Em política, a guerra começa depois da vitória.

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Depois de um primeiro turno no mínimo surpreendente, onde as eleições proporcionais deixaram um saldo devastador, tanto nas Assembleias Legislativas, quanto no Congresso Nacional, e até nos governos estaduais, com a não eleição de antigas e consolidadas lideranças políticas, e de um segundo turno acirrado entre os postulantes aos cargos majoritários de alguns Governos Estaduais e à Presidência da República, o que vemos agora, por parte dos eleitos, além de um grande alívio pela vitória, é um mar de desafios e um maremoto de dificuldades e incertezas.

Enquanto estão em campanha, os políticos não levam em consideração a grande quantidade de problemas que enfrentarão nas funções para as quais se candidatam. Durante a campanha, tudo que virá depois da vitória, parece ser tão insignificante e fugaz que nem se atrevem a comentar, até porque se o fizerem, o eleitor pode raciocinar mais objetivamente e resolver votar em outro candidato.

Isso não é prerrogativa de um ou outro candidato. Isso ocorre com todos e os piores não são aqueles que não abordam esses assuntos, mas aqueles que em o fazendo mentem descaradamente, dizendo que têm soluções para todas as mazelas da administração pública, que na maioria das vezes nem sequer as conhecem. Desses, meu voto foge, pois é essa desfaçatez e hipocrisia que normalmente nos leva por caminhos muito piores.

Em se tratando de casos específicos bastante comentados esta semana, seria bom que o presidente Jair Bolsonaro observasse se a extinção ou mesmo a fusão de ministérios não levará a uma economia de recursos menos relevante do que o barulho e a pressão sobre esse assunto. A economia pode ser feita nas suas estruturas, nos orçamentos e nos programas! Há também o sempre bem vindo corte de cargos comissionados e cabides de emprego.

Acredito que o presidente Jair Bolsonaro possa juntar pastas que cumpram funções semelhantes, não antagônicas como agricultura e meio ambiente, mesmo que a orientação seja para que uma não inviabilize a outra. Para isso é só não colocar pessoas radicais em cada uma das pastas!

No caso do setor da educação, criar o MECE (Ministério da Educação, Cultura e Esporte) não seria um grande problema, desde que as funções de cultura e esporte não fossem colocadas como meros apêndices, mas que mesmo perdendo o status de ministério possam ser valorizadas como tanto se precisa que sejam.

Penso que a preocupação maior do presidente Jair Bolsonaro não deva ser se haverá ou não loteamento de cargos. Isso não é o mais importante. O importante é que os indicados sejam escolhidos por ele e não pelos partidos e estes não usem o governo partidariamente!

Apoio político será indispensável e ele deve ter, junto de si, os melhores quadros à sua disposição e descartar os sabugos que rondam o poder.

Mas o fato mais importante da semana foi o convite feito pelo presidente eleito ao juiz Sergio Moro para ser seu ministro da Justiça, e tendo em vista que o futuro presidente Jair Bolsonaro, sabiamente reconheceu não ser o mais preparado, mas ressaltou que Deus prepara os escolhidos. Isso me leva a imaginar que este poderá estar dando o primeiro e definitivo passo para ser o candidato do capitão para ser seu sucessor!

 

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Aval dado… Cobrança antecipada!

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Neste domingo, 28 de outubro de 2018, o povo brasileiro vai eleger seu futuro presidente da República, e tudo indica que o eleito será o candidato de um pequenino partido, que muitas vezes foi legenda de aluguel, servindo a interesses de outras lideranças. Desta vez o PSL se impôs e lançou um candidato que mesmo sem recursos políticos e financeiros, serviu como veículo que possibilitou a maioria do nosso povo embarcar em sua proposta, que não sendo a melhor, até porque nenhuma que foi colocada para julgamento eleitoral o era, acabou por tornar-se a única esperança dos brasileiros, de dizer um retumbante NÃO, um BASTA ao grupo de esquerdistas compulsivos e doentios, que inclui o PT, o PC do B, o Psol dentre outros.

Em seu favor, o ainda hoje candidato, tem o fato de o povo ter se identificado com suas posições, contrárias à roubalheira e favoráveis à reconstrução de nossa sociedade, que foi destruída pelo aparelhamento e a doutrinação gramschista de suas instituições.

Quando for proclamado o resultado da eleição, tudo indica que Jair Bolsonaro terá sido eleito pelo soberano desejo do povo brasileiro. É bem verdade que isso se dará, menos por seus méritos e mais pelos inaceitáveis deméritos de seus adversários.

É exatamente aqui que sustento o meu texto. Nele, desejo chamar a atenção do senhor futuro presidente, o ainda deputado Jair Bolsonaro, que como diriam algumas pessoas, “é melhor já ir se acostumando” com o fato deste país não ser sua caserna. O senhor não será eleito para ser nosso capitão, mas para ser nosso presidente da República, e como tal tem que se comportar.

Da mesma forma como eu apoiei a sua candidatura, sempre deixando claro que a dúvida que pairava e ainda paira sobre sua futura administração é muito menos perigosa e nociva do que a certeza da continuidade da safadeza sistêmica dos esquerdopatas, através do aparelhamento do estado e do desmonte das mais importantes instituições de nossa sociedade, como a família, a escola, a igreja, a academia, a imprensa, os meios artísticos e culturais, desta mesma forma, me oporei radicalmente ao senhor ou a qualquer um que pretenda levar nosso país a trilhar por caminhos antidemocráticos.

Sendo bastante objetivo, senhor futuro presidente, da mesma maneira que me engajei na luta para retirar do poder, o PT e seus asseclas, serei o primeiro a me alistar na luta contra quem pensar a atacar a normalidade democrática de nosso país, quem se atrever a subverter a ordem constitucional, quem agir por quaisquer meios para implantar um regime ditatorial no Brasil.

Digo-lhe tudo isso, mas acredito na sua sinceridade de propósitos. Acredito que mesmo usando mal as palavras, expressando-se de maneira desajeitada e às vezes dando margem para ser mal interpretado, o senhor honrará a procuração que tudo indica mais de 60% do povo brasileiro lhe outorgará. Acredito que por baixo desta sua casca grossa, desta rudeza, por trás dessa figura que não faz muita questão de ser sutil ou polido, há um homem que deseja entrar para a história do Brasil como alguém que fez de tudo por nossa gente. Acredito que alguém que morreria pela pátria, não ira querer entrar para sua história como um louco usurpador.

Reservo o último parágrafo desta fatura, para me dirigir àqueles que chamaram a mim e a outras pessoas de fascistas, por preferirmos nos aventurar consigo que continuarmos a ver nosso país submerso na lama da desfaçatez e da corrupção. Digo a eles: fascistas são vocês, por não aceitarem nem admitirem a livre diversidade de pensamento, e reafirmo que minha posição sempre foi, é, e será ao lado do regime democrático e através de um governo republicano.

 

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Twitando com Mike Godwin

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Mike Godwin, pseudônimo de Michael Wayne Godwin, jurista americano, mais conhecido na Internet como o criador da Lei de Godwin diz: “À medida que uma discussão online se alonga, a probabilidade de surgir uma comparação envolvendo Adolf Hitler ou os nazistas tende a 100%.” No meu caso, a teoria dele se provou absurda, pois seria uma um verdadeiro absurdo me qualificar de nazista!…

Peguei a conversa pelo meio, mas ainda em tempo de meter o bedelho…

Alguém perguntou para Mike Godwin: Sr. Godwin, eu sinceramente gostaria de ouvir sua opinião sobre o que fazer quando a alternativa para Bolsonaro é conceder mais quatro anos para o partido que, nos últimos 16, foi pego em escândalo após escândalo, envolvendo bilhões em corrupção e subornos.

Mike Godwin respondeu: Corrupção acontece o tempo todo nas democracias. É ruim, mas normalmente não é um argumento para destruir democracias.

Foi aí que eu entrei: Se você não estudou o suficiente, me desculpe, mas a corrupção destrói a democracia da pior maneira que existe, porque não permite que se tenha tempo para reagir, porque ela contamina todas as células do estado através do aparelhamento das instituições… O Brasil talvez precise de duas limpezas! Em primeiro lugar, precisamos nos livrar dos vermes da corrupção. Em segundo, se for necessário livrar-nos-emos dos germes do autoritarismo! Cada batalha a seu tempo!…

MG: É um erro filosófico confundir um partido e uma pessoa. Estou ciente da corrupção. Essas pessoas devem ser processadas. Mas se você está dizendo que Haddad é corrupto, não vejo isso.

JH: Talvez o caríssimo não conheça a questão em profundidade! … O problema não é Haddad!… O problema é que Haddad é um fantoche!… O PT e os esquerdistas equiparam e aparelharam o Brasil de maneira endêmica e colocaram o Estado a serviço do partido e de sua ideologia!…

MG: Você está com medo de Haddad ser um bandido? Honestamente, você é a primeira pessoa que eu já ouvi expressar esse medo.

JH: Eu acho que Haddad pode até não ser um cara do mal, mas garanto que por trás dele existe uma poderosa organização criminosa que usa os princípios de funcionamento do gramshismo!… Venha morar no Brasil para ver e sentir o que nós vemos e sentimos, e pare de falar sobre a teoria que você desenvolveu e que não cabe neste caso específico, pois você não conhece as circunstâncias destes eventos!…

Depois eu fui entender que a teoria dele se referia única e exclusivamente à possibilidade de em uma discussão online os contendores se acusarem de nazistas, mas isso não significa que a acusação seja verdadeira!…

Outra coisa que ficou clara para mim é como os esquerdistas esticam suas redes de contatos de maneira infinitamente mais eficiente que os liberais. Como este Mike Godwin, existe meia dúzia, trabalhando para os esquerdopatas!…

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De como os erros do passado determinam o futuro

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Na verdade eu nem precisaria desenvolver o texto que você, tudo indica, vai ler a seguir, uma vez que o título dele resume e explica pontual, objetiva, filosófica e pragmaticamente, tudo!

Entre os princípios básicos da física, está a incapacidade do tempo parar ou dele retroceder, ou mesmo de viajarmos através dele, apesar da ficção científica insistir em criar peças que vira e mexe faz com que seus personagens viajem no tempo, como é o caso do livro de 1895, “A Máquina do Tempo”, de HG Wells, ou do filme de Robert Zemeckis, “De volta para o futuro” realizado noventa anos depois, em 1985.

O certo é que na realidade não conseguimos parar o tempo, ou viajar por ele. Se isso fosse possível eu iria dar passagens para duas pessoas voltarem para os idos de 2014 para que pudessem desfazer os erros imperdoáveis que cometeram.

A primeira passagem no Expresso 2014 eu daria para Roseana Sarney, para que ela desfizesse a maior bobagem de toda sua vida política, e se afastasse do mandato de governadora em tempo hábil para concorrer ao senado, fato que certamente mudaria o futuro de todos nós.

Fazendo isso, do ponto de vista eminentemente político, Roseana não garantiria a vitória de Luís Fernando Silva, seu candidato naquela eleição, mas pelo menos garantiria sua vitória como senadora.

Conhecendo Roseana como eu acredito que conheça, ela bem que poderia não aceitar meu presente e bater pé para fazer a tolice que acabou fazendo. Assim sendo eu daria o outro bilhete de viagem no Expresso 2014 para meu querido amigo Edson Lobão Filho.

Edinho jamais poderia ter aceitado ser candidato a governador naquelas circunstâncias! Ele acabara de sair de quase um mês de coma! Ele tinha obrigação de ter autocrítica e saber que quando a esmola é demais, se o santo não desconfiar, o sacristão tem obrigação de ficar atento, pois algo de errado certamente há!

Como Roseana não se habilitou a disputar o senado naquela ocasião, Edinho deveria ter se candidatado, deixando Gastão Vieira, até então deputado e ministro, que desejava muito concorrer ao governo, o sê-lo. Posso estar enganado, mas tenho quase certeza que para senador Lobão Filho teria naquela ocasião vencido Roberto Rocha, e agora, em 2018, talvez tivesse alguma chance de competir contra Flávio Dino. Alertei a todos quanto a isso naquela ocasião.

Resumindo para quem possa ter ficado confuso: A eleição de 2018 foi decidida no momento em que erros, imperdoáveis, foram cometidos em 2014. Erro de não termos elegido Luís Fernando na Assembleia Legislativa como substituto legal de Roseana, uma vez que seu vice-governador assumiu um cargo no Tribunal de Contas; Erro, de mesmo não sendo possível realizar a ação anterior, não se desincompatibilizar e se candidatar ao senado, estando praticamente eleita e podendo hoje estar mais forte; Erro, de ter aceitado ser candidato a governador sem a menor chance de vencer; Erro, de ao invés de se candidatar ao governo, concorrer ao senado, onde certamente sairia vitorioso.

Tantos erros assim, praticados por pessoas que tinham a obrigação de jamais cometê-los, causaram ao Maranhão um governo hipócrita, arrogante, prepotente, sectário, maniqueísta, messiânico, tirânico e perseguidor.

Que fique claro, portanto, que a derrota na eleição deste ano de 2018, foi sacramentada pelos erros cometidos por soberba, inapetência e vaidade, nos idos de 2014.

Pensando bem, poderia conseguir inclusive um bilhete para viagem no tempo para Eduardo Braide, que cometeu outro erro imperdoável, esse em 2016, ao rejeitar apoio eleitoral em sua campanha pela prefeitura de São Luís, fato que culminou com sua derrota e só fortaleceu o PC do B e o PDT.

Quanto aos erros cometidos na eleição de 2018, estes ficam por conta, única e exclusivamente, da tola insistência de Roberto Rocha querer ser candidato a governador, quando deveria ter apoiado Eduardo Braide para concorrer ao cargo, fato que certamente levaria à eleição para o segundo turno.

 

PS1: Saiba você que me lê agora que este texto, foi concebido e escrito no dia 2 de setembro passado para ser publicado exatamente na data de hoje, 8 de outubro de 2018. Logo, ele não é um mero reflexo do resultado da eleição de ontem no Maranhão. Este texto é na verdade a reafirmação de opiniões datadas de mais de quatro anos, ele é uma reflexão sobre a falta de aptidão para a prática eficiente, eficaz e efetiva da política.

PS2: Você pode imaginar que eu não esteja falando a verdade quanto ao fato de ter escrito esse texto há mais de um mês, mas comentei sobre ele com diversos amigos e disse a eles que o publicaria depois da eleição. Eles podem confirmar!…

 

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Voto triste

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O momento de votarmos se aproxima e nossa responsabilidade para conosco mesmo, para com nossa família, para com a sociedade em que vivemos, para com nosso estado e nosso país cresce a cada minuto e essa responsabilidade deve ser decisiva em nossa escolha, pois quatro anos é tempo demais para suportarmos as consequências de um erro.

Votando em presidente da República e governador, em deputados estadual, federal e senadores, estaremos passando para os nossos escolhidos, em primeira instância, e para os eleitos em última, uma procuração com prazo de validade de quatro anos (oito no caso dos senadores) para que estas pessoas decidam por nós os caminhos e os rumos de nossas vidas e das instituições estatais de nossa sociedade.

Fico pensando!… Será que nós estamos realmente conscientes da importância do voto!? Será que as pessoas sabem o que é cada tipo de posicionamento em relação ao ato de votar!? O que é o voto em branco, o voto nulo, a abstenção!? Será que somos realmente capazes de avaliar real e conscientemente as opções que nos são apresentadas e pesar os impactos que cada uma das possíveis escolhas poderão acarretar nas nossas vidas, individual e coletivamente!?

A minha resposta a todas essas perguntas é: NÃO! Nós não estamos preparados para fazermos uma escolha consciente de nossos representantes. Mas este não é o maior problema. Maior que este problema é o fato de outros estarem prontos para escolher por nós quem nos governará, e essas pessoas fazem isso pelos mais diversos motivos, bons e maus!

Nós votamos em alguém basicamente por três motivos: porque o conhecemos e confiamos nele; porque acreditamos em seus princípios, propósitos e em suas propostas; e porque ele pertence a um partido que defende uma ideologia com a qual simpatizamos e defendemos. Há uma quarta razão para que alguém vote em um candidato. Ela é repugnante, mas existe e não é incomum. É o voto em troca de algum benefício pessoal e financeiro. Este voto é enquadrado como crime eleitoral.

Quando lembro que passei 36 anos de minha vida, envolvido na política, entre mandatos de deputado estadual, federal e secretário de estado, vejo que nem todo esse tempo fez com que eu me acostumasse com algumas práticas desse setor. A hipocrisia é uma dessas práticas. Algumas vezes o político é obrigado a ser hipócrita e neste quesito eu nunca fui bom, por isso talvez não tenha tido mais sucesso nesta carreira. Ser mentiroso é outra prática comum na política. Não vou aqui ser hipócrita e dizer que eu jamais menti. Se não tivesse mentido em algumas ocasiões não teria sobrevivido a um mandato!…

Por ser um mentiroso ruim desenvolvi um método capaz de fazer a verdade substituir a mentira de forma contundente, utilizando uma técnica desarmadora da mentira e da consequente hipocrisia que ela acarreta, utilizando a franqueza! Desde o primeiro momento eu estabelecia as regras fundamentais para o sucesso dos relacionamentos com as pessoas, grupos ou entidades, com quem eu tivesse que conviver politicamente. Entre elas havia uma sobre a qual fiz minha fama e estabeleci o respeito que até hoje eu desfruto no mundo da política do Maranhão: “Aquilo que é combinado, dentro de parâmetros morais e éticos, não é caro e deve ser cumprido. Ninguém é obrigado a aceitar um acordo, mas tendo aceitado, se obriga a honrá-lo. Você pode até não cumprir um acordo que tenha sido acertado, desde que haja uma repactuação satisfatória”.

Olho a política e vejo que esses valores não mais existem. É bem verdade que eles sempre foram raros, mesmo em tempos idos, mas esses tempos atuais, mais intolerantes, são nocivos a valores como esses.

Vou sair de casa neste domingo pra votar e farei isso da forma mais responsável e consciente que eu puder, mas preciso confessar que não estou feliz, pois gostaria que entre os candidatos apresentados para governar o meu estado e o meu país, tivessem nomes melhores e realmente viáveis, que nos dessem mais esperança de termos um futuro melhor.

Neste domingo, vou votar nos candidatos que segundo minha análise, são os que existem de menos pior para nos governar.

 

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Estudo sobre eleição de deputados federais e estaduais no Maranhão

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Para atender algumas pessoas que me pediram insistentemente, resolvi buscar informações que possibilitassem realizar um estudo de cenário minimamente confiável para as eleições proporcionais, de deputados federais e estaduais, neste pleito de 2018.

Saliento que apesar de, como já disse, minimamente confiável, este estudo pode trazer variações de 1/6 (3) na quantidade de vagas de deputados federais e de 1/7 (6) na quantidade de vagas de deputados estaduais. Não usei as siglas dos partidos ou nomes das coligações para impedir o proselitismo.

Acrescentei uma coluna com as iniciais dos candidatos mais cotados de cada partido ou coligação, segundo as informações que obtive. O uso das iniciais dos candidatos se deve ao fato desse estudo não se prestar a ser instrumento de propaganda ou proselitismo de qualquer candidato.

Neste estudo ficou claro que a quantidade de votos dada aos deputados federais e estaduais, não correspondem a quantidade de votos dos  candidatos a governador que estes apoiam!

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A importância do voto ideológico

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Gostaria de inicialmente deixar claro que não simpatizo com a forma do candidato Jair Bolsonaro se expressar, nem com algumas de suas posições perante a vida e a sociedade. Ele é desprovido do verniz necessário para uma boa convivência, no entanto, vejo em alguns outros posicionamentos seus, lato sensu, coerência e objetividade. Jamais cogitaria votar nele se houvesse boas alternativas, que, garantidamente, impedissem a vitória de um candidato de esquerda à Presidência da República. Anteriormente, eu havia declarado que votaria no candidato que fosse o menos pior, uma vez que não via entre os postulantes quem se classificasse na categoria de bom. Na época, disse que o candidato de minha escolha seria o Geraldo Alckmin, que infelizmente não se viabilizou eleitoralmente.

O voto ideológico é aquele que o eleitor dá, baseado nas propostas defendidas pelo candidato que mais se identifica com o seu jeito de pensar. Há, no entanto, outro tipo de voto ideológico, um que se contrapõe diametralmente a este citado anteriormente. É aquele que eu chamo de voto anti-ideológico, praticado por um eleitor que deseja que não se eleja um candidato de uma determinada ideologia da qual ele discorda e não quer vê-la predominando na política de seu país, sendo aplicada pelo gestor de seu Estado, de forma que regule as relações da sociedade. É este o tipo de voto que eu exercerei e é ele que eu defendo para este momento em que o Brasil se encontra, tão fragilizado, há tanto tempo torto e capenga para o lado esquerdo.

Tenho recebido, através de conversas presenciais, ligações telefônicas, mensagens de WhatsApp, comentários nas diversas redes sociais, apelos e manifestações para que eu não vote em Bolsonaro. Pessoas amigas chegam a me dizer que alguém inteligente como eu, um homem de bem e do bem, não pode votar num sujeito como esse. Eu tenho dito a todas essas pessoas que eu não votarei nele! #EleNão! Votarei contra o candidato do partido que defende a ideologia que instalou em nosso país o aparelhamento do Estado, transformando-o em mera ferramenta partidária, patrocinadora de ações que até parecem ter um conteúdo saudável e justo, revestidas de uma capa de correção e honestidade, mas que no seu âmago é só desfaçatez, só desvio de conduta, mentira, corrupção, posicionamentos não republicanos e completamente antidemocráticos.

Recebi um vídeo que mostra uma moça tentando impedir a passagem de um rapaz em um corredor de uma universidade só porque ele vestia uma camisa que o identificava como eleitor do Bolsonaro. Aquela cena, para mim, exemplifica incontestavelmente o que está ocorrendo em nosso país, uso-a como exemplo para não usar aquela outra, da moça que teve seu carro destruído por ter nele uma propaganda do Bolsonaro.

Estamos vivendo tempos tenebrosos, onde a noção de direito de alguns extrapola a sua própria razão de ser, pois não respeita nem o direito de outros, nem obedece à regra básica que prevê que para ter direito, o indivíduo se obriga a se responsabilizar por ele e assumir as obrigações que lhe dão causa e garante a eficácia de seu efeito. Somos hoje uma sociedade cheia de direitos, mas sem a contrapartida referente aos deveres que deles proveem.

Não votarei em Bolsonaro! Votarei num candidato que tenha condição de impedir que a esquerda continue destruindo nosso país e suas instituições.

Façamos o seguinte!… Não votarei em Bolsonaro se conseguirem me provar que os governos do PT não perpetraram o Mensalão; não destruíram a Petrobras, com o Petrolão; não fizeram com que o BNDES, nosso banco de desenvolvimento, injetasse dinheiro que deveria financiar o progresso do Brasil, em alguns países só por causa da ideologia esquerdista vigente neles; que não aparelharam o Estado e disseminaram as ideias gramschistas, que preveem que para dominar a sociedade, é necessário que destruam suas mais importantes instituições, como a família, a igreja, a escola, a academia, desvirtuando-as…

Li um texto que diz como são incoerentes as pessoas que se indignam com as boçalidades que diz o Bolsonaro e não demonstram nenhuma indignação com as atrocidades, com os desvios, com o roubo e a corrupção, cometidos pelo PT e pela esquerda, durante os últimos 24 anos. Resumindo: É mais fácil combater e nos livrarmos de um presidente boçal, do que de um que tenha por trás de si uma gangue de corruptos e aparelhadores safados!

Em que pese o fato de tudo que temos vivido, por tudo aquilo pelo qual nosso país tem passado, tenho uma certeza: vivemos em uma sólida e verdadeira democracia, caso contrário o panorama já teria mudado. O mundo não vive os anos da Guerra Fria, não sofremos uma insuportável pressão geopolítica, somos senhores de nosso destino e no que diz respeito a mim, não quero um destino que passe pela esquerda, quero um destino liberal.

Como disse recentemente o ministro Barroso, quem ganhar essa eleição, vai levá-la; quem a levar, se obrigará a respeitar as regras e os direitos de todos, resguardados pela Constituição. Eu defendo total e ferrenhamente essa ideia e desde já me oponho a quem quer que pense ou aja em sentido contrário.

 

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Um dos absurdos e incoerências da legislação eleitoral brasileira!

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Passei por uma das maiores e mais congestionadas rotatórias da cidade e ela estava cheia de pessoas carregando e tremulando bandeiras de propaganda de um candidato. Curioso, eu pedi que meu motorista passasse novamente pela rotatória, para que eu pudesse conferir quantas pessoas estavam naquela função. Eram 96! Todos estavam trajando camisas da mesma cor. Nelas não havia nenhuma impressão ou marca, a não ser o boton do candidato que os remunerava.

Pedi que Marcelo passasse novamente pela rotatória, desta vez queria olhar para aquelas pessoas. Eram todos jovens, entre 15 e 25 anos, de diversos sexos, predominantemente pardos. Procurei olhar em seus semblantes o motivo deles estarem ali ao sol de meio dia, balançando aquelas bandeiras.

Havia alguns apascentadores daquelas ovelhas, pessoas que organizavam a turma, davam ritmo ao balançar dos cetins e distribuíam água… Eu tentava ver se aqueles jovens estavam ali por convicção política ou pelo pagamento da diária!… Difícil acreditar que havia ali amor ideológico, partidário ou mesmo pessoal pelo candidato. Aquelas pessoas estavam trabalhando.

Fiz um cálculo rápido! Uma diária de 50 reais que fosse, mais uma bandeira de 25 reais e uma camisa que custe outros 25 reais, somaria 100 reais por pessoa, resultando em 9 mil e 600 reais no primeiro dia, e em 4 mil e 800 reais nos dias subsequentes. Digamos que o candidato operacionalizasse apenas 10 dias desse tipo de propaganda e apenas nesta rotatória, ele teria que gastar para isso, 52 mil e 800 reais, sem contar com os eventuais gastos de alimentação. Mas imaginemos que ele usasse apenas metade de uma equipe dessas, durante a metade do tempo, em cada município do Maranhão, ainda assim ele teria que gastar 2 milhões 864 mil e 400 reais. Ao final ele teria mobilizado 10.416 pessoas, tendo pagado a cada uma, 250 reais por cinco dias de trabalho, o que somaria 2 milhões, 604.000 milhões reais.

Veja que eu sugeri que o candidato usasse apenas a metade das pessoas, durante a metade do tempo, agora imagine se ele usasse o dobro!?…

Você acha que a justiça eleitoral tem como controlar este tipo de ação!?…

Você acha que as prestações de contas dos candidatos espelham a realidade do que acontece em casos como este!?…

Você acha que este tipo de ação acaba se transformando em mera compra de votos, pois o contratado passa a receber dinheiro do candidato!?…

É importante que se diga que isso ocorre com todos os candidatos que usam essa forma de propaganda!

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Os presidenciáveis e os sabores

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O novo Brasil não deseja idolatrar Lamarca ou Marighella, mas também não quer exaltar Fleury ou Ustra! O novo Brasil deseja ordem e progresso, abomina a corrupção e não aceita mais a falta de saúde, educação e segurança para o povo, mas também não aceita a rispidez e a intolerância. O novo Brasil quer atitude, trabalho, ação…

Dizendo isso parece que vou votar em Amoêdo, mas não defendo o voto útil, em alguém que não tenha a menor condição de vencer a eleição. Defendo que votemos em um candidato de centro, que possa iniciar um grande acordo nacional capaz de realmente mudar a nossa triste realidade!…

Tudo indica que Bolsonaro estará no segundo turno, só espero que com ele vá um adversário que nos dê uma boa opção, porque ter que escolher entre ele e o Haddad ou a Marina ou mesmo o Ciro… Isso vai ser como pular da fervura para o fogo! Ficaremos entre um ruim e um pior.

Digo isso, sabendo que a opção restante é o Alckmin, sabendo que ele não é lá grande coisa, mas que na situação em que nos encontramos, parece ser realmente a nossa opção menos pior. Já que no 2* turno, todos vencerão de Bolsonaro, que seja pelo menos um moderado.

É incontestável que Ciro Gomes é preparado para exercer o cargo de presidente da República, mas se fosse por isso, pelo motivo inverso, Lula jamais deveria ter sido presidente, pois preparo para o cargo ele não tinha nenhum! Para ser presidente é preciso mais que preparo.

O mesmo ocorre em relação a Alckmin! Ele é preparado para o exercício do cargo, mas, faltam-lhe ingredientes indispensáveis para exercê-lo.

Já no caso de Bolsonaro, está claro que preparo é coisa que ele não possui, mas parece que ele tem um ingrediente que encontramos em Lula, sendo que esse ingrediente é diametralmente oposto politicamente falando, ao do ex-presidente, que hoje se encontra preso.

O caso da Marina, se assemelha mais ao de Bolsonaro no que diz respeito ao preparo que ambos não têm, mesmo que a ex-seringueira em nada se identifique com o capitão da reserva do Exército brasileiro.

Álvaro Dias é um bom político! Bom não!… Ele não é um mau político! Meirelles é um bom técnico, mas é só! O Boulos é inominável ideologicamente. Amoêdo é o candidato em quem todos gostariam de votar… Se ele tivesse a mínima chance de pelo menos ir para o 2* turno!…

Resumindo! Fazendo uma analogia em relação aos possíveis sabores que alguns candidatos possam ter: Alckmin é insosso; Marina é amarga; Ciro é azedo; Haddad é picante e Bolsonaro é ácido. Paladares para todos os gostos…

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O que Nagib Haickel faria nesta situação?

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Neste dia 7 de setembro de 2018, há exatos 25 anos, falecia o então presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, deputado Nagib Haickel, que entre outras coisas era meu pai.

Passado tanto tempo ocorre em relação a ele um fato curioso! As pessoas o conservam em suas lembranças e muitas comentam sobre algum fato ao qual ele irremediavelmente é ligado, como ter criado a “Meruoca”, uma loja que jamais fechava as portas, até porque não as tinha; O fato dele ter inventado a planilha Excel e não Bill Gates; como ser ex-presidente do Moto Clube; a respeito dos bombons que ele distribuía durante as campanhas políticas; sobre o fato dele narrar um trecho de uma partida de futebol nos comícios, muito antes do Tom Cavalcante fazer o mesmo; das milhares de nomeações que ele distribuiu entre 1968 e 1988; e de tantas outras coisas que o fizeram ser um personagem ímpar na vida empresarial, esportiva, social e política de nosso estado.

O fato de ser filho de Nagib Haickel não me faz automaticamente seu fã ou seu defensor incondicional. Tenho em relação a ele um posicionamento crítico que considero ser isento e honesto, e vou aqui expô-lo.

Acredito que as maiores qualidades de meu pai eram a autêntica generosidade, a sincera devoção à família e aos amigos, a grande inteligência e a aguda sagacidade para as oportunidades de negócios.

Meu pai não teve oportunidade de aprofundar seus estudos, cursou até o primeiro ano de contabilidade. Se tivesse se dedicado neste setor, se formado, teria ido, em certo sentido, muito mais longe, mas talvez não teria feito as coisas que queria fazer da forma que desejava. Não ser formalmente letrado não o tornava um homem desinformado, ele estava sempre em dia com as notícias e os acontecimentos locais, nacionais e internacionais.

Algumas pessoas o achavam rude, tosco ou mesmo boçal. Ele não era nenhuma dessas coisas, mesmo que tenha criado um personagem para si, do qual se utilizava no intuito de aproximar-se das pessoas comuns e distanciar-se das pessoas que considerava pedantes e chatas: “Nagib, o caboclo do Pindaré, acostumado a comer tapiaca e mandubé”.

Como empresário cultivou grandes amizades e o respeito de quase todos. Como político, vangloriava-se de não ter nenhum inimigo. Dizia ter apenas adversários com quem divergia pontualmente, mas com quem mantinha relações respeitosas e cordiais, mesmo que em duas ou três ocasiões tenha sido preciso a turma do deixa disso intervir. Em dois desses casos que eu presenciei, um com Luís Vila Nova e outro com Domingos Dutra, depois da refrega, ambos passaram a ser mais amigos dele que antes, tamanho era o respeito e a consideração que ele mantinha pelas pessoas, independentemente de suas posições sociais, políticas e ideológicas (no filme que fiz sobre meu pai, os depoimentos de Vila Nova e Dutra, são alguns dos mais vibrantes e emocionantes. Veja o link:https://www.youtube.com/watch?v=iZ1TXXdqw7U&list=PL1CRSF1DLcjwvUpyJAY3ASdVzCjgcex3I&index=9)

Meu pai não era nenhum santo, graças a Deus!… Ele não gostava muito de pagar impostos, pois achava que os cidadãos eram lesados pelos três níveis do estado, que não lhes davam a contrapartida que lhes era devida.

Algumas pessoas localizadas mais à esquerda do espectro político ideológico o consideravam clientelista e fisiológico, predicados e adjetivos que não o incomodavam de forma alguma, até porque ele, em seu modo jocoso, dizia não saber o que significavam essas expressões.

O seu fisiologismo era justificado pelo fato dele dizer abertamente que tinha sempre que estar atrelado ao poder dos governantes, pois apenas os governos poderiam possibilitar os benefícios de infraestrutura que os municípios e as pessoas que o apoiavam precisavam e mereciam. O mesmo dizia a respeito do clientelismo: Ao prestar relevantes serviços às populações e às pessoas, recebia em troca o apoio para se eleger.

Esses 25 anos sem ele me deram certeza de sua importância, não apenas nas vidas das pessoas de nossa família e do seu círculo de amigos, mas no panorama geral de nosso estado.

Ainda hoje me guio por um parâmetro que desenvolvi mesmo antes dele morrer. Sempre que tenho que tomar uma decisão complicada me faço uma pergunta: O que Nagib Haickel faria nesta situação!?…

 

 

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