Um chefe contra um líder

4comentários

Algumas pessoas que eu respeito e considero vinham recorrentemente pedindo que eu parasse de fazer críticas ao governador Flávio Dino e a seu governo, e eu até estava disposto a atendê-las.

Minha mãe disse-me que nem todo mundo aceita a opinião de outras pessoas, ainda mais sendo opiniões tão negativas como as que eu expunha. Minha mulher, disse estar preocupada com alguma retaliação que o governador pudesse fazer contra mim. Minha filha disse preferir que eu me omitisse, pois segundo ela nada ganho dizendo o que penso. Meu irmão quer que fique completamente fora da política e não apenas fora das eleições. Por fim, meu bom amigo deputado Rogério Cafeteira diz que eu me excedo ao propagar minhas opiniões… Penso que eles podem até estar certos!…

Sabe, bem que eu até tentei, porém confesso ser um fraco no que diz respeito a controlar minha necessidade de dizer o que penso, ainda mais depois que eu vi os dois primeiros vídeos da propaganda política do governador! Em um deles usa a imagem do leão da Metro, um flagrante crime contra o direito autoral e no outro, ao invés de falar de suas propostas, ataca os adversários!…

Como já disse antes, nestes quase quatro anos, nunca disse que Flávio Dino ou seus secretários são corruptos, nunca os acusei de malversação, de prevaricação ou de peculato. Jamais disse que eles cometeram apropriações indébitas ou desviaram recursos públicos. O que sempre comentei foi sobre a falta de coerência do governador, sobre sua dificuldade em ter um raciocínio e um comportamento dignos de um estadista.  Sempre disse que ele e os seus auxiliares não conseguem até hoje se desvencilhar do palanque eleitoral nem da prática da política universitária. Sempre ressaltei sua hipocrisia, maniqueísmo, sectarismo, arrogância, prepotência e messianismo, defeitos capazes de aleijar qualquer pessoa, ainda mais um político.

Flávio Dino passou quatro anos perdendo um precioso tempo, tentando destruir seus adversários, quando deveria ter destinado tamanha energia e empenho dispendidos no afã de perseguir a quem se opõe a ele e a suas ideias, para trabalhar pelo Maranhão e por seu povo.

Obstinado em eliminar seus opositores, pensando que assim teria um reinado mais duradouro, mas sendo um mau aluno de história, não atentou para a lição que nos ensina que ações de extermínio político, mais que destruição moral através de discursos vazios, insultos ou até mesmo de alguns fatos, requer substituição do poder no mesmo nível do anterior, patamar que nem em dez mandatos ele conseguiria alcançar, pois o seu parâmetro de comparação é o de chefe e a pessoa a ser superada nem está no patamar de chefe, mas sim de líder, que seria, Zé Sarney! Essa inclusive é uma tarefa para a qual um mosquitinho qualquer não estaria preparado, a menos que fosse o Aedes Aegypti, vetor de quatro vírus de doenças graves, o da Febre Amarela, da Dengue, da Zika e da Chikungunya, que acometesse fatalmente um velhinho de oitenta e oito anos que ainda se movimenta no ringue político como um verdadeiro bailarino, mistura de Mohamed Ali, Joe Louis e o nosso Zulu.

Resumindo a ópera: Flávio Dino se constituiu no maior cabo eleitoral de Roseana Sarney, que havia decidido não mais se candidatar! Tanto ele fez que a trouxe de volta! E ela veio com força! Uma força que em sua maioria não é diretamente dela, mas sim de pessoas que abominam Flávio Dino! Abominam até menos ele, mas abominam muito seus indissociáveis predicados e adjetivos: Hipócrita, arrogante, prepotente, sectário, maniqueísta, messiânico, tirânico e perseguidor.

Alguém que seja assim, por mais que faça algumas escolas municipais, asfalte alguns quilômetros de ruas e estradas, e faça muita propaganda, não consegue se impor como um verdadeiro líder, quando muito será reconhecido apenas como chefe. E chefe de uma aldeia de índios em sua maioria, migrantes e sazonais, advindos de outras tribos, para onde tudo indica, terão que voltar!…

Mudando um pouco o rumo da prosa… Haverá segundo turno e assim sendo o governador vai ter que rebolar para vencer a eleição!…

 

PS: Na foto que ilustra essa matéria vemos claramente a expressão de admiração que o chefe tem pelo líder!…

4 comentários »

Sobre Jal, Elisa e Berenice

1comentário

Jal Guerreiro é uma querida amiga que conheci no circuito de festivais, no tempo do lançamento do meu filme “Pelo Ouvido”. De lá para cá ela tem me ajudado na difusão de meus filmes, como faz agora junto aos canais Box Brasil, do empresário gaúcho Cícero Aragon, a quem ela também me apresentou.

Na verdade, Jal tem sido para mim uma espécie de anjo da guarda. Ela me apresentou alguns dos bons amigos que fiz nesse mundo do cinema, como o roteirista Di Moretti, o ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, os presidentes da Ancine, Manoel Rangel e Christian de Castro, as produtoras Vania Catani e Mariza Leão, além de meio mundo de gente do cinema nacional.

A última apresentação feita por Jal foi ninguém menos que a pessoa que vai tornar realidade o antigo sonho de concretizar “Do outro lado da ponte”, meu primeiro longa-metragem de ficção! Trata-se de Elisa Tolomelli, produtora de filmes como Central do Brasil, Lavoura Arcaica e Cidade de Deus, pra citar apenas três e não me tornar arrogante e cabotino.

Jal, Elisa e eu fizemos um call pelo Skype esta semana e posso dizer a você que me lê agora, papo com gente boa e inteligente é uma coisa que me faz vibrar.

Depois das devidas apresentações, conversamos sobre o cardápio de projetos que a Guarnicê Produções tem sobre a mesa. Falei-lhe do Polo de Cinema do Maranhão, das empresas e dos cineastas envolvidos nele, falei de minha parceria com Di Moretti e com Neville D´Almeida, e falei especificamente de projetos como “Trópico”, filme que será estrelado por Willem Dafoe e grande elenco nacional e internacional, e produção de Natália Scarton, falei de “Do outro lado da ponte”, “Arcanos”, e de outros projetos.

Mas nessa nossa primeira conversa o mais importante foi nossa troca de cartões de visita! Ela mandou para mim um link com seu último filme, “Berenice Procura” e pediu que eu o assistisse e comentasse com ela, inclusive que eu dissesse quanto eu imaginava ter custado essa produção. Por meu lado passei a ela o link do “Pelo Ouvido”.

Logo que desligamos, chamei um colaborador que entende de “mágica” tecnológica para colocar o filme do Vimeo em minha tela do hometheater, para que pudesse assistir “Berenice” quase como no cinema. Foi feito.

Durante o tempo de uma partida de futebol, fiquei preso ao sofá assistindo, a uma obra cinematográfica que chega bem perto da perfeição. Com performances irretocáveis, tanto dos atores quanto dos diretores de cada uma das áreas envolvidas em sua realização.

O roteiro é um dos pontos altos. Baseado em livro homônimo de Luiz Alfredo Garcia-Roza, a adaptação para o cinema facilita muito a vida do diretor e dos atores, dando asas a uma montagem eletrizante que descortina a história à proporção que o tempo passa, mesmo que sejam usados artifícios temporais, mas deixando o desfecho sempre para o momento seguinte.

Depois de fazer o dever de casa, estava me preparando para ligar para Jal e Elisa quando tive a ideia de escrever esse texto, registrando tudo que transcorreu no que diz respeito à Elisa e à sua Berenice…

Espero que tenham gostado deste breve relato e que ele tenha servido de aperitivo fazendo com que corram ao cinema para assistirem a “Berenice Procura”.

 

PS 1: Espero que a minha mulher não desconfie que minha paixão recôndita por Cláudia Abreu sofreu uma recidiva.

 

PS 2: Depois de assistir ao filme com olhos de cineasta, acredito que qualquer que tenha sido o orçamento dele, imaginando que tenha sido muito alto, ainda assim seria pouco, pelo resultado obtido. Mas como Elisa pediu que eu sugerisse um número, vou chutar baixo, BO… R$ 3 milhões!…

 

1 comentário »

Turismo! Que turismo!?…

3comentários

Nestes quase quatro anos de governo, nunca disse que o governador Flávio Dino ou seus secretários são corruptos, nunca os acusei de malversação, de prevaricação ou de peculato. Jamais disse que eles cometeram apropriações indébitas ou desviaram recursos públicos. Não costumo acusar sem provas cabais que me respaldem e não tenho essas provas. O que sempre comentei foi sobre a falta de coerência do governador, sobre sua imensa dificuldade em ter um raciocínio e um comportamento dignos de um estadista. Sempre disse que ele e os seus auxiliares não conseguem até hoje se desvencilhar do palanque eleitoral nem da prática da política universitária. Sempre ressaltei sua hipocrisia, arrogância, prepotência, messianismo, seu caráter perseguidor, seu maniqueísmo e sectarismo, defeitos capazes de aleijar qualquer pessoa, ainda mais um político.

Hoje, no entanto, vou acusar Flávio Dino de uma coisa que nunca havia acusado antes. Acuso-o de incompetente. Faço isso respaldado na conversa que tive com um ex-secretário de Turismo de um estado do Nordeste, que estando recentemente em São Luís me perguntou se é verdade que neste governo não há uma secretaria dedicada exclusivamente ao fomento e ao desenvolvimento deste importante setor da economia moderna que é o turismo. Respondi que em nosso Estado não existe uma secretaria exclusivamente de turismo e meu interlocutor sorriu e disse: “Quanta incompetência”!

Na semana passada o governador publicou um artigo onde comenta o estrondoso sucesso do setor turístico de nosso estado. Tudo lorota, balela, falácias, sofismas…

Há muito tempo eu tinha vontade de abordar essa questão, mas confesso que pelo fato de manter uma relação de amizade e respeito tanto com Felipe Camarão quanto com Diego Galdino, os dois gestores da SECTUR, Secretaria de Cultura e Turismo do Maranhão, resolvi não fazê-lo, pois não me sentia confortável para isso.

Ocorre que nem Felipe, agora secretário de Educação, nem Diego, hoje comandante da SECTUR, nenhum dos dois tem culpa quanto ao direcionamento equivocado dos negócios do turismo em nosso estado. A culpa é única e exclusivamente do governador que estabeleceu essa simbiose e direcionou de forma totalmente esdrúxula o setor turístico do Maranhão!

Juntar a pasta da cultura com a do turismo é uma solução fácil, mas o fácil aqui é usado no sentido negativo da palavra, no sentido de tolo, de infantil, de frágil.

Como é que alguém que foi presidente da Embratur, empresa responsável por apoiar e incentivar o turismo no Brasil, não consegue entender que a cultura é apenas um dos vetores usados pela indústria do turismo em seu extenso cabedal de ações de atração!?

Será que ele não sabe que o turismo é um setor da economia que precisa mais da indústria hoteleira, de alimentação, de transporte, de infraestrutura, de capacitação de mão de obra, que das manifestações culturais de nosso povo!?

Pensar assim é pensar pequeno, é tentar resolver problemas complexos com soluções mirabolantes. Se isso resolvesse, o governo federal não teria um ministério para cada setor, um dedicado à cultura e outro ao turismo. Em quantos estados brasileiros, coisa semelhante acontece? O máximo que se poderia aceitar era juntar as atribuições do turismo com as da indústria e comércio, já que esses setores têm muito mais relações entre si.

O certo é que a SECTUR tem uma estrutura débil para desenvolver muitas atribuições! Atribuições com a cultura, que ela desenvolve modestamente, e atribuições com o turismo que ou ela não desenvolve ou se desenvolve, não surte efeito algum.

Os números deste setor expressam de forma insuficiente a sua realidade, ainda mais em um estado como o nosso. O turismo se localiza numa região turva da economia onde se confundem aspectos industriais, comerciais e de serviços, exigindo que essas engrenagens estejam perfeitamente alinhadas e ajustadas, como vemos em lugares que dominam esse setor como Espanha, Itália e França, por exemplo.

O potencial turístico do Maranhão é imenso e este setor tem que ser levado a sério e não ser tratado como vem sendo, como mero palco para demonstrações de nossas riquezas artísticas e culturais. Só um tolo incompetente não consegue entender isso!

 

3 comentários »

Sobre o 41º Guarnicê

2comentários

Deixei passar algum tempo e baixar a poeira para poder me manifestar sobre o Festival Guarnicê deste ano, o de número 41…

O Departamento de Assuntos Culturais da Universidade Federal do Maranhão promove, desde 1977, o terceiro mais antigo festival de cinema do Brasil, e no início fez isso graças ao trabalho de visionários como Mário Cella, que contava com a colaboração de dedicados jovens cineastas como Euclides Moreira e Murilo Santos, e agora conta com a total devoção de Fernanda Pinheiro e seus colegas do DAC.

O festival passou por altos e baixos, como passa todo evento promovido sem o devido aporte financeiro. É bem verdade que no começo era muito pior, pois não havia quase nenhum recurso para realiza-lo, mesmo que ele tivesse um cunho apenas local, mas o evento foi crescendo e chamando a atenção de todo Brasil.

O fato de o festival acontecer exatamente no sexto mês, época das festas juninas, atraiu para si o interesse de participantes de outros estados que aproveitavam a oportunidade para visitar nossa sempre hospitaleira São Luís.

O certo é que o tempo foi passando, o festival cresceu e de certa forma se “profissionalizou” no sentido de que ele é realizado com bastante “pontualidade”.

Participo do Guarnicê faz 34 anos, desde 1984, tempo em que ainda se chamava Jornada Maranhense de Cinema e Vídeo. O nome Guarnicê passou a ser utilizado, acredito que por ideia de Euclides Moreira Neto, apenas depois que a revista de mesmo nome, editada por mim, Celso Borges, Roberto Kenard, Paulinho Coelho e Érico Junqueira Ayres fechou as portas.

De lá para cá o festival só cresceu, mas devo reconhecer que o evento do ano passado, de comemoração dos 40 anos, foi muito melhor que o deste ano, até porque os apoios estruturais e financeiros do ano passado foram muito maiores. Em 2018 os recursos foram minguados e quase insignificantes, além de terem chegado na última hora.

As pessoas que realizam esse evento são funcionários da UFMA, que tem que cumprir normas da instituição. Este não é um festival promovido por um produtor de eventos independente, que tem a possibilidade de vender o festival como bem entender e não precisa cumprir normas específicas.

Ouvi várias críticas e reclamações sobre o festival e acredito que todas devem ser levadas em consideração, mesmo quando ela venha de um realizador que acredita que a sua obra merecia ter ganhado todos os prêmios colocados em disputa, mesmo quando a crítica tenha sido exposta de forma mal educada e espetaculosa, com a clara intenção mais de chocar, do que de analisar as deficiências do evento. Nestes dois casos me pareceu claramente que as pessoas estavam olhando unicamente para seus umbigos. Um que viu seu filme que nem deveria ter sido selecionado, ganhar um prêmio que ele mesmo considerou menor e eu achei de bom tamanho e o outro que participou pela décima vez do festival e só naquela edição ganhou um prêmio que também considerava menor. Ah! Comprem um bode!…

Ouvi outras críticas, algumas delas podem parecer resultado dealguma mágoa ou ressentimento com o festival e sua organização, mas que mesmo assim devem ser l evadas em consideração.

O certo é que o festival precisa afinar suas regras e parar demisturar gêneros e tipos de filmes. Curta é curta, longa é longa! Ficção e documentário são coisas diferentes! Os responsáveis pelos filmes são seus produtores! Só são seus diretores quando estes acumulam essas funções! As sessões de exibição devem ser impecáveis! Um filme não pode ter sua exibição prejudicada por problemas técnicos do festival! O cinema e os filmes podem ter os posicionamentos ideológicos e políticos que seus realizadores desejarem que tenham, mas o evento não pode! A formação de público deve ser meta prioritária do festival…

O certo é que há o que fazer para melhorar o festival, mas ele não é tão ruim quanto pintam alguns “insatisfeitos”.

2 comentários »

Kiu!… Ave Thaynara OG, os que vão sorrir te saúdam!…

1comentário

Este é um tipo de momento muito especial em minha vida, pois desenvolvi uma espécie de dispositivo de catarse ou de redenção para me livrar de alguns erros ou de alguma culpa, oriunda da minha intrínseca criação judaico-cristã, sem ter que passar por processos mais complicados de absorvimento e de absolvição. Consiste no simples reconhecimento pessoal e ou público de algum erro, equívoco ou coisa que o valha, desde que feito de forma verdadeira, espontânea e honesta. Penso que algumas pessoas poderiam muito bem tentar fazer isso, suas vidas poderiam ficar um pouco melhores.

Por favor, não pensem que eu vá aqui falar de política… Não! Vou comentar com vocês sobre uma coisa mais, digamos, pueril, algo mais fútil, mesmo que nada tenha de fútil, uma vez que residia exatamente em achar de meramente fútil uma coisa que pode ser e é muito importante nos dias de hoje, mesmo que tanto eu como ainda muitos iguais a mim não deem o devido valor e a merecida atenção.

Vamos logo ao assunto: em que pese conhecer Thaynara OG de muito tempo, afinal minha filha é amiga de sua irmã, a cintilante Lud Luz Própria, eu sempre fiquei de pé atrás com essa nova função de influenciador digital. Achava uma coisa incrível como as pessoas se deixavam influenciar por um gritinho e como isso se transformou em uma febre. Pior, uma febre acusa uma infecção, só que esse tipo específico de infecção se torna incontrolável e generalizada.

O fenômeno Thaynara OG só crescia e eu, em que pese conhecer seus pais, seus tios, saber de sua boa formação e admirar a moça, achava que ela poderia fazer com aquele poder que tinha, coisas muito maiores. Poderia se aprofundar, poderia se tornar realmente uma influenciadora de mudanças. Como fui tolo e arrogante. Como fui burro, coisa que abomino. Burrice é coisa da qual tenho grande alergia e confesso que também tenho meus graus de contaminação dessa peste humana.

Fui burro, isso pra dizer o mínimo, no que diz respeito à minha análise sobre Thaynara OG, e isso ficou latente em mim. De certa forma sentia um inconfessável orgulho de ver uma moça bonita e inteligente de minha terra, se sobressaindo no panorama midiático nacional e até internacional, mas não dava o braço a torcer.

Certo dia me peguei imaginando que esses influenciadores digitais, com os poderes que têm sobre as pessoas, se quisessem poderiam influir sobre elas a ponto de quem sabe substituírem ou controlarem o Poder Legislativo, por exemplo! Fiquei preocupadíssimo, mas logo me acalmei, pois eles querem algo muito maior e mais importante que mero poder político, coisa mais arcaica e sem graça.

Moral da história, o tempo passou e recentemente, o destino cruzou meu caminho com o de Thaynara OG de forma mais efetiva, digamos, mais profissional, em um evento que ela já realiza faz algum tempo e eu pude ver de perto, que como Caetano disse certa vez … “Ninguém é normal!…”.

Às vezes nós cobramos das pessoas, atitudes e ações que para elas têm conteúdo e forma diferente do que tem para nós e nem por isso estão erradas… Apenas a forma de fazerem é diferente…

Ainda acredito que o digital influencer pode ter uma visão, em alguns casos, mais focadas para algumas transformações importantes da sociedade e das pessoas, mas isso não significa que porque eu não consigo entender correta e abrangentemente, os caminhos dessas novas formas de relacionamento, elas não aconteçam e não causem essas transformações… Meu medo continua sendo causar transformações para o lado negativo também, o que tenho certeza, não é o caso de Thaynara OG.

Quero aqui dizer publicamente e reconhecer perante todos que essa jovem e bela mulher, que traz em si algumas das características mais arraigadas de nossa gente, como simplicidade e hospitalidade, pessoa de boa formação e do bem que faz um grande trabalho de difusão das coisas do Maranhão e de nossa cultura.

 

1 comentário »

Uns não querem e outros não sabem!…

2comentários

A recente crise interna do grupo Sarney no que diz respeito às candidaturas ao Senado, mais que expor os problemas internos deste lado da política maranhense, expõe profundamente a falta de capacidade e de visão política de Flávio Dino, já que não se pode falar em um grupo dele, uma vez que tal agremiação é uma mera junção de interesses em torno do poder que emana do Palácio dos Leões. Prova disso é a lista de seus apoiadores, quase todos oriundos de outros grupos e apenas momentaneamente alojados sob a bandeira comunista.

Pensando bem as fraturas expostas dos lados do conflito político maranhense precisam ser radiografadas! Vou tentar!

Do lado dinista fica clara a incapacidade de executar operações simples, como soma e multiplicação. Equações para eles são coisas impensáveis!

Se quisesse realmente destruir o grupo Sarney, neste momento, Flávio Dino precisaria apenas apoiar um dos dois candidatos a senador daquele grupo, mas ele não tem nem capacidade de ter esse raciocínio, nem grandeza estratégica para tanto, até porque sua arrogância e sua prepotência não permitem!

Se Dino declarasse apoio a Lobão, como sendo o segundo senador para o voto de seus correligionários, poderia soterrar a candidatura de Sarney Filho, última esperança de recuperação pessoal de poder do grupo Sarney! Por outro lado, se ele resolvesse que para quebrar o grupo adversário, deveria apoiar Sarney Filho como o segundo voto de seu time para o Senado, isto geraria um caos tão grande no grupo antagonista, que certamente culminaria com a decisão, logo no primeiro turno, da eleição do governo, a seu favor.

Digo isso sem nenhum medo de que ele possa vir a executar uma dessas estratégias, pois como já disse, ele apesar de tentar imitar Zé Sarney em quase tudo, não consegue se igualar nem ao dedo mindinho do pé do ex-presidente da República.

Veja! Essas possibilidades não foram inventadas por mim, elas existem livremente nos possíveis e até nos impossíveis cenários da nossa política.

Ter grandeza para pensar como agir na política é apenas uma etapa. Ter grandeza para executar esses pensamentos é outra.

Se de um lado, aqueles que se encontram com o poder da máquina estatal na mão, a incompetência é clara, do outro lado, onde se encontram aqueles que tiveram durante muito tempo o poder em suas mãos, fica patente que não sabem jogar sem ele.

A visível falta de comando e a inexistência de um diálogo franco, aberto e direto entre as quatro ou cinco forças de oposição do estado, demonstram que o seu jogo é quase de amador, mesmo os jogadores sendo profissionais tarimbados.

Fico de longe observando e vendo os erros se amontoarem de um lado e de outro, e acredito cá comigo, que o desempate desse jogo mal jogado e feio vai acabar sendo feito pela força bruta, onde o poder do estado, da mesma forma que em vezes anteriores, será decisivo no resultado.

Como a esperança é a última que morre, rezo para que dos males aconteça o menor, em beneficio de nosso Estado e de nossa gente, que não aguenta mais os hipócritas, arrogantes e prepotentes de um lado e os soberbos, autossuficientes e inapetentes do outro.

2 comentários »

Dizem que eu não gosto deles!…

4comentários

Soube que o governador Flávio Dino teria dito em uma roda de conversa que não sabe o motivo de eu não gostar dele! Engraçado!… Essa foi a mesma frase que eu soube que Roseana Sarney disse a meu respeito, frase que se assemelha a uma que o jornalista Robert Lobato disse em uma postagem de seu blog sobre o fato de eu achar que o senador Roberto Rocha deveria abrir mão de sua candidatura em favor da criação de um grupo que pudesse realmente tentar mudar o rumo da história do nosso estado.

O motivo dessas pessoas, importantes na política do Maranhão, acharem que eu não gosto delas, se deve simplesmente ao fato de eu falar o que penso, e não aquilo que é agradável aos seus ouvidos!…

Quando alguém mente a respeito de uma pessoa, dizendo algo que a desagrada, como uma ofensa, um insulto, uma calúnia, uma injúria ou uma difamação, essa pessoa tem todo direito de achar que o autor dessas maledicências não gosta dela! Mas quando alguém relata fatos que comprovem que as coisas que fala, são verdadeiras!… Quem não gosta de si mesmo é quem as pratica!…

Quando eu digo que Flávio Dino é hipócrita, arrogante, prepotente, sectário, maniqueísta, perseguidor, messiânico, que até hoje não desceu do palanque eleitoral e que faz política universitária, digo apenas aquilo que todos estão vendo, que é seu modus operandi, coisas que ele faz e incita seu grupo a fazer, diariamente. Coisas facilmente comprováveis!

Quando eu digo que Roseana Sarney, cometeu um gravíssimo erro em não se candidatar ao Senado em 2014, se desincompatibilizando e possibilitando Luís Fernando eleger-se governador de forma indireta pela ALM, fato que foi responsável pela quase aniquilação de seu grupo político, por dar ouvidos a maus conselhos, por fazer o que não deveria ter sido feito, por relegar o contato com os políticos a um plano inferior, quase inexistente, digo apenas os fatos!

Quando eu digo que o senador Roberto Rocha pode vir a perder uma oportunidade única na vida pública, que é a de tentar criar um grupo político forte, demonstrando sacrifício de um projeto pessoal, abrindo mão de um sonho, que todos sabem ser muito difícil de ser realizado neste momento, em nome da possível construção de uma estrutura suprapartidária que possa desbancar não apenas o atual governo, mas outros grupos políticos que almejem o Palácio dos Leões, digo apenas o óbvio!

Quando alguém diz aquilo que verdadeiramente acredita, aquilo que dentro de sua visão, dentro de sua linha de observação e de raciocínio é o real e verdadeiro, mesmo que isso desagrade outras pessoas, a primeira reação destas é achar que o “boquirroto” não gosta delas.

Isso é um direito destas pessoas, mas ter esse direito não significa que elas estejam certas em suas ações. Eu nada tenho de pessoal contra nenhuma delas! Apenas exerço o meu direito constitucional de opinião e manifestação, e faço isso de uma forma que considero correta e respeitosa.

Em relação a Flávio Dino e seu governo, dei-lhes um ano de prazo, tempo em que fiquei sem tecer nenhum comentário sobre eles, esperando que dissessem a que vieram. Passado esse tempo comentei o que vi, e o que vi foi que só mudaram os nomes das pessoas, as práticas políticas continuaram as mesmas. Indiquei que em alguns casos aconteceram avanços e melhorias, mas que no geral, principalmente na ação política, houve um retrocesso aos tempos do vitorinismo, fato que qualquer pessoa pode comprovar!

Em relação a Roseana, se ela tivesse interesse de pelo menos ouvir as opiniões de algumas pessoas sensatas como seu próprio pai, o Maranhão não estaria mergulhado nesta era de perseguições, uma das mazelas pelas quais seus adversários não podem acusá-la. Ela é a maior culpada por existir um tirano no governo do Maranhão!

No caso de Roberto Rocha, pelo menos ainda há tempo para ele fazer uma profunda análise e reconhecer que com altruísmo e coragem ele pode pelo menos tentar mudar o panorama político do Maranhão, coisa que nossos últimos governantes já provaram que não foram capazes de fazer.

Nada tenho de pessoal contra nenhuma das pessoas citadas neste texto, apenas tenho opinião formada sobre suas atitudes e ações políticas. É uma pena que elas não são capazes de entender isso.

 

PS: São por essas e por outras que Zé Sarney é e continuará sendo, por muitos e muitos anos, o maior político que o Maranhão já teve! Ele tem defeitos!?… Claro que tem!… Mas os defeitos dele seriam qualidades em outras pessoas…

4 comentários »

Uma rápida análise

1comentário

Colocando o assunto eleitoral em dia, vamos passar em revista os fatos mais recentes dessa conjuntura.

Pesquisas publicadas recentemente demonstram claramente as tendências dos acontecimentos que se avizinham. No cenário nacional as coisas estão bem claras com a pré-disposição dos eleitores buscarem vias extremas para a solução do problema de governabilidade de nosso país.

Candidatos não faltam! Alguns até parecem bem intencionados, como o Amoedo, que tem um discurso de cidadania aflorado e o Meireles, que tem simpatia de parte do empresariado, mas nenhum consegue superar a casa do terceiro numeral na melhor previsão que se possa fazer.

Olhar para Marina enjoa o estômago de algumas pessoas, mesmo ela tendo um desempenho razoável nas pesquisas. Sem Lula o PT não tem a menor chance, até porque ele não consegue transferir seus votos para ninguém. O apoio que ele tem, é dele e é intransferível, fato que demonstra alguma maturidade por parte do eleitor.

Ainda é cedo para, afirmar sem sombra de dúvida, mas pelo que tudo indica, a eleição para presidente da República será polarizada entre candidatos de esquerda e direita, com os de centro querendo arrancar pedaços de um e de outro no decorrer do período.

A previsão é que Ciro Gomes, pela esquerda, e Jair Bolsonaro, pela direita, polarizem a eleição, e que Geraldo Alckmin tente, ora por um lado, ora pelo outro, se viabilizar. Eu particularmente prefiro o candidato do PSDB aos demais…

Imagino que o eleitor brasileiro não terá à sua disposição uma boa lista de opções e acabará tendo que escolher entre um candidato ruim e um pior. Não vejo, no cenário político brasileiro, nenhum candidato que possa nos liderar no sentido de tirar-nos deste caos que o PT nos colocou!…

Quanto ao Maranhão, como não poderia ser diferente, a vantagem segue sendo do ocupante do Palácio dos Leões, mesmo ele demonstrando ser uma grande decepção, uma vez que prometeu mudanças nas práticas políticas de nosso Estado e só conseguiu fazer pior que seus antecessores.

Caso Roseana seja realmente candidata, teremos segundo turno, que será mais garantido, se Eduardo Braide também concorrer e se Maura Jorge e Roberto Rocha absorverem votos de seus candidatos a presidente, Jair Bolsonaro e Geraldo Alckmin, respectivamente. Será também bastante oportuna a candidatura de Ricardo Murad e dos demais partidos de extrema esquerda.

Mesmo com a vantagem do grupo da situação, caso a eleição estadual vá para o segundo turno e sendo ela polarizada pelo reflexo da eleição presidencial, será difícil dizer quem vencerá a disputa pelo governo do Maranhão, principalmente pela enxurrada de perseguidos que aguardam uma oportunidade para uma desforra com Flávio Dino, que é a versão comunista e atualizada do velho coronel, do tempo do “Eu posso, eu faço eu mando”.

No Maranhão, assim como nos demais estados, e também no âmbito federal, comprova-se uma tendência que vinha se consubstanciando nos últimos tempos, que é a de inexistir quadros políticos capazes, sem sombra de dúvida, de empolgar a população e o eleitor a confiar a eles seus destinos. Carecemos de políticos respeitáveis e confiáveis, pessoas nas quais possamos realmente acreditar que farão o melhor a seu alcance para lutar por dias melhores para todos, nos levando para um tempo mais justo e próspero.

Não sou um pessimista, sou um realista, e é por isso que afirmo ao final dessas minhas palavras, que haveremos de conseguir nosso intento.

1 comentário »

O fator Zé Reinaldo

3comentários

Uma postagem que fiz no Twitter, na semana passada, causou grande repercussão nos meios políticos e jornalísticos do Maranhão. Disse eu: “A discórdia interna do PSDB só favorece Flávio Dino!… Tem gente que quanto mais o tempo passa, mais inexperiente fica. Zé Reinaldo parece ter um comportamento errado e errático, mas só parece, pois ele entende mais de política que todos os demais membros do PSDB juntos!…”

Postei em seguida um outro comentário, complementar ao que transcrevi acima, no qual comprovava minha afirmação, ao conclamar quem se interessasse em observar que os políticos, os jornalistas e os comentaristas assalariados pela máquina governamental de propaganda, depois de instalada a discórdia no ninho tucano, pelo fato de Zé Reinaldo insistir na candidatura de Eduardo Braide, passaram sistematicamente a bater no ex-governador, tomando posição favorável ao ex-deputado e ex-prefeito Sebastião Madeira, que o criticara por ter defendido a candidatura de Braide ao governo.

Esse sintoma por si só comprova que a razão está com Zé Reinaldo, pois o lado “prejudicado” por sua atitude, o de Flávio Dino, deu sinal claro de desconforto com um possível fortalecimento da candidatura de Braide, tanto que a atacou sem dó nem piedade.

Quem não tem a devida vivência no meio político não consegue perceber essas nuances, só identificáveis por quem tem anos de prática.

Não sou próximo a Zé Reinaldo, nunca fui. Durante algum tempo fiz oposição a ele, mas sempre soube de sua capacidade de articulação, até porque seu professor foi o melhor!

Zé Reinaldo consegue ver mais longe que todos os membros do PSDB juntos, isso é fato incontestável! Ele antevê que a candidatura de Roberto Rocha poderá não deslanchar, o que vai acabar facilitando a vida de Flávio Dino, adversário a ser derrotado por todos que queiram um Maranhão livre de perseguições políticas e pessoais.

Zé Reinaldo também sabe que o candidato do PSDB à presidência da República, Geraldo Alckmin, deverá pedir às sucursais de seu partido que façam alianças que possam fortalecer sua candidatura para conseguir passar para um eventual segundo turno. (Quando eu falo de aliança elimino qualquer possibilidade de alusão a uma antiga marca de cerveja preta!…).

Somando as parcelas dessa adição elementar, fica fácil entender o motivo de Zé Reinaldo incentivar a candidatura de Eduardo Braide, o único candidato que pode ser visto como realmente novo neste cenário, o único que pode realmente desequilibrar a balança contra o favorito deste pleito.

Não estou aqui aprofundando juízo de valor sobre os candidatos, seja ele o do PSDB, o do PMN ou de qualquer outro partido! Analiso o cenário. Quem tem algum conhecimento sobre política, sabe que fatos novos costumam mudar o rumo das coisas, e é disso que precisamos agora.

O que imagina Zé Reinado pode até não acontecer, mas isso não significa que ele esteja errado em sua estratégia, com a qual eu concordo integralmente, e que se for inteligente, Geraldo Alckmin também concordará e orientará o PSDB do Maranhão a agir neste sentido, e por sua vez, o PSDB local só terá a ganhar com isso, pois passará a ter em torno de si um grupo forte, sólido e coeso para assim se impor daqui por diante como real alternativa de poder no Maranhão.

Só precisamos esperar para ver o que vai acontecer.

 

3 comentários »

Marujos!

5comentários

Quando Flávio Dino emergiu da preamar política do Maranhão, sabendo que se tratava de um jovem magistrado, alguém intelectual e culturalmente bem preparado, imaginei que ele poderia ser o personagem que faria a grande mudança política de que nosso estado tanto necessitava. Alguém que pudesse fazer a correção de rumo que a vida reserva de tempos em tempos a homens predestinados a manobrar o leme da embarcação da história, fazendo com que ela algumas vezes até aderne, mas que jamais venha a zozobrar e possa assim rumar na direção de praias, portos e dias melhores. Ledo engano!

Todos que acreditaram nele, mesmo que em gradações diferentes, se decepcionaram. São raras as pessoas que tenham depositado em Flávio Dino um grama de esperança ou um vintém de confiança que não tenham se decepcionado com ele. Ouso dizer que nem mesmo seus prepostos e nem ele mesmo, está satisfeito consigo, pois quase quatro anos depois de assumir o governo do Maranhão, o balanço e a contabilidade de suas ações não permitem que se possa dizer que as coisas saíram como alguém poderia imaginar.

A história nos ensina que em intervalos temporais as coisas tendem a passar por mudanças, como ocorre com as ondas do mar. As águas se movimentam e neste afã abrem-se vagas e vagalhões, e eles, para o bem ou para mal, acabam causando mudanças. Essa é a lei natural do mar e das coisas.

Flávio Dino, que tinha tudo para se transformar na bujarrona, vela maior de nossa embarcação política, passará para história apenas como mais um nó na escada de corda que dá acesso ao mastro principal.

Zé Sarney foi, num determinado momento, um desses operadores de mudanças. Mesmo que ainda muito jovem, ele colocado na condição de capitão, no tombadilho da nau maranhense, foi capaz de operar importantes transformações no panorama geral de nosso Estado. Desconhecer isto é não levar em consideração a verdade, um dos graves defeitos de quem deseja fazer mudança baseado unicamente no discurso ideológico e midiático.

Mas vejamos objetivamente por que Flávio Dino é uma grande decepção! Alguém que se leve em tão alta conta não deveria imaginar que quando confrontado com seus discursos de campanha venha a ser desdito por si mesmo, por suas próprias palavras e ações!? Isso para mim é a pior das tragédias que pode acontecer a um homem ou a um político! A peste conhecida como incoerência que se apresenta de forma indissociável com outra praga conhecida como hipocrisia.

Imagine alguém que criticava os abusos cometidos por administrações anteriores e que no exercício do poder faz as mesmas coisas!

Imagine alguém que em campanha fazia com que todos acreditassem que quando ele chegasse ao poder, entidades ligadas às mulheres, deficientes, associações de classes, teriam participações asseguradas em conselhos reguladores de atividades ligadas à cultura, ao esporte ou mesmo à polícia! Imaginem que no poder esse governante eliminou a participação dessas pessoas naqueles conselhos!

Imagine alguém que se comprometeu em fazerum governo de todos e que o máximo que consegue fazer é um governo para todos os que o rodeiam ou lhe tecem loas.

O capitão Flávio Dino não foi capaz de entender que a mudança que o Maranhão e os maranhenses precisavam não era a mera extinção de um grupo de marujos, mas sim a criação de um grupo melhor que aquele que havia antes. Trocar seis por meia dúzia nunca, em tempo algum, em nenhum lugar, foi uma mudança importante ou digna de quem deseja entrar para a história. Esse tipo de ação é o pior dos engodos, e acarreta graves problemas como enfraquecimento precoce e derrota iminente.

Ao se dedicar à destruição da esquadra de Sarney, o capitão Flávio Dino só conseguiu adiar o fim de tal grupo, obrigando-o a recuar, manobrar e às vezes fundear, aguardando os inevitáveis desacertos e equívocos cometidos por quem tem piratas de toda espécie e procedência em seu convés.

Como os piratas que singravam os mares do novo mundo ficaram na história, o reinado deste marujo está fadado a ser contado, muito em breve, como mais uma lenda dos sete mares ou das reentrâncias maranhenses.

 

 

5 comentários »
https://www.blogsoestado.com/joaquimhaickel/wp-admin/
Twitter Facebook RSS