Rebanho
Gostei tanto deste texto, que vi em um vídeo, numa dessas plataformas, que resolvi compartilhar com vocês. Espero que vocês também gostem.
Numa sala de aula em uma faculdade de marketing, uma professora fala aos alunos:
– Bom dia, turma!…
– Bom dia!…
– Nós gostamos de acreditar que há uma realidade além desta em que vivemos. Um mundo onde as coisas são como são, não importa o que dizemos.
– Hoje, mostrarei que nós tendemos a seguir aquilo que outros dizem ou fazem. Por exemplo, de que cor é esta pasta?
– Verde.
– Verde.
– Com toda certeza, como normalmente acontece, vai chegar algum aluno atrasado e farei a mesma pergunta, mas quero que vocês respondam “vermelho”. Combinado?
– Siiiimmm!…
Um aluno retardatário entra na sala de aula.
– Bom dia.
– Chegou atrasado novamente, hein!… Certo, vamos continuar.
Na filosofia existem tendências como positivismo, que admite outra realidade que não é fato. Filósofos como Auguste Comte considerou que havia coisas que eram tão evidentes que não admitem discrepâncias.
Por exemplo, a cor desta pasta.
Você aí!… De que cor é essa pasta?
– Vermelha.
– E você?
– Vermelha.
– A garota com cabelo curto… Que cor é essa?
– Vermelha.
– E você?
– Vermelha.
Todos a quem a professora pergunta responde: “Vermelha”.
– Você aí que chegou atrasado!… Qual a cor dessa pasta?
– Ver… melha!?…
Na sala fez-se um silêncio ensurdecedor.
– O.K.!… Vamos continuar?
– É óbvio que essa pasta é verde, e vocês acabaram de testemunhar e comprovar a fraqueza do ser humano ao ser exposto à pressão do ambiente no qual ele vive, mesmo quando se trata de uma simples percepção física.
O rapaz que chegou atrasado tenta argumentar
– Eu percebi que era um jogo!…
– Você achou a pergunta estranha, percebeu que a pasta era verde, mas quando todos disseram que ela era “vermelha”, você resolveu também dizer que ela era “vermelha”.
– Porque eu pensei que…
– Segundo Nietzsche, o mundo pode ser dividido em dois tipos de pessoas: Aqueles que seguem suas próprias vontades, e aqueles seguem as vontades dos outros.
O primeiro tipo é forte e não deixa ninguém os dominar, o outro tipo é fraco, e só faz o que os outros fazem e dizem.
Não se preocupe. Isso é normal. Somos submissos e acabamos aceitando a ideia da maioria. Mas é preciso termos muito cuidado, pois na Alemanha, durante o regime nazista, as pessoas aceitavam o que a propaganda dizia repetidamente, e deu no que deu.
E não foi sem motivo que com toda a sua amargura, Kant disse:
“O ser humano é o único animal que precisa de um líder para viver.”