Sobre o publicado ontem no

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Li ontem o que escreveu em sua coluna dominical, o meu caro amigo Pêta, e acredito que preciso contrapor o que foi dito por ele. O faço através da missiva abaixo que espero que ele publique no próximo domingo, no mesmo espaço onde ele se referiu a mim, ontem.

Antecipo-me publicando hoje, aqui em meu Blog.

Prezado Pêta,

Li seus comentários sobre a minha reação indignada às mentiras que sistematicamente são ditas pelo deputado Duarte Júnior.

Li suas ponderações com extrema atenção e até com imensa satisfação por se tratar de você, um personagem que por ser dublê, está passível de sofrer quedas e tomar sopapos por seu chefe, e olhe que, quem acertar em você, está mirando nele!

Veja bem, essas ponderações vindas de você são um prato cheio para uma boa polêmica, pois você mais que outros sabe muito bem que há uma diferença muito grande entre aquilo que é dito e a realidade, há um mundo inteiro de possibilidades. Há inclusive a verdade, que algumas vezes pode ser bem parecida com o que foi dito!… Mas neste espaço há também a mentira, maldosa, colocada de forma abjeta, com intenção de prejudicar e tirar vantagem.

Em primeiro lugar gostaria que você separasse o Secretário de Comunicação do Município de São Luís do cidadão Joaquim Haickel. Faça suas ponderações e críticas, mas seja pontual em relação a cada um dos Joaquins em questão.

Você diz que eu pequei pelo excesso de ofensas e deselegância, e que baixei o nível, mas não deixa claro se foi o Joaquim secretário ou o Joaquim Cidadão! Que absurdo amigo, o secretário nem abriu a boca para falar sobre esse caso! E como é que eu, o Joaquim cidadão posso ter me excedido ou sido deselegante ao dizer a verdade sobre alguém que descaradamente mente nas redes sociais!?…

Você disse, e eu vou acreditar que você esteja se referindo ao secretário, que eu me exaspero diante das críticas, o que é uma inverdade! Aponte uma vez que eu tenha me exasperado sobre críticas! Que eu tive uma postura agressiva, insultante e feroz em relação a alguém que tenha usado de correção e civilidade no trato comigo. Diga-me quem destratei por falar uma verdade por mais dolorosa que ela fosse para mim ou para a função que ocupo!? Não faço isso, amigo, e você sabe muito bem disso.

Responda-me por favor. Quem é mais violento, agressivo, insultante e feroz!? Quem mente descarada e cretinamente, na tentativa de prejudicar outras pessoas e se dar bem, ou quem diz a verdade sobre o canalha que age dessa maneira tão asquerosa!?

Ah!… Você queria que o Joaquim cidadão fosse delicadinho com alguém que, está tentando fazer com que as pessoas acreditem em uma mentira, no sentido de prejudicar a imagem do Joaquim secretário, e prejudicar a imagem do prefeito e da administração!? O amigo está de brincadeira, não tá!?…

Aí, você vem com uma conversa de que a verdade não está em questão! Como assim!?… A verdade está sempre em questão!… A verdade é a questão.

Quanto a civilidade, ela foi feita para quem a usa! Se alguém sistematicamente desconhece a civilidade, se é contumaz canalha, dissimulado e mentiroso, deve ser tratado sem civilidade! Só pode ser tratado com civilidade quem age como cidadão, o que está mais que claro que não é o caso do deputado Duarte Júnior, que já deveria ter sido processado por falta de decoro parlamentar, por tantas e repetidas vezes mentir, no intuito de querer aparecer bem na fita.

A minha boa relação com seu chefe e por conseguinte com você me deixam a vontade para falar sobre isso, pois somos pessoas que assumimos clara e abertamente nossas posições. Pessoas que quando, por acaso, cometemos um erro, o assumimos, pedimos formalmente desculpas e continuamos nossa jornada, contabilizando um erro, que reconhecido, passa a ser uma virtude.

No caso em tela, não reconheço qualquer erro. Dizer a verdade sobre alguém que age como faz esse arremedo de deputado, nada tem de errado. Vejamos. O dicionário diz claramente o que é um canalha. Da mesma forma define alguém dissimulado. Por sua vez, mentiroso é algo que todos sabem o que é, mesmo sem precisar recorrer-se ao pai dos burros.

Dito isso, confrontei as declarações de um legítimo representante de parcela da população maranhense, alguém que deveria ter por obrigação o zelo pela verdade e a observância do decoro parlamentar e constatei que ele se encaixa exatamente com aquilo que diz o dicionário, alguém que é canalha, dissimulado e mentiroso!

Ora, meu amigo Pêta! Você por muito menos já disse coisa muito pior de gente que não chega aos pés de Duarte Júnior em canalhice, dissimulação e mentiras! Dezenas, centenas, talvez milhares de vezes você já bateu bem mais forte, em pessoas que nem mereciam ser tão atingidas quanto esse ser desprezível merece.

Quanto a sua opinião, de eu ter exagerado na dose, quanto ao que eu disse do referido personagem, eu a respeito, mas não concordo com ela, pois meu camarada, quem se propõe a mentir tão acintosa e descaradamente, só porque tem uma quantidade irrisória de poder e um pouquinho mais de visibilidade midiática, deve estar preparado para aguentar as consequências, para suportar o revide, não com as mesmas armas vis e reles que usa, mas com artilharia pesada, feita com um metal indestrutível chamado verdade. A verdade, amigo, é algo insuperável, capaz de se impor a qualquer coisa.

Se não fosse verdade que Duarte Júnior é um canalha, dissimulado e mentiroso, eu estaria aqui agora me desculpando penhoradamente. Mas ele o foi em relação ao que disse sobre a adesivagem das lixeiras da cidade de São Luís e tem sido em diversas outras ocasiões, como muito recentemente quando foi desmentido quanto a um caso de violência e maus tratos contra alguns animais.

Para encerrar, amigo Pêta, no dia seguinte em que publiquei minha indignação, enquanto cidadão, contra as canalhices de Duarte Júnior, que precisam parar, publiquei um texto, que já se encontrava em mãos do editor do jornal, onde falo sobre a nobre arte e a arte nobre, de como é a vida nos ringues de boxe e de como deveria ser nos salões da política. Falo do comportamento dos contendores. Leia e veja, mas observe também que para se sair vencedor de uma luta de boxe ou de uma contenda política, é preciso se bater com força suficiente para nocautear o adversário, para que ele não consiga se levantar da lona e voltar para tentar te derrubar. Porém, se deve fazer isso observando as regras do jogo, da disputa e também as regras da civilidade, ação que deve ser feita por todos.

Parece que foi o que eu fiz com essa criatura, tanto que até você veio em defesa dele, achando que o Joaquim cidadão bateu muito forte. Não amigo, não bati forte, não! Bati com a força que deve ser aplicada em todo aquele que age como ele.

Gostaria de acrescentar que, em que pese usar palavras fortes para me referir a essa figura, não há em mim, enquanto secretário ou cidadão, nenhum grama de sentimento de ódio contra tal pessoa. Há apenas a necessidade de qualificá-lo como acredito que ele deva.

Atenciosamente,

Sempre seu amigo, e de seu chefe,

Joaquim Haickel.

Cidadão, antes de ESTAR secretário de comunicação da prefeitura de São Luís.

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