deitado
de lado.
O vento açoita a janela
e o sol começa
a invadir pelas frestas.
Bem-te-vis e curiós
entoam o que lembra
uma melodia de Vivaldi.
Agarrada a mim
ela não pára de tremer
pede pra eu não parar
e diz que gosta.
Asmática,
ensaia uma tosse
mas a hipófise vence os brônquios.
De que mais precisa um homem?
Vento, sol, passarinhos.
Uma mulher linda,
de pele branca.
Uma rosa tatuada,
nome de filme.
Doida para aprender
o que se faz
e como ver.
Luz artificial!?
Pra quê!?
Tudo lá fora
e ela comigo
aqui dentro,
aqui dentro.
Qualquer coisa a mais
é excesso.
Já tinha ouvido falar que você era poeta, mas achava que era poeta só por ser maranhense, terra onde todo mundo é poeta. Mas não! Pelo poema aqui publicado já se tem a mostra de que esse é mais um ofício de que você entende e domina.
PS: Até nesse seu poema fica clara a sua forte veia de cronista. Você narra em forma e técnica poética o que muito bem poderia se transformar numa crônica ou vice-versa.
A-DO-REI !!! Belíssima, delicada e ao mesmo tempo forte descrição de um amanhecer de amor… ou seria em amor!? Parabéns!
Só uma perguntinha… É ficção ou realidade!?
Lindo demais… de tirar o folego ao ler… de tirar o folego… vc so fala das mulheres brancas? vc nao gosta das morenas?
Joaquim eu vou parar de ler vc. mexe com a cabeca. penso.
Belo. Muuuuuuito belo! direto e claro.