A partir da próxima sexta-feira, 16, produtores, cineastas, colecionadores, curiosos e afins terão à sua disposição um acervo audiovisual que, ao mesmo tempo, irá resgatar e fazer a história do Maranhão e dos maranhenses. Fotos, arquivos de documentários, filmes, gravações de TV e rádios e toda uma gama de materiais de áudio e vídeo estarão disponíveis no Museu da Memória Áudio Visual do Maranhão (Mavam). A inauguração acontece às 18h30.
O Mavam funcionará na antiga Companhia de Navegação – que posteriormente, no século XX, funcionou um entreposto comercial -, no bairro do Desterro (Avenida Senador Vitorino Freire, nº 42), mais precisamente em frente à atual sede da Flor do Samba. É neste local que serão reunidos materiais que contam a história do áudio visual do Maranhão.
De acordo com Joaquim Nagib Haickel, idealizador do projeto, o Museu já tem uma importância histórica singular, pois será a primeira tentativa de resgate, guarda e mostra de produções que, por si só, contam várias histórias sobre a sociedade maranhense. “Teremos materiais que hoje fazem parte de coleções particulares e, apesar de não serem proibidas ao público, não estão disponíveis na medida em que estão em locais privados”, conta o cineasta e também deputado.
Para disponibilizar esse material ao público, o Mavam vai buscar parcerias com estes colecionadores particulares, com emissoras de TV e de rádio, cineastas, documentaristas, fotógrafos, entre outros profissionais, instituições e empresas que dispõem de materiais audiovisuais que possam auxiliar na composição do Museu. “Também buscaremos famílias que queiram dividir suas histórias conosco, em forma de fotografias, por exemplo”, diz Haickel.
Estruturação – De acordo com a superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional no Maranhão (IPHAN), Kátia Bogéa, o prédio onde funcionará o Museu da Memória Áudio Visual do Maranhão passou por uma reforma completa. “Trabalhamos com base nas características da edificação. Queríamos deixá-la igual ao que era na época de sua construção”, revela.
O Mavam é um tipo de projeto, segundo a superintendente, que preenche as expectativas do IPHAN, no sentido de que, além de restaurar um prédio tombado e de intangível importância histórica nacional, colabora para a preservação e utilização. “Não apenas reparamos os danos causados pelo tempo, mas estamos restituindo ao Maranhão um espaço que faz parte da história dos maranhenses”, destaca Kátia Bogéa.
O Museu de Audiovisual disponibilizará ao público um amplo espaço climatizado. Salas servirão como pontos de exibição do acervo, que estará disponível, em horário comercial, a quem desejar conhecer um pouco mais da história do Maranhão, em registros diversos. “Além disso, teremos uma sala equipada pronta para ser utilizada por estudantes que necessitem de um local para produzir e aprender sobre produção de documentários, por exemplo”, garante o seu idealizador.A declaração revela mais uma vertente do Museu, que é a produção de materiais. “Não será um espaço apenas para guarda e exibição de acervo. Teremos um museu dinâmico, onde se produzirão documentos audiovisuais. Essa produção também fará parte do catálogo do Mavam”, acrescenta Haickel.
Sonho de cineasta foi iniciado em 2007
O Museu é um sonho antigo de Joaquim Nagib Haickel. O projeto só saiu do plano das idéias e foi parar no papel, no entanto, em 2007, quando foi criado um projeto museológico. “A partir daí buscamos a efetivação, o que foi conseguido graças a emendas parlamentares de políticos que perceberam a importância cultural e histórica do Mavam”, diz o deputado, referindo-se ao senador Epitácio Cafeteira e as deputados federais Ribamar Alves, Sétimo Waquim, Pedro Novaes, Gastão Vieira, Carlos Brandão e Cléber Verde.
Joaquim Haickel ressalta que, embora o gerenciamento do Museu da Memória seja de responsabilidade da Fundação Nagib Haickel, todo o recurso obtido foi direcionado ao IPHAN. “Foi o órgão que se encarregou dos processos licitatórios necessários, bem como da reforma do prédio e da compra de alguns equipamentos”, afirma.
Isso é confirmado por Kátia Bogéa. A superintendente diz que a Fundação Nagib Haickel providenciou um projeto de restauração do antigo prédio, tão logo recebeu a notificação do Instituto. “O prédio oferecia risco de desabamento e necessitava de reparos imediatos”, lembra Kátia.
O fato é que já se pensava tanto na restauração do antigo entreposto comercial, quanto na criação de um museu audiovisual. “Decidimos aproveitar o prédio, doado por mim para a Fundação Nagib Haickel, e construir o Mavam. Só precisávamos de recursos, que foram obtidos com as emendas”, diz Joaquim Haickel. “Com isso, estamos devolvendo ao bairro do Desterro, que possui raízes históricas e culturais muito fortes e dinâmicas, um prédio que reforça a identidade do bairro. Ganhamos todos”, arremata Kátia Bogéa.
Caro Joaquim,
Parabéns pela realização de um sonho, um sonho que eu tambem almejava. Há muito que torcia para que esse projeto se concretizasse. Ter um museu de memória de audio visual, enriquece em muito o nosso estado.
Um abraço,
SérgioSombra
Joaquim, já sabia do Museu de Audiovisual, só não sabia que o projeto foi idealizado por ti. Parabéns pela iniciativa! Faça também um bom trabalho na curadoria educativa do museu de forma que ele seja sempre bem receptivo e estimulador. O público agradecerá!
Parabéns!
Svetlana
JOAQUIM,
É UMA SATISFAÇÃO PARA NÓS MARANHENSES, SABER QUE A REALIZAÇÃO DE UM SONHO QUE COMEÇOU COM VC E JÁ SONHADO POR TANTOS FILHOS DESTA TERRA, ENFIM SE CONCRETIZOU E SEM DÚVIDA SERÁ DE GRANDE IMPORTANCIA PARA NÓS MARANHENSES TER MAIS ESTA REFERÊNCIA NO MUNDO DAS ARTES.
PARABÉNS, ESSA CONTRBUIÇÃO É UMA DAS MAIS LOUVAVÉIS DE TODOS OS TEMPOS, SEJA PELA RESTAURAÇÃO DO PRÉDIO; SEJA PELO RESGATE DE NOSSA MEMÓRIA AUDIO VISUAL.
NÓS E O PATRIMONIO HISTORICO E ARTÍSTICO AGRADECEMOS………
ME ORGULHO IMENSAMENTE DE VC.
Parabéns deputado Joaquim Haickel, essa é uma iniciativa maravilhosa que já devia ter sido implementada pelo governo através da secretaria da cultura, que não tem tido nem a devida competência para cuidar das coisas que já existem e que sobrevivem aos trancos e barrancos em nossa terra, como por exemplo a biblioteca pública Benedito Leite.
Sucesso nesse seu projeto e que o fato de nós perdermos o nosso melhor deputado seja o prenuncio de que poderemos contar com um dos grandes empreendedores de nosso estado dedicado integralmente às causas das artes, da educação, dos esportes e da cultura da gente de nossa Terra.
Joaquim,
16 de Abril de 2010 será um grande dia! Você está tendo a graça de realizar um sonho antigo que muito lutou para conseguir e exatamente por não ter desistido está sendo recompensado neste dia, vendo tudo se realizar. Poucos conseguem ter seus sonhos concretizados e você merecidamente é um deles. Talvez por sua generosidade, talvez por sua paciência, talvez porque seus sonhos são como esse… Um sonho comunitário, que diz respeito ao todo. Que diz respeito ao povo do Maranhão. Parabéns e continue trilhando seu caminho de sucesso!
Parabéns deputado Joaquim, há muito precisávamos de um projeto como esse, destinado a preservar a nossa memória através de som e imagens.
Espero que em meio a tudo isso sobre tempo, espaço e dinheiro para que se possam produzir documentários sobre as figuras realmente importantes de nossa terra. Nada de fazer docs só sobre a vida de políticos e artistas ligados a seu grupo político.
Resposta: Pra dizer uma barbaridade dessas o amigo não me conhece. Não sou desse tipo de pessoa, não ajo desta forma. O MAVAM é completamente apartidário, assim como a arte e a cultura.
Caro Joaquim
É notório, pelo menos para a minha pessoa, o que está por trás de tudo isso que sua mísera cabeça pensa. Você tenta de todas as formas copiar aquilo que seu ídolo, que vou me furtar de falar o nome, mas que conhecemos como Coronel, Bigodon, Honorável Bandido seja lá o que for faz. Já percebi que você pousa de escritor assim como o Honorável Bandido, pousa de intelectual tal qual o cara e agora inventou de fazer um local talvez para cultivar meia duzia de arquivos, fotos ou algo que tenha a ver com arte para que todos possam ir lá e ver sua paupérrima idéia. Sabe, sai dessa procura fazer outra coisa. Tenha atitude deixa dessa onda. Se não sabes você habita no local do Brasil com os piores indices sociais. Sei que és almofadinha, mas procure ver a realidade aqui nào tem bobo não cara.
Por favor nõa me agrida pois só estou sendo sincero com vc.
Joaquim, bom dia. Todos estamos de parabéns com a inauguração do Museu. Agora, que vccê pretende (ou saiu) desistir da carreira política, a cultura do MARANHÃO ganhará muito com a sua dedicação à causa. Parabéns. “Livrando-se” da política, afaste-se deles, os miranteanos.
caro e Respeitavel Joaquim Haickel,
voce sempre nos orgulhou da sua postura ilibada, homem de familia, excelente parlamentar, voce esta de parabens, te confesso ao ver a Fundação Nagib Haickel, chega a minha memoria as lembranças do seu tio Jose Antonio Haickel e do nosso eterno NAGIB HAICKEL, que tive o orgulho de conviver eu e minha familia, te admiro e digo continue firme em seus objetivos, te conheço há muitos anos voce é do BEM, Parabens!
Se todo Dep. deste Estado tivesse uma iniciantiva dessa, O Maranhão seria um Estado De Cultura mais [Anpliada]
Espero que este Espaço seja muito bem Aproveitado por pessoas Carentes de Cultura e de Dificil Acesso.
Parabens!!!
Aquilo tudo tinha que ser demolido, deixando a vista pra Igreja do Desterro livre.
Resposta: Essa é a sua opinião, que acredito ser pouco gabaritada para ser levada em consideração, tendo em vista que o IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico Nacional) acha o contrario. Para ele, aquele prédio histórico, que testemunhou a fase áurea do comercio fluvial de nosso Estado, deve ser preservado e ainda mais, fazendo funcionar ali um museu que ira preservar a nossa memória audiovisual.
Respeito seu direito de opinião, mas discordo dela terminantemente.
Mais uma coisa: A igreja do desterro é muito visível de vários pontos e aquele prédio já está ali há 130 anos, tempo suficiente para compor a paisagem do bairro.