Repercutindo

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Resolvi repercutir aqui mesmo alguns comentários feitos ao meu texto do domingo passado, cujo titulo “Parlamentando”, esclarece em parte a intenção de seu conteúdo.

Como não poderia incluir todos os comentários, escolhi aqueles que propiciam um entendimento melhor do meu momento atual e apenas pelos comentários, acredito que vocês terão boa noção do texto citado. Espero que vocês apreciem.

Ivan
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CARO DEPUTADO, O MARANHÃO TERÁ UMA ENORME PERDA COM A SUA DECISÃO. O PARLAMENTO MARANHENSE PERDERÁ UM GRANDE DEPUTADO, QUE AO LONGO DE TODA SUA VIDA PÚBLICA, NOTABILIZOU-SE PELA SUA LEALDADE POLÍTICA E, PRINCIPALMENTE PELA FIRMEZA DE SEU CARÁTER. TENHO CERTEZA QUE TODOS OS SEUS ELEITORES, EMBORA MEIO CONTRARIADOS PELA SUA DECISÃO, AGUARDARÃO O SEU RETORNO DAQUI A QUATRO ANOS, PARA O BEM DO MARANHÃO E DA POLÍTICA MARANHENSE.

Raiflan Braz
[email protected]

Dep. Joaquim confesso a você que estou um pouco surpreso com sua decisão de não ser candidato, já havia escutado mas, sinceramente não acreditava que isso fosse acontecer. Pela primeira vez desde q/ comecei a votar, meu voto não será pra você. Como você bem sabe sou de Altamira-MA, onde desde criança ouço falar na Família Nagib, pois desde 1982 meu pai Zeca Braz vem lhe ajudando em todas suas eleições. São 28 anos de uma história que começou entre Zeca Braz e Nagib (pai) e se transformou em uma amizade. Esse longo tempo mostra o quanto você é um político diferente, pois não conheço nenhum caso onde um grupo político tenha votado tanto tempo em uma mesma pessoa. Esperamos que nos indique um candidato que esteja à sua altura, que seja amigo e sincero.
Desejo sorte e sucesso em sua nova caminhada. Um grande abraço!

Resposta: Raiflan, não poderia esperar outra coisa de você e de seus irmãos, tendo em vista que vocês aprenderam a ser homens com um mestre de caráter e lealdade chamado Zeca Brás. Muito Obrigado, o apoio de vocês nessa hora é muito importante para que eu reafirme em minha consciência o entendimento de que as coisas ruins da política é que são a exceção, a regra são coisas boas.

JAILSON MENDES
agenciadesjb.blogspot.com

Por que não colocou meu comentário?
Tá com medo e não se reeleger, meu nobre camarada.
Cadê a liberdad de expressão?
Tô esperando o comentário ser postado…

Resposta: O cidadão só pode ser doente! Vem falar para mim sobre liberdade de expressão. Nunca recebi um comentário seu. Eu posto todos os comentários que chegam ao meu blog, menos os que ofendem moralmente alguém ou alguns que busquem atingir objetivos subalternos ou em discordância com a urbanidade. Porque não postaria essa bobegenzinha sua?
Você acha que alguém que tem aproximadamente 35 mil votos estaria com medo de perder uma eleição que para ser garantida, bastaria ter 40 mil?

O amigo não sabe da missa o terço e não vou ser eu quem vai lhe ensinar a ladainha.
Cresça e apareça.

janilton de jesus pinto pereira
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Ao amigo Joaquim

Não tem sido tarefa das mais fáceis conformar-me com a sua decisão de não concorrer à assembléia legislativa. Mas diante de uma explanação tão franca e ao mesmo tempo tão emocionada, sinto me desarmado e até arrependido por tamanho egoísmo de minha parte.
Adjetivos a cerca de sua pessoa não faltam, tanto para seus admiradores, opositores, simpatizantes e tantos mais. Pois uma história como a sua, rica em todos os aspectos de generosidade, respeito não se consegue apreciar todos os dias. Fico feliz por saber do seu momento de pura felicidade, que, mas uma vez deixa sua marca , consciente do dever cumprido.Dale Carnegie, famoso escritor americano, publicou em uma de suas obras o seguinte. Quase todos os desejos humanos são satisfeitos _ todos, menos um. Existe um que se apresenta quase tão profundo, quase tão imperioso como o desejo de alimento ou de repouso e que raramente é satisfeito. “ É o que Sigmund Freud chama de “o desejo de ser grande”, e John Dewey, o mais profundo dos filósofos das Américas, designa por” desejo de ser importante”.Hoje vejo algo diferente, sob meu ponto de vista, vejo tudo sendo trocado pela sensação plena de felicidade que só um homem sensato, coerente e acima de tudo capaz de revolucionar em seu tempo poderia tomar tal decisão. Fonte de orgulho para seu povo, marco vivo de dignidade.Para que o mundo pudesse ver e de alguma forma sentir a sua felicidade, encorajo-me em fazer uma sugestão, antes de tudo digo, não tenho nada contra atual, que tal trocar a foto do seu blog por uma com um sorriso bem aberto, tal como tive a oportunidade de presenciar dias atrás. Sorriso esse que pois fim a todas as minhas duvidas a cerca da sua decisão “mesmo sonhando para que não passe de um recesso”.
Seja muito feliz. E todos os seus amigos e admiradores ficarão felizes.
Que DEUS te abençoe e multiplique seus dias de vida, perpetuando seus atos de amor, respeito e generosidade por seu próximo.
Um grande abraço.

Resposta: … Sem palavras…

gildete
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Sempre o adimirei, mas só a pouco tempo descobri o seu blog e passei a admirar e a gostar mais de você é uma pena, mas gosto tanto do poeta quanto do político. Boa sorte!

Hamilton Miranda
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Dep Joaquim, tenho grande admiração por Vossa Excelência, respeito e admiro a decisão do amigo, apesar do Maranhão não poder contar com a participação do Ilustre Dep na proxima Legislatura. Será ruim para nosso Estado.
Posicionamentos como estes e opiniões formadas como esta, me lembram o Ilustre Dep Leo Franklin, meu pai, amigo particular do Dep Nagib, ambos valorizavam o grupo ao qual faziam parte, com lealdade e firmeza como poucos. Abraço.

HENRIQUE MUNIZ
[email protected]

CARISSIMO DEPUTADO, SOUBE NOS BASTIDORES POLITICOS QUE A NOSSA GOVERNADORA, VAI LHE CONVIDAR PARA PARTICIPAR DO GOVERNO COMO SECRETÁRIO DE EDUCAÇAO A PARTIR DE ABRIL. SE TAL COISA SE CONCRETIZAR ACHO QUE O GRANDE BENEFICIARIO SERÁ A JUVENTUDE DO MARANHÃO EM PARTICULAR OS ALUNOS DAS ESCOLAS PUBLICAS ESTADUAL QUE TERÃO O MAIS COMPETENTE SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO NOS GOVERNOS ROSEANA. ACHO QUE VOSSA EXCELENCIA DEVERIA ESTA NA SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DESDE O PRIMEIRO DIA DO FELIZ GOVERNO DE NOSSA ROSEANA SARNEY, CARO DEPUTADO EU CONSIDERO VOSSA EXCELENCIA COMO O MELHOR DEPUTADO DESSA LEGISLATURA E QUEM É UM BOM DEPUTADO SERÁ UM BOM SECRETÁRIO. VOSSA EXCELENCIA SUBSTITUIRÁ O RICARDO MURAD EM TERMOS DE COMPETENCIA, POIS ACHO ELE UM EXTRAORDINÁRIO SECRETÁRIO, GOSTO DO ESTILO DO RICARDO, PORQUE ELE É COMPETENTE, AUDACIOSO E TRABALHADOR. FINALMENTE FICO TORCENDO PARA QUE VOSSA EXCELENCIA SEJA CONVIDADO E ACEITE SER SECRETARIO DE EDUCAÇÃO DO NOSSO ESTADO, COM ISSO GANHA ROSENA QUE TERA UM COMPETENTE AUXILIAR E GANHA O MARANHÃO.
ABRAÇOS SEU AMIGO HENRIQUE MUNIZ EX-PREFEITO DE ESPERANTINOPOLIS – MA.

Fabiano Gallotti
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Fico triste por saber que a Assembléia perde um de seus deputados mais serios, atuantes e sem duvida nenhuma o mais coerente.
O que me deixa mais tranqüilo é que tenho certeza que você não vai deixar de trabalhar pela melhoria do Maranhão, agora de outras maneiras.
um abraço.

Resposta: Fabiano, saber que pessoas como você, pensam dessa maneira me envaidece e tranquiliza. Muito obrigado, espero que eu esteja a altura de suas expectativas.

Jacira Quariguasi
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Joaquim,

Diferente do do último comentário de Diogo Adriano, eu não tive a oportunidade de votar em você, pois não o conhecia e nem à sua história política. Desde que nos aproximamos e eu passei a fazer parte de seu dia a dia e de sua intimidade tenho analisado tanto o homem como o político. Quando as pessoas que me conheciam souberam de nosso relacionamento se surpreenderam, exatamente por eu ter me aproximado de um político, porque infelizmente a idéia que se tem dos políticos brasileiros é generalizada e não é das melhores. Eu mesma às vezes me questionava sobre isso. Mas, no fundo eu sabia que minha intuição não podia estar errada, pois eu jamais me aproximaria de alguém que fosse mau caráter ou coisa do tipo. Com o passar do tempo e com a nossa convivência só confirmei o que no fundo eu já sabia. Existem sim excessões na política e você com certeza é uma delas. Não conhecia até então, nenhum deputado ou homem público que atendesse a todas as ligações de seu celular e que fazia questão de não ter agenda para não identificar as chamadas e assim atender a todos indiscriminadamente. Ficava surpresa quando presenciava suas conversas com seus eleitores quando você dizia claramente que não iria prometer algo porque simplesmente não ia poder cumprir. Seria bem mais fácil, prometer e acabar logo com a discussão, mas você fazia questão de convencer seu eleitor a entender que seria impossível conseguir o objetivo em questão e se negava a mentir para ele. Ninguém melhor do que eu, sabe dizer como foi que você chegou a esta decisão de não mais se candidatar a um cargo eletivo e eu gostaria de deixar registrado que apesar de não entender sobre o assunto, entendo sobre gente. E se você diz que isso é o melhor a fazer, eu estou do seu lado, lhe apoiando e lhe dando forças para continuar sendo o homem que sempre foi e que hoje eu me orgulho em dizer que está ao meu lado.

Resposta: é por isso (e por outras coisinhas mais) que eu te amo tanto…

Diogo Adriano
[email protected]

Joaquim,

Pela primeira vez não votarei em você para deputado. Retornei do Rio de Janeiro em 2003 quando me formei, desde então, me orgulho em ter te escolhido como meu candidato, deixando de votar inclusive em parentes próximos, coisa que muitos familiares não entendiam.
Respeito sua decisão e espero sinceramente que sigas na luta pelo nosso estado, SEJA COMO FOR.Abraços e boa sorte!

Diogo Adriano

Resposta: São manifestações como essa sua que me fazem ter certeza de que estou fazendo o mais apropriado nesse momento. Muito obrigado pela confiança.

Eliziel Farias
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Nobre Deputado, há tempos sou leitor do seu blog, (apesar de nunca ter feito nenhum comentario até então), assim como na medida do possivel busco acompanhar sua atividade parlamentar, mesmo não sendo seu eleitor. Há vários meses alguns blog’s vinham comentando essa possibilidade agora formalizada por Vossa Senhoria de não participar das eleiçoes de outubro vindouro na condição de candidato. Sem entrar no merito da questão, só lamento que, com sua decisão, bem como a da Dep. Helena, inclusive já comentada aqui nesse espaço por Vossa Excelencia, o parlamento estadual perca sem querer desmerecer os demais componentes daquela casa, se não os melhores mais com toda certeza dois dos melhores nomes que ali estiveram nas ultimas legislatura.

Nagib Haickel Filho
[email protected]

Joaquim, meu irmão,

Confesso que ao longo dos 46 anos que convivemos, jamais pensei que eu iria ficar preocupado com uma decisão destas que você tomou. Especialmente eu que por tantas e tantas vezes sugeri que você mandasse a política, políticos, derivados e assemelhados pra’quele lugar e se enveredasse no nosso outro braço de atividades – os negócios.
Tenho certeza de não fazer parte de nenhuma das 3 categorias de pessoas as quais você mencionou no seu artigo de domingo, 21-3-2010. Estou talvez, numa categoria que você não citou, mas que pode existir: os perplexos.Estou neste estado, porque apesar de ter sempre lhe dito pra largar “isso”, no fundo, talvez jamais tenha realmente pensado que poderia acontecer.Mas fico orgulhoso de você, por ter tomado uma decisão praticamente ‘indisível’ entre os políticos (ao menos entre aqueles que eu me lembro).
Tenho muitos outros motivos pra me orgulhar de você, mas um em especial vale ressaltar, pois quando você o menciona naquele artigo, me lembra a árvore da qual continuamos a colher frutos e que dentre tantos outros valores nos ensinou que “o que é combinado, não é caro!”: Nagibão. Valores que continuamos a achar fundamentais e que passamos para nossos filhos e esperamos que eles passem pra sua descendência.
Entretanto meu irmão, tenho alguma dúvida se as pessoas com quem nos relacionamos também sejam norteados pelo mesmo ditado, apesar de esperar que sim.
Não quero e nunca quis como você bem sabe, ser mais real do que o rei, por isso, encerro convidando você a fazer parte da nossa outra trincheira.

Hélio Sales
[email protected]

Caro deputado Joaquim esse são os dados do poste que está com problema e que fica em frente da minha casa, Hélio Sales, seu amigo de Pio XII, e eu gostaria que o senhor me ajudasse a resolver esse caso. Não é pra trocar o poste e sim trocar as canelas porque, está saindo fogo todos os dias, e meu pai morre de medo. Eu já procurei o escrtório da cemar em Santa Inês e não deu jeito, queria que o senhor fizesse isso pra mim por favor.

N° 347974
N°050085-2
Unidade consumidora: 4306120
Roberto severino Sales
R. Senador Vitorino Freire N° 193

Bairro: Centro

65707-000

PIO XII – MA

Resposta: Amigo Hélio, vou enviar esses dados agora mesmo, por e-mail, para o Dr. Zé Jorge, diretor da CEMAR, pedindo que ele interceda a nosso favor e resolva esse problema. Grande

Marcia Soares
[email protected]

Nobre Deputado Joaquim,

Diante da sua decisão só posso escrever essa frase. Você jamais ultrapassaria os teus limites. OS FINS NÃO JUSTIFICAM OS MEIOS.
Siga em frente pois homens como você é que o Brasil precisa. Acredito que terás a oportunidade de contribuir mesmo não sendo mais Deputado com o desenvolvimento do Maranhão.

Um forte abraço.

Alice Fernandes
[email protected]

Caro deputado Joaquim Haickel,

Fiquei surpresa ao ler agora a pouco aqui em seu Blog o texto “Parlamentando” onde o senhor narra com maestria e leveza aspectos de sua decisão de não mais concorrer a deputado estadual nas próximas eleições.
Li a alusão feita pelo senhor ao meu comentário anterior e me senti um tanto envaidecida por fazer parte dessa história. Gostaria, no entanto, que ela tivesse outro desfecho, culminando com a sua reconsideração e aceitação a mais um mandato que tenho certeza o povo do Maranhão lhe oferecerá, pois é público e notório o fato do senhor ser um dos melhores, se não o melhor dos parlamentares de nossa Assembleia.
Caso sua decisão permaneça essa, de não se candidatar mais a deputado estadual, candidate-se a senador, pois esse é o cargo a sua altura.Bem, vou continuar visitando seu blog para saber o que vai acontecer. Espero que o que quer que aconteça, seja o melhor para o senhor e para nós, o povo tão precisado de gente assim como o senhor na política.

Beto Nicácio
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Caro Joaquim Haickel, eu o conheci pessoalmente há pouco tempo, e confesso que tive de imediato admiração e respeito.
A Assembléia e a população perderá um grande parlamentar, mas certamente, o destino te reserva coisas mais importantes e significativas.

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Parlamentando

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Semana passada, enquanto respondia um determinado comentário em meu Blog, notei que havia recebido outro comentário sobre a forma com que havia respondido uma postagem anterior. A autora desse segundo comentário era alguém que se identificou como sendo Alice Fernandes, e se dizia preocupada com o fato de ter ouvido falar que eu não seria mais candidato a deputado nas eleições do próximo outubro.

Muitas pessoas têm demonstrado a mesma preocupação com essa notícia, por isso resolvi comentar esse assunto aqui hoje.

Alguns políticos se notabilizaram por dizerem uma coisa e fazerem outra, por sentirem de uma forma e fazerem com que pensássemos que eles sentiam de modo diferente, de fazerem um acordo para em seguida descumpri-lo, de estar de um lado e de repente se posicionarem de outro. Eu sempre procurei fazer diferente disso, sempre disse o que iria fazer e fazia, sempre deixei claros os meus posicionamentos, os meus pensamentos, os meus sentimentos, e eles sempre expressavam a minha verdade. Jamais descumpri um acordo, mesmo que ele fosse de alguma maneira desfavorável. Sempre estive de um só lado e no mesmo grupo político, mesmo que discordasse dele em alguns aspectos. Nunca disse que alguém era feio ou mau e logo em seguida passei a dizer que esse mesmo alguém era lindo e bonzinho. Sempre busquei ser coerente e mantive uma postura diferente das posturas comuns desses políticos, não só dos daqui, mas de todos os lugares e confesso que fazer isso durante os 28 anos em que estou na vida pública foi bastante desgastante, deu muito trabalho, causou-me muitos problemas e então resolvi que é chegada a hora de dar um tempo, pelo menos no que diz respeito a disputar mandato eletivo, em ser candidato a deputado.

Quero que todos saibam que não sou hipócrita e não tenho vergonha de dizer que gosto de ser deputado e aprecio o poder que o cargo proporciona, mas há coisas que eu aprecio muito mais.

Acredito no meu trabalho como parlamentar e sei que mesmo com todas as dificuldades inerentes ao cargo, toda a ginástica que fiz e faço na tentativa de ser um político pelo menos um pouco diferente da maioria, e principalmente pelo fato de ter uma grande quantidade de correligionários que antes de tudo são verdadeiros amigos, tudo isso junto, fará com que eu, mesmo não concorrendo a um mandato nessa eleição, não me afaste totalmente da política, até porque eu não conseguiria, pois ela, a política, está em meu sangue, em meu suor, entranhada em cada célula de meu corpo e em cada pedaço de minha alma.

Desde criança quis ser deputado e acho que de tanto ver meu pai e seus amigos exercendo essa função, aprendi esse ofício, depois direcionei meus estudos para ser melhor nesse setor, elegi prioridades e tracei os planos que executei durante esses 28 anos, desde que me elegi pela primeira vez em 1982, quando tinha apenas 22 anos. Agora com 50, acho que é hora de dar um tempo, arrumar um pouco a casa, fazer um balanço, executar outros projetos, até para criar um pouco de distanciamento, e poder ver se o que fiz em todos esses anos como deputado foi algo realmente bom.

Não vou deixar de ser político, só não vou me candidatar para deputado em 2010.

Acontece que tenho notado basicamente três tipos de reações por parte das pessoas quando sabem que não serei candidato a deputado na próxima eleição: Há quem, como Alice, fica consternado e pede que pondere e reconsidere a decisão de não ser mais candidato, pois acha que o trabalho que desenvolvo na Assembleia é um paradigma na atuação parlamentar em nosso Estado. Fico envaidecido, mas explico que é hora de deixar que outros possam estabelecer os seus paradigmas, deixarem as suas marcas, até como forma de melhor avaliar o real desempenho, tanto o meu, quanto os dos demais.

Há aqueles, como meu amigo CB que vibrou quando soube que eu não mais seria candidato a deputado. Dizendo ele que sempre achou um desperdício que eu dedicasse tanto tempo e tantos esforços à uma atividade que por mais que eu me esforçasse, pouco poderia fazer no sentido de mudar o quadro existente, frente à infinidade de obstáculos que eu encontraria pela frente.

Confesso que me assusto com essa forma de pensar, pois não deixa muita margem para eu ache que meu desempenho, mesmo modesto, possa, no frigir dos ovos, fazer alguma diferença e olha, eu gosto de pensar que, por mínima que seja, minha atuação na ALM faz alguma diferença.

Há também aqueles que simplesmente não acreditam, que acham que isso é conversa de político, que não conseguem imaginar como alguém que tenha uma eleição praticamente certa possa abrir mão disso. Essas pessoas questionam como é que alguém tão acostumado com a lida política possa abrir mão de algo que é tão natural em sua vida como dormir e comer. No que diz respeito a essa reação das pessoas fico indignado, pois é exatamente por isso mesmo que acho importante não concorrer. Eu não sou deputado, eu estou deputado. Eu sou é político e isso eu vou continuar sendo, mesmo sem um efetivo mandato no parlamento estadual.

O mestre Cid Rojas de Carvalho, de quem fui colega na Assembléia Nacional Constituinte, dizia que político sem mandato não é político. Acho que em alguns aspectos ele estava certo, mas quando ele dizia isso, se esquecia da condição humana dos políticos, não levava em consideração a dimensão do indivíduo, do homem vestido em terno e gravata que muitas vezes tem que engolir seco e fazer sóbrio algumas coisas que nem bêbado conseguiria. E olha que eu nem bebo álcool.

O velho Rojas, de lá de onde estiver que me perdoe, mas vou tentar provar que em pelo menos um aspecto ele estava errado. Pretendo, mesmo não sendo deputado, me fazer ouvir, expressar minhas opiniões e conclamar as pessoas a pensarem e discutirem os assuntos que dizem respeito à nossas vidas. Não vou poder fazer isso da tribuna da ALM, não vou poder apresentar projetos de lei ou tentar emendar nem o regimento da Casa, nem a constituição estadual, nem o orçamento do estado, mas onde eu estiver vou continuar “parlamentando”, pois essa é uma das poucas coisas que acredito que eu saiba fazer com alguma competência.

E mais, o fato de não ser candidato, de não precisar de votos, de apoio eleitoral, o fato de não ter um mandato, tem me dado uma liberdade e uma coragem, que há muito tempo eu não experimentava e posso lhes afirmar que essa é uma sensação maravilhosa.

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Saudade.

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Nada tenho para te dizer

a não ser que o vazio

na cama ao meu lado

causa dor sufocante

como se o tempo

boca adentro me invadisse

e na saída levasse consigo o sopro de vida que ainda me resta sem ti.

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Roteiro de Sucesso.

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Quem me conhece sabe o quanto gosto de arte e que dentre todas elas a que mais me fascina é o cinema.

Pois bem, a bíblia do cinema é o roteiro, seja ele escrito ou não. O roteiro é que dita todos os parâmetros de uma obra cinematográfica. É assim que acontece na vida também. Nossa vida tem um roteiro, uma história que contamos em nosso dia a dia e que vai resultar na obra final, projetada no nosso tempo e no nosso espaço e algumas vezes extrapolando esses dois importantes parâmetros da física.

É bem verdade que no cinema como na vida existem outras etapas igualmente importantes, como a produção, etapa onde se escolhe tudo que será utilizado em cena, qual o figurino, qual o cenário, qual a luz e o enfoque. Há também a edição, onde se cola, se une (e em alguns casos, inclusive de grande sucesso, até se desune) os pedaços da história. É nessa etapa que se eliminam os excessos ou tapam-se os buracos como num delicado trabalho de escultura.

Feito esse preâmbulo, indispensável para a construção literária que mais me agrada, passo agora ao assunto de cerne deste domingo: Amanhã será o dia internacional da mulher e imagino que em volta de mim, seja no meio físico do jornal de papel e tinta, seja no meio eletrônico dos blogs, o assunto é um só – 8 de março, dia internacional da mulher.

Assim sendo eu não poderia falar sobre outra coisa.

Para falar sobre as mulheres, poderia comentar sobre a importância delas em nossas vidas e no mundo. Poderia falar das mulheres trabalhadoras ou das chefes de família. Poderia falar de mulheres emblemáticas, como Eva ou Luci. De Maria, de Madalena ou de madre Tereza de Calcutá. Poderia falar de cientistas como Marie Curie, de artistas como Camille Claudel, de rainhas como Elizabeth I ou de chefes de governo como Margaret Thatcher e Roseana Sarney (primeira mulher eleita governadora de um estado brasileiro). Poderia falar de nenhuma especificamente, e ainda assim falar de todas ao mesmo tempo. Poderia falar das funções que as mulheres exercem: A mãe, a companheira… Poderia falar de novo de minha mãe e poderia ainda falar de minhas mães de criação, Teté e Loló que ajudaram a criar a mim e a meu irmão e que ainda vivem conosco alegrando as nossas vidas.

No entanto quero falar sobre mulher usando o exemplo de uma com quem tenho uma relação de grande respeito e profunda admiração, em que pese pertencermos a correntes partidárias e ideológicas diferentes. Refiro-me à minha colega deputada Helena Barros Heluy, uma mulher de fibra, rígida, até dura em alguns aspectos, mas doce e suave em outros.

Quando o assunto é a coisa pública, o interesse da sociedade ou mesmo, em alguns aspectos, o seu jeito de encarar a vida, ela tem sempre em mão seu roteiro que ela escreve desde mocinha, pautado em suas sólidas crenças, sejam elas políticas ou religiosas. Esse roteiro ela segue à risca, com uma ou outra adaptação, mas sempre respeitando a espinha dorsal da trajetória do personagem que ela escolheu para si.

Quando o assunto é seus netos, seus amigos ou sua querida Barão de Grajaú, vê-se uma outra Helena, uma Helena mansa, suave e doce como toda avó, como toda filha saudosa da casa de seus avós.

É incrível, mas a minha convivência com Helena na Assembleia Legislativa do Maranhão é mais próxima que com boa parte dos deputados do meu partido, pois mesmo divergindo dela na forma ou no caminho, eu e ela advogamos as mesmas causas, propugnamos as mesmas idéias, defendemos o mesmo ideal.

Helena já comunicou que não irá disputar mandato nas eleições de 2010, ato que por si só irá subtrair do legislativo maranhense um de seus melhores membros, pois ela é hoje naquela casa uma espécie de paradigma, um parâmetro para todos nós.

O fato de Helena não concorrer nas próximas eleições demonstra que ela tem um imenso desapego, sentimento presente apenas naquelas pessoas que buscam, antes de qualquer coisa, fazer sempre o melhor ao seu alcance.

O roteiro que Helena escreveu para si e que ela continua escrevendo, a faz merecedora do respeito e dos aplausos, até mesmo aqueles vindos de pessoas que pensam diferente dela.

Na oportunidade em que enalteço as mulheres usando para isso a figura de minha querida colega deputada Helena Heluy, não poderia deixar de lembrar das outras mulheres que engrandecem o nosso parlamento, como Cleide Coutinho, Graça Paz, Fátima Vieira, Gardênia Castelo, Eliziane Gama, Janice Braide e Márcia Marinho, sem esquecer de muitas outras mulheres que emprestam àquela casa seu indispensável trabalho, desde a mais humilde servente até a mais graduada doutora da consultoria legislativa.

Por fim, devo dizer que entendo que dia da mulher é todo dia, amanhã é apenas um dia emblemático, para que nós possamos homenageá-las especialmente.

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Três pensamentos sobre arte.

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1 – A única coisa que não é desgastada pelo tempo é a arte.

2 – Quando o homem tenta imitar a Deus, o máximo que ele consegue é fazer arte.

3 – Se a religião liga o homem a Deus, a maior das religiões é a arte.

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Do Blog De Marco D’Éça

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O jornalista Marco D’Éça postou no último dia 25 em seu Blog a matéria abaixo a qual achei por bem reproduzir aqui no meu Blog neste domingo.

Quanto ao ofício a mim dirigido pela Procuradora Regional Eleitoral, Carolina da Hora Mesquita, eu o reproduzo a seguir assim como também o faço com a resposta a ela enviada por mim.

Ainda sobre o incrivelmente popular Blog do jornalista Marco D’Éça, no que diz respeito aos comentários feitos por seus leitores à referida matéria, me detive apenas em um e o respondo ao final.

ofício da procuradora

resposta à procuradora

Procuradora eleitoral pede a Joaquim Haickel que esclareça discurso feito na Assembléia Legislativa

qui, 25/02/10

por Marco D’Eca | categoria Eleições 2010

carolina-da-hora-160909O titular deste blog estava hoje no gabinete do deputado Joaquim Haickel (PMDB), quando chegou o Ofício nº 025-PGE, assinado pela procuradora eleitoral Carolina da Hora Mesquita.

Ela solicita ao parlamentar que esclareça o discurso que fez na tirbuna da Asembléia, no dia 10 de fevereiro, em que critica o uso da máquina administrativa com fins eleitoreiros.

No documento, Carolina da Hora pede textualmente: “[que o deputado] especifique fatos e nomes referentes à frase: ‘não admito que se use a força política de um cargo para seduzir eleitores, como alguns têm feito’, grifada no seu discurso, em anexo”.

O deputado não estava no gabinete, então o titular do blog resolveu ler o discurso – disponível no site da Assembléia – e chegou à conclusão de que a procuradora eleitoral não precisava nem recorrer ao deputado para esclarecer os fatos.

O texto de Haickel é auto-explicativo e esclarece por si só de quem ele está falando.

Joaquim_HaickelLeia um trecho: Isso me deixa revoltado, principalmente porque não se leva em consideração o trabalho de anos e anos que se labutou em parceria com algumas pessoas e de repente, não mais que de repente, verdadeiros messias aparecem nesses municípios asfaltando ruas, nomeando professores, colocando postos de segurança (…)

Precisava ser mais claro???

Leia a íntegra ou ouça o áudio do discurso de Joaquim Haickel

16 Comentários para “Procuradora eleitoral pede a Joaquim Haickel que esclareça discurso feito na Assembléia Legislativa”

1.

leidy:
25 fevereiro, 2010 as 19:26

Perguntar não ofende. Qual foi a providencia tomada pela Procuuradoria Eleitoral sobre o suposto crime eleitoral acontecido na quarta-feira de cinzas lá pelas bandas da Maria Aragão???????????????????????????????????????????????????????
Fazer showmicio em nome de Deus não é crime eleitoral???????????

2.

SERGER:
25 fevereiro, 2010 as 20:25

O SECRETARIO CESAR PIRIS ESTA FECHANDO ACORDO DIRETO É SO A PROCURADORA DA UMA PASSADA NA SEDUC DO MONTE CASTELO OU ATE MESMO MANDAR ALGUEM IR DESFARÇADO PARA ELA VER O TANTO DE PREFEITOS QUE PASSAM POR AQUI DIARIAMENTE PRICIPALMENTE NA SAGI LA MESMO É QUE É FECHADO O NEGOCIO PASSE LA PARA COMPROVAR..

3.

Helena:
25 fevereiro, 2010 as 20:34

Você mesmo afirma que o deputado não estava no gabinte. Mas, como soubestes logo do teor do documento? Outro crime…….?!

Resp.; Eu li o documento. É público. Não estava lacrado. Até você pode ler se quiser.

4.

ferreirinha:
25 fevereiro, 2010 as 21:32

A pergunta é: O deputado Joaquim Haickel vai ter ‘peito’ para citar os nomes dos messias ? Não acredito que Nagibão vai fugir da raia, afinal, todo mundo sabe muito bem quem são essas figuras que fazem parte do governo Roseana e que estão fazendo o diabo no interior do estado. Deputado Joaquim chegou a hora de dá o troco nessa turma.

5.

Valerio:
25 fevereiro, 2010 as 21:50

Marcos, asfaltar ruas, contratar professores e colocar posto de segurança são obrigações, são atividades normais. O que o Deputado tem que esclarecer é quais são os atos ilicitos, como estão seduzindo eleitores.

6.

Pedro:
25 fevereiro, 2010 as 22:56

O mais idiota de todos os políticos é aquele que é dependente e quer dar uma de independente. Esse é o nosso Joaquim. Acabou desagradando a todos com essa postura dele incoerente. Inclusive Fernando S., seu amigo, ficou puto com essa história. Assim, o Joaquim colheu o que plantou. Tomara que o mandato dele seja cassado!

7.

PAULO:
26 fevereiro, 2010 as 10:26

ÀS VEZES PENSO QUE NESSE ESTADO O MINISTÉRIO PÚBLICO SÓ É UMA INSTITUIÇÃO, SEM NENHUM FIM, SEM NENHUMA UTILIDADE, POIS ESTÁ CHEIO DE PESSOAS SEM NENHUMA EXPRESSÃO PARA APLICAR A LEI…

SEMPRE O MP TEM TIDO UM LADO, QUANDO NA SUA ESSESNCIA DEVERIA SER IMPARCIAL..

AQUI NO MARANHÃO, INFELIZMENTE, O MP SÓ EXISTE PRÁ LADRÃO DE GALINHA E FILHJO DE POBRE, O RESTO É SÓ BALELEA E MAIS BALELA!!

8.

Diogo:
26 fevereiro, 2010 as 10:52

Mais uma vez o deputado Joaquim, para mim o melhor, está com a razão.

Esses secretários candidatos, por mais que façam parte do grupo político da governadora, estão agindo como age a turma do PDT e de Zé Reinaldo, sem escrúpulos para conseguir votos.

9.

Tarcísio:
26 fevereiro, 2010 as 12:27

Com a finalidade de ajudar a Procuradora, pode-se afirmar que são três messias.

I – asfaltando ruas;
II – nomeando professores;
III – colocando postos de segurança
E aí? Deu pra pegar agora, doutora?

10.

Francisco Veras:
26 fevereiro, 2010 as 13:25

Como pode a procuradora tomar qualquer medida com base em figuras de linguagem do deputado? Ela está correta em seu pedido.

11.

muda PSB:
26 fevereiro, 2010 as 14:24

O QUE EU NÃO ENTENDO NESTE RAPAZ VELHO É;
DINHEIRO NÃO FALTA PARA SER INDEPENDENTE, O PAPAI NAGIB DEIXOU UMA GRANDE FORTUNA;ESTÁ PREPARADO INTELECTUALMENTE, PODERIA SER INDEPENDENTE NOS SEUS PENSAMENTOS;SABE QUE A ROSEANE NÃO GOSTA DELE, O ZÉ REINALDO NUNCA FEZ QUESTÃO E COM JACKSON ELE NÃO CHEGAVA PERTO COM MEDO DO FERNANDO SARNEY.
É A HORA DE FICAR ADULTO, MOSTRAR QUE TEM INDEPENDENCIA…..SOMENTE….O RESTO ELE TEM.

12.

Sebastião Pires Aquino:
26 fevereiro, 2010 as 14:31

O deputado Joaquim Haickel não precisa dar troco algum a ninguém, pois a fatura da dívida desses “messias” é para com o povo do Maranhão. É Ele, o povo, quem deve dar esse troco. Asfaltar ruas, nomear professores, instalar postos de segurança são realmente obrigações dos secretários de estado, mas usar isso para ganhar votos ou fazer com que outros percam, não é coisa de pessoas éticas. Isso não é ilícito, mas é usurpação do poder de um grupo em proveito pessoal e próprio.
Há mais de 3 desses “messias”. Há quem construa hospitais, há quem planeje o futuro, quem gerencie os funcionários e o patrimônio público, quem deveria incentivar a agricultura, quem deveria proteger o meio ambiente. Há quem distribua cadeiras de rodas, quem deveria apoiar a pesquisa, a ciência e a tecnologia, há até quem deveria cuidar dos interesses do estado em Brasília….. Há muitos messias e poucos milagres.O Dep Joaquim Haickel pode até ser idiota, mas não por ter dito o que disse. Pode até ser idiota por bater no peito e se dizer Sarneysta, amigo de Fernando S., mas tem a coragem de reclamar do absurdo que seus supostos companheiros estão fazendo com nosso Estado.

13.

GRILO FALANTE:
26 fevereiro, 2010 as 15:46

DEÇA

O DEP JOAQUIM É UM EXCELENTE SER HUMANO MAS É EXTREMAMENTE VAIDOSO !
COMO NÃO FOI DOTADO DE BELEZA EXTERIOR BUSCA UMA COMPENSAÇÃO : PRECISA SER SUPERLATIVO EM TUDO – MELHOR ESCRITOR, MELHOR COZINHEIRO, MELHOR POETA, MELHOR DIRETOR DE CINEMA…É SÓ LER SEU PERFIL NO BLOG!
ENTRETANTO O DEPUTADO JOAQUIM, APESAR DE MUITO BOM, NÃO CONSEGUE SER O MELHOR ! E ISSO O DETERGE POR DENTRO E O FAZ INFELIZ !
POR VEZES SUA INFELICIDADE O LEVA AOUTROS CAMINHOS QUE O AFASTA DOS “AMIGOS” . LEMBRAM-SE QUANDO ELE TOMOU PARTIDO DE MALUF E AJUDOU A CERCAR A AL COM METRALHADORAS ? ISSO SARNEY NUNCA ESQUECEU E QUANDO ELE TENTA ESQUECER DONA MARLY O RELEMBRA !
É CLARO QUE ROSEANA GUARDA MUITAS QUEIXAS DO DEPUTADO E APOIA MUITOS ADVERSÁRIOS DELE !
AGORA O DEP VAI TER QUE EXPLICAR SUAS ACUSAÇÕES À PROCURADORA ELEITORAL O QUE VAI DEIXAR JOAQUIM MAIS ISOLADO JUNTO AOS SARNEYS

ABÇS

14.

Eduardo Arruda:
26 fevereiro, 2010 as 17:15

E ESSA PROCURADORA NÃO SABE QUE OS DEPUTADOS TÊM IMUNIDADE PARLAMENTAR, NO QUE SE REFERE A SUAS PALAVRAS, OPINIÕES E VOTOS, CONFORME ESTÁ ESCRITO NA CF/88?
NO MÍNIMO, ISSO É UM TREMENDO ABUSO DE AUTORIDADE.
VÁ TOMAR BANHO, DOUTORINHA, data venia………….

Eduardo Arruda, do Vinhais

15.

BACURAU:
26 fevereiro, 2010 as 20:57

VEM CAH!!!… O DEPUTADO NAGIB PRECISA FICAR MAIS INDEPENDENTE AINDA DO QUE JAH EH???… POXA, ENTAO ELE VAI TER QUE COLOCAR PESSOALMENTE AS ALGEMAS NESSE MAGOTE DE VAGABUNDO DE QUEM ELE TANTO RECLAMA.

Epílogo

Marco de todos os comentários em seu blog sobre o ofício da procuradora Carolina, o único que vou me dedicar a responder é o do Grilo Falante, aquele alter ego de Pinóquio, um boneco-menino mentiroso feito de madeira, criado pelo solitário velhinho artesão Gepeto. È que o tal Grilo me lembra muito um certo amigo meu, um grande aloprado, gente muito boa mas que como o Darth Vader de Star Wars se deixou seduzir pelo lado negro da força.

Como reconheço o aloprado no Grilo? É simples! Pelo uso de palavras que só um sujeito prolixo usaria, como por exemplo: “Deça”, “ superlativo”, “deterge”…

Pois bem vamos aos fatos. Sou vaidoso sim, mas não da minha beleza física, nem da minha posição social ou cultural. Sou vaidoso sim, mas não da minha condição política ou econômica, quem realmente me conhece sabe disso. Sou vaidoso sim, mas dos amigos verdadeiros que cultivei durante toda minha vida e do trabalho que faço como parlamentar, coisa que vai completar 28 anos no final de 2010.

Quem me conhece sabe que não tenho a ambição de ser o melhor, o maior, o mais. Quem me conhece sabe que tenho o desejo de poder fazer o melhor que estiver ao meu alcance, ao alcance da minha capacidade, não me importando em ser o primeiro, posição que na verdade me é muito incomoda, pois chama muita atenção e causa muita inveja. Prefiro ser um coadjuvante privilegiado com mais bônus que ônus a contabilizar, prefiro ser amigo do rei e ir para Pasárgada, que ser o próprio e viver em um purgatório perpétuo.

No que diz respeito ao fato de ter apoiado Maluf em 1984, é exatamente aí que está consubstanciado o meu diferencial em relação a outros políticos. Ter feito aquilo mesmo um tanto a contra gosto, é a prova maior da minha não subserviência. Naquela ocasião estava tomando a simples decisão de ficar do lado de meu pai e de forma alguma aceitei traí-lo para me postar ao lado de Tancredo e Sarney, como muitos queriam que eu fizesse e o fizeram por puro e simples oportunismo ou mera subserviência. Eu não, antes de agir simplesmente por minha vontade, sigo o caminho da lealdade e da ética, algumas vezes trilhando caminhos mais difíceis e tormentosos, mas sempre os meus caminhos, aqueles que eu escolho por livre arbítrio e total responsabilidade.

Grato pela oportunidade,

Joaquim Nagib Haickel.

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Redação de aluna do Curso de Letras da UFPE

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Há muito não posto nada daquele meu amigo que diariamente me manda uns cem e-mails. Hoje volto com uma de suas deliciosas correspondências. Espero que gostem.

Universidade Federal de Pernambuco (Recife) Esta aluna venceu um concurso interno, promovido pelo professor titular da cadeira de Gramática Portuguesa.

REDAÇÃO:

Era a terceira vez que aquele substantivo e aquele artigo se encontravam no elevador. Um substantivo masculino, com um aspecto plural, com alguns anos bem vividos pelas preposições da vida. E o artigo era bem definido, feminino, singular: era ainda novinha, mas com um maravilhoso predicado nominal.

Era ingênua, silábica, um pouco átona, até ao contrário dele:

Um sujeito oculto, com todos os vícios de linguagem, fanáticos por leituras e filmes ortográficos. O substantivo gostou dessa situação: os dois sozinhos, num lugar sem ninguém ver e ouvir. E sem perder essa oportunidade, começou a se insinuar, a perguntar, a conversar.

O artigo feminino deixou as reticências de lado, e permitiu esse pequeno índice. De repente, o elevador pára, só com os dois lá dentro: ótimo, pensou o substantivo, mais um bom motivo para provocar alguns sinônimos. Pouco tempo depois, já estavam bem entre parênteses, quando o elevador recomeça a se movimentar: só que em vez de descer, sobe e pára justamente no andar do substantivo. Ele usou de toda a sua flexão verbal, e entrou com ela em seu aposto.

Ligou o fonema, e ficaram alguns instantes em silêncio, ouvindo uma fonética clássica, bem suave e gostosa. Prepararam uma sintaxe dupla para ele e um hiato com gelo para ela. Ficaram conversando, sentados num vocativo, quando ele começou outra vez a se insinuar.

Ela foi deixando, ele foi usando seu forte adjunto adverbial, e rapidamente chegaram a um imperativo, todos os vocábulos diziam que iriam terminar num transitivo direto.

Começaram a se aproximar, ela tremendo de vocabulário, e ele sentindo seu ditongo crescente: se abraçaram, numa pontuação tão minúscula, que nem um período simples passaria entre os dois.

Estavam nessa ênclise quando ela confessou que ainda era vírgula; ele não perdeu o ritmo e sugeriu uma ou outra soletrada em seu apóstrofo. É claro que ela se deixou levar por essas palavras, estava totalmente oxítona às vontades dele, e foram para o comum de dois gêneros.

Ela totalmente voz passiva, ele voz ativa. Entre beijos, carícias, parônimos e substantivos, ele foi avançando cada vez mais: ficaram uns minutos nessa próclise, e ele, com todo o seu predicativo do objeto, ia tomando conta.

Estavam na posição de primeira e segunda pessoa do singular, ela era um perfeito agente da passiva, ele todo paroxítono, sentindo o pronome do seu grande travessão forçando aquele hífen ainda singular.

Nisso a porta abriu repentinamente. Era o verbo auxiliar do edifício. Ele tinha percebido tudo, e entrou dando conjunções e adjetivos nos dois, que se encolheram gramaticalmente, cheios de preposições, locuções e exclamativas. Mas ao ver aquele corpo jovem, numa acentuação tônica, ou melhor, subtônica, o verbo auxiliar diminuiu seus advérbios e declarou o seu particípio na história.

Os dois se olharam, e viram que isso era melhor do que uma metáfora por todo o edifício. O verbo auxiliar se entusiasmou e mostrou o seu adjunto adnominal. Que loucura, minha gente. Aquilo não era nem comparativo: era um superlativo absoluto. Foi se aproximando dos dois, com aquela coisa maiúscula, com aquele predicativo do sujeito apontado para seus objetos. Foi chegando cada vez mais perto, comparando o ditongo do substantivo ao seu tritongo, propondo claramente uma mesóclise-a-trois. Só que as condições eram estas: enquanto abusava de um ditongo nasal, penetraria ao gerúndio do substantivo, e culminaria com um complemento verbal no artigo feminino.

O substantivo, vendo que poderia se transformar num artigo indefinido depois dessa, pensando em seu infinitivo, resolveu colocar um ponto final na história: agarrou o verbo auxiliar pelo seu conectivo, jogou-o pela janela e voltou ao seu trema, cada vez mais fiel à língua portuguesa, com o artigo feminino colocado em conjunção coordenativa conclusiva.

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Papiro sobre o Egito

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Não lembro qual foi a primeira vez em que ouvi falar do Egito, mas desde então venho nutrindo a vontade de conhecer essa que é a maior dádiva do Nilo.

Até dia 13 deste mês de fevereiro, jamais havia estado antes na terra dos faraós, e logo pude comprovar que tudo, por mais exagerado que pudesse parecer que se dizia sobre essa terra, estava bem próximo da realidade.

Meus queridos mestres de história e geografia me fizeram saber tudo que um menino precisava saber sobre um determinado lugar para ficar encantado por ele e nesse caso o cinema encarregou-se em sacramentar a avassaladora paixão com Os Dez Mandamentos, Cleópatra, O Egípcio, Morte sobre o Nilo… Paixão aumentada mais ainda pela febre egípcia da Era Tutankamônica, desde a descoberta de Howard Carter, em 1922.

Fica patente aqui mais um dos vestígios do tempo: faltam ainda 12 anos para que se complete um século do achado de Carter sobre um faraó menino que subiu ao trono 3.500 anos antes, aos oito anos de idade, que reinou durante 10 – como não poderia deixar e ser, manipulado por um sempre maquiavélico sumo sacerdote – e morreu aos 18. Em vida esse faraó nada de mais importante fez pelo Egito, mas sua morte e sua tumba trouxeram com clareza e exatidão até nós, aos nossos dias, o modo de viver daquele tempo.

Parece exagero, mas o Egito é sim uma dádiva do Nilo. Sem ele não haveria nada, nenhuma vida por lá. Só por causa dele há lá o que há. Agora compreendo porque o mundo antigo dependia tanto do Egito e porque o esperto Ptolomeu escolheu para si esse pedaço do mundo Alexandrino como herança.

Cinqüenta anos de minha existência sem conhecer pessoalmente as Pirâmides, a Esfinge, o Museu do Cairo e suas preciosidades, os templos de Sakara, Hatshepsut, Karnak e Luxor e o Vale dos Reis foram providenciais para me fazer aprender tudo que precisava para dar aula aos próprios guias que nos acompanhavam, que, diga-se de passagem, eles são obrigados a cursar faculdade de arqueologia, fazendo especialização em História e Relações Públicas por um período de quatro anos, para exercer essa que é uma das mais cobiçadas funções do Egito Moderno, guardadas as devidas proporções, quase a mesma coisa que ser um escriba nos tempos antigos desse, que é o país árabe mais ocidentalizado do mundo.

Quando chegamos ao Cairo, notamos logo o imenso, moderno e limpo aeroporto e eu cá comigo, lembrei dos aeroportos por onde passamos até chegar ali: o de São Luís, uma rodoviária de terceira classe; o de São Paulo, uma imensa rodoviária de primeira classe, que está quase caindo de classificação; o aeroporto de Istambul, que mais parece um imenso shopping center. Estamos mal de aeroportos em nosso país. Em nosso estado nem se fala.

No Cairo escolhemos um hotel que tinha tudo para nos surpreender e surpreendeu. Ficamos no Semíramis, da rede Intercontinental, dono de uma localização privilegiada, de frente para o Nilo e de um restaurante incrível que oferece 18 horas de um buffet magnífico, que alterna café, almoço e jantar, deixando apenas duas horas entre cada refeição para arrumação de aproximadamente mil m² de mesas para refeições e outros 200 metros para bancadas com as mais diversas variedades de guloseimas provenientes de todos os lugares do mundo.

As pirâmides são realmente incríveis, nada do que se sabe sobre elas antes de conhecê-las, se compara com a sensação única de vê-las, de tocar em suas gigantescas e frias pedras, em olhar para cima e ver o sol se escondendo atrás delas. Aquelas coisas feitas há mais de quatro mil anos e ainda hoje, com todo o avanço tecnológico, é difícil se explicar e praticamente impossível de se reproduzir.

No Museu do Cairo, confirmou-se a certeza sobre tudo o que aprendi, primeiro na escola, depois nas minhas incontáveis sessões de History e Discovery: O tempo é uma variável constante. Não existe nada sem o tempo e é ele o maior de todos os referenciais. Explico: depois de todos esses milênios, achamos apenas uma única tumba de um faraó intacta, as outras todas foram saqueadas, algumas delas até mesmo por outros faraós, seus netos ou bisnetos. Nessa tumba havia um tesouro de valor histórico incalculável, e aproximadamente mil quilos em peças de ouro. Esse faraó reinou por apenas 10 anos, agora imaginem como deveria ser a tumba de Ramsés III que reinou por 70 anos, na época do apogeu dessa região!?

No desfile de personagens importantes, figuram é claro, os construtores das pirâmides e da Esfinge de Gisé, Quéops, Quefren e Miquerinos; os faraós Naarmé, Amenotep, Ramsés II, Seti, Ramsés III, Amenófis III, Amenófis IV, Tutmósis, Tutankamón e é claro suas rainhas, a bela Nefertari, a sábia Nefertiti, a poderosa Hatshepsut e aquela que fundiu todas essas qualidades em um único espécime feminino, Cleópatra. Por falar nisso, trouxe de São Luís comigo a minha própria rainha, muitas vezes comparada com as quatro citadas acima, pelos nativos de turbante e shilaba, inclusive um mais afoito ofereceu-me três mil camelos por ela. Consultei o nosso guia, o simpático Mohamed, que me disse que um camelo vale uns 500 dólares, logo deduzi que a indecente proposta superava a de Robert Redford por Demi Moore naquele famoso filme. Valor insignificante bem como qualquer outro que fosse, incapaz de pagar por alguém que me dá tanto prazer e felicidade. “Yala, yala, yala” – Vai, vai, vai – disse como resposta em “bom” e enérgico árabe e saí sorrindo por dentro.

Conosco durante os 10 dias pelo Egito, do Delta até Abu Simbel, nos acompanharam dois argentinos de Corrientes, Mirta e Fernando, mãe e filho. Fernando ganhou dos pais, como presente por seus 18 anos a viagem para conhecer o Egito, como ele sempre quisera desde pequeno. Sorte a dele. Muito melhor que escolher um destino onde pouco ou muito pouco pudesse aprender.

Viajar para qualquer lugar é o mesmo que uma aula. Viajar para um lugar como esse é um curso completo.

Salam aleikum!

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“Decifra-me se for capaz”.

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EGYPT
Fernando Delssin

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O telefone

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Não agüento mais
Atender telefone.

As pessoas adoram
que se minta para elas.

Não suportam a verdade.

Querem se enganar
e o que é pior,
querem que eu as engane.

Enganar é sempre mais difícil,
falar a verdade é tão fácil
e natural.

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