Kátia Bogéa representa São Luís, o Maranhão e o Brasil em prêmio internacional sobre patrimônio histórico

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O amor pela história e a defesa da herança cultural brasileira resultaram na indicação da historiadora e atual presidente da Fundação Municipal de Patrimônio Histórico de São Luís (FUMPH), Kátia Bogéa, ao Prêmio Internacional Hypatia em reconhecimento às suas ações em defesa do patrimônio histórico brasileiro.

Integrante da gestão do prefeito de São Luís, Eduardo Braide, Kátia nasceu em Sergipe, mas sua família se transferiu para o Maranhão quando ela era ainda menina.

A simples indicação ao prêmio Hypatia, concorrendo com outras 19 personalidades de diferentes países, que contribuíram no campo da pesquisa e promoveram o avanço do progresso e do conhecimento científico além da melhoria da vida da população, por si só já se configura como uma imensa vitória.

Além de Kátia Bogéa, somente uma outra brasileira, a professora paulista Niéde Guidon, que é arqueóloga e paleontóloga, responsável pelo maravilhoso trabalho realizado na Serra da Capivara, no Piauí, concorre ao prêmio, que concederá o mérito a apenas 10 dos 20 indicados durante a 5ª Bienal de Restauração Arquitetônica e Urbana, que acontecerá em outubro deste ano, na Itália.

Kátia, que tem uma trajetória de líder de um time profissional que busca a realização de estratégias mais eficazes de conservação das raízes de São Luís, foi também técnica do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) por 40 anos, além de ter sido superintendente do órgão no Maranhão e presidente nacional – uma das mais qualificadas do quadro que já presidiu a instituição. Referência na luta para manter viva a história, a regionalidade, os traços de nosso povo e a preservação da sua identidade artística e cultural, hoje um verdadeiro sacerdócio frente às transformações sociais pelas quais as capitais e grandes cidades atravessam em todo país e no mundo.

Esse ‘know how’ colocou Kátia no rol das 20 personalidades mais destacadas mundialmente neste setor. A participação dela na equipe do prefeito Eduardo Braide é um privilégio para a capital maranhense. Foi ela quem coordenou o Programa PAC das Cidades Históricas no Brasil e é responsável pelas candidaturas do Tambor de Crioula e do Complexo Cultural do Bumba-Meu-Boi do Maranhão, respectivamente, como Patrimônio Imaterial do Brasil e da Humanidade junto à Unesco.

O Prêmio internacional Hypatia é entregue dentro da programação da BRAU5, Bienal de Arquitetura e Restauração Urbana que acontece na Itália. O evento cultural internacional e interdisciplinar seria realizado originalmente de 15 a 30 de outubro de 2020, mas foi transferido para o período de 15 a 30 deste mês de abril e, agora, adiado para 16 de outubro em razão da pandemia.

O nome do prêmio homenageia a figura da filósofa e cientista Hypatia de Alexandria (a.c. 355-415), uma mulher que sabia como combinar e transmitir todos os campos de conhecimento de seu tempo e que, precisamente por essa razão, foi morta pelas forças da ignorância e do fanatismo.

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Quem não sabe é como quem não vê

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Faz alguns anos, entrei em um antiquário em São Paulo e depois de passar uma vista nos objetos em exposição, deparei-me com dois quadros colocados lado a lado, sobre um aparador. Eles estavam em molduras bem desgastadas e pareciam meras velharias, mas é disso que eu gosto nos antiquários, de coisas que fizeram parte das vidas das pessoas, que carregam consigo suas boas energias. Objetos que foram amados e que faziam bem para quem os possuía.

Um daqueles quadros, de certa maneira, falou comigo. Era como se ele dissesse baixinho, “Ei!… Me leva contigo”. É que algumas peças realmente falam comigo. Normalmente quando isso acontece, e eu po$$o, eu as levo.

Observei melhor o quadro e achei que ele me seguia com os olhos. Dei outro passeio pelo salão, voltei aos quadros e disse pra mim mesmo que aquela era a figura de São Pedro, pelo menos era assim que eu pensava que ele pudesse ter sido.

Imaginei que bem que aquele quadro poderia ter sido pintado por um grande artista, Michelangelo quem sabe, comprado por uma daquelas riquíssimas famílias paulistanas. Uma daquelas que na falência, seus herdeiros despreparados, venderam tudo que tinham e, por desconhecerem o valor de tal preciosidade, ela estava ali, desprezada, jogada bem em minha frente. O certo é que aquele pequeno quadro falara comigo, e aquela voz dentro de mim não poderia ser calada.

O outro quadro não me chamou tanta atenção. Enquanto o São Pedro era uma pintura a óleo, a outra era uma aguada, com finos traços de lápis delineando a figura de uma mulher nua, segurando um enorme cisne pelo pescoço. Achei este mais curioso que bonito, mas foi só.

Eu havia me separado e resolvido que jamais viveria junto permanentemente com outra mulher. Eu estava construindo uma casa que queria que fosse um lugar onde eu tivesse tudo que eu gostasse, que me fizesse feliz, e quadros, esculturas, objetos de arte ou do cotidiano são algumas das coisas que mais gosto. Era uma casa onde eu pudesse viver bem e sozinho, onde iria apenas pensar, planejar, escrever, cozinhar e de vez em quando convidar uma bela mulher para passar algumas horas, ou quem sabe até mesmo alguns dias agradáveis.

A casa deveria ser como a casa de Neruda, na Isla Negra. Um museu vivo, um local que por si só falasse de seu dono, de como ele era, do que e como pensava e sentia. Um verdadeiro santuário que guardasse tudo aquilo que eu gostasse e que me fizesse feliz.

Pois bem, aquele quadro de São Pedro que eu resolvi que fora pintado por Michelangelo, se bem que poderia ter sido por Rafael ou mesmo Leonardo, iria morar comigo em minha casa-museu.

Perguntei quanto custava para a simpática senhora de ascendência espanhola que me atendia e ela disse um valor salgado para uma peça aparentemente sem um valor artístico maior. Eu regateei, se bem que eu não sou bom nisso. Ela ficou intransigente e não sei de onde me veio a ideia de dizer que só pagaria aquela quantia “exorbitante” se aquele outro quadro viesse junto. A senhora olhou pra mim como quem diz “peguei um besta”, fez uma cara pensativa e concordou.

Ao chegar em São Luís, levei os dois quadros para meu amigo Régis limpar e colocar novas molduras.

Quando estava terminando a casa, coloquei o São Pedro numa parede estreita mas, central da sala e a mulher nua com o cisne, coloquei numa parede lateral, na entrada do meu banheiro.

O tempo se passou, eu encontrei uma mulher que mudou o rumo da vida que eu havia planejado pra mim e, apaixonado, resolvi desmontar a casa, pois ela não fazia mais nenhum sentido. Não desejava mais ser um eremita, nem morar em um museu, mas não deixei de amar meus objetos, meus quadros e minhas esculturas. Levei todos comigo para minha nova casa.

Um dia desses arrumando minhas coisas, tive a curiosidade de descobrir quem havia pintado aqueles quadros. Nunca havia me preocupado com isso antes. Vi que no São Pedro está escrito V. Caruso, que imagino seja Vicente Caruso, importante pintor paulista. Na Mulher nua com cisne, está escrito Ant Bourdelle, que imagino seja a assinatura de Antoine Bourdelle, um dos mais importantes artistas plásticos franceses, sucessor de Rodin como mestre em escultura da Escola de Belas Artes de Paris. Observando bem o papel e a tinta, desgastados pelo tempo, acalento a esperança de ser esta uma gravura da obra Leda, Zeus e o cisne de Bourdelle, não pelo valor venal da obra, que nem deve ser tão grande, mas pelo fato dela ter sido feita pelo professor de meu ídolo, Celso Antônio.

Ao saber disso lembrei de meu pai, que não apreciava muito, nem entendia de arte, mas que era sábio quando dizia: “Quem não sabe é como quem não vê”.

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Niver de meu irmão, Nagib!…

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Se alguém me perguntar quem são as pessoas que mais amo nessa vida, minha resposta seria taxativa: minha mãe, minha filha, meu irmão e minha mulher e as explicações serão obvias.

Em primeiro lugar, a pessoa que me deu a vida, e além disso é quase santa. Depois a pessoa a quem ajudei a dar a vida e leva minha semente. Em terceiro lugar, a pessoa que não sendo eu, é o mais perto que pode haver de mim, tendo a mesma origem genética, além de ser um gigante. Em seguida, a pessoa que não sendo nada pra mim, me faz feliz e me completa totalmente.

Eu seria capaz de desenrolar essa lista por horas, citando e justificando os nomes e as situações de cada uma pessoa que eu amo e que são importantes para mim… E olha, pensando bem, essa lista é grande, viu…

Mas essa minha postagem é para falar da terceira pessoa que mais amo na vida, meu irmão Nagib, que completa hoje 58 anos de idade.

Amá-lo não significa que eu não me estresse com ele! Amá-lo é a garantia de continuar me estressando com ele para sempre!

Nós somos muito, muito diferentes, mas é exatamente a existência desse imenso amor, junto com essas diferenças tão grandes de temperamento, gênio e modo de encarar as coisas e a vida, que me garantem que, os ingredientes que formam a amálgama, o cimento que sustenta essa construção, essa convivência boa e digna, é o respeito, o carinho, a amizade e a devoção que eu sinto, por ele, e saber que a recíproca é verdadeira em todos os pontos, é a maior segurança que tenho na vida.

Eu amo meu irmão incondicionalmente, mesmo ele sendo um chato e não atendendo o telefone no dia de hoje, pois fica completamente sem jeito de receber parabéns, ainda mais por achar que o dia do nosso aniversário, é apenas mais um dia de trabalho.

Essa postagem é a forma que eu encontrei de desejar a ele tudo de melhor que a vida possa proporcionar.

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Oscar 2021

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Um velho e querido amigo meu, tão cinéfilo quanto eu, ligou pra mim umas seis da tarde deste domingo 25 de abril, reclamando que não escrevi sobre o Oscar de hoje a noite. Expliquei a ele que tenho tido tanto trabalho que não tem sobrado tempo nem para uma das coisas que eu mais gosto na vida: Cinema.

Mas vou arriscar um prognóstico baseado nos filmes que eu vi.

Veja a lista completa de indicados:

Melhor filme:

Mank, ou Os 7 de Chicago

Melhor diretor:

David Fisher

Melhor ator:

Gary Oldman ou Anthony Hopkins

Chadwick Boseman merece mais por “A voz suprema do Blues” que por “Pantera Negra”

Melhor atriz:

Viola Davis

Melhor ator coadjuvante:

Sacha Baron Cohen ou Daniel Kaluuya

Melhor atriz coadjuvante:

Olivia Colman ou Amanda Seyfried

Melhor roteiro adaptado:

Uma noite em Miami ou Meu pai

Melhor roteiro original:

Os 7 de Chicago ou o Som do Silêncio

Melhor filme estrangeiro:

Druk: Mais uma rodada

Melhor fotografia:

Mank

Melhor montagem:

Meu pai ou O som do silêncio

Melhor efeitos visuais:

Tenet

Melhor trilha sonora original:

Destacamento Blood ou Soul

Melhor canção original:

Speak now ou Hear my voice

Melhor som:

Soul ou O som do silêncio

Melhor figurino:

Mank ou a Voz suprema do blues

Melhor maquiagem:

A voz suprema do blues ou Pinóquio

Melhor desenho de produção:

Mank ou Tenet

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O poder dos bons sentimentos

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No meu último aniversário, recebi uma mensagem de uma querida amiga, com quem não convivo há muito tempo, pois ela se mudou para São Paulo, onde foi estudar, fixou residência, casou e constituiu família.

Tal mensagem veio tão carregada de carinho e consideração, que apenas pelas palavras com as quais ela se expressou, eu pude sentir o tempo retroceder, e a adolescência voltar a correr em minhas veias. Senti até que minha longa e Elvispresliana cabeleira havia sido restaurada!

O fato é que a amizade que nos unia era uma coisa forte. Eu era muito amigo do irmão dela, com quem escalava as montanhas de sacos de açúcar que meu pai vendia para a fábrica da família deles.

Estou falando de Roberto e Samira Gomes, netos do criador da Cola Guaraná Jesus, filhos dos “tios” Zezé e Eli Gomes, personagens de referência da vida da pacata São Luís dos anos 1960 e 1970, assim como Zelinda e Carlos de Lima, pais de outros amigos queridos, Álvaro, Danuzio, Pablo, Fábio e Débora, ou Benita e Ribamar Collins, pais de George, Raquel e da eletrizante Heloisa.

Aquela era uma época em que São Luís, uma cidade pequena e provinciana, produziu gente da melhor qualidade, pessoas criadas por famílias cheias de princípios e embasados nos mais altos conceitos de cidadania e civilidade.

Quando Samira escreveu “Xú”, ao se dirigir a mim, Xú de Xúaquim, pois eu a chamava de “Xá”, Xá de Xámira, foi como se ela tivesse rebobinado uma fita maravilhosa, que tivesse me feito voltar para as terças e quintas esportivas no Lítero e no Jaguarema, as manhãs, nas férias de julho, na praia do Olho D’água e as tardes na Rua Grande, andando entre o Edifício Caiçara e o 4/400, passando pela Mouraria e a Ocapana.

Isso tudo perfeitamente editado, como em um filme, para que os saltos de lapso de tempo não mudassem a configuração da passagem dos acontecimentos, como por exemplo, o nosso crescimento ou quem sabe, nossa evolução, coisas como termos começado a nos reunir na frente de um bar chamado Veleiro, um dos primeiros da praia, e termos acabado, anos mais tarde, em frente ao Bena, o último bar do Olho D’água, para em meados dos anos 80 termos nos fixado definitivamente na Praia do Meio, que não tinha esse nome antes, foi a nossa geração que a batizou assim, pois ela ficava entre a praia preferida de nossos pais a de Araçagi, e a de nossa preferência, até então.

Não tenho a menor dúvida e acredito que para quem viveu aqueles dias, os anos da década de 1980 são aqueles em que realmente fomos mais felizes. Não me perguntem o porquê!… Não que seja impossível de explicar. Não é! Só precisaria de umas 3.000 páginas para isso!…

É impressionante o que gatilhos, como um apelido carinhoso podem fazer conosco! Mais que isso. É impressionante o poder avassalador dos bons sentimentos. Pude comprovar isso quando de meu contágio por Coronavírus. Recebi muitas mensagens de solidariedade e desejos de pronto restabelecimento, tantas que jamais imaginei que fosse tão conhecido e querido.

Os bons sentimentos, os bons pensamentos, as boas ações, têm um poder extraordinário, capaz de confortar, proteger, curar, transformando tudo através da boa energia que emanam e transmitem.

O afeto, o carinho, a amizade, o amor, cada um ao seu modo e de sua forma, são remédios indispensáveis para nossa mais perfeita e completa saúde.

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Sonhos, não de AK, mas de JH

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Tive um sonho estranho. Eu passeava no jardim de Boboli, no Palácio Pitti, quando uma voz que parecia vir de uma nuvem, me perguntava, em tom um tanto grave, mas suave, como fazia o velho mestre cego da série de televisão da década de 1970, Kung Fu: “Qual a importância de Maxêncio para o cristianismo?” Só faltava o, Gafanhoto, para que eu fosse o próprio David Carradine!

Aí eu respondia, em um tom meio zen, meio teológico: “Aparentemente nenhuma, mas sem Maxêncio talvez não existisse Constantino, e sem Constantino o cristianismo não seria como é”.

Ao acordar, com aquilo ressoando em minha mente, muitas outras perguntas começaram a borbulhar em minha mente, e as respostas vinham logo em seguida.

Sacudi a cabeça, como nos desenhos animados e as perguntas e respostas não paravam. Bati com a mão na minha cabeça, como se faz quando entra água em nossos ouvidos e nada…

De repente, depois de um som de balde afundando, um Blump, me veio uma pergunta: “O que você faria se visse que um amigo seu estivesse cometendo um grave erro!? E a resposta veio em cima da bucha, cantada por um daqueles coros de igrejas evangélicas de pessoas pretas, com mantos azuis, do sul dos Estados Unidos: “Alert him, help him, support him!…”

Aí eu verdadeiramente acordei, levantei-me da rede e vim escrever isso aqui, antes que eu me esquecesse!…

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Sobre o publicado ontem no

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Li ontem o que escreveu em sua coluna dominical, o meu caro amigo Pêta, e acredito que preciso contrapor o que foi dito por ele. O faço através da missiva abaixo que espero que ele publique no próximo domingo, no mesmo espaço onde ele se referiu a mim, ontem.

Antecipo-me publicando hoje, aqui em meu Blog.

Prezado Pêta,

Li seus comentários sobre a minha reação indignada às mentiras que sistematicamente são ditas pelo deputado Duarte Júnior.

Li suas ponderações com extrema atenção e até com imensa satisfação por se tratar de você, um personagem que por ser dublê, está passível de sofrer quedas e tomar sopapos por seu chefe, e olhe que, quem acertar em você, está mirando nele!

Veja bem, essas ponderações vindas de você são um prato cheio para uma boa polêmica, pois você mais que outros sabe muito bem que há uma diferença muito grande entre aquilo que é dito e a realidade, há um mundo inteiro de possibilidades. Há inclusive a verdade, que algumas vezes pode ser bem parecida com o que foi dito!… Mas neste espaço há também a mentira, maldosa, colocada de forma abjeta, com intenção de prejudicar e tirar vantagem.

Em primeiro lugar gostaria que você separasse o Secretário de Comunicação do Município de São Luís do cidadão Joaquim Haickel. Faça suas ponderações e críticas, mas seja pontual em relação a cada um dos Joaquins em questão.

Você diz que eu pequei pelo excesso de ofensas e deselegância, e que baixei o nível, mas não deixa claro se foi o Joaquim secretário ou o Joaquim Cidadão! Que absurdo amigo, o secretário nem abriu a boca para falar sobre esse caso! E como é que eu, o Joaquim cidadão posso ter me excedido ou sido deselegante ao dizer a verdade sobre alguém que descaradamente mente nas redes sociais!?…

Você disse, e eu vou acreditar que você esteja se referindo ao secretário, que eu me exaspero diante das críticas, o que é uma inverdade! Aponte uma vez que eu tenha me exasperado sobre críticas! Que eu tive uma postura agressiva, insultante e feroz em relação a alguém que tenha usado de correção e civilidade no trato comigo. Diga-me quem destratei por falar uma verdade por mais dolorosa que ela fosse para mim ou para a função que ocupo!? Não faço isso, amigo, e você sabe muito bem disso.

Responda-me por favor. Quem é mais violento, agressivo, insultante e feroz!? Quem mente descarada e cretinamente, na tentativa de prejudicar outras pessoas e se dar bem, ou quem diz a verdade sobre o canalha que age dessa maneira tão asquerosa!?

Ah!… Você queria que o Joaquim cidadão fosse delicadinho com alguém que, está tentando fazer com que as pessoas acreditem em uma mentira, no sentido de prejudicar a imagem do Joaquim secretário, e prejudicar a imagem do prefeito e da administração!? O amigo está de brincadeira, não tá!?…

Aí, você vem com uma conversa de que a verdade não está em questão! Como assim!?… A verdade está sempre em questão!… A verdade é a questão.

Quanto a civilidade, ela foi feita para quem a usa! Se alguém sistematicamente desconhece a civilidade, se é contumaz canalha, dissimulado e mentiroso, deve ser tratado sem civilidade! Só pode ser tratado com civilidade quem age como cidadão, o que está mais que claro que não é o caso do deputado Duarte Júnior, que já deveria ter sido processado por falta de decoro parlamentar, por tantas e repetidas vezes mentir, no intuito de querer aparecer bem na fita.

A minha boa relação com seu chefe e por conseguinte com você me deixam a vontade para falar sobre isso, pois somos pessoas que assumimos clara e abertamente nossas posições. Pessoas que quando, por acaso, cometemos um erro, o assumimos, pedimos formalmente desculpas e continuamos nossa jornada, contabilizando um erro, que reconhecido, passa a ser uma virtude.

No caso em tela, não reconheço qualquer erro. Dizer a verdade sobre alguém que age como faz esse arremedo de deputado, nada tem de errado. Vejamos. O dicionário diz claramente o que é um canalha. Da mesma forma define alguém dissimulado. Por sua vez, mentiroso é algo que todos sabem o que é, mesmo sem precisar recorrer-se ao pai dos burros.

Dito isso, confrontei as declarações de um legítimo representante de parcela da população maranhense, alguém que deveria ter por obrigação o zelo pela verdade e a observância do decoro parlamentar e constatei que ele se encaixa exatamente com aquilo que diz o dicionário, alguém que é canalha, dissimulado e mentiroso!

Ora, meu amigo Pêta! Você por muito menos já disse coisa muito pior de gente que não chega aos pés de Duarte Júnior em canalhice, dissimulação e mentiras! Dezenas, centenas, talvez milhares de vezes você já bateu bem mais forte, em pessoas que nem mereciam ser tão atingidas quanto esse ser desprezível merece.

Quanto a sua opinião, de eu ter exagerado na dose, quanto ao que eu disse do referido personagem, eu a respeito, mas não concordo com ela, pois meu camarada, quem se propõe a mentir tão acintosa e descaradamente, só porque tem uma quantidade irrisória de poder e um pouquinho mais de visibilidade midiática, deve estar preparado para aguentar as consequências, para suportar o revide, não com as mesmas armas vis e reles que usa, mas com artilharia pesada, feita com um metal indestrutível chamado verdade. A verdade, amigo, é algo insuperável, capaz de se impor a qualquer coisa.

Se não fosse verdade que Duarte Júnior é um canalha, dissimulado e mentiroso, eu estaria aqui agora me desculpando penhoradamente. Mas ele o foi em relação ao que disse sobre a adesivagem das lixeiras da cidade de São Luís e tem sido em diversas outras ocasiões, como muito recentemente quando foi desmentido quanto a um caso de violência e maus tratos contra alguns animais.

Para encerrar, amigo Pêta, no dia seguinte em que publiquei minha indignação, enquanto cidadão, contra as canalhices de Duarte Júnior, que precisam parar, publiquei um texto, que já se encontrava em mãos do editor do jornal, onde falo sobre a nobre arte e a arte nobre, de como é a vida nos ringues de boxe e de como deveria ser nos salões da política. Falo do comportamento dos contendores. Leia e veja, mas observe também que para se sair vencedor de uma luta de boxe ou de uma contenda política, é preciso se bater com força suficiente para nocautear o adversário, para que ele não consiga se levantar da lona e voltar para tentar te derrubar. Porém, se deve fazer isso observando as regras do jogo, da disputa e também as regras da civilidade, ação que deve ser feita por todos.

Parece que foi o que eu fiz com essa criatura, tanto que até você veio em defesa dele, achando que o Joaquim cidadão bateu muito forte. Não amigo, não bati forte, não! Bati com a força que deve ser aplicada em todo aquele que age como ele.

Gostaria de acrescentar que, em que pese usar palavras fortes para me referir a essa figura, não há em mim, enquanto secretário ou cidadão, nenhum grama de sentimento de ódio contra tal pessoa. Há apenas a necessidade de qualificá-lo como acredito que ele deva.

Atenciosamente,

Sempre seu amigo, e de seu chefe,

Joaquim Haickel.

Cidadão, antes de ESTAR secretário de comunicação da prefeitura de São Luís.

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A nobre arte e a arte nobre

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Sempre que leio, ouço ou vejo pessoas se insultando em embates que envolvam posições partidárias, políticas, ideológicas ou mesmo filosóficas, lembro-me das violentas lutas de boxe onde homens brutos se esmurram durante horas e ao final delas, se abraçam e confraternizam, pois sabem que o que fazem naquele ringue não deve ultrapassar o limite das cordas, tanto que o boxe é conhecido como “A Nobre Arte”, título que ficaria muito melhor se fosse usado para designar a atividade política.

Ocorre que a disputa pelo poder é, desde sempre, muito mais suja que a disputa pela vitória em uma luta, mesmo que ela envolva um cinturão de campeão mundial dos pesos pesados ou a disputa de um campeonato mundial de qualquer modalidade esportiva.

Quanto menor a circunscrição da disputa política, mais acirrada ela é. Existem casos, e não são poucos, em que as disputas regridem tanto no espaço que acabam acontecendo no seio de uma mesma família, chegando ao cúmulo de ocorrer entre irmãos de sangue, filhos dos mesmos pais.

Não é que eu não goste de uma pendenga política, de um debate acalorado, ou até mesmo de um bate-boca, correndo o risco de, vez por outra, o nível baixar mais que o aceitável. Confesso que até gosto, mas acho inadmissível, que depois que o debate ou o embate político acabe, as pessoas não confraternizem e ao invés disso, passem a se odiar, apenas por não pensarem da mesma forma. A não aceitação do outro é o cúmulo da ignorância, o ponto máximo da involução do ser humano, é o que abre espaço para o outro também não admitir a existência do antagonista!

Sou daqueles que acredita que o embate político deveria ser como uma luta de boxe. No ringue entrariam para se engalfinhar as ideias de cada contendor e ali elas se esmurrariam até uma vencer a outra, por nocaute ou pontos, e depois da luta, tanto as teses que se enfrentaram, quantos os teóricos que as defenderam, se confraternizariam e combinariam uma revanche, para verem se confirmar-se-ia o resultado.

Eu nasci no meio da política, vendo meu pai, meu tio e seus amigos nessa lide, procurei aprender e tirei minhas conclusões de como melhor agir neste contexto. Pratiquei essa “arte” por quase 40 anos, penso que saiba um pouco sobre ela, e é por isso que eu digo e repito, não há nada melhor que agirmos de maneira sempre aberta, clara e franca na política, pois assim fica mais fácil distinguirmos as melhores e mais produtivas ações.

Nem sempre as coisas acontecem como se imagina ou deseja, mas é preciso estarmos preparados para todos os acontecimentos que possam resultar de nossas ações e até mesmo das ações dos demais participantes deste vasto jogo de tabuleiro que é a política.

Vejam só o exemplo de nosso estado. Grosso modo, nas décadas de 30, 40 e 50 do século passado a hegemonia política pertencia ao grupo liderado pelo senador Victorino Freire. Da metade da década de 60 do século XX até a metade da segunda década do século XXI, a hegemonia esteve nas mãos do grupo liderado pelo ex-presidente José Sarney. De lá pra cá o comando da política maranhense está nas mãos do governador Flávio Dino, que pretende permanecer nesta posição por muito tempo. Ele precisa, neste momento crucial de sua sucessão ao cargo de governador, jogar como um grande mestre internacional de xadrez, prevendo todos os movimentos de todas as peças, em todos os tabuleiros onde ele abriu jogo, com todos os oponentes, que em quase sua totalidade não são seus adversários, mas correligionários postulantes a lugares destacados no jogo maior da política estadual.

Um fator importante para que se tenha sucesso no boxe, na política ou em qualquer modalidade de disputa, é conhecermos bem as regras. Além das regras formais desses “jogos”, existem regras de comportamento e conduta que são tão ou mais importantes que as formais. A observância destas regras de comportamento é um dos requisitos básicos para transformar um esporte ou uma atividade qualquer em uma arte.

É importante não esquecer que arte é a habilidade ou a disposição dirigida para a execução de uma finalidade prática ou teórica, realizada de forma consciente, controlada e racional, logo, a mágoa, o rancor e o ódio não podem estar presentes nestas práticas.

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Canalha, dissimulado, mentiroso.

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Existe um Joaquim Haickel que ESTÁ Secretário de Comunicação de São Luís, e como tal deve se portar, e um outro Joaquim Haickel, que É cidadão e deve continuar a ser como é e sempre foi, até por coerência e legitimidade, por isso o secretário fez circular uma nota da SECOM (leia abaixo) e o cidadão escreveu o texto que se segue, por acreditar que as coisas devem ser colocadas em seus devidos lugares, no que diz respeito a mentiras propagadas pelo deputado Duarte Junior.

Nota da SECOM

Secretaria Municipal de Comunicação

Nota

Sobre as notícias falsas propagadas pelo deputado Duarte Júnior, a Secretaria Municipal de Comunicação (SECOM) informa que não pagou ou tem qualquer contrato para troca de adesivos de lixeiras da cidade.

Outrossim, aproveita a oportunidade para informar que os recursos orçamentários da secretaria, bem como toda a movimentação financeira decorrente das ações implementadas por ela, estão disponíveis no Portal da Transparência, no site da Prefeitura.

Texto de Joaquim Haickel

Canalha, dissimulado, mentiroso.

Sobre as notícias falsas ditas pelo deputado Duarte Júnior e propagadas por alguns poucos “jornalistas” detentores das mesmas características dele, eu poderia dizer simplesmente que a troca dos adesivos das lixeiras da cidade de São Luís não foi paga pela secretaria de comunicação.

Só isso já bastaria para calar uma boca imunda, que não deveria ser aberta, a não ser para alimentar seu corpo circense. Ocorre que meus pais me ensinaram que eu não deveria jamais procurar briga, muito menos com alguém mais fraco, menos capacitado, física ou mentalmente, pois isso seria covardia. Eles também me ensinaram que quando provocado, eu deveria resistir o máximo que pudesse, mas que quando não houvesse jeito, só saísse dela, tendo vencido. Uma das frases preferidas de meu pai era: “Dou um boi para não entrar numa briga, mas uma boiada para não sair dela”.

Por tudo isso e para não correr o risco de cometer algum equívoco ou injustiça, fui procurar no dicionário o significado da palavra CANALHA e confirmei que ela é usada para designar pessoa vil e reles. Que pode ser usada como adjetivo e substantivo de dois gêneros, mas sempre para indicar aquele que é infame, abjeto, velhaco.

Não satisfeito, fui atrás do significado da palavra DISSIMULADO e vi que essa palavra é usada para alguém fingido, falso, artificial, enganador, sonso, afetado, finório, manhoso, malicioso…

Para ter certeza do significado da palavra MENTIROSO não precisei recorrer ao dicionário, bastou eu me lembrar da cara do deputado Duarte Júnior e de alguns dublês de jornalistas que existem por aí!

É que este cidadão canalha, dissimulado, mentiroso, acha que ser como é, lhe dá alguma vantagem sobre as pessoas… Pode até ser, mas comigo não, carnaval.  

Ao utilizar-se de um microfone aberto em uma emissora local de rádio, o deputado além de ter mentido, mostrou completo despreparo quanto ao assunto abordado e confirmou o fato de não ter um bom caráter, agindo de forma abjeta e politiqueira no que diz respeito ao enfrentamento da pandemia.

Um assunto como esse, não deve e não pode servir de palanque, muito menos para dar vasão a mágoas ou ressentimentos de alguém que perdeu fragorosamente uma eleição, na qual o povo de São Luís disse NÃO às suas sandices e SIM à esperança de ter Eduardo Braide como seu prefeito.

Se esse senhor não sabe, a Secretaria de Comunicação do Município de São Luís não gastou R$ 7 milhões para adesivar lixeiras, locais onde cada palavra saída de sua boca deveria estar. A nossa equipe de Comunicação trabalha para bem informar os ludovicenses, diferente desse “senhor” que oferece completo desserviço cada vez que abre a boca e se utiliza de blogueiros que, como já disse, possuem suas mesmas características.

Um trabalho sério como o que está sendo realizado pela SECOM, não deve e não pode ser colocado em dúvida por alguém que se diz conhecedor de leis, mas que não sabe acessar o site e as redes sociais da Prefeitura, onde constam diariamente os números de vacinação, bem como de leitos exclusivos para a Covid-19.

Ele mente, mente, mente e o que é pior, parece que mesmo isso sendo claro, há quem dê crédito às suas mentiras!…

A sua gana por mídia, não pode e não será maior que a vontade do povo desta cidade que, graças a Deus, soube dizer NÃO ao seu projeto de poder.

São Luís não deve ser usada como umbigo de trastes como estes, e as pessoas de nossa cidade não podem ser tratadas por eles, como marionetes.

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Gratidão, sentimento recíproco

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Tenho me sentido muito triste e angustiado com a grande quantidade de falecimentos de pessoas de minha família e de amigos queridos, em decorrência de complicações causadas por essa segunda onda de contágio da pandemia de Covid-19, mas em meio a toda essa dor e a esse desespero, recebi, via WhatsApp, a mensagem abaixo, que me deu um ânimo novo, me fez recobrar as forças. Vejam!…

“Boa tarde!!

Hoje eu venho aqui pra te falar algo que levo há muitos anos no meu coração.
Quero te falar sobre o quanto eu sou grata a ti e sobre o quanto tu és importante pra mim.

Joaquim, talvez tu nem saibas, mas tudo o que sou, tudo que construí e represento pros meus, eu devo a ti! Obrigada pela porta que tu me abriste um dia na TV Mirante em Santa Inês, pela chance que tu me deste, pelo trabalho por meio do qual eu pude colher tantos frutos junto com minha família!

Sabe, muitas vezes eu ouvi de familiares, de amigos, de pessoas de minha cidade, alguns até desconhecidos, o quanto eles tinham orgulho de mim. Orgulho da “pikena” do interior, da filha de Pinheiro que virou jornalista da Globo, apresentadora da TV Mirante em São Luís! Eu também me orgulho muito, porque só eu sei o quanto eu batalhei pra chegar aonde cheguei. É uma história modesta, mas é a minha história e ela só foi possível graças a ti!

O roteiro da minha vida teria sido outro se tu, há 20 anos, não tivesses dito um SIM pros meus sonhos.

De todo meu coração: obrigada!!!

Sou grata e amo muito você por tudo que você representa pra mim!”

Essa mensagem me foi enviada pela jornalista Valdélia Reis, editora e apresentadora do programa esportivo da TV Mirante de São Luís, e é sem dúvida nenhuma um dos maiores e melhores presentes que eu já recebi ou irei receber em toda a minha vida, pois ter certeza de que a simples atitude de dar oportunidade de trabalho a uma pessoa, pode transformar a vida dela de maneira tão radical e definitiva, é a coroação de toda uma existência.

Imediatamente quando li esta mensagem, depois de me recompor emocionalmente, meu primeiro pensamento foi em mandá-la para meu grupo familiar, para mostrar para minha mãe, meu irmão, minha filha, minha mulher, meus enteados, para todos a quem amo, que parte de minha missão como pessoa nesta vida, estava cumprida, pois tinha a comprovação que havia interferido e mudado, para melhor, a vida de alguém.

Mas meu segundo pensamento, infelizmente, foi de certo modo egoísta e presunçoso. Fiquei imaginando quantas pessoas poderiam dizer de mim a mesma coisa que Valdélia disse.

Lembrei-me de diversas pessoas, mas principalmente de Tiago Silva, Ronaldo Moraes, Célia Fontinele, Erisvaldo Santos, Margareth Moura, Luciano Melo, Junior Barreto, e até do saudoso Osvaldo Leite, o surfista, que nos deixou prematuramente. Essas pessoas faziam parte de um grupo de jovens, muito jovens, sem formação profissional nenhuma, que aprenderam fazendo, que na década de 90, junto comigo, formavam o valoroso time da TV Maranhão Central de Santa Inês, então afiliada da Rede Globo na região do Vale do Pindaré.

Hoje, todos estão formados, aperfeiçoados em suas respectivas atividades, e estabilizados na vida. São pessoas realizadas, de sucesso, importantes em suas atividades, e por seu genuíno esforço, grande força de vontade de superar os obstáculos e vencer na vida, eu os admiro e tenho orgulho paternal deles, pois sempre os tive como pessoas da minha família, e isso não é apenas modo de dizer, não!

Consciente, renego o sentimento de presunção, mas não consigo me livrar de uma saudável vaidade.

Obrigado Val, por me dar a certeza de que consegui tocar a vida de alguém e fazê-la melhorar. Poucas sensações são iguais ou melhores que essa.

Graças a essa mensagem, a tristeza que tomava conta de quase toda minha mente e minha alma, perdeu espaço. Respiro fundo e me recarrego de coragem para enfrentar os desafios da vida.

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