos difíceis e conturbados, Castelo elege sua esposa, dona Gardênia prefeita de São Luís. Mais tarde ele voltaria a ser deputado federal, para em seguida se eleger prefeito de nossa capital e deputado federal novamente.

Os únicos cargos eletivos para os quais não se elegeu foram aqueles aos quais jamais se candidatou, deputado estadual e vereador. Sendo que na Assembleia ajudou a eleger diversos deputados, inclusive sua filha Gardeninha em dois mandatos, e na Câmara de São Luís sempre manteve seu fiel escudeiro José Joaquim.

Em minha modesta opinião, Castelo, guardadas as devidas proporções, foi o maior e melhor governador que o Maranhão já teve, depois de Sarney, é claro, pois este fez muitas coisas com um décimo dos recursos movimentados por Castelo, em uma época muito mais difícil.

Castelo teve a sorte de seu governo ter acontecido em um período em que foi possível realizar grandes obras em nosso Estado, principalmente em nossa capital. Teve a sorte e não deixou a oportunidade lhe escapar. Ele construiu milhares de casas populares, centenas de quilômetros de estradas vicinais e asfaltadas, uma infinidade de escolas, nosso complexo esportivo no Outeiro da Cruz, o sistema ITALUÍS que abastece com água do rio Itapecuru a nossa capital, o hospital do IPEM, incentivou a agricultura, pecuária e a indústria…

Castelo morreu hoje, 11 de dezembro de 2016, mas mesmo aqueles que não concordavam ou ainda não concordam com ele e com o que ele representou na política maranhense, são obrigados a aquiescer, ele foi um dos mais importantes políticos de nosso estado, nesses 45 anos em que militou na vida pública.

Antes de me eleger deputado estadual, em 1982, eu trabalhei com o então governador João Castelo, como seu oficial de gabinete. Naquela ocasião tive a oportunidade de aprender com ele e com Zé Burnett, muitas lições importantes. Naqueles anos, nós que trabalhávamos mais perto dele, de tanto ouvirmos ele ao telefone ou mesmo pessoalmente tratando com seus secretários, o apelidamos carinhosamente de “Deixa Comigo”, pois se algum auxiliar não dava conta do recado ele mesmo o ensinava e se bobeasse ele mesmo ia lá e resolvia a parada.

Não é porque morreu que vou desconhecer os defeitos que João Castelo tinha. Ele os tinha assim como todos nós os temos, mas ele tinha virtudes que nem todos nós somos capazes de igualar. Era um homem arguto e inteligente, um trabalhador incansável, um político obstinado, um amigo leal, solidário e presente, e principalmente, ele era um homem de família.

Analisando a trajetória de Castelo, observando em perspectiva sua vida política, chego a conclusão que homens como ele, com o passar do tempo, transformam seus inicialmente eleitores em finalmente amigos. Castelo, assim como outros políticos de sua geração, cristalizou seu eleitorado e o transformou em uma legião de pessoas que, não importando o cargo a que ele se candidatasse, não importando a posição em que ele estivesse, estariam com ele, ao seu lado. Esse é um fenômeno que a cada dia fica mais difícil de se encontrar em nossa atual cena política.

Castelo deixará saudade, mas mais que isso, sentiremos falta dele nesse nosso empobrecido cenário político.

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Isso é pq ñ iria escrever hj!…

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Não era minha intenção escrever, nem publicar nada, aqui, esta semana. É que estou bastante ocupado! Com muitos afazeres e compromissos! Mas os últimos acontecimentos da política nacional exigem que eu os comente com meus amigos e leitores, alguns inclusive, já me ligaram cobrando que fizesse isso!… Pois bem! Vamos lá! Tentarei ser didático, sucinto e leve.

O partido Rede Sustentabilidade, cujo líder no Senado é aquele senador que tem voz de boneco de desenho animado, o pernambucano do Amapá, Randolfe Rodrigues, pediu no Supremo Tribunal Federal o afastamento do presidente da nossa Câmara alta, Renan Calheiros, pelo fato dele ter sido declarado réu em um processo que transcorre naquela corte judicial.

O pedido de liminar caiu no colo do polêmico ministro carioca Marco Aurélio Mello. Este não procedeu da mesma forma que seu colega ítalo-polaco-catarinense, Teori Zavascki, um homem equilibrado, que já havia despachado processo parecido anteriormente. Ao invés de simplesmente despachar a liminar, Teori preferiu submeter sua decisão monocrática ao plenário da suprema corte, coisa que Marco Aurélio também deveria ter feito, até porque o perigo da demora, exigido numa ação liminar, não estava configurado!

Os imbróglios quase sempre começam por um motivo similar à arrogância, à prepotência, à intolerância, à ganância… Engraçado que todas as palavras aqui citadas tenham o mesmo sinal diacrítico, o acento circunflexo. É como se se colocasse um “chapeuzinho” que distinguisse algumas das palavras mais abjetas da língua portuguesa!

O problema começou aí, quando um ministro do STF, em ação singular, achou-se capacitado a tomar uma decisão liminar sem a devida caraterização da urgência que o dispositivo legal exige. Ministro esse que, vaidoso, não buscou o consenso de seus pares para uma decisão que poderia abalar o mundo político e interferir em um outro poder da República.

Não bastasse a asneira do ministro Marco Aurélio, agora a bola estava nos pés do presidente do Senado, Renan, que em matéria daquelas palavrinhas com circunflexo, não perde pra ninguém! Enfiou o pé na pelota!

Tão arrogante e prepotente quanto o juiz que havia precipitadamente mandado lhe destituir do cargo de presidente do Senado, que o fazia eventual substituto do presidente da República, Renan não recebeu a intimação! Em seguida, a Mesa Diretora do Senado desconheceu oficialmente os efeitos da liminar, o que de certa forma desmoralizou, em diferentes proporções, o ministro e o próprio STF.

Um juiz quando aprecia um processo, quando julga uma causa, não pode jamais estar imbuído de qualquer motivação ideológica ou partidária, muito menos pode deixar de ter, sempre, em perspectiva, o contexto e as consequências de sua apreciação, de seu julgamento. A lei e a justiça são os maiores bens do Judiciário, mas eles não podem ser tão maiores que a ponderação, o bom senso e a estabilidade democrática da república.

Foi aí que surgiu um sábio ministro paulista, o decano Celso de Mello, que de maneira salomônica e montesquiana apresentou um entendimento, que foi seguido pela maioria do plenário do STF, estabelecendo que em situações como aquela, o impetrado, no caso Renan, perderia o direito a substituição eventual do presidente da república, mas não deixaria a presidência da casa que representa. Resultado: gol de placa! A tese levantada por Celso venceu a de Marco por um placar de 6 a 3.

O saldo disso!?… O Supremo saiu chamuscado graças ao “excesso de voluntarismo” de um ministro que não tem medo de ser polêmico e assume abertamente esse risco. Renan sai aparentemente vitorioso, mas fica cada vez mais antipatizado pela população. O povo brasileiro, apesar de ser facilmente manipulado pela imprensa, a boa e a não tão boa, fica com a certeza de que as nossas instituições são realmente fortes e tenazes.

Imaginando que fossemos uma embarcação, vemos que nossos marujos, contramestres, comandantes e até nossos almirantes, insistam em singrar mares nunca dantes navegados e submeter-nos a duros testes de flutuabilidade em meio a violentos maremotos.

Penso que não cabe aqui tecer comentários mais aprofundados sobre as duras críticas feitas pelo ministro Gilmar Mendes ao ministro Marco Aurélio, até porque o mato-grossense age da mesma forma personalista que seu desafeto.

 

PS: O título desse texto é uma singela homenagem à linguagem das redes sociais que a cada dia invadem mais as nossas vidas.

 

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Muito Barulho por Nada!

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Por mais que eu me esforce, não consigo imaginar um bom motivo que possa justificar um promotor, procurador ou juiz dizer que a lei de abuso de autoridade, legalmente votada na Câmara dos Deputados, legítima representante do povo brasileiro, possa vir a criar-lhes qualquer tipo de constrangimento ou de intimidação, a não ser que essas pessoas estejam transgredindo ou pretendam transgredir o estabelecido na tal lei!

Eu sou sempre favorável a uma abordagem exemplificativa dos fatos, então vejamos: existe uma lei que diz que é crime matar uma pessoa, logo essa lei não deve intimidar ou constranger o cidadão que não matou ou não pretende matar alguém, pois ele não se coloca no foco dessa lei. Outra previsão legal diz que é crime de peculato se apoderar de recursos públicos, logo quem não pratica esse tipo de ato não tem com que se constranger ou se intimidar. Há uma lei que diz que aquele que no exercício de suas funções abusa de suas prerrogativas está passível de arguição e consequente punição por esse desvio de conduta. É isso que já estipula a lei, logo quem não cometer abusos, nada tem a temer, não deve e não pode se sentir constrangido ou intimidado, de nenhuma forma.

É assim que acontece em relação a todas as leis e em relação a todas as pessoas. Por que deveria ser diferente com uma ou duas determinadas categorias, especificamente as categorias de promotores/procuradores e juízes!? Essas categorias precisam de uma superproteção legal para exercerem suas funções!? As pessoas que exercem essas funções precisam estar legalmente acima da sociedade que representam!?

Imagino e espero que as pessoas que comandam a Operação Lava Jato, assim como as demais operações destinadas a moralizar o nosso país, estejam agindo irrestritamente de acordo com as leis, pois se estiverem fazendo isso, da mesma forma como o cidadão comum, cumpridor de suas obrigações e respeitador das leis estabelecidas em nosso país, nada tem a temer, não devem se intimidar ou se constranger pela existência de um dispositivo legal, o qual, não pretendem e não vão transgredir.

Não poderia deixar de abordar, como conclusão de minha conversa de hoje com você, caro amigo leitor, o verdadeiro motivo de tudo isso que está acontecendo, neste caso específico, que é também o motivo de grande parte das mazelas que estamos enfrentando no Brasil.

Trata-se da desmoralização da classe política, consequência de um sistema eleitoral falido e corrupto, que desvaloriza principalmente a representatividade legislativa, que faz com que a ligação entre eleitor e representante, na melhor das hipóteses se torne uma mera obrigação ou na pior delas, uma questão mercantil.

Não sei ao certo se, desmoralizada, a classe política não age como deveria ou se a inação dos políticos é uma mera conveniência, fruto da necessidade de agir no caos.

Na verdade, eu sei sim a resposta a essa questão! São dois os motivos. Os maus políticos não tomam as acertadas decisões que precisam tomar porque enquanto existir o caos eles podem agir com mais liberdade, e, desmoralizados por agirem assim, não tem condições de voltarem a ser respeitáveis e resgatar a dignidade do Poder Legislativo e da política, como instrumento de realização dos anseios dos cidadãos.

Nesse caso específico da lei ora votada na Câmara dos Deputados, a ação dos políticos foi claramente uma tentativa de autoproteção e teve uma motivação que não podemos chamar de nobre, porém ela não muda em nada os critérios já existentes, apenas os clareia e os esmiúça. Não há nada nessa lei que seja imoral, injusta ou inconstitucional.

Como alguns de seus acusados e processados, aos promotores/procuradores e juízes só resta o jus sperniandi.

 

PS: Sou totalmente contra a desfiguração das 10 medidas anticorrupção. Uma coisa em nada atinge a outra.

 

 

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O que deve existir em uma escola?

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Neste momento, em nosso país existe uma imensa discussão sobre um tema que pra mim seria completamente dispensável, se sua motivação não fosse absurda. Trata-se de um projeto chamado “Escola sem Partido”.

Tal projeto, pelo que me parece, só foi apresentado, porque notaram que as escolas de nosso país estavam sendo “utilizadas” para doutrinação político-partidária, coisa que é expressamente proibida por nossa Constituição, que garante aos estudantes e às suas famílias que eles não recebam, especificamente, nenhuma orientação de tendência partidária, qualquer que seja ela.

Eu penso que nas escolas bancadas pelo dinheiro dos contribuintes, administrados pelos municípios, estados ou união, não pode haver doutrinação religiosa, da mesma forma que não pode haver também doutrinação ideológica ou partidária!

Cada pessoa pode ter a sua religião, se quiser, da mesma maneira que cada um pode ter o seu partido, se assim desejar. Essas são escolhas pessoais, como de seu time de futebol ou sua escola de samba!

Nas escolas, ao invés de “ter partido”, deveria haver era difusão de noções de cidadania, civismo, valores humanistas, morais e éticos. Tenho certeza que se nas nossas escolas fossem apresentadas aos alunos essas coisas, estaríamos construindo um país cheio de cidadãos mais conscientes, e num futuro não muito distante, teríamos um país bem melhor.

Querer utilizar as escolas para doutrinação político-partidário-ideológica é um crime contra a república e a democracia! Se a esquerda insistir em partidarizar as escolas, vai acabar obrigando a direita a tentar uma solução catastrófica, que seria entregar nossas crianças à catequese religiosa, como antídoto à partidarização daquele lugar que deveria antes de tudo ser um lugar onde se aprendessem as coisas que nos levassem a fazer nossas próprias escolhas, sem lavagem cerebral de qualquer natureza.

Escola, antes de tudo é sinônimo de ensinamento e de aprendizado! Escola é sinônimo de liberdade, não de anarquia! Escola é o lugar onde nós primeiro entramos em contato com a sociedade, com a comuna, com a cidade, logo, nela tem que haver ensinamentos sociais, não socialistas, ensinamentos comunitários, não comunistas, ensinamentos de cidadania de um modo geral, não ideológicos e partidários!

Ideologia partidária, assim como a religiosidade, são coisas que o indivíduo só pode desenvolver de maneira adequada depois que ele tem capacidade de entendimento suficiente para absorver conhecimentos e informações a respeito delas.

O que se sabe desde sempre, é que filhos de pais de uma determinada religião são criados na fé de seus pais, algo que é antropológica e sociologicamente compreensível. Não é a escola que deve fazer esse papel. A escola deve dar a essa criança, a esse jovem, a capacidade de entender o que representa cada religião. Eu acredito que é dessa mesma forma que a escola deva se posicionar em relação ao partidarismo político.

A resposta para a pergunta contida no título deste artigo, em minha opinião, só pode ser uma. Nas escolas de todo o Brasil deve haver professores verdadeiramente capacitados e justamente remunerados para orientarem nossas crianças e nossos jovens, no sentido de adquirirem conhecimento nas diversas áreas do ensino, bem como apresentarem a eles informações confiáveis, para que possam se transformar em cidadãos honrados, respeitadores das pessoas e das leis, que saibam conviver em sociedade, que busquem a justiça e saibam distinguir claramente entre o que é o certo e o errado, segundo as nossas regras sociais e legais.

Nossos professores não deverão, nem poderão jamais substituir as famílias e os grupos sociais de cada indivíduo e devem orientar a todos eles a respeitarem as diferenças existentes não só entre eles, mas em relação a todos os indivíduas e coletividades.

Qualquer tentativa de doutrinação ou catequese de nossas crianças e nossos jovens deve ser rechaçada, se não por outro motivo, porque fere de morte nossos princípios constitucionais!

 

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“Erros” e “Acertos”

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Passada a eleição posso fazer uma análise mais tranquila da campanha eleitoral de 2016 em São Luís e tentar apontar aqueles que acredito terem sido os maiores erros e acertos cometidos nesse pleito.

Nas candidaturas do PPL, PSTU e PSOL não se pode apontar erros, pois elas eram pra ser o que realmente foram. Posicionamento pessoal ou político.

No caso das candidaturas de Fabio Câmara e Rose Sales, sempre disse que elas eram totalmente equivocadas, sem nenhuma capacidade de enfrentamento eleitoral. Os dois podem ter jogado seus patrimônios políticos pela janela! O mesmo eu dizia em relação à candidatura de Eduardo Braide, mas os acontecimentos provaram que neste caso era eu quem estava equivocado.

A incapacidade organizacional e política de Eliziane e de sua pequena equipe, cheia de boa vontade, mas sem nenhum traquejo político, resultou num fraco desempenho eleitoral.

Wellington do Curso despontou como opção ainda no primeiro turno, mas murchou depois do debate. Não passou confiança ao eleitor, que tem olhos e ouvidos clínicos bem apurados.

Acredito que o resultado do primeiro turno tenha surpreendido a todos, inclusive ao próprio Eduardo Braide, que esperava um bom desempenho, mas não acredito que imaginava que chegasse a tanto!

As máquinas de propaganda dos governos municipal e estadual fizeram de tudo para que não houvesse segundo turno, até mesmo usaram alguns institutos de pesquisa como instrumento de persuasão eleitoral, garantindo que no resultado de seus levantamentos constasse que o prefeito venceria no primeiro turno. Esse não se pode relacionar como um erro, mas se deve enumerar como uma deformação da campanha eleitoral, que se não é proibida, é consentida pelo TSE.

E quais teriam sido os erros de Eduardo Braide!? Não vejo um grande erro cometido por ele. Um erro que tivesse comprometido sua campanha.

Na verdade ele fez uma opção clara por descolar sua imagem dos grandes partidos e líderes políticos de nosso estado, o que para mim foi uma decisão acertada. Essas agremiações partidárias e lideranças políticas é que erraram brutalmente ao se fazerem de ofendidinhas e não entenderem que aquela era a atitude que o povo esperava e era só com ela que a eleição poderia ser ganha.

Braide, entre o primeiro e o segundo turno, deveria ter ido à Assembleia Legislativa, sua casa parlamentar, e feito um discurso agregador, onde demonstrasse que apesar de não admitir barganhas eleitorais, apoios em troca de cargos em sua administração, estava aberto a receber todo apoio daqueles que entendessem que deveria haver uma mudança no comando da gestão de São Luís. Seus conselheiros devem ter imaginado que os apartes e as repercussões desse discurso poderiam prejudicar sua campanha. Bobagem! Numa disputa dessas não se pode vencer sem arriscar, e esse seria um risco que valia a pena correr.

Erro cometeu o deputado Adriano Sarney, ao atingir Braide, fazendo o jogo do seu adversário. Erro cometeu Roberto Rocha ao se retrair no segundo turno. Erro cometeu Eliziane por desaparecer da cena política. Erro cometeu o PMDB ao se omitir da disputa. Não se pode dizer que Roseana, pessoalmente, tenha cometido algum erro nesse contexto.

Os acertos nesse caso foram todos praticados pelos partidários de Edivaldo. Weverton (o maior vencedor dessas eleições) convenceu o “PMDB” que o melhor para “eles”, por diversas razões, seria Edivaldo ganhar a eleição. Acerto cometeu “alguém” do governo estadual ao convencer Eliziane que depois do desastroso primeiro turno, o melhor para ela seria sair de cena.

Da campanha eleitoral como um todo fica a certeza de que mais do que nunca nós precisamos, urgentemente, de uma radical reforma política e eleitoral, para que num pleito como esse, possamos ter mais confiança de que o resultado refletirá realmente a vontade soberana do povo e que essa vontade, no decorrer do processo, não tenha sido, de forma alguma, manipulada por meios indevidos.

Espero que a vitória de Edivaldo não dê a seu grupo político, principalmente ao governo do estado, a sensação de aprovação política e administrativa, pois quatro anos depois, em outro segundo turno, eles obtiveram um percentual menor de votos e quase a mesma quantidade nominal de sufrágios, em um universo maior de votos.

Para terminar traduzo com minhas palavras um pensamento de meu velho pai, bem mais pragmático que eu: Em matéria de política, não existem vitórias com gosto amargo, mas podem existir derrotas de sabor adocicado.

 

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O Futuro na Política

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Passada a euforia e as surpresas do primeiro turno das eleições, depois da ressaca da vitória de uns, da derrota de outros e da falácia de alguns que insistem em alegar sua vitória e a derrota de outrem, fico me perguntando: o que vai sair, em termo de futuro, das urnas de 2 outubro de 2016?

A resposta que me vem, automaticamente, num movimento reflexo de meu cérebro, é: Nada! Não vai sair nada, como resultado prático de possibilidade de futuro desta eleição.

Vamos eliminar logo a discussão a nível nacional. Quem se sobressaiu nessa eleição? Em meu modesto ponto de vista, ninguém! Eduardo Paes e Fernando Haddad, prefeitos das duas maiores cidades do país e potenciais candidatos em 2018 à Presidência da República, amargaram derrotas pessoais retumbantes! A vitória da direita, de gente como Bolsonaro, é demonstração cabal do seu real tamanho nanico! O PT e o Lula sofreram uma tremenda desidratação e a vitória de Doria/Alckmin, no primeiro turno, em Sampa, não significa que o PSDB esteja se qualificando mais do que já estava em 2014. Alguém ouviu falar em alguma vitória mais expressiva de algum possível candidato à Presidência? Penso que não!

No que diz respeito ao Maranhão, o quadro não me parece diferente no tocante às opções de futuro na política.

Em 2012, quando da eleição de Edivaldo Holanda, imaginei que ele pudesse fazer uma gestão suficientemente dinâmica e boa, que o credenciasse a vir a ser uma opção para encabeçar um grupo que o quisesse vê-lo governador do Maranhão. Sua gestão não o credenciou a isso. Nos dois primeiros anos de gestão, sua maior reclamação foi que o governo estadual de então não ajudava o município de São Luís.

Levados pelo partidarismo, deixamos de analisar o contexto de forma isenta e correta. Dizer que quando Roseana estava no governo ela não ajudou São Luís, é uma tremenda injustiça! Ela foi a maior prefeita que essa cidade já teve. O que ela não fez foi transferir recursos financeiros para a gestão municipal, adversária política. Tenho certeza absoluta que qualquer um no lugar dela faria o mesmo.

Mas voltemos ao futuro! Quem são os nomes que, saídos dessa eleição, podem se configurar como opção política para nosso estado?

Tenho dificuldade em vislumbrar, e olhe que eu sou bom em fazer isso, quais sejam as possíveis lideranças estaduais que brotam da terra fértil dessa eleição.

Se Flávio Dino quiser ele será candidato à reeleição e tem grande possibilidade de vencê-la, até porque em seu time não existe nenhuma figura que tenha estatura para tanto. Teria Zé Reinaldo, mas eles não estão lá muito bem! Teria Weverton, mas seu voo só chega ao Senado, pelo menos por enquanto. Teria Humberto ou Brandão, mas são lideranças muito restritas aos seus redutos. Poderia ter Madeira, mas estão distantes. Poderia por fim ser Edivaldo Junior, mas este, que poderia encarnar a renovação da renovação não conseguiu passar isso nem para a população nem para os políticos. Edivaldo é uma excelente pessoa, mas para ser um bom executivo, essa pessoa precisa ter um pulso forte, coisa que nem Edivaldo tem, nem Jackson teve! Já Roseana teve e Dino tem, até em demasia!

Do outro lado não estão em situação mais confortável. Roseana é eternamente candidata, pois de seu grupo é só quem tem carisma para isso. Sarney Filho deve ser candidato ao Senado, assim como Lobão Filho. Luís Fernando se descredenciou quando desistiu no meio de uma jornada difícil, mas que seria certamente consagradora. Deve passar oito anos comandando Ribamar. Gastão claudicou muito e perdeu espaço, mas pode voltar a ser um de nossos melhores deputados federais.

Resta aos antagonistas do atual governo o nome de dois senadores, João Alberto que vem de importantes vitórias, ressurgindo eleitoralmente na política e Roberto Rocha, este apesar de fragilizado por algumas derrotas, mantêm suas cabeças de ponte e principalmente a vantagem de ter ainda quatro anos de um mandato de senador.

Será que me esqueci de alguém!? Penso que não!

Como não tenho mais espaço, deixo as conclusões para você caro amigo leitor, que também deve ser eleitor de algum dos citados.

 

PS: Eduardo Braide poderia ser uma esperança de futuro?

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As polêmicas da semana

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A grande polêmica da semana foi a realização das primeiras pesquisas de intenção de votos para prefeito de São Luís no segundo turno, que acontecerá no dia 30 de outubro.

Li no Blog de meu amigo Jorge Aragão que depois da pesquisa da Escutec, que dava vantagem ao candidato Eduardo Braide, com números indicando 44% para ele, enquanto o prefeito Edivaldo Junior tinha 40% das intenções de votos, mais quatro pesquisas estavam sendo feitas. Uma pela Econométrica, encomendada pelo Blog de meu amigo John Cutrim, uma pela Data M, encomendada pela TV Difusora, uma realizada pelo IBOPE, encomendada pela TV Mirante e uma feita pelo Instituto Prever, para a TV Guará.

Ao ler a notícia vi que os institutos citados e seus contratantes estavam alinhados um tanto, digamos, ideologicamente. Mas deixei de mão.

Mais tarde voltei a pensar no assunto e resolvi postar no meu perfil no Twitter o seguinte texto: “As novas pesquisas da eleição em SLz! Empate técnico: Ibope e Prever com Braide na frente e Econométrica e Data M com Edivaldo na frente.”

Esse comentário gerou uma enorme onda de manifestações contrárias a minha posição vindas de pessoas ligadas à candidatura apoiada pelo PC do B. O próprio John Cutrim, meus amigos deputados Othelino Neto e Rogerio Cafeteira e o secretário adjunto de comunicação do estado, Marco Aurélio “Péssima”, todos trataram de desqualificar de uma forma ou de outra, o que eu havia dito.

Em primeiro lugar como cidadão e como livre pensador e até mesmo como analista político e articulista de jornal, posso pensar o que quiser e expor meu pensamento desde que não fira nenhuma regra jurídica ou de respeitoso convívio social, esta segunda exigência não é legal, é uma imposição que faço a mim mesmo!

Em seguida os amigos John Cutrim, Zeca Soares e Jorge Aragão resolveram colocar combustível na polêmica e reproduziram em seus Blogs minhas postagens do Twitter, agregando inúmeros comentários contra e a favor à minha posição.

Aqui vale um registro triste sobre as redes sociais. Se as pessoas se ativessem aos comentários e não partissem para o insulto, esse ambiente seria muito mais positivo e saudável. Mas não é o que acontece. Quem não tem capacidade de argumentar, agride e insulta. Pobres tolos!

Pois bem! Não demorou muito o amigo Marco D’Éça coloca em seu Blog o vazamento de uma conversa sobre a pesquisa da Econométrica! Foi um pandemônio. Mais combustível na fogueira.

Resolvi sair da polêmica e fui brincar com meu netinho Theo e quando voltei a Web deparei com a publicação da pesquisa da Econométrica. Adivinhem! Exatamente como eu havia dito que seria: 47% para Edivaldo e 43% para Braide. Deveriam pagar para eu fazer pesquisas para eles!

Deixando de lado essa polêmica, me dedico agora a comentar outra, ainda sobre a disputa do segundo turno em São Luís. Algum sujeito muito sabido criou um perfil falso do ex-quase-tudo na política do Maranhão, Epitácio Cafeteira e o colocou para declarar voto para Braide, só para acusar o candidato do PMN, de fraude! Ora, se os próprios opositores de Braide como Othelino Neto e Rogerio Cafeteira dizem que ele tenta esconder seus apoiadores, por que ele iria fraudar o apoio de um político que está fora da cena eleitoral há muitos anos!? Uma coisa totalmente incoerente, a não ser para uma mente extremamente levada da breca, presepeira, safada e outros adjetivos correlatos…

Uma outra questão que poderia gerar uma polêmica, novamente, já que aconteceu antes coisa parecida, é o nível de aprovação do governo do estado. Segundo a tal pesquisa da Econométrica o governo tem: ótimo 6%, bom 24%, regular 44%, ruim 12% e péssimo 14%. Somando os semelhantes o quadro fica assim: aprovação 30% e desaprovação 26%.

O certo é que a grande maioria dos ludovisences, 44%, acham o governo estadual apenas regularzinho!

 

PS: Até a hora que eu enviei este material paro o editor de opinião do JEM, ainda não era conhecido o resultado da pesquisa IBOPE, mas aposto como eu previ corretamente. Caso contrário ficará provado que eu nada sabia desta pesquisa previamente! kkkkkkkkkkk!…

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As eleições em minhas redes sociais

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No Twitter: como eu disse antes, a eleição de São Luís será decidida apenas no segundo turno! Alguns institutos de pesquisa deveriam ser punidos por fraude!

Uma coisa eu não imaginei, que Eduardo Braide fosse para o segundo turno, apesar de ter votado nele!

Com o Eduardo Braide como candidato, não é difícil que a oposição ao prefeito vença no segundo turno!

Em que pese estar formalmente fora da política, tive algumas vitórias pessoais nesta eleição: São Domingos do Maranhão, Buriti Bravo e Primeira Cruz. Algumas outras vitórias com as quais fiquei satisfeito: Barreirinhas, Caxias, Codó, Grajaú, Imperatriz, Lago da Pedra e São José de Ribamar…

Algumas derrotas do governo nesta eleição foram emblemáticas: Imperatriz, Caxias, Codó, Barreirinhas, Buriti Bravo, São Domingos, Grajaú, Primeira Cruz, Lago da Pedra, Pinheiro, isso sem contar com o segundo turno de São Luís, que era tido como certeza, não haveria!

Braide, nesse primeiro turno, encarnou um sentimento de esperança. No segundo terá que passar mais que apenas isso!… Mas se tiver uns três debates!…

No Facebook: o crescimento de Braide se deveu ao fato de os demais candidatos não passarem confiança, credibilidade ao cidadão, ao eleitor! O que se viu nesse primeiro turno foi o povo escolhendo entre um bom camarada de um lado e a esperança de um bom prefeito de outro! O que são coisas bem diferentes! E olhe que a eleição é de prefeito e não de um bom camarada, o que o Braide também parece ser!

A melhor explicação sobre o segundo turno da eleição em São Luís é a metáfora da van: enquanto Edivaldo pilota uma van que já saiu do ponto lotada, Braide dirige uma van que está vazia, que só tem ele ao volante!…

Traduzindo: na van do Edivaldo os lugares estão todos ocupados, os espaços estão comprometidos de uma forma ou de outra e os passageiros se acomodam como podem, alguns até se acotovelam! Na van do Braide, como só existe o lugar dele sendo ocupado, é possível que as pessoas tenham mais espaços de acomodação, que possam construir uma situação mais confortável para irem juntos nessa caminhada!

Se fizermos uma conta simples sobre a quantidade de votos que tiveram os candidatos a prefeito e seus respectivos candidatos a vereadores, iremos descobrir que o eleitor votou de forma descasada, que o voto majoritário não combina com o voto proporcional, tanto que Braide obteve mais de 112 mil votos e não elegeu nenhum vereador. Com essa quantidade de votos poderia ter elegido uns 10 vereadores! Logo, os votos de Braide são dele, da mensagem que ele passou ao eleitor! Já os 240 mil votos de Edivaldo, são em boa parte dos vereadores, do grupo político que o apoia e do governo do estado!

O PCdoB alardeia que sai das urnas de 2016 como o grande vencedor das eleições. Se formos analisar criteriosamente onde e através de quem são as suas vitórias descobriremos que a grande maioria desses candidatos é composta de neo-pcdobistas, quase todos oriundos de outras legendas como PMDB, PSD, DEM, PTB e que só estão no PCdoB por causa daqueles ferozes leões do palácio do governo, exatamente como acontecia em governos anteriores.

A grande quantidade de derrotas dos atuais prefeitos demonstra claramente o descrédito que a classe política, de um modo geral, tem no meio da população.

As piores coisas que aconteceram nesta eleição foram a violência das facções criminosas aterrorizando os cidadãos e a tentativa descabida do governo do estado de dizer que essa violência era manipulada por políticos! Isso não corresponde com a verdade! Da mesma forma que não é verdade que na eleição de 2014, quando ocorreu aquela onda de violência que varreu o complexo de Pedrinhas, a então oposição, hoje no governo, teve alguma intromissão naquilo! Antes como agora, os políticos apenas se aproveitaram da fragilidade daquele e desse governo, no que diz respeito ao controle da bandidagem dentro e fora dos presídios.

 

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Os futuros vereadores de São Luís

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Muita gente tem cobrado minhas análises sobre a eleição de vereadores de nossa capital, coisa que fiz pelo menos nas últimas cinco eleições, uma vez que era deputado, estava envolvido na campanha eleitoral e tinha informações seguras e confiáveis sobre o desempenho dos partidos, das coligações formadas por eles e muitas vezes, até sobre os desempenhos individuais de alguns candidatos, fatos que me davam garantia de um percentual muito alto de acerto, tanto na quantidade de parlamentares eleitos por partido ou coligações e até mesmo, em muitos casos, dos nomes dos eleitos naquele pleito.

O fato de estar afastado da política partidária e eleitoral dificulta muito a realização de um levantamento confiável, portanto nesta eleição não farei esse estudo.

No entanto, estive observando a lista de candidatos a vereador de São Luís e posso assegurar que 80% dos nomes que nela constam são completamente irrelevantes, tanto do ponto de vista político quanto do ponto de vista eleitoral.

Dos 639 candidatos que eu encontrei na lista do TRE (não sei se todos continuam candidatos) imagino que apenas uns 20% deles, ou seja, algo em torno de 124 poderiam realmente ser citados como candidatos, e destes, acredito que apenas 10% do total, ou seja, 62, que eu relaciono abaixo, realmente poderiam estar em verdadeiras condições de disputar uma das 31 vagas à Câmara Municipal de São Luís.

Afonso Manoel, Aldir Junior, Aldo Rogério, Alan Ramalho, Alencar Gomes, Armando Costa, Astro de Ogum, Bárbara Soeiro, Barbosa Lages, Basileu, Batista Matos, Beto Castro, Carioca, Chaguinhas, Chico Carvalho, Concita Pinto, Cristovam, Coronel Ivaldo, Dr. Fernando Lima, Dr. Gutemberg, Edmílson Jansen, Eidimar Gomes, Estevão Aragão, Evan de Andrade, Gutemberg Braga, Hans Nina, Honorato Fernandes, Israel Ferreira, Ivaldo Rodrigues, Ivan Sarney, Josué Pinheiro, Kátia Lobão, Luciana Mendes, Manoel Rêgo, Marcelo Duailibe, Marcelo Poeta, Marcial Lima, Marco Aurélio, Marília Mendonça, Marlon Garcia, Marquinhos, Miguel Pinheiro, Nato, Nelsinho, Osmar Filho, Paulo Luiz, Pavão Filho, Pé no Chão, Pedro Lucas, Pedrosa, Pereirinha, Pintinho Itamaraty, Prof. Oduvaldo, Professor Lisboa, Raimundo Penha, Ricardo Diniz, Rômulo Franco, Sebastião Albuquerque, Sebastião Uchôa, Silvino Abreu, Umbelino Junior, Vieira Lima e Zé Raimundo Rodrigues são os nomes que reputo serem os mais aptos a vencer a eleição, tanto do ponto de vista político quanto do ponto de vista eleitoral.

Posso ter me esquecido de incluir nesta lista um ou outro candidato e posso inclusive desconhecer a situação eleitoral de algum que venha surpreender no dia da eleição, mas isso acontece.

Devo ressaltar algumas coisas interessantes desse pleito como a ausência de quatro dos melhores vereadores de nossa cidade nessa disputa, dois deles, candidatos a prefeito, Rose Sales e Fábio Câmara e outros dois, Roberto Rocha Junior e José Joaquim Ramos, candidatos a vice-prefeito. Logo são quatro vagas certas que se abrem.

O fato de candidatos de alto nível não colocarem seus nomes na disputa como é o caso de Bentivi, empobrece o pleito.

Existem, no entanto, nomes consagrados como o dos ex-deputados estaduais Pavão Filho, Afonso Manoel e Zé Raimundo Rodrigues e de vereadores veteranos de diversos mandatos como é o caso de Chico Carvalho, Astro de Ogum, Ivan Sarney, Pereirinha, Dr. Gutemberg e Sebastião Albuquerque que garantem um alto nível entre os que realmente disputam uma vaga na Casa de Simão Estácio da Silveira.

Na lista acima existem jovens que se eleitos, poderiam fazer muito por nossa cidade. É o caso de Nelsinho, Marcelo Duailibe, Hans Nina e Gutemberg Braga.

Há entre os citados um nome excelente que muito possivelmente não se elegerá, pois será muito difícil que seu partido faça o número necessário de legendas para eleger pelo menos um candidato. Falo do Pedrosa.

Por fim, devo declarar o nome daquele que em minha opinião e na de muitas outras pessoas, é um dos candidatos mais bem preparados para defender os interesses de nossa cidade e do povo que nela vive.

É pessoa de grande dedicação às causas humanitárias, sociais, culturais, esportivas e em defesa do meio ambiente. Experiente, tendo sido vereador anteriormente por três mandatos quando honrou as prerrogativas que lhe foram outorgadas pelo povo de São Luís, é autor de diversas e importantes leis que melhoraram a vida de nossa população.

Trata-se de Ivan Sarney, candidato em quem vou votar e a quem confio a missão de conclamar a todos, vereadores e a população de São Luís, a amar nossa cidade e a trabalhar para fazer dela um lugar melhor.

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