De quem é a culpa?

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Se você é bom em história geral ou pelo menos é bom de memória, então me diga rápido, de quem é a culpa pela deflagração da primeira guerra mundial? Não sabe? Não se lembra? Não fique triste, não se sinta diminuído, muito pouca gente irá se lembrar. Esse é um episodio que muita gente acha pouco importante, é um fato distante no tempo e no espaço. Mas quem for realmente bom em história geral ou simplesmente tiver uma boa memória vai se lembrar do que aprendeu na escola, vai se lembrar que foi o assassinato do arquiduque Francisco Ferdinando, herdeiro do trono austro-húngaro, e de sua mulher, Duquesa de Hohenberg que visitavam a cidade de Sarajevo, no dia 28 de junho de 1914, por Gavrilo Princip, um estudante de origem sérvia, o que acendeu o rastilho de pólvora que detonou a primeira grande guerra. Nenhum professor nunca nos ensinou que a conjuntura geopolítica da Europa e do mundo no inicio do século XX propiciava as condições para eclodir aquele conflito. Ninguém nunca chamou a nossa atenção, para a grande parcela de culpa que tiveram as grandes potencias da época, Inglaterra e França, culpa essa motivada pela tentativa de manutenção de seu domínio sobre aquele mundo novo, que logo fugiria do controle de suas mãos. Poucos ligam, de pronto, esse conflito como uma das causas ou das culpas que culminou com a revolução Russa, quase que simultaneamente e com a segunda guerra mundial, mais de vinte anos depois.

Você é bom de cultura geral ou em curiosidades? Gosta de grandes desastres ou acidentes? Por acaso você saberia as causas ou de quem foi a culpa pelo naufrágio do Titanic ou pela queda do zepelim Hindenburg?

Dizem que na noite do dia 14 de abril de 1912, o comandante Edward J. Smith tinha ido dormir, mas pedira ao 1º oficial, William Murdoch, que assumisse o seu posto e o avisasse de qualquer imprevisto que ocorresse. Por volta de 23h40, o sino do cesto dos vigias tocou três vezes, indicando que algo estava no caminho do Titanic. Murdoch conseguiu ver que surgia à frente do navio uma massa escura de gelo. A ordem foi que se virasse ao máximo a estibordo e se fizesse marcha à ré a toda potência. Entretanto, a medida não foi suficiente para evitar o encontro entre o barco e o iceberg. De quem terá sido a culpa? Do comandante? Do 1º oficial? Da companhia White Star Line, dona do barco? Aqui, ficam claras todas as culpas, uns com mais, outros com menos, mas a maior culpada pelas 1.521 mortes, que isso também fique muito claro, foi a arrogância humana, a arrogância do comandante, a arrogância do 1º oficial e principalmente a arrogância da companhia, que acreditando ser o navio insubmersível, não disponibilizou nem botes nem coletes salva-vidas para todos os 2.227 passageiros da primeira e única viagem daquele lendário colosso dos mares.

No inicio de maio de 1937, o zepelim Hindenburg partiu da Alemanha, cruzou o Oceano Atlântico e chegou ao aeroporto de Lakehurst, em Nova York, nos Estados Unidos. No dia seis, durante a aterrissagem, com o atrito dos cabos de aço de ancoragem, o material que cobria a parte traseira, pegou fogo. O incêndio dominou o compartimento principal de hidrogênio e provocou uma grande catástrofe, causando a morte de 36 pessoas. Naquele tempo, a inflamabilidade do hidrogênio já era bem conhecida, e as medidas necessárias de segurança, regularmente tomadas. Porém, ninguém conhecia ainda a periculosidade do material plástico da cobertura. A culpa foi do piloto, do manobrista ou dos engenheiros?

Você é bom de religião ou em política? Gosta de biografias de grandes vultos da humanidade? Você sabe de quem é a culpa pelas mortes de Alexandre Magno, de Jesus Cristo, de Ganhdi, de Malcolm X, de Martin Luther King e de John Kennedy? Suspeitava-se que Alexandre tinha sido envenenado, mas pesquisas recentes nos levam a crer que ele tenha morrido de uma doença que em sua época era conhecida como a peste do Nilo, a nossa velha conhecida dengue, talvez a hemorrágica. Há quem diga que o culpado pela morte de Jesus é o povo Judeu, no que eu discordo totalmente. No entanto estou muito propenso a concordar com a culpa de um Judeu em especial, Caifás, e a sua gangue do cinedrium. Quanto a Judas Iscariotes, pobre coitado, bode expiatório, a culpa dele foi ser um zelote tolo que queria mais um rei que um salvador, a culpa dele foi acreditar que Jesus quando perseguido se libertaria, a si e a todo o seu povo. Pilatos? Esse é culpado literalmente por lavar as mãos, por ver a verdade e não julgar com base nela, mas sim com base numa diplomacia, numa política, corrupta e criminosa. Todos culpados.

A culpa pelo assassinato de Ganhdi, de Malcolm X e de Martin Luther King não é muito diferente, é culpa da intolerância, do fanatismo, da loucura, da pressão política e do homem que apertou os gatilhos. O caso de Kennedy só difere dos três anteriores por não trazer em si nenhum aspecto religioso, porem, esta repleto de fatores políticos, de tramas e conspirações.

Me fale aí! De quem é aculpa?

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Efeitos

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Feito, fato.
Meio feito, desfeito.
Fatos desfeitos.
Feitos de fatos.

Vícios, ciclos viciosos.
Vívidos, vorazes.
Meio vorazmente vividos.
Vividamente viciantes.

Fatos meio vividos.
Vícios não-desfeitos.
Nada feito.
Fato.

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A fotografia e o poema acima
são de autoria da minha melhor obra de arte.
Minha filha, Laila Farias Haickel.

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Do que precisa um bom guerreiro?

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Os filósofos gregos Aristóteles e Platão, desde sempre, se interessaram pelas questões militares. Muitos intelectuais da antiguidade passaram de uma forma ou de outra, por tais experiências.

Dentre os mais importantes estão nomes como o de Aristófanes, que apesar de não se ter certeza se ele participou de alguma batalha, é certamente o que mais conviveu com os combatentes, visto as detalhadas descrições presentes em suas peças. Em compensação, sabe-se que Sócrates participou de três batalhas, as de Potidéia, Anfípolis e Délion. Ésquilo combateu em Maratona contra os persas. Sófocles foi comandante das forças ateniense quando da conquista da ilha de Samos. E que quase todos os historiadores gregos tiveram longa experiência militar, principalmente Xenofonte e Tucídides, este último autor de A Guerra do Peloponeso.

Digo isso como preâmbulo, para poder falar de alguns dos guerreiros mais admiráveis da antiguidade. Os Hoplitas.

Os gregos, no século VIII a.C., inventam um novo tipo exército, constituído de um novo tipo de soldado. Agora teriam no lugar de mercenários e escravos, cidadãos livres empunhando armas em suas batalhas e guerras.

A chegada do Hoplita, soldado da infantaria que foi assim chamado devido ao escudo que carregava, causou uma grande revolução, pois homens livres defendem com muito mais interesse e compromisso não apenas suas propriedades e suas famílias, mas também a sua cultura e o seu modo de vida. Nascia assim o exército moderno e de certa forma também, uma parte da cultura e da sociedade moderna.

Os Hoplitas surgiram de uma nova categoria sócio-econômica, a dos pequenos proprietários rurais, que se beneficiaram do direito de possuir armas individualmente. A vontade desses pequenos fazendeiros gregos não era somente defender suas plantações, mas também a idéia, o princípio da inviolabilidade de seus domínios, de proteger a sua cultura e preservar sua sociedade.

No campo de batalha, o escudo dos Hoplitas servia tanto para proteger aquele que o portava quanto o homem situado imediatamente à sua esquerda. Aristóteles fez disto um dos maiores símbolos da democracia, da igualdade e da solidariedade. Abandonar seu escudo, deixando de assegurar a coesão da falange, era considerado um ato de extrema covardia e traição.

Os Hoplitas combatiam numa formação tática disciplinada, armados com espadas e lanças, muito bem protegidos. Com este modelo de exército, a vitória passou a ser um feito coletivo, ao contrário da antiga formação aristocrática, que a considerava um feito individual.

No entanto, há uma coisa muito curiosa que me chamou a atenção: A espada, a lança, o elmo, a armadura, o escudo e as roupas que os Hoplitas usavam, eram custeados por eles mesmos, pagos com seu próprio dinheiro, com seu próprio suor. E esses itens eram caríssimos. Custavam o dinheiro de uma vida.

Passados quase três mil anos desde que os gregos, muito sabiamente, organizaram um exército de cidadãos, de pais de família, de pequenos proprietários, de homens comuns e principalmente livres, me aparecem agora alguns comandantes, alguns generais, que ainda preferem comandar exércitos de escravos ou mercenários. Soldados que são obrigados a defender em primeiro lugar os interesses de seu senhor, a vida de seu mestre e só depois é que poderão pensar em si mesmos e em suas famílias.

Muitas guerras já foram perdidas e pelo que tudo indica, muitas ainda o serão, por falta de Hoplitas nas fileiras de exércitos comandados por generais que são verdadeiros Brancaleones, na pior evocação e concepção que se possa dar ao personagem central do filme de Monicelli.

Como os hoplitas gregos, alguns de nós, juntos, podemos formar um exército constituído de cidadãos livres, que pense certo e que defenda da melhor maneira, não apenas as nossas propriedades e as nossas famílias, mas principalmente a nossa cultura e a nossa forma de viver.

Do que se precisa, hoje, para formar um exército de bons guerreiros? De que eles sejam os donos de suas próprias armas. De que sejam realmente livres.

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SENTENÇA JUDICIAL DATADA DE 1833 – PROVÍNCIA DE SERGIPE

O adjunto de promotor público, representando contra o cabra Manoel Duda, porque no dia 11 do mês de Nossa Senhora Sant’Ana quando a mulher do Xico Bento ia para a fonte, já perto dela, o supracitado cabra que estava de em uma moita de mato, saiu dela de supetão e fez proposta a dita mulher, por quem queria para coisa que não se pode trazer a lume, e como ela se recuzasse, o dito cabra abrafolou-se dela, deitou-a no chão, deixando as encomendas dela de fora e ao Deus dará. Ele não conseguiu matrimonio porque ela gritou e veio em amparo dela Nocreto Correia e Norberto Barbosa, que prenderam o cujo em flagrante. Dizem as leis que duas testemunhas que assistam a qualquer naufrágio do sucesso faz prova.

CONSIDERO:

QUE o cabra Manoel Duda agrediu a mulher de Xico Bento para conxambrar com ela e fazer chumbregâncias, coisas que só o marido dela competia conxambrar, porque casados pelo regime da Santa Igreja Cathólica Apostólica Romana;

QUE o cabra Manoel Duda é um suplicante deboxado que nunca soube respeitar as famílias de suas vizinhas, tanto que quistambém fazer conxambranas com a Quitéria e Clarinha, moças donzellas;

QUE Manoel Duda é um sujeito perigoso e que não tiver uma cousa que atenue a perigança dele, amanhan está metendo medo até nos homens.

CONDENO:

O cabra Manoel Duda, pelo malifício que fez à mulher do Xico Bento, a ser CAPADO, capadura que deverá ser feita a MACETE. A execução desta peça deverá ser feita na cadeia desta Villa.

Nomeio carrasco o carcereiro.
Cumpra-se e apregue-se editais nos lugares públicos.
Manoel Fernandes dos Santos
Juiz de Direito da Vila de Porto da Folha
Sergipe, 15 de Outubro de1833.
Fonte: Instituto Histórico de Alagoas

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A BONDADE DE DEUS *

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Há muito tempo atrás, no longínquo reino de Samarcan, na antiga rota da seda, havia um rei chamado Tariq, que não acreditava na bondade do Deus todo poderoso. Ele tinha, porém, um súdito que atendia pelo nome de Amir que sempre lhe lembrava dessa verdade eterna e imutável que é a sabedoria e a bondade de Deus, e que em todas as situações dizia a seu soberano: “Meu rei, não desanime, porque Deus é bom, ele sempre sabe o que fazer!”.

Um dia, o rei Tariq saiu para caçar e levou consigo o seu súdito Amir. Ao entardecer do segundo dia de caçada, uma fera atacou o rei. Amir, sempre com ele, conseguiu matar o animal, porém não evitou que sua majestade perdesse o dedo mínimo da mão esquerda.

Ao voltar ao palácio, o rei, furioso pelo que tinha acontecido, e sem demonstrar agradecimento por ter sua vida salva pelos esforços de seu leal servo, perguntou e este: “E agora, o que você me diz? Deus é bom? Ele sabe o que faz? Se Deus fosse bom eu não teria sido atacado, e não teria perdido o meu dedo”. Amir, como sempre, insistia: “Meu rei, apesar de todas essas coisas, somente posso dizer-lhe que Deus é bom, e que mesmo isso, perder um dedo é para o seu bem!” O rei, indignado com a resposta do súdito, mandou que fosse preso na cela mais escura e mais fétida do calabouço do palácio.

Havia na corte de Samarcan um outro súdito de Tariq, Amal Ibni-Marud, que se roia de inveja da amizade que o rei tinha para com Amir e aproveitando-se do infortúnio dos dois, para aproximar-se mais do rei, Amal mandou o artesão real confeccionar um dedo mínimo de ouro, para esconder o aleijume de sua majestade. Tariq ficou muito sensibilizado e agradecido.

Após algum tempo, o rei saiu novamente para caçar e dessa vez levou Amal consigo. Aconteceu dele ser atacado novamente, desta vez foi emboscado por uma tribo que vivia nas estepes, os Surihns. Estes eram temidos, pois se sabia que eles faziam sacrifícios humanos para seus deuses. Mal prenderam a todos os Surihns passaram a preparar, cheios de júbilo, o ritual do sacrifício. Quando já estava tudo pronto, e o rei Tariq já estava diante do altar, o sumo-sacerdote, observou um brilho estranho na mão do rei. Aproximou-se para ver melhor, pegou Tariq com força pelo pulso, o que fez com que seu dedo de ouro caísse, e rolasse a escadaria do altar, então gritou furioso: “Este homem não pode ser sacrificado, pois é defeituoso! Falta-lhe um dedo!”

O rei foi então libertado, mas o mesmo não aconteceu com aqueles que o acompanhavam, todos foram sacrificados.

Ao voltar para o palácio, muito alegre e aliviado, Tariq tratou imediatamente de mandar libertar seu leal súdito Amir e pediu que este viesse a sua presença. Ao ver o servo, o rei ajoelhou-se a seus pés, desculpou-se e o abraçou afetuosamente dizendo-lhe: “Meu caro, o seu Deus realmente foi bom comigo! Você já deve estar sabendo que escapei da morte justamente porque não tinha um dos dedos. Mas ainda tenho em meu coração uma grande dúvida. Se esse Deus é tão bom como diz, porque permitiu que você fosse preso da maneira como foi? Logo você, que tanto o ama e o defende! O servo sorriu e disse:” Majestade, se eu estivesse junto contigo naquele dia, certamente teria sido sacrificado como os outros o foram, pois não me faltava dedo algum!”

A partir daquele dia o rei Tariq não teve mais vergonha por não ter um dos dedos. Quanto a seu dedo de ouro, ele o deu de presente a seu leal súdito Amir, que o vendeu por mil moedas e as presenteou todas à viúva e aos filhos do falecido Amal.

* Este texto é uma adaptação de uma história antiga, especialmente republicada aqui, nesta ocasião, a pedidos.

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Pérolas de Vestibulares de Música!!!

1. Agnus Dei é uma famosa compositora que escreveu música para igreja.
2. Handel era meio alemão, meio italiano e meio inglês.
3. Beethoven escreveu música mesmo surdo. Ele ficou surdo porque fez música muito alta. Ele caminhava sozinho pela floresta e não escutava ninguém, nem a Pastoral, uma MOSSA (moça) que poderia ser a sua Amada IMORTAU e inspirou ele a criar uma sinfonia muito romântica. Ele faliu em 1827 e mais tarde morreu por causa disto.
4. Uma ópera é uma canção que dura mais de 2 horas.
5. Henry Purcell é um compositor muito conhecido, mas até hoje ninguém ouviu falar dele.
6. O Bolero de Ravel foi composto pelo Ravel.
7. A harpa é um piano pelado.
8. Opus Póstuma é música composta quando o compositor compôs depois de morto.
9. Mozart morreu jovem. Sua maior obra é a trilha do filme “Amadeus”.
10. A importância de “Tristão e Isolda” reside no fato de que é uma música muito triste. Mais triste que a “Tristesse” de SCHOPING.
11. Virtuoso no piano é um músico com muita moral.
12. Os maiores compositores do Romantismo são: Chopin, Schubert e Tchaikovsky. No Brasil temos Roberto Carlos e Daniel.
13. Música cantada por duas pessoas é um DUELO.
14. Eu sei o que é um sexteto, mas não sei dizer.
15.Stravinsky revolucionou o ritmo com “A MASSACRAÇÃO da Primavera”.
16.Carlos Gomes compôs a PRÓTESEFONIA do programa de rádio “A Hora do Brasil”.
17. “Carmen” é uma ópera e “CARMINHA Burana” é sua filha.
18. Muitos pesquisadores concordam que a Música Medieval foi escrita no passado.
19. A ópera mais Romântica é a Paixão de Mateus por Bach.
20. Tem dois tipos de Cantatas de Bach: as Cantatas religiosas e as CANTADAS DI PROFANAÇÃO, que ele usou no palácio.
21. Meu compositor preferido é Opus.
22. Chopin fez poucas baladas, pois sofria de tuberculose. Assim não dava para ele cair na gandaia à noite, dançar, beber e curtir as minas, MAIS parece que ele não era chegado.
23. Cage inventou os 4 minutos de silêncio.
24. Suíte é uma música de danceterias barrocas.
25. Há uma espécie de Corais feitas por Bach, que se chamam Florais e são usados como remédios milagrosos.
26. “Messias” é uma missa de Handel cuja originalidade é ter muitos aleluias.
27. Joseph van Damme, além da arte lírica, é adepto das artes marciais. Não assisti nenhuma ópera dele, mas tenho o DVD de 3 filmes dele.
28. Os menestréis e trovadores transmitiam notícias e estavam nas festas. Andavam de cidade em cidade, de castelo em castelo e iam até nos shows de TV.
29. O regente de uma orquestra é igual a um guarda de trânsito maluco porque agita os braços controlando muitos instrumentos na sua frente.
30. “As 4 Estações” é o CD mais vendido da banda do Vivaldi, depois que fez sucesso num comercial de sabonete, que não me lembro o nome agora.
31. Os compositores Renascentistas reviveram a música, pois ela havia sido morta pela Inquisição.
32. As Fugas de Bach são famosas porque ele não queria ficar preso em nenhum sistema.
33. A música eletroacústica é a mais avançada das tendências da música eletrônica hoje em dia. Seus principais compositores são os DJs e a banda Craftwork.
34. O metrônomo foi inventado para os músicos não andarem depressa.
35. Barroco é uma palavra derivada de Bach.
36. Handel compôs muitas peças geniais para COURO.
37. Música atonal é aquela sem som ou que explora o não-som, mais ou menos quase um anti-som. Seus mais importantes criadores são da família Berg: Schoenberg, ALBANBERG e WEBERG.
38. Pierre Boulez e STOQUEHAUZEN são compositores contemporâneos. É raro ser contemporâneo, pois muitos contemporâneos não vivem até morrer.
39. A mais bela sinfonia é a ÓDIO ÀLEGRIA de Beethoven.
40. A Jovem Guarda é um movimento de oposisão a Bossa Nova.

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A IMPORTÂNCIA DO PERDÃO

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Aconteceu em Yecheng, um remoto vilarejo entre a cordilheira do Himalaia e o deserto de Takli Makan, na China Imperial, por volta do ano 600 depois de Cristo: Após a aula com o mestre Mu Lau, o pequeno Xun Li entra em casa, batendo fortemente seus pés no chão. Kim Jiu, seu avô, que estava indo para o quintal fazer alguns serviços na horta, ao ver aquilo chama o menino para uma conversa.

Xun, de oito anos de idade, o acompanha desconfiado e antes que o avô dissesse alguma coisa, fala irritado: “- Avô, estou com muita raiva. Jan Jian não deveria ter feito isso comigo. Desejo tudo de ruim para ele”.

Seu avô, um homem simples, mas cheio de sabedoria, escuta, calmamente, o neto que continua a reclamar: “- Jan me humilhou na frente dos meus amigos. Não aceito. Gostaria que ele ficasse doente sem poder sair de casa”.

O avô escuta tudo calado enquanto caminha até um deposito onde guardava entre outras coisas, um saco cheio de carvão. Levou o saco até o fundo do quintal e o menino, calado, o acompanhou.

Xun vê o saco ser aberto e o seu conteúdo ser derramado no chão e antes mesmo que ele pudesse fazer qualquer pergunta, o avô lhe propõe algo: “- Honorável neto, faz de conta que aquela camisa branquinha que está secando no varal é o seu amiguinho Jan e cada pedaço de carvão é um mau pensamento seu, endereçado a ele. Quero que você jogue todo esse carvão na camisa, até o último pedaço. Depois eu volto para ver como ficou”.

Xun achou que seria uma brincadeira divertida e pôs mãos à obra. O varal com a camisa estava longe do menino e poucos pedaços do carvão acertavam o alvo. Uma hora se passou até que Xun terminasse a tarefa. O avô que, entre uma poda e outra, espiava tudo de longe se aproxima do menino e lhe pergunta: “- Como está honorável neto se sentindo agora? – Estou cansado avô, mas estou alegre porque acertei muitos pedaços de carvão na camisa”.

Kim olha profundamente para o menino, que continua sem entender a razão daquela brincadeira, e carinhosamente lhe fala: “- Venha comigo até o meu quarto, quero lhe mostrar uma coisa”.

O neto acompanha o avô e é colocado na frente de um grande espelho onde pode ver todo o seu corpo. Que susto! Só conseguia enxergar seus dentes, quando sorria, e o branco dos olhinhos, o resto tudo, estava preto de fuligem, da brincadeira com o carvão.

Kim então, lhe diz ternamente: “– Meu querido neto caçula, você viu, a camisa quase não ficou suja; mas, olhe só para você. O mau que desejamos aos outros é como o que lhe aconteceu. Por mais que possamos atrapalhar a vida de alguém com nossos pensamentos, a borra, os resíduos, a fuligem, ficam sempre em nós mesmos. Espero que tenha aprendido a lição. Agora, honorável neto vai se lavar e volta aqui”.

O pequeno Xun Li sai cabisbaixo, e obedece ao seu sábio avô, lava-se e volta a sua presença: “– Agora honorável neto vai ao varal, recolhe todo aquele carvão no saco e guarda no deposito. Quando tiver acabado ira descobrir que precisará lavar-se outra vez, depois disso honorável neto poderá ir brincar com seu amigo Jan Jian”.

* Este texto é uma adaptação de uma história antiga, especialmente republicada aqui, nesta ocasião, a pedidos.

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Pedro Paulo Pereira Pinto, pequeno pintor Português, pintava portas, paredes, portais. Porém, pediu para parar porque preferiu pintar Panfletos. Partindo para Piracicaba, pintou prateleiras para poder progredir. Posteriormente, partiu para Pirapora. Pernoitando, prosseguiu para Paranavaí, pois pretendia praticar pinturas para pessoas pobres. Porém, pouco praticou, porque Padre Paulo pediu para pintar panelas, porém posteriormente pintou pratos para poder pagar promessas. Pálido, porém personalizado, preferiu partir para Portugal para pedir permissão para papai para permanecer praticando pinturas, preferindo, portanto, Paris. Partindo para Paris, passou pelos Pirineus, pois pretendia pintá-los. Pareciam plácidos, porém, pesaroso, percebeu penhascos pedregosos, preferindo pintá-los parcialmente, pois perigosas pedras pareciam precipitar-se, principalmente pelo Pico, porque pastores passavam pelas picadas para pedirem pousada, provocando provavelmente pequenas perfurações, pois, pelo passo percorriam, permanentemente, possantes potrancas. Pisando Paris, pediu permissão para pintar palácios pomposos, procurando pontos pitorescos, pois, para pintar pobreza, precisaria percorrer pontos perigosos, pestilentos, perniciosos, preferindo Pedro Paulo precaver-se. Profunda privação passou Pedro Paulo. Pensava poder prosseguir pintando, porém, pretas previsões passavam pelo pensamento, provocando profundos pesares, principalmente por pretender partir prontamente para Portugal. Povo previdente! Pensava Pedro Paulo… – Preciso partir para Portugal porque pedem para prestigiar patrícios, pintando principais portos portugueses. Paris! Paris! Proferiu Pedro Paulo. – Parto, porém penso pintá-la permanentemente, pois pretendo progredir. Pisando Portugal, Pedro Paulo procurou pelos pais, porém Papai Procópio partira para Província. Pedindo provisões, partiu prontamente, pois precisava pedir permissão para Papai Procópio para prosseguir praticando pinturas. Profundamente pálido, perfez percurso percorrido pelo pai. Pedindo permissão, penetrou pelo portão principal. Porém, Papai Procópio puxando-o pelo pescoço proferiu: – Pediste permissão para praticar pintura, porém, praticando, pintas pior. Primo Pinduca pintou perfeitamente prima Petúnia. Porque pintas porcarias? – Papai, – proferiu Pedro Paulo – pinto porque permitistes, porém, preferindo, poderei procurar profissão própria para poder provar perseverança, pois pretendo permanecer por Portugal. Pegando Pedro Paulo pelo pulso, penetrou pelo patamar, procurando pelos pertences, partiu prontamente, pois pretendia pôr Pedro Paulo para praticar profissão. Perfeito: Pedreiro! Passando pela ponte precisaram pescar para poderem prosseguir peregrinando. Primeiro, pegaram peixes pequenos, porém, passando pouco prazo, pegaram pacus, piaus, piabas, piaparas, pirarucus. Partiram pela picada próxima, pois pretendiam pernoitar pertinho, para procurar primo Péricles primeiro. Pisando por pedras pontudas, Papai Procópio procurou Péricles, primo próximo, pedreiro profissional perfeito. Poucas palavras proferiram, porém prometeu pagar pequena parcela para Péricles profissionalizar Pedro Paulo. Primeiramente Pedro Paulo pegava pedras, porém, Péricles pediu-lhe para pintar prédios, pois precisava pagar pintores práticos. Particularmente Pedro Paulo preferia pintar prédios. Pereceu pintando prédios para Péricles, pois precipitou-se pelas paredes pintadas. Pobre Pedro Paulo pereceu pintando… Permita-me, pois, pedir perdão pela paciência, pois pretendo parar para pensar… Para parar preciso pensar. Pensei. Portanto, pronto: Pararei!

E ainda há quem se ache o máximo quando consegue dizer: “O Rato Roeu a Rica Roupa do Rei de Roma.”!!!

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Para mim todo dia é Natal. Nascimento da esperança de que entre os homens possa haver tolerância, fraternidade e paz.

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Para mim o Natal mais que o nascimento de um menino, é o fortalecimento da certeza de que somente através da compreensão e do amor, é que alcançaremos o que todos nós tanto almejamos: A felicidade.
Feliz Natal. Feliz Hoje. Feliz Sempre… Pra você e para todas as pessoas que você ama e também para aquelas que você nem conhece.

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O ETERNO AMOR DE PAI *

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Havia em Susa, nos tempos do rei Assuero e da rainha Esteér, um homem muito trabalhador e muito rico, que possuía muitas terras e muitos bens: um grande rebanho de cabras e ovelhas, muito gado, plantações de milho, trigo e cevada. Imensos pomares de uvas, maçãs, damascos, tâmaras e figos, além de vários empregados a seu serviço.

Abbdulla era o seu nome, e ele tinha um único filho, Haman, um herdeiro que, ao contrário do pai, não gostava de trabalho nem de compromissos. O que ele mais gostava era de jogar cartas, participar de festas como seus amigos e de ser bajulado por eles.

Abbdulla sempre o dizia a Haman que alguns de seus amigos só estavam ao seu lado enquanto ele tivesse o que lhes oferecer, sem isso, o abandonariam. Os insistentes conselhos do pai lhe entupiam seus ouvidos, mas logo se ausentava sem dar o mínimo de atenção.

Um dia, o velho Abbdulla já com idade avançada, disse aos seus empregados para construírem um pequeno celeiro e dentro dele, ele mesmo, tratou de fazer uma forca e junto a ela, uma placa com os dizeres: “Para você Haman nunca mais desprezar as palavras de teu pai”. Mais tarde chamou o filho, levou-o até o celeiro e disse: “Meu filho eu já estou velho e, quando eu partir, você tomara conta de tudo que é meu e, eu sei qual será o teu futuro. Você vai deixar a fazenda nas mãos dos empregados e irá gastar todo o dinheiro com teus amigos. Irá vender os animais e os bens para se sustentar e, quando não tiver mais dinheiro, teus amigos vão se afastar de você e, quando você então não tiver mais nada, vai se arrepender amargamente de não ter me dado ouvidos. Foi por isto que eu construí esta forca. Ela é meu presente para você e quero que me prometa que se acontecer o que eu disse, você se enforcará nela”. O jovem sorriu, achando um absurdo, mas, para não contrariar o pai, já tão velho e alquebrado, prometeu, mas pensou consigo mesmo que isso jamais pudesse acontecer.

Passado algum tempo, Abbdulla morreu e seu filho Haman passou a ser o dono de tudo, mas, assim como seu pai havia previsto, o jovem gastou rapidamente o que o pai passara a vida toda construindo. Vendeu os bens, perdeu os falsos amigos e a própria dignidade. Desesperado e aflito começou a refletir sobre sua vida e viu que havia sido um grande tolo. Lembrou-se das palavras de seu pai e começou a chorar e dizer: “Ah, meu pai… Se eu tivesse ouvido os teus conselhos… mas agora é tarde demais.”

Pesaroso, o jovem levantou os olhos e, ao longe, avistou o pequeno celeiro. Era a única coisa que lhe restava. Com passos lentos, se dirigiu até lá e entrando, viu a forca, a placa empoeirada e pensou: “Eu nunca segui as palavras do meu pai, não pude alegrá-lo quando estava vivo, pelo menos desta vez, farei a vontade dele. Vou cumprir a minha promessa. Não me resta mais nada…”. Então ele pegou um banquinho e subiu nele, colocou a corda no pescoço e pensou: ”Ah, se eu tivesse uma nova chance…” Então se atirou do banco. Por um instante, sentiu a corda apertar sua garganta. Era o fim. Mas o braço da forca que seu pai fizera especialmente para ele era oco e quebrou-se facilmente e o rapaz caiu no chão. Sobre ele, caíram jóias, esmeraldas, pérolas, rubis, safiras e brilhantes, além de muitas moedas de ouro. A forca estava cheia de pedras preciosas, dinheiro e o mais importante, um bilhete deixado ali anos antes por seu velho pai: “Haman, meu querido filho, aí esta a nova chance que com certeza tu iras almejar. Saiba que teu pai te ama muito e para sempre”.

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